quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Maravilhas Modernas: Cemitérios


Lugar onde iremos morar! Podemos prolongar de todas as formas, mas esse dia está chegando! Estamos ininterruptamente rumo ao mundo silencioso! Uma passagem só de ida! Entraremos mas nunca sairemos. Nossa companhia? Vermes (se formos enterrados), e talvez fantasmas! 

20 bilhões de verdinhas é a cifra da indústria da morte só nos EUA (talvez tenha aumentando, pois o documentário foi produzido há uns já). Caixões caríssimos, túmulos e cemitérios de “luxo”. A variedade é grande, e é um mercado que nunca terá falta de clientes.

Por lá cerca de 75% dos mortos são enterrados, e 25% são incinerados. Com certeza aqui no Brasil, a superstição tão arraigada na mente do povo, não lhes permite serem cremados. 

No sepultamento dos antigos egípcios, os nobres, como estamos cansados de saber, eram mumificados. O processo durava meses, iniciando-se com a retirada do cérebro do defunto pelo nariz. Vários processos químicos e médicos eram feitos para que o morto fosse preservado para a vida além-túmulo. 

A incineração do cadáver era o método utilizado na Grécia, mais ou menos a partir do ano 800 a.c. Em 600 a.c. o ato de cremar os mortos chegou a Roma, permanecendo ali até a ascensão do Cristianismo, no quarto século, quando infelizmente a cremação foi acusada de ser um pecado contra Deus. 

"Um dos fatores que fizeram os romanos adotar a cremação foi a questão higiênica. As cidades careciam de higiene. E todos temiam a contaminação associada à decomposição."

Antigamente quando as pessoas entravam em coma, não era incomum serem consideradas mortas, e, portanto, aptas para o enterro. Imagine você acordando atordoado dentro de um caixão lacrado, debaixo de várias pás de areia, e saber que não pode sair dali? Se não morreu antes, morrerá em poucos minutos numa agonia horrível, lutando pela vida.

O filme Sepultado Vivo, que passou a exaustão no SBT, na década de 1990, traz uma história semelhante, com a exceção de que o carinha enterrado com vida consegue escapar, e depois se vinga enterrando a mulher viva, juntamente com o amante dela morto, em cima da coitada. 

No tocante a cremação, o primeiro crematório moderno surge em 1876 nos EUA. É comprovadamente mais prática, mais simples e mais barata. E mais ecológica e higiênica. Muitos cemitérios, no nosso "organizado" Brasil, têm contaminado o solo e o lençol freático. Domicílios próximos a eles acabam prejudicados. Não é preciso nem frisar, mas já frisando que isso acarreta várias doenças para a população que mora ao redor.

Entretanto, a mentalidade bitolada do povo brasileiro rejeita e rechaça o procedimento de incineração de seus defuntos. Tudo isso, devido a uma herança católica e evangélica (consciente ou inconsciente), derivadas do judaísmo, bem entranhada na cabecinha de cada um. 

Aqui em Natal estava para sair há uns anos, o primeiro crematório da cidade. Não sei se finalmente está funcionando. É uma evolução da sociedade em escolher a cremação, visto que a resistência é muito grande em ter seus entes queridos se tornando pó em poucos minutos. É como se estivesse profanando o corpo.  

Design Inteligente: Ciência ou Religião?


Palestra de Enézio de Almedia (Mestrado em História da Ciência pela PUC e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas), respondendo as seguintes perguntas:

A Teoria do Design Inteligente (TDI) é religião disfarçada de ciência (o velho criacionismo de guerra)? 

A TDI falsa ciência? 

É uma teoria genuinamente científica? 

Para ele, naturalmente, a TDI não é o histórico criacionismo que tanto militou contra a Teoria da Evolução no século XX (e nesse século também). Os vários tipos de criacionismos estão comprometidos com várias proposições derivadas de livros considerados sagrados. Assim acontece com o criacionismo judaico, que tem a Torá, como ponto de partida; o criacionismo cristão, que além do pentateuco, tem as escrituras cristãs como referencial; o criacionismo islâmico baseado do Alcorão, e tantos outros tipos. 

Nao é assim que acontece com a TDI. Ela não tem comprometimento algum com os pontos defendidos pelo criacionismo clássico, visto que não adota, por exemplo, a ideia de que o universo tem milhares de anos. Muitos de seus membros comungam da visão de ancestralidade comum, um dos principais pontos do darwinismo. Outros motivos são listados para diferenciar e afastar as duas visões. 

A afirmação da TDI é basicamente esta:

Através do estudo sistemático da natureza está se tornado cada vez mais incisivo que ela nos apresenta claros sinais empíricos de intervenção inteligente. Sabemos disso, através da Complexidade Irredutível e da Complexidade Especificada (ou Informação Complexa Especificada). Termos criados por Behe e Dembski. 

Claro que os darwinistas rejeitam peremptoriamente os conceitos que esses termos carregam. 

Refutando a acusação de que o Design Inteligente não é Ciência, Almeida Filho responde que não existe isso que se chama de CIÊNCIA; e que não existe O MÉTODO CIENTÍFICO. O que temos são várias formas de ciências, e com isso vários métodos científicos. Cada qual, com suas configurações distintas na construção de modelos que tentam explicar o nosso mundo. 

O Design Inteligente (DI) ao contrário do que afirmam os darwinistas, faz predições e é testável, usando as mesmas ferramentas metodológicas de seus oponentes. 

No tocante a terceira pergunta, o DI é uma teoria científica, porque trabalha com evidência empírica. Não tem como pressuposto, os discursos de dado livro sagrado. 

Uma pergunta que o palestrante faz, é que se o DI não é ciência, e muitos de seus acusadores trabalham com o falseamento popperiano, porque usam a falseabilidade para desacredita-la? O DI colocou suas afirmações na mesa para serem analisadas e refutadas - o mascote do DI é o Flagelo Bacteriano, que segundo Almeida Filho, ainda não foi falseado. Diz ele, que até tentaram, porém sem sucesso. 

Em 1998, William Dembski (Ph.D em Matemática na Universidade de Chicago, Ph.D em Filosofia na Universidade de Illinois) falou que os proponentes do DI esperavam "que o DNA tanto quanto possível" exibisse função útil, ao contrário do que propõe a teoria evolutiva. Aqui as palavras dele:

"Em uma visão evolutiva, nós esperamos bastante DNA inútil. Agora, se por outro lado, os organismos exibem design intencional, nós esperamos que o DNA o tanto quanto possível exiba função." 

Essa predição feita pelo DI, tem sido corroborada com a descoberta de que o DNA-LIXO não tem nada de lixo. Ele possui várias funções, não é inútil como os darwinistas diziam que era. 

É uma boa palestra que mostra que o DI merece ser ouvido.