segunda-feira, 17 de abril de 2017

Toda a Verdade: Silêncio em Nome de Deus



O Vaticano continua sua saga grotesca de proteger bispos e padres pedófilos! A história se repete: um padre estupra vários meninos numa paróquia, escola ou instituição católica - a alta cúpula da igreja toma conhecimento, e o que ela faz? Simplesmente na maior cara de pau, crueldade e falta de respeito pelas crianças vitimizadas, transfere o pároco pedófilo. Ela não entrega o criminoso para ser devidamente julgado pelo Estado.

O problema não é a igreja católica ter entre os seus sacerdotes, pedófilos, estupradores, psicopatas e etc., visto que todas as instâncias da sociedade os têm. A questão é a igreja encobrir os MILHARES de casos que se acumularam ao longo das últimas décadas. O documentário rastreia até o século XIX, no Instituto Provolo. Imagine os milhares de estupros ocorridos ao longo dos vários séculos da igreja. 

Esses padres deveriam ao primeiro caso de estupro comprovado, serem presos pela justiça comum, e julgados como qualquer cidadão. Infelizmente não é isso que acontece. Não é do interesse do papa e cardeais, que os seus pupilos sejam presos e passem pela vergonha de um julgamento comum. É prejuízo para a igreja, e isso ela não quer ter, mesmo que seja em torno da justiça e respeito pelas crianças aliciadas.

Os casos de estupros passados no documentário em foco passam-se na Itália, centro do catolicismo mundial. Um padre de lá, afirma que os padres e cardeais bem próximos ao papa, são em sua grande maioria sexualmente ativos. São clientes de garotos e garotas de programa. E muitos gostam de comer criancinhas! Aí eu pergunto: o papa não sabe disso? Duvido que não saiba. Sabe e esconde tal vergonha da sociedade. Sobretudo, porque tem conhecimento que o catolicismo carece de credibilidade perante boa parte da população europeia e mundial. 

Não, não é que estamos denegrindo a imagem da igreja, seja por raiva, vingança, ou mera subjetividade, é mostrar a realidade de que a igreja católica NÃO está preocupada com a saúde das crianças estupradas. O objetivo do catolicismo continua sendo manter-se no poder a qualquer custo. Não importa se para isso, crianças abusadas forem deixadas para trás, para que os escândalos não cheguem ao grande público. Somente nos últimos anos é que o Vaticano resolveu “fazer” algo para conter os abusos cometidos pelos seus capachos. Não passam de discursos. A pressão aumentou; as vítimas colocaram a boca no mundo e disseram o que se passa nos aposentos das instituições católicas. 

Os católicos deveriam enojar-se de tudo isso! Tristemente não é isso que vemos. Muitíssimos fieis lamentavelmente ainda cultivam uma visão romântica e idealizada demais da igreja e dos padres. Enquanto tiverem essa visão infantil e passividade, o Vaticano continuará lhes enganando e afirmando descaradamente que são o canal de deus e os homens. 

Sistematicamente a igreja tem se silenciado diante dos casos de abusos sexuais. Não são abusos isolados; são casos presentes em todas as dioceses da Itália. Avolumam-se os números assustadores de padres envolvidos.

O que o documentário denuncia é só a ponta do iceberg! Mundo a fora, os estupros estão acontecendo, e a igreja fingindo que tudo está bem.

A igreja católica é cínica e cruel!

Toda a Verdade (Parte 2)

As Minhas Férias na Coreia do Norte


"A Coreia do Norte é o país mais sigiloso do mundo e um exemplo do pior tipo de ditadura comunista. Desde a sua criação, em 1945, que o país vive noutro planeta. Paranoia aguda e miséria são as suas características principais".

Raptados pela Coreia do Norte


Não bastasse escravizar, humilhar, alienar e deixar na miséria os seus habitantes, o governo norte-coreano, não contente e satisfeito, ainda sequestra cidadãos de outros países. No Japão , esses raptos, são casos de política nacional. A Tailândia é outra nação que teve vários dos seus raptados. Holandeses, franceses, italianos, sul-coreanos... Existem centenas de estrangeiros vivendo forçadamente na Coréia do Norte.

Bangladesh: Peles Tóxicas


Bangladesh, um dos 20 países mais corruptos do mundo. De uma nação assim, não há como esperar nada de bom! É o tipo de país, onde os seus habitantes são meros objetos descartáveis, para se chegar a um fim. Meios para que os empresários das fábricas de curtumes (couros de animais), em conchavos nojentos com o governo, enriqueçam ilicitamente e, mandem seus materiais para serem consumidos na Europa.

A Guerra Perdida do Vaticano 


Concílio do Vaticano II, no início da década de 1960. Tinha por finalidade abrir a igreja para o mundo! Tal "desejo" se concretizou? O canal português, que traz as nuances do tal concílio e os seus desdobramentos, mostrará que não. A igreja católica está mais perdida do que cego em tiroteio. Para aqueles que afirmam que a igreja romana é una - una em quê, pelas caridade, meu fí?

Só para ser ter uma noção das contradições que reinam nesse sistema religioso e eclesiástico, no concílio mencionado, afirmou-se que pessoas não católicas podem perfeitamente serem salvas, continuando em suas religiões. Isso contradiz frontalmente o que o concílio de Florença proclamou em 1444, afirmando que crianças, judeus e o diabo a quatro, que fossem para o saco, antes de serem batizados, iriam torrar lindamente no fogo do inferno. Mas não é a igreja infalível, segundo ela mesma? Em qual concílio os católicos devem dar crédito? Que infalibilidade é esta, que entra em tão flagrante contradição?

Ah, o documentário​ não poderia deixar de trazer mais uma vez ao público, a vergonha que são os milhares de casos de pedofilia da igreja, que acobertou todos eles.

Nova Orleans: Capital de Assassínios


Natal mesmo sendo a capital mais violenta do Brasil, segundo uma pesquisa aí, não chega nem perto do índice de violência em Nova Orleans, EUA. A pobreza dos bairros de afrodescendentes gera uma violência horrível; uma verdadeira guerra civil. As crianças e jovens negros estão calejadas de tanta violência. O maior sistema carcerário do país é nesta cidade do Estado da Louisiana. A juventude está entregue as moscas.

Toda a Verdade

Paquistão: Abandonados por Deus


Triste demais! Um país, onde 50% da população está abaixo da linha de pobreza, não se pode esperar coisas boas. O país sofre pesadamente com milhões e milhões de usuários de drogas, prostituição de crianças, terrorismo... É um verdadeiro caos. E para piorar, a religião dominante é o Islamismo. Documentário espetacular, produzido por um canal português. 

Viagem ao Mundo da Cocaína


Uma guerra perdida! A atual batalha contra as drogas nunca terá êxito, se não mudarem a sua política de atuação. Liberar alguns entorpecentes, parece um caminho razoável, pelo menos em alguns países. Não sei se aqui no Brasil, daria certo.

Uganda: Morte aos Homossexuais


Num retrocesso sem igual, Uganda, país da África, sob a influência de pastores evangélicos fundamentalistas norte-americanos, está a perseguir e prender homossexuais. Pastores ugandenses e líderes muçulmanos, estão até mesmo a promover a morte de gays e lésbicas.Estão a disseminar que todo gay é um aliciador de crianças.Triste país, que pensa assim!

França: Infiltrados na Rede do Tráfico



Mundo em crise. Até cidades como Paris, tem bairros tomados por traficantes, onde a polícia passa longe.

Legalmente Drogados


Geralmente, quando pensamos em drogas, logo vem a mente, a maconha, a cocaína, a heroína, o ecstasy... Mas apenas no Reino Unido, já foram catalogadas mais de 29 mil drogas. Quando o governo as proíbe, os químicos criam novas substâncias, que entram legalizadas no mercado. Entra-se num ciclo interminável.

Novo Entorpecente Legalizado >>> Proibição >>> 

Novo Entorpecente Legalizado >>> Proibição >>> 

Novo Entorpecente Legalizado >>> Proibição >>>

Não termina nunca. A juventude vai se envenenando, se envenenando, se envenenando...

Reforma: Renovação da Igreja pelo Evangelho


FISCHER, Joachim H. Reforma: Renovação da Igreja pelo Evangelho. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2006.

“A origem da Reforma protestante foi a redescoberta da justificação pela graça de Deus mediante a fé.” P. 27.

500 anos da Reforma Protestante! Passaram-se cinco décadas desde 1517, quando Lutero desafiou a autoridade católica, levando consigo, milhões de pessoas a adotarem um novo estilo de culto ao deus judaico-cristão. A reforma desencadeou um movimento que mudou os rumos do mundo. Fez parte de um movimento maior, o Renascimento, iniciado no fim do século XIV, que começou a trazer gradativamente uma nova visão há muitos europeus, que se deram conta de que o antigo sistema de crenças, já não explicava a realidade adequadamente.  O caminho estava sendo construído para que rupturas no catolicismo acontecessem.

Vejamos um pouco do que Fischer (Ph.D em História da Igreja na Universidade de Göttingen, na Alemanha) tem a nos dizer.

“Seu objetivo [da Renascença] era superar a Idade Média e seu pensamento filosófico e teológico, a Escolástica. Queria voltar às origens, às ‘fontes’; que a antiguidade renascesse e se tornasse modelo de concepção de vida. Voltou sua atenção ao ser humano, à natureza, às ciências naturais, ás pesquisas históricas. [...] Ao tentar superar a Idade Média, a Renascença ajudou a preparar o chão para o surgimento da Reforma protestante”. P. 14.15.  

Qual era o objetivo dos reformadores?

“Queriam renovar a igreja de seu tempo a partir do Evangelho e pelo Evangelho, testemunhado pela Sagrada Escritura. Pretendiam libertar a Igreja das tradições e leis humanas que ofuscaram a luz da palavra de Deus. Desejavam que toda a Igreja voltasse às suas origens, ao cristianismo dos tempos dos apóstolos. Foi, em termos gerais, o objetivo de todas as correntes da Reforma protestante, embora depois tenham trilhado caminhos diferentes entre si para alcançar aquele objetivo.” P. 16.  

Várias linhas de pensamento reformistas passaram a fazer o seu trabalho de proselitismo na Europa, alegando serem fieis ao espírito da Bíblia Sagrada, repudiando a igreja católica e muitas de suas doutrinas. O papa agora era visto como um (o) anticristo, a besta do derradeiro livro do Apocalipse. Quem quisesse ser salvo, que se desligasse do catolicismo e se juntasse as igrejas protestantes. Mas não qualquer uma. Não demorou muito para que os reformados começassem a brigar por picuinhas e crenças divergentes. Algo que vemos ainda nos dias atuais.

“Após a Reforma, os próprios protestantes trataram a Bíblia muitas vezes de modo legalista, contrariando o princípio de liberdade de suas próprias origens”. P. 20.

Mesmo assim:

“Muitas pessoas sentiram-se aprisionadas pelas estruturas eclesiásticas e sociais de seu tempo. Falava-se do cativeiro babilônico da Igreja: a instituição Igreja era mais importante do que as pessoas. A Reforma arrombou a prisão; colocou os prisioneiros em liberdade. Em relação à Igreja da época, a Reforma era um movimento libertador”. P. 26.

Até hoje, no catolicismo as pessoas têm menos importância que a instituição. Os casos de pedofilia que grassam aos montes entre os seus sacerdotes, é um exemplo escrachado do quanto às crianças molestadas nada valem, se isso colocar em risco a credibilidade e mexer nos cofres da igreja em indenizações.

Lutero, o iniciador da Reforma questionou:

A autoridade do papa;

Afirmou que os concílios da igreja não eram infalíveis (exemplo: concílio de Constança);

Condenou as indulgências;

Reconheceu dois sacramentos, em detrimento dos sete ensinados pelo catolicismo;

A eucaristia era com o pão e o vinho para os fieis;

O batismo tornava todos (leigos e padres) sacerdotes;

Etc.

As palavras e os escritos de Lutero abalaram as estruturas da Europa; logo muitas pessoas e regiões deram-lhe apoio, visto que não mais suportavam a mesmice e morbidez da igreja católica. O gordinho de Wittenberg era subversivo, rebelde, insurreto, insubmisso. Não demorou, para que os sacerdotes católicos exigissem uma retratação de Lutero. Como ela não veio, houve um repúdio recíproco entre a igreja e o reformador.

“Quando o núncio apostólico Jerônimo Aleander (1480-1542) queimou os escritos de Lutero na Bélgica, Lutero, por sua vez, queimou solenemente aquela bula papal e os decretos jurídicos dos papas em 10 de dezembro de 1520 na presença de professores e estudantes da universidade de Witteberg. Lutero já não esperava mais a renovação da Igreja papal. De sua parte, rompeu definitivamente com essa igreja”. P. 30. 

Lutero foi chamado a prestar depoimento a Dieta de Worms, pelo imperador Carlos V, em 1521. Não se retratou, contrariando o desejo do imperador. Foi considerado um herege por este, e acabou se escondendo com a ajuda de Frederico, o Sábio, em Wartburg. Num período de 10 meses ficou isolado de todos. Aproveitou para traduzir o Novo Testamento para a língua nativa. Assim como Erasmo de Roterdã, Lutero também era um humanista e, portanto, voltou às fontes das línguas originais gregas. Mais tarde com a colaboração de outros traduziu o Antigo Testamento para o alemão.

Lutero e Erasmo acabaram indo por caminhos distintos em suas perspectivas teológicas. Enquanto Lutero negava o livre arbítrio humano, Erasmo o afirmava. Sem acordo, Lutero rompe relações com ele.

“Em 1524/25, Lutero rompeu publicamente com Erasmo e os humanistas erasmianos. Isso aconteceu durante um debate literário de altíssimo nível intelectual sobre a questão ‘se a vontade [humana] efetua alguma coisa ou nada naquilo que concerne à salvação’ ou ‘do que o livre-arbítrio é capaz’. Erasmo respondeu que o livre-arbítrio ‘efetua alguma coisa’ quanto à salvação. Lutero, no entanto, afirmou categoricamente, no escrito ‘Da vontade cativa’ (1525): ‘Não pode haver livre-arbítrio nem no homem, nem num anjo, nem em qualquer outra criatura’.” P. 43.

Lutero brigou e discordou de muitos protestantes que iam surgindo. Vários temas referentes ao que a Bíblia ensina, era motivo de interpretações diferentes entre os reformadores. Lutero teve discórdias teológicas com Karltadt, Zwínglio, Tomás Muntzer e anabatistas. Muitos dos últimos foram massacrados por católicos e protestantes, por não aceitarem o batismo de crianças. Um anabatista radical, Tomás Muntzer, foi morto por pregar idéias revolucionárias no campo social e se juntar aos camponeses que exigiam mudanças, contra os senhores, que os exploravam. Rejeitado pelos luteranos e zwinglianos, Muntzer passou a ser visto positivamente séculos depois.

“Sua imagem só começou a mudar no contexto da Revolução francesa, no final do século XVIII (1789), e da historiografia marxista, que viu nele o paladino da libertação do povo de domínio e opressão feudal.” P. 47.

Sobre os judeus, Lutero não se colocou acima de sua época, reproduziu os mesmos pensamentos e atitudes de anti-semitismo contra eles. Num primeiro momento o reformador tinha esperanças de que os judeus aceitassem o cristianismo (protestante), como eles não aceitaram, mais tarde, seu ódio se fez presente em seus escritos. Fischer nos conta:

“[Lutero] rejeitou atos de vingança contra os judeus e não conclamou ‘as autoridades à matança de judeus’. Mas sugeriu uma série de medidas: queimar as sinagogas e escolas dos judeus, destruir suas casas, confiscar livros religiosos, proibir o ensino dos rabinos, proibir-lhes cobrar juros, confiscar seu dinheiro e jóias, exigir dos jovens e das jovens que trabalhassem e, finalmente, seguir o exemplo das autoridades da França, Espanha e Boêmia e[m] expulsar os judeus”. P. 52.

Ah o amor cristão...