Lugar onde iremos
morar! Podemos prolongar de todas as formas, mas esse dia está chegando! Estamos
ininterruptamente rumo ao mundo silencioso! Uma passagem só de ida! Entraremos
mas nunca sairemos. Nossa companhia? Vermes (se formos enterrados), e talvez
fantasmas!
20 bilhões de verdinhas é a cifra da indústria da
morte só nos EUA (talvez tenha aumentando,
pois o documentário foi produzido há uns já). Caixões caríssimos, túmulos e
cemitérios de “luxo”. A variedade é grande, e é um mercado que nunca terá falta
de clientes.
Por lá cerca de 75% dos mortos
são enterrados, e 25% são incinerados. Com certeza aqui no Brasil, a
superstição tão arraigada na mente do povo, não lhes permite serem cremados.
No sepultamento dos
antigos egípcios, os nobres, como estamos cansados de saber, eram mumificados.
O processo durava meses, iniciando-se com a retirada do cérebro do defunto pelo
nariz. Vários processos químicos e médicos eram feitos para que o morto fosse
preservado para a vida além-túmulo.
A incineração do
cadáver era o método utilizado na Grécia, mais ou menos a partir do ano 800
a.c. Em 600 a.c. o ato de cremar os mortos chegou a Roma, permanecendo ali até
a ascensão do Cristianismo, no quarto século, quando infelizmente a cremação
foi acusada de ser um pecado contra Deus.
"Um dos fatores que fizeram os
romanos adotar a cremação foi a questão higiênica. As cidades careciam de
higiene. E todos temiam a contaminação associada à decomposição."
Antigamente quando as
pessoas entravam em coma, não era incomum serem consideradas mortas, e,
portanto, aptas para o enterro. Imagine você acordando atordoado dentro de um
caixão lacrado, debaixo de várias pás de areia, e saber que não pode sair dali? Se não morreu antes, morrerá em poucos
minutos numa agonia horrível, lutando pela vida.
O filme Sepultado
Vivo, que passou a exaustão no SBT, na década de 1990, traz uma história
semelhante, com a exceção de que o carinha enterrado com vida consegue escapar,
e depois se vinga enterrando a mulher viva, juntamente com o amante dela morto,
em cima da coitada.
No tocante a
cremação, o primeiro crematório moderno surge em 1876 nos EUA. É
comprovadamente mais prática, mais simples e mais barata. E mais ecológica e
higiênica. Muitos cemitérios, no nosso "organizado" Brasil, têm
contaminado o solo e o lençol freático. Domicílios próximos a eles acabam
prejudicados. Não é preciso nem frisar,
mas já frisando que isso acarreta várias doenças para a população que mora ao
redor.
Entretanto, a
mentalidade bitolada do povo brasileiro rejeita e rechaça o procedimento de
incineração de seus defuntos. Tudo isso, devido a uma herança católica e
evangélica (consciente ou inconsciente), derivadas do judaísmo, bem entranhada na cabecinha de cada um.
Aqui em Natal estava
para sair há uns anos, o primeiro crematório da cidade. Não sei se finalmente
está funcionando. É uma evolução da sociedade em escolher a cremação, visto que
a resistência é muito grande em ter seus entes queridos se tornando pó em
poucos minutos. É como se estivesse profanando o corpo.