sábado, 3 de outubro de 2015

O Cristianismo é bom para o mundo?


Nesse livro em forma de debate, que acabo de ler pela segunda vez, temos de um lado, o consagrado e premiado Jornalista, Christopher Hitchens, respondendo negativamente a pergunta do debate; e do lado oposto, respondendo positivamente, temos o Douglas Wilson, Mestre em Filosofia pela Universidade de Idaho.

Quem ganha o debate (se é que existe um ganhador)? Bom, talvez fosse mais adequado dizer que um saiu-se melhor que o outro nas premissas adotadas. Nesse caso, o que respondeu positivamente a pergunta alvo do diálogo, mostrou argumentos mais plausíveis. No entanto, pouco se falou de fato se “o cristianismo é bom para o mundo”. O que o Wilson demostrou magistralmente é que as premissas usadas pelo Hitchens falharam gravemente em estabelecer um mínimo padrão moral para classificar/adjetivar todo e qualquer ato humano como errado ou certo. Douglas com sua agudez filosófica dispara: 

“Diante de seu ateísmo, que explicação você pode dar que nos obrigue a respeitar o indivíduo? Como o seu individualismo flui das premissas do ateísmo? Por que alguém do mundo externo deveria respeitar os detalhes de sua vida e de seu pensamento mais do que respeita o movimento interno de qualquer outra reação química? Nossos pensamentos não passam disso, certo? Ou, se existe uma diferença, poderia você, a partir das premissas de seu ateísmo, fazer essa distinção?” Pág. 29.

A resposta não veio em nenhum momento do diálogo. O Hitchens carece de um padrão objetivo para dizer se algo é bom ou ruim, inclusive o Cristianismo, que ele tanto abomina. A consequência lógica de suas premissas é a anarquia, a subjetividade de cada um em estabelecer a sua própria moral. 

Repórter Record Investigação: As eternas Escravas (15/06/15)


A Record está de parabéns pela reportagem denunciando a triste e calamitosa situação dos negros quilombolas que vivem nos arredores da cidade de Cavalcante, a cerca de 320 quilômetros de Brasília.

Essa comunidade de descendentes dos antigos negros escravizados sofre com os repetidos abusos sexuais praticados contra as suas meninas pelos poderosos da cidade de Cavalcante. Várias meninas de 9, 10, 12 e até 5 anos foram estupradas, molestadas, humilhadas e feitas escravas.

Como é de costume nesse nosso Brasil sem lei, a maioria dos estupradores estão soltos e não foram punidos pelos seus crimes. O Prefeito e o Delegado admitem que os casos são gravíssimos, porém, reconhecem a fragilidade de suas ações para aplicar a lei no munícipio. Visto que faltam recursos, e na cidade não tem Juiz. Este só aparece a cada 15 dias.

 Como diz uma moradora:

“O velho coronelismo interiorano, ainda rege o nosso município.” 

A Condenação da Homossexualidade


Desde que o cristianismo se tornou a religião majoritária no Ocidente, várias práticas que antes eram consideradas normais, ou pelo menos não eram vistas com olhos negativos, passaram a ser condenadas como abominação, pecado, transgressão da lei de deus, perversão e tantos outros adjetivos nada amigáveis.

A homossexualidade foi uma dessas práticas. O cristianismo via e ainda vê, baseado no seu livro fundante, a bíblia, o contato sexual entre iguais como um grave pecado contra a santidade do criador. Várias passagens da bíblia são usadas para provar que a homossexualidade é um desvio de conduta. Homossexuais estão cansados de verem jogados em suas caras, os textos-provas das escrituras que os condenam por fazerem sexo “às avessas”.

Não obstante, nos últimos séculos, a autoridade da bíblia vem sendo rejeitada ou desacreditada por um exército de cientistas nas mais diversas áreas. O status que ela tinha em eras passadas começou a ceder. Hoje em dia, ela não goza da autoridade de livro infalível e livre de erros e equívocos como antes. Estudiosos dizem ter encontrado (e disso não duvido) vários erros de natureza histórica, filosófica e teológica que atestam a mera humanidade do texto, assim como qualquer outro livro humano.

Dessa forma, muitos homossexuais, se valendo do ceticismo reinante sobre o livro sagrado, têm argumentado que colocar a homossexualidade como um insulto aos céus, é cair na vacuidade. Afinal de contas, o livro “sagrado” não tem nada de sagrado, na verdade.

Muitos homossexuais que são docentes ou alunos das áreas de humanas que militam a favor dos direitos LGBTS, deixam implícito ou explícito em seus textos e falas o seu desdém pela religião, bíblia ou existência de deus. Uma boa parte são ateus. E se deus não existe, logo esse ser mitológico e mero constructo social, não inspirou absolutamente livro nenhum que pudesse nortear a conduta humana. Dessa maneira, não temos um padrão moral pelo qual normatize nossas preferências sexuais.

Se deus não existe e consequentemente a bíblia não é nada mais que um simples livro, porque então negativar/rejeitar/condenar o coito homossexual? Dirão os ateus que os crentes foram despojados de suas bases conceituais. Pensam eles, que os inquisidores da homossexualidade estão errados em suas conclusões.

No entanto, entra um MAS bem incômodo para os ateus que assim argumentam! Se a condenação da homossexualidade não está errada ou equivocada porque deus não existe, porque os seus condenadores deveriam se importar com isso? Deus não existe, não é mesmo? Deus não existindo, não existe um padrão moral para dizer o que é certo ou que é errado. Na realidade, certo e errado nem existir, existe.

A condenação ou não condenação da homossexualidade será apenas uma questão de preferência pessoal. E não importa se por razões religiosas ou de ódio, o que interessa de fato, é que são apenas afirmações neutras. Não tem validade ontológica. 

Resumindo: Se a homossexualidade não é errada, tampouco a sua condenação o é, se adotarmos as premissas do ateísmo que impregnaram a Sociologia, Antropologia e etc! 

Câmera Record: Histórias Impressionantes de Fantasmas e Assombrações



Espíritos de pessoas mortas, assombrações, lobisomens e chupa-cabras, existem? Apesar de estarmos no século 21, essas histórias pipocam em nosso Brasil e mundo afora. Vivemos na era da tecnologia e ciências avançadas em vários ramos conhecimento, mas ainda não abandonamos as crenças no sobrenatural e paranormal.

Esse nosso apego a esse tipo de história seria uma evidência de que fenômenos além do físico acontecem a todo tempo e em vários lugares, e que por mais que os anos passem, e aumente nosso conhecimento sobre o mundo natural, sempre acreditaremos e vivenciaremos experiências que fogem ao escopo da normalidade e da ciência?

Nesse episódio, a emissora de macedinho, além de viajar o Brasil atrás dessas histórias (ou estórias) intrigantes e assustadoras, também vai até o Japão e Inglaterra conhecer alguns relatos sobre espíritos que ficam vagando em alguns locais desses países.

Curiosamente a bexiga do meu PC desligou do nada enquanto estava assistindo esse documentário! Tudo bem que ele está bem acabado e já estava há muitas horas ligado, mas que foi estranho, foi. Rsrs. Vai ver que foi mera coincidência. 

5 Câmeras Quebradas


Quem são as maiores vítimas nesse conflito interminável e sangrento entre Israel e Palestina? De acordo com o documentário em foco, Israel com seu grande poderio bélico, faz e desfaz o que bem quer nos territórios palestinos. Meios escusos são perpetrados pelo governo de Israel, que através de seu exército, arbitrariamente vai segregando e expulsando mais e mais os palestinos de suas terras.

Com uma câmera em mãos, um palestino, chamado Emad, traz a sua versão dos acontecimentos que presenciou nos anos de 2005 a 2010, sobre a colonização que os israelitas estavam querendo impor sobre a sua pequena aldeia na Cisjordânia. Durante esse período, ele obteve 5 câmeras, visto que uma a uma eram quebradas de alguma forma pelo exército de Israel.

Num certo momento, ele está em sua própria casa, e chegam soldados israelenses, com uma ordem arbitrária de desapropriação, pois de acordo com o documento que tinham em mãos, aquela agora era uma área militar fechada e, portanto, eles deviam sair de sua casa. E ainda disseram que eles estavam violando uma lei.  

Nesse período, ele viu seu filho nascer; viu seu amigo Phill ser morto; crianças e adolescentes morrerem; e ele mesmo foi baleado, e quase morre.

Quem tem razão nessa história triste que vem se arrastando há décadas no Oriente Médio? Eu fico do lado mais fraco. Fico ao lado dos palestinos, que a exemplo dos judeus a não muito tempo (Segunda Guerra Mundial, e até antes), estão sendo segregados, humilhados e tratados como menos que humanos.  

Se Israel na visão de muitos países deve ser varrido do mapa, todo esse ódio tem muito a ver com o que os “descendentes de Abraão” têm feito injustamente contra os palestinos, que em sua grande maioria são pessoas humildes e querem apenas viver em paz em suas terras. 

1º Link do vídeo:

http://megafilmeshd.net/5-cameras-quebradas/

2º Link: