É um fato que Cientistas gabaritados, já não acreditam mais
na Teoria da Evolução. Esses mesmos Cientistas dizem que existe uma
controvérsia no meio acadêmico em torno da veracidade das ideias de Charles
Darwin, naturalmente os Cientistas evolucionistas negam essa tal controvérsia.
Segundo os darwinistas, o que existe são discursões de como o processo
evolutivo ocorreu. Mas a evolução em si,
jamais é negada. Os mecanismos que a natureza criou para transformar uma
espécie em outra é que são discutidos amplamente. Uma espécie de telos metafísico é que está fora de
questão. Nesse caso, os inimigos de Darwin estão equivocados em afirmar que
existe uma controvérsia, como se a comunidade dos Cientistas estivessem
dividida entre Darwin e o Design Inteligente, ou outras formas de
criacionismos.
Se a comunidade dos Cientistas está totalmente com Darwin,
parece que a comunidade dos Médicos, não. Segundo alguns Professores de
Medicina, a evolução é completamente descartada e irrelevante para os estudos
que empreendem com os seus alunos. Um Médico pode ser formado e altamente
preparado para exercer suas funções, sem nunca precisar acatar nenhum dos
postulados da evolução darwiniana.
Aqui vai o depoimento de alguns Médicos sobre a
“irrelevância” da evolução nos estudos na Medicina:
David Menton, Ph.D em Biologia na Universidade de Brow, EUA,
e foi Professor de Medicina na Universidade de Washington.
"Se a teoria da evolução fosse colocada de parte, não
haveria qualquer tipo de impacto negativo dentro da medicina uma vez que essa
teoria não desempenha qualquer papel no ensino ou na práctica da mesma. Isto
não quer dizer que não há profissionais de medicina que não subscrevem a teoria
da evolução, ou que ela não é mencionada durante as palestras. De facto, de
tempos a tempos ela é mencionada, mas pelas palestras que já participei, quando
a teoria da evolução é mencionada, ela é citada de passagem – quase como uma
confissão de fé – sem contribuir em nada para o tópico. Os professores não
podem perder muito tempo com a teoria da evolução uma vez que eles têm
verdadeiro conhecimento médico para passar aos estudantes, e perder tempo com
especulações evolutivas é um desperdício. Se removermos a teoria da evolução do
nosso estudo, não há nada no domínio da ciência empírica que não pode ser feito
de forma progressiva". -
https://darwinismo.wordpress.com/2013/06/01/ser-medico-e-ser-evolucionista-e-contraditorio/
Michael Egnor, Neurocirurgião e Professor do Departamento de
Pediatria da Stony Brook University.
“Na verdade, os médicos não investem muito tempo na teoria da
evolução. Eles não a estudam nas escolas médicas e nunca usam crenças
evolutivas quando se dedicam a tentar curar os pacientes. Não há disciplinas
evolutivas nas escolas médicas. Não há ‘professores de evolução’ nas escolas
médicas. Não há departamentos evolutivos nas escolas médicas. [...] Sou
professor de neurocirurgia; trabalho e ensino numa escola médica, faço
pesquisas em torno do cérebro e, em cerca de 20 anos, levei a cabo mais de 4000
operações ao cérebro. Nunca uso a teoria da evolução durante o meu trabalho.
Será que seria um melhor cirurgião se assumisse que o cérebro é o resultado de
causas aleatórias? Claro que não. Os médicos são detectives. Nós procuramos por
padrões e no corpo humano, os padrões presentes possuem toda a aparência de
terem sido criados. Começando na estrutura complexa do cérebro humano e
acabando no não-menos-complexo código genético, os médicos sabem que os nossos
corpos possuem evidências sobrepujantes em favor do design”. - https://darwinismo.wordpress.com/2012/02/19/sera-que-e-necessario-que-um-medico-tenha-fe-em-darwin/
Robert Cihak, formado em Medicina na Universidade de
Harvard, pós-graduado na Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
“É claro que a maioria dos médicos são cépticos do
Darwinismo… Um cirurgião ocular conhece de forma íntima os surpreendentes
meandros da visão humana. Logo, as histórias vagas e infantis em torno da
evolução ocular não o enganam. E o sistema ocular é apenas um dos incontáveis
órgãos e sistemas interdependentes do corpo que colocam em causa qualquer
explicação Darwiniana.” - https://darwinismo.wordpress.com/2014/05/20/os-medicos-e-a-teoria-da-evolucao/
Jane Orient, Professora de Medicina na Universidade do
Arizona.
“A evolução com o significado de ‘modificações com o passar
do tempo’ é um facto indisputável, mas a evolução com o significado da origem
de todas as espécies a partir dum ancestral comum é uma especulação imaginativa
e desvairada, e ela não deveria ser ensinada como ciência e muito menos como um
‘facto’… As escolas deveriam ensinar a matemática, a lógica e o método
científico, e os estudantes deveriam fazer observações cuidadosas, para além de
aprender a planificar e levar a cabo experiências. A teoria da evolução de
Darwin é, fundamentalmente, um tópico para a história ou para a filosofia.” - https://darwinismo.wordpress.com/2014/05/20/os-medicos-e-a-teoria-da-evolucao/
Cerca de 60% da comunidade dos Médicos norte-americanos
creem num design. Willian Dembski, (Ph.D em Matemática na Universidade de
Chicago, Ph.D em Filosofia na Universidade de Illinois e Professor associado de
Pesquisa em Fundamentos Conceituais da Ciência na Baylor University) e Jonathan
Witt (Ph.D em Literatura na Universidade do Kansas, EUA) citam importante
pesquisa feita:
“[...] uma pesquisa feita pelo Instituto Finkelstein
descobriu que cerca de 60% dos médicos dos EUA consideram que o design
inteligente teve sua importância na origem dos seres humanos.” - Design Inteligente Sem Censura. São Paulo: Cultura
Cristã, 2012. P. 31.
Não tenho ciência da repercussão que essa pesquisa teve em
solo americano, mas devido às brigas históricas travadas entre darwinianos e
criacionistas por lá, com certeza os evolucionistas catalogaram o depoimento de
inúmeros Médicos proeminentes para desmentir quaisquer afirmações que venham
desmerecer o estudo da evolução na área da Medicina.
Mas vamos lá. Mesmo que o estudo da Biologia Evolutiva seja
mesmo irrelevante para os estudos medicinais, se segue que o darwinismo não é a
melhor teoria científica para explicar os seres vivos? Muitos Cientistas
ignoram o que a Filosofia da Ciência tem a dizer sobre os empreendimentos
científicos, postulados e pressupostos usados pelos Cientistas, entretanto,
isso torna as abstrações da Filosofia sem importância para a Ciência?
Cientistas de renome mundial, vez por outra, em sua completa ignorância,
rejeitam o que os Filósofos têm a dizer. Até um Físico famoso chegou a afirmar
que a Filosofia está morta. Cientistas podem trabalhar perfeitamente e
descobrir coisas extraordinárias sem se importarem com o que a Filosofia diz ou
deixa de dizer. No entanto, é válido afirmar, que por causa desse “descaso”, o
estudo filosófico de como a Ciência caminha e funciona, é falso e pode ser
jogado no lixo? Eu acho que não.
E tem mais: se 60% dos Médicos creem numa espécie de design,
os outros 40% parecem estar ao lado do barbudo do século XIX. O que seria
muitos (e bote muitos nisso) Médicos. O que colocaria o darwinismo em larga
vantagem, se comparado com o número de Cientistas que estudam diretamente os
seres vivos (Biologia), que estão contra o velhinho feio e assustador da era
vitoriana. Visto que os adeptos do Design Inteligente e os doidos de pedra dos
criacionistas da terra jovem, arrisco dizer, não chegam a 1% na comunidade dos
Biólogos.
Dessa forma, pode até ser verossímil (e creio que até seja
mesmo) que a evolução não tenha validade alguma nos estudos médicos, mas disso
não se segue que ela não seja a melhor explicação para complexidade do corpo
humano tão estudado pela comunidade médica.
Por trás das afirmações de alguns (ou todos) esses Médicos,
existe uma ideologia religiosa que os impele a serem com tanta veemência contra
o darwinismo. E olha que nem acredito na evolução.
PS: o texto tem um “pecado” bem à vista. Todas as citações
são de fontes secundárias (ou talvez até terciárias). E de um blog criacionista
da terra jovem, ainda mais. Apenas a citação do livro do Dembski e Witt é que
não foi retirada do blog Darwinismo Wordpress. Mesmo assim, é mais uma citação
de segunda mão, que fiz. Mas fazemos citações indiretas a todo o momento e a toda
hora. Sem elas, as conversações seriam impossíveis. Apenas presumi que as
citações estão devidamente corretas e sem distorções. Sendo assim, elas servem
ao propósito do texto.