Resumindo o que foi dito na primeira parte.
O islã em toda a sua
plenitude enquanto religião, possui os seguintes elementos:
Espiritual;
Bélico;
Político;
Econômico;
Social;
Cultural.
Cinco desses elementos foram IMPOSTOS ativamente (variava de região, sendo mais intensos nuns lugares do que noutros) aos povos subjugados, exceto o primeiro, que não foi IMPOSTO, mas imposto de certa maneira, pois era a religião dos dominadores.
Naturalmente, aqueles convertidos a ela, gozavam de privilégios que os das demais religiões não desfrutavam. O elemento espiritual foi o grande inspirador para que os outros entrassem em ação e fossem IMPOSTOS, e seguiu intimamente na esteira deles. A conclusão lógica é que o islã se expandiu pela espada.
Todavia, a internet está
cheia de muçulmanos envergonhados, que por incrível que pareça, insistem em
dizer que o islã não se difundiu pela espada. Para eles, o islã não cresceu por
meio da violência, apenas o império árabe-islâmico, desvinculando aquele, deste.
Uns fazem essa apologia por ignorância, ou por terem sido enganados; outros por
malandragem e cara de pau mesmo, alguns o fazem ancorados nos próprios
historiadores, que no máximo não vinculam adequadamente o islã as conquistas
militares violentas.
Cabe analisar o que alguns
desses estudiosos do islã têm a dizer sobre o crescimento dessa religião.
Atentemos agora para algo
curioso escrito pela Malise Ruthven, Ph.D em Ciências Sociais e Políticas pela
Universidade de Cambridge:
“Os politeístas foram confrontados com a escolha de conversão ou
morte”. P. 116.
A força da espada se impôs
aos politeístas para conversão, invalidando o discurso muçulmano de que a sua
religião se espalhou apenas pela sua capacidade intelectiva em convencer a
todos sobre a beleza do islã, por contatos comerciais, políticos e etc., e não pela espada.
Ela diz em seguida que o
tratamento dado aos cristãos, judeus, zoroastrinos, hindus e outros, era
diferente, pois eles tinham a opção de se converterem ou pagar os devidos
impostos, e, que isso, obviamente, não satisfaz os conceitos pós-iluministas
liberais de tolerância.
Todavia, olhem agora:
“[...] mas [isto] fica aquém da posição necessária para sustentar a
acusação de que o Islã ‘se converte pela espada’. P. 116.
RUTHVEN, Malise. Islam: A Very Short Introduction. Oxford University Press paperback, 1997.
Mesmo que em muitas ocasiões
tenha sido dada a opção aos cristãos, judeus e etc., de aderirem ou não ao
islã, isso está muito longe de se concluir que “o islã não se converteu pela
espada.” Coerções violentas vão muito além de colocar a espada no pescoço de
alguém e dizer: “Converta-se ou morra.” Os soldados saíram da Arábia matando,
trucidando povos, espoliando, estuprando e escravizando mulheres e crianças,
inspirados pela fé em Alá e com a finalidade de espalhar o seu raio de
influência, e essa professora ainda diz que isto “fica aquém da posição
necessária para sustentar a acusação de que o Islã ‘se converte pela espada”?!
Eu acho curioso demais esses professores universitários que fazem de tudo para relativizar as coisas em favor do islã. Sei que uma abordagem neutra é o caminho que deve ser trilhado na universidade e nos trabalhos acadêmicos, tentando ao máximo a objetividade. Mas em muitas ocasiões essa suposta “objetividade” fica muito aquém de uma abordagem mais realista, quando o assunto é o islã.
Nesta dissertação, o muçulmano
Nidal Ahmad Yassim escreve o seguinte:
“O Islam não é uma religião de guerra, como se costuma imaginar
Islam popularmente, mas nasceu num ambiente de guerras e lutas para sobreviver.
[...] Não era intenção de Muhammad promover uma disputa armada contra as tribos
árabes, apenas gostava de vê-los reunidos na crença e fé em [um] Deus único,
porém, Muhammad descobre que ‘[...] com meios pacíficos não seria possível
reunir as tribos árabes na fé, e, antes de mais nada, que seria impossível
chamar à razão os teimosos habitantes de Meca’ (GNILKA, 2006, p. 30).” P. 48.
YASSIM, Nidal Ahmad. Islam: Profeta, Livros e Ritos. Dissertação de
Mestrado em Ciências da Religião na Universidade Católica de Goiás.
Ele diz, citando um autor que “com meios pacíficos não seria possível reunir as tribos árabes na fé”. E como o seu profeta “gostava de vê-los reunidos na crença e fé em [um] Deus único”, guerreou violentamente contra “os teimosos habitantes de Meca.” E ele ainda escreve que “o islam não é uma religião de guerra”?! Cresceu pela guerra, assaltos às caravanas, espólios, estupros de mulheres, escravidão, ataques a povos que não os ameaçavam, e se mantém pelas ameaças e punições severas (que o diga os apóstatas), mas “não é uma religião de guerra”.
Ele quer subestimar a nossa inteligência de que 14 séculos de conflitos violentos (incluindo matanças recíprocas entre eles mesmos: sunitas X xiitas) são apenas um acidente, uma contingência besta, trivial, sem importância. Fora que ele ignora completamente a doutrina da jihad - os imperativos de Maomé e do Alcorão para a guerra constante contra os infiéis. No entanto, ele admite que o seu profeta não usou de meios pacíficos para angariar seguidores. Se Maomé e o islã são os agentes da paz, me dá calafrios em pensar, o que seria então a religião da guerra.
O muçulmano Shehzad Saleem,
Ph.D em Teologia Islâmica na University of Wales, Reino Unido, apologeticamente
escreve:
“[...] a conquista dos seguidores do Profeta (sws) naquela época não
visava basicamente espalhar o Islã como tal. Seu objetivo básico era subjugar e
punir as pessoas que haviam deliberadamente negado Muhammad (sws). Além disso,
o próprio Muhammad (sws) iniciou sua tarefa escrevendo cartas para oito chefes
de estado e, assim, demarcou as áreas onde os Companheiros (rta) poderiam ir.”
“Seu objetivo básico era
subjugar e punir as pessoas que haviam deliberadamente negado Muhammad (sws).”
As pessoas das regiões da
Síria, África do Norte, Espanha, Afeganistão, e tantas outras, não sabiam de
absolutamente nada sobre Maomé e sua nova religião. Como elas teriam
“deliberadamente negado Muhammad”? O que as crianças e mulheres, que foram
escravizadas, ou mortas aos milhares em cada região, tinham a ver com a negação
de seus líderes políticos de aceitarem ao islã?
Pelas próprias palavras dele,
chegamos à conclusão de que o islã se espalhou pela espada. Se as pessoas não
aceitam o islã, devem ser punidas e subjugadas, ele diz.
“Além disso, o próprio
Muhammad (sws) iniciou sua tarefa escrevendo cartas para oito chefes de estado
e, assim, demarcou as áreas onde os Companheiros (rta) poderiam ir.”
Olha esses fatos históricos
que nos traz o Mark A. Gabriel, ex-Professor de História Islâmica na
Universidade Al-Azhar do Cairo, Egito, o mais prestigiado centro de ensino
islâmico do mundo:
“Agora que conquistara a
Arábia, Maomé contactou os governantes dos países ao redor da Arábia a
convidá-los a aceitar o Islão e o domínio islâmico. Enviou cartas oficiais com
o seu selo pessoal ao (1) imperador de Roma, (2) rei do Irão, (3) rei da
Etiópia, (4) governador romano do Egipto, (5) rei de Omã, (6) rei do Bahrein,
(7) rei da Síria, (8) rei do Iémen. Estas cartas avisavam os governantes que ou
se sujeitavam ao Islão ou sofreriam as consequências. Um bom exemplo é a carta
ao imperador de Roma, que dizia:
‘De Maomé, o apóstolo de Alá, A Herocles, o grande de Roma.
Converte-te ao Islão e serás salvo. E se rejeitares o meu desafio, serás
responsável pelo que te acontecerá e ao teu povo’.” P.
62-63.
GABRIEL, Mark A. Jesus e Maomé: Diferenças Profundas e Semelhanças Surpreendentes. Editora em Sua Palavra, 2006.
O historiador De Lacy
O’Leary, que foi professor na Universidade de Bristol, é amplamente citado em
sites muçulmanos para negar o crescimento do islã pela espada. Eis o seu enunciado:
“A história deixa claro, no entanto, que a lenda de muçulmanos
fanáticos varrendo o mundo e forçando o Islã no ponto da espada sobre as raças
conquistadas é um dos mitos mais fantasticamente absurdos que os historiadores
já repetiram.”
Mais uma vez o erro de que, se
os soldados muçulmanos não colocaram a espada literalmente no pescoço dos
vencidos para aceitarem o islã, isso significa automaticamente que o islã não
cresceu pela espada, mas sim pelo confronto de ideias, aonde a religião
maometana devido ao seu grande aparato intelectual, venceu as concorrentes
religiões pagãs e do livro.
Cabe uma pergunta, o que De
Lacy O’Leary entende por “muçulmanos fanáticos”? Matar, destruir, estuprar e
escravizar, tudo em nome da fé, não é fanatismo? Esperar por dezenas de virgens
no paraíso, para saciar o seu ímpeto sexual, caso morresse no campo de batalha,
não é fanatismo?
Raymond Ibrahim, Ph.D em
História Islâmica na Universidade Católica, EUA, nos lembra a batalha de
Yamurk, em 636, onde Khalid, general muçulmano, e chamado por Maomé de a Espada
de Alá, respondeu a Vahan, líder dos soldados romanos:
"Não foi a fome que nos trouxe aqui,
[...] mas nós, árabes, temos o hábito de beber sangue, e dizem que o sangue dos
romanos é o mais doce de sua espécie, então viemos derramar o seu sangue e
beber.”
“Khalid [...] começou a recitar o Alcorão e a falar sobre um certo
Maomé. Vahan ouvia com uma exasperação silenciosa. Khalid passou a apelar ao
general cristão para proclamar a shahada e, assim, abraçar o Islã, em troca da
paz, acrescentando: ‘Você também deve orar, pagar zakat , realizar hajj
na casa sagrada [em Meca], travar jihad contra aqueles que se recusam
Allah,... amizade com aqueles que são amigos de Allah e se opõem àqueles que se
opõem a Allah’, uma referência à
doutrina divisora de al-wala 'wa al-bara'. ‘Se você recusar, só
pode haver guerra entre nós... E você enfrentará homens que amam a morte como
você ama a vida’.”
“Amamos a morte” – Pelo
visto, para o senhor De Lacy O’Leary, isso não é fanatismo.
A glorificação do martírio, a
única maneira de entrar instantaneamente no paraíso, e até almejar isso, não é
fanatismo?
“Na véspera da batalha, escreve o historiador AI Akram, ‘os
muçulmanos passaram a noite orando e recitando o Alcorão, e relembraram uns aos
outros as duas bênçãos que os aguardavam: vitória e vida ou martírio e paraíso’.”
https://www.raymondibrahim.com/2018/08/20/battle-yarmuk-historys-consequential-muslimwestern-clash/
“A importância do martírio no islã é tamanha que os mártires têm
todos os pecados perdoados e ascendem automaticamente ao mais elevado dos sete
níveis do paraíso.” P. 94.
ALI, Ayaan Hirsi. Herege: Por Que o islã Precisa de Uma Reforma Imediata. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015. (PDF).
A Sirat Rasul Allah (A Vida
do Profeta de Alá), de Ibn Ishaq, biografia oficial de Maomé, escrita por volta
de 150 anos depois de sua morte, revela:
“Somos ajudantes de Alá e assistentes de Seu profeta, e lutaremos
contra os homens até que acreditem em Alá; e aquele que acredita em Alá e Seu
profeta protege sua vida e propriedade de nós; e aquele que não crê; lutaremos
em Alá, incessantemente, e matá-lo será insignificante para nós.” P. 629.
ISHAQ, Ibn. The Life
Muhammad: A Translation of Ishaq´s Sirat Rasul Allah. Traduzido
por A. Guillaume. Karachi, Paquistão, Oxford University Press, 1998.
Trago de novo o já citado
Mark A. Gabriel.
“Maomé ensinava que a sua missão consistia em difundir o Islão com o
recurso ao uso da guerra santa. Deu aos seus seguidores autoridade para atacar
os descrentes e capturar-lhes os bens.” P.
52.
“Maomé relatou novas revelações relativas ao tratamento dos não
crentes. Elas estão registadas na Sura 9. Vejamos dois desses versículos: Em
referência aos Mushrikun, ou adoradores de ídolos, a revelação foi:
‘Matai os Mushrikun [idólatras] onde quer que os encontreis e
fazei-os prisioneiros e sitiai-os e ponde-vos à espera deles em toda o lugar de
emboscada. Mas se eles se arrependerem e observarem As-Salat [a oração] e
pagarem o Zakat [imposto de caridade], então deixai livre o seu caminho’. —SURA
9:5.
Assim, esta revelação dizia aos Muçulmanos que combatessem os
idólatras até aceitarem o Islão.” P. 63-64.
Leia estas palavras do
próprio Maomé, em seu último sermão, registradas pelo editor da biografia mais
antiga do profeta do islamismo, Ibn Hisham, citadas por Mark A. Gabriel:
“Hoje, a vossa religião está concluída e a graça de Deus realizada
na vossa vida. E dou testemunho de que o Islão é a vossa religião. Oh povo
muçulmano, estais proibidos de derramar sangue entre vós ou de vos roubardes
uns aos outros ou de vos aproveitardes uns dos outros ou de roubardes as
mulheres ou as esposas de outros Muçulmanos [DE NÃO MUÇULMANOS PODE?]. A partir
de hoje, não haverá duas religiões na Arábia. Eu desci em nome de Alá com a
espada na minha mão e a minha riqueza surgirá da sombra da minha espada. E quem
discordar de mim será humilhado e perseguido.” P.
65.
Leia
estas outras palavras do “profeta”:
“Os hadith também contêm esta
exortação de Maomé:
‘Ouvi o apóstolo de Alá dizer: Ordeno por Alá que combatas todos os
povos até eles dizerem que não há outro deus senão Alá e que eu sou seu
apóstolo. E quem disser isso salvar-se-á e ao seu dinheiro.’ [Al-Nisai, vol. 3,
pt. 6, p. 5. hadith nº 3.087. Narrado por Abu Hariara. Al-Nisai é um dos seis
livros correctos de hadith].
Os Muçulmanos levaram à prática as palavras de Maomé. Levaram a
jihad a todos os povos, atacando muitos países da Ásia, África e Europa.” P.
125-126.
“Também, depois de morrer, os seus seguidores continuaram a introduzir
a jihad nos países que não se mostravam agressivos para com o Estado islâmico.
Por exemplo, o Egipto nunca atacou os Muçulmanos, mas o exército islâmico
atacou e matou mais de quatro milhões de Egípcios durante o primeiro século do
Islão.
Os Muçulmanos não pararam no Egipto: seguiram para sul para o Sudão
e oeste, conquistando todo o Norte de África. Que fizeram esses países para
provocarem Maomé ou os seus sucessores? Nada.
Que perigo representavam a Espanha, Portugal e o Sul da Europa para o
Islão e os sucessores de Maomé? O Islão atacou-os também.
A minha conclusão é que nem Maomé nem os seus seguidores se
limitaram a ‘guerras justificadas’. A única forma de evitar a espada do Islão
era a submissão.” P. 127-128.
Diante do exposto, tem como
dizer que o islã é a religião da paz, e que se expandiu por meios não coercitivos?
GABRIEL, Mark A. Jesus e Maomé: Diferenças Profundas e Semelhanças Surpreendentes. Editora em Sua Palavra, 2006.
Jamaal Diwan, diplomado em Sharia na
Universidade al-Azhar no Cairo, nos diz:
“É bem conhecido
que o estado que era governado pelos ensinamentos do Islã (a partir do século 7
dC) se espalhou muito rapidamente após a morte do Profeta Muhammad (saws). No
espaço de um século, o império se espalhou da Arábia para partes do Norte da
África, Mediterrâneo, Ásia Central e até Espanha. É por essa disseminação que
podemos dizer que o Islã se espalhou pela espada de uma maneira. Isso, no
entanto, não representa a expansão da fé em si, mas representa a expansão do
império que foi inspirado pela fé.”
“Isso, no entanto, não
representa a expansão da fé em si”
As mesmas respostas já dadas, se aplicam aqui.
Lembremos que a muitos
pagãos, eram dadas duas opções: a conversão ou a morte.
Lembremos que se a fé em si,
a parte espiritual/devocional do islã, não foi IMPOSTA, ela foi imposta. Visto
que todo o terreno foi preparado, mediante milhões de assassinatos, escravizações,
estupros, intimidações, chantagens, para que a fé em Alá tivesse toda a PROEMINÊNCIA
possível sobre as demais religiões, impondo sérias restrições a elas. Como já
falei repetidamente no texto 1, todos os outros elementos da religião islâmica
foram postos em prática sobre estes povos conquistados.
O engraçado é que o muçulmano,
de prontidão, quando perguntamos se o islã é mais do que mera espiritualidade
(oração, ir a mesquita, jejum, etc.), nos responde orgulhosamente que o islã
ABRANGE todos os aspectos da vida e da sociedade, sendo um sistema completo e
simbiótico, e até desdenham das outras religiões por não serem assim. Mas quando
o assunto é o crescimento do islã em seus primórdios, aparece essa diferenciação bem conveniente entre conquistas
de territórios e conquistas de conversos para o islã.
Jamaal Diwan, em sua última
frase, diz que a fé islâmica inspirou a expansão do império. Mas este império,
obviamente, cresceu pela mais pura violência. E a fé islâmica seguiu na esteira da expansão imperial. Se Maomé não tivesse incutido ela, eles não teriam feito o que
fizeram. Milhões de vidas não seriam massacradas, estupradas e escravizadas. Mas
elas o foram. E por quê? Porque a RELIGIÃO ISLÂMICA assim o exigia.
O próprio Alcorão incentiva os fiéis a combateram aqueles de fora da religião. E estes versículos
abaixo não foram abolidos e não são apenas aplicáveis em casos de guerra, ou
quando os muçulmanos estão sendo perseguidos. Eles são válidos em quaisquer
circunstâncias. Muçulmanos que dizem o contrário disto, estão propondo uma
interpretação heterodoxa do texto.
Alcorão 8.39:
“E combatei-os [os incrédulos] até que não haja mais idolatria e que
a religião pertença exclusivamente a Deus. Se desistirem, Deus observa o que
fazem.”
Alcorão 8.65-66:
“Ó profeta, exorta os crentes ao combate. Se houver vinte dentre vós
que sejam firmes, prevalecerão sobre duzentos, e se houver cem, prevalecerão
sobre mil dos descrentes. Estes não possuem entendimento.
Deus aliviou o fardo, sabendo que há fraqueza em vós. Se, pois, há
cem entre vós que sejam firmes, prevalecerão sobre duzentos; e se houver mil,
prevalecerão sobre dois mil, com a permissão de Deus. Deus está com os que
perseveram.”
Alcorão 9.29:
“Combatei aqueles dentre o povo do Livro [Judeus e Cristãos] que [1]
não crêem em Alá, [2] nem no Último Dia, [3] nem consideram como ilegítimo o
que Alá e o Seu Mensageiro [Maomé] declararam ser ilegítimo [4] nem seguem a
verdadeira religião [i.e. o Islão], até que eles paguem a Jizyah [imposto] com
a sua própria mão e reconheçam o seu estado de sujeição.”
Trago o historiador Raymond
Ibrahim de novo:
“João de Nikiu, um bispo copta e testemunha ocular da invasão
muçulmana do século 7 em sua terra natal egípcia. Ele relata atrocidade após
atrocidade perpetrada pelos muçulmanos contra os cristãos indígenas,
simplesmente porque os invasores muçulmanos consideraram "os servos de Cristo
como inimigos de Alá". Sua crônica é tão crivada de derramamento de sangue
que João simplesmente conclui: "Mas agora não digamos mais nada, pois é
impossível descrever os horrores que os muçulmanos cometeram ..."
Uma vez que a conquista terminou, os ‘califas
bem guiados’ - parentes e companheiros de Muhammad - forçaram os “camelos
leiteiros [a população cristã do Egito] a produzir mais leite”, espremendo-os
de sua riqueza e recursos, escrevem os cronistas árabes. Cenas
apocalípticas permeiam os relatos contemporâneos sobre esses tempos de extorsão
em massa seguida de fome: ‘os mortos foram lançados nas ruas e nos mercados,
como peixes que a água joga na terra, porque não encontraram ninguém para
enterrá-los; e algumas pessoas devoraram carne humana’ de fome, escreve o
cronista Severus Ibn al-Muqaffa (d.987).”
https://www.raymondibrahim.com/2018/05/14/islams-erasure-christianity/
Trago o já citado primeiro texto de Ibrahim:
“Quase instantaneamente, milhares de árabes inundaram a Síria
cristã, massacrando e pilhando. De acordo com historiadores muçulmanos, eles
fizeram isso em nome da jihad - para espalhar o governo de Alá na terra. [...]
Mas, ‘com a ajuda de Allah’, escreve o cronista muçulmano al-Baladhuri
(falecido em 892), ‘os inimigos de Allah foram derrotados e despedaçados,
muitos sendo massacrados’.
https://www.raymondibrahim.com/2018/08/20/battle-yarmuk-historys-consequential-muslimwestern-clash/
Como dizer diante de tudo isto,
que o islã é a religião da paz?
Sahih
Al-Bukhari - Volume 4, Livro 53, Número 386, a coleção mais confiável de
hadiths do islã, revela este episódio, que escancara a natureza violenta dos
muçulmanos para espalharem o islã pela espada:
“Jubair
bin Haiya narrado: 'Umar [segundo califa] enviou os muçulmanos aos grandes
países para lutar contra os pagãos. Quando Al-Hurmuzan abraçou Islã’, disse
Umar a ele. ‘Eu gostaria de consultá-lo sobre esses países que pretendo
invadir.’ [...] Quando chegamos a terra do inimigo, o representante de Khosrau
saiu com quarenta mil guerreiros e um intérprete levantou-se dizendo: ‘Deixe um
de vocês falar comigo!’ Al-Mughira respondeu: ‘Pergunte o que quiser.’ O outro
perguntou: ‘Quem é você?’ Al-Mughira respondeu: ‘[...] Nosso Profeta, o Mensageiro
de nosso Senhor, ordenou que lutássemos contra você até que você adore Allah
sozinho ou dar Jizya (ou seja, tributo); e nosso Profeta nos informou que nosso
Senhor diz: - ‘Quem entre nós é morto (isto é, martirizado), irá para o paraíso
para levar uma vida luxuosa como ele tem nunca visto, e quem entre nós
permanecer vivo, se tornará seu mestre’.” P. 732-733.
A coisa era
assim: Viemos de longe, e adoramos o deus
verdadeiro. Aceite-o e viva de acordo com os mandamentos do islã! Se não
aceitar, pague o tributo! Se não aceitar nenhuma das opções anteriores, você
morrerá!
O tributo
pago pelo não converso, é mandamento que vem do próprio Alcorão. Foram dadas
duas opções: conversão ou pagamento do tributo. Conversão (elemento espiritual
do islã), tributo (elemento econômico do islã). Então perceba que ele está
sendo forçado a aceitar o islã, de qualquer forma, pelo menos num aspecto. E se
ele não aceitar nenhum dos dois, será morto.
O
historiador que disser que isso não é espalhar a religião pela espada, só pode
estar com uma sanha muito grande de defender o islã. Não há outra explicação.
Sahih Bukhari - Translator: M. Muhsin
Khan - 1st edition. Edited
by: Mika'il al-Almany. Created: 2009-10-02 17:41:54. Last modified: 2009-10-11
23:46:24 Version: 0910112346244624-21.
https://d1.islamhouse.com/data/en/ih_books/single/en_Sahih_Al-Bukhari.pdf
Mas veja o que está neste site
muçulmano, sobre o crescimento do islã, dissipando quaisquer mentiras
politicamente corretas e subterfúgios sobre o crescimento do islamismo, citando
várias fontes islâmicas, provando que ele cresceu por meio da violência:
"Sem dúvida, tomar a iniciativa de lutar tem um grande efeito em
espalhar o Islã e trazer as pessoas à religião de Allah em multidões.
Conseqüentemente, os corações dos inimigos do Islã estão cheios de medo da
jihad.
No Muslim World Magazine, em inglês, diz: Deve haver algum tipo de
medo no mundo ocidental, uma das causas disso é que, desde o momento em que
apareceu pela primeira vez em Meca, o Islã nunca diminuiu em número, ao
contrário, sempre continuou a aumentar e se espalhar. Além disso, o Islã não é
apenas uma religião, mas um de seus pilares é a jihad.
[...]
Ibn al-Qayyim (que Allah tenha misericórdia dele) disse em
al-Faroosiyyah (p.18):
Allah o enviou - ou seja, o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah
estejam com ele) - com o Livro-guia e a espada conquistadora, antes da Hora,
para que Allah sozinho fosse adorado sem parceiro ou associado, e sua provisão
foi colocada sob a sombra de sua espada e lança. Allah estabeleceu a religião
do Islã com provas e evidências, e com a espada e a lança, juntas e
inseparáveis.
[...]
A evidência indica claramente que a espada é um dos meios mais
importantes que levaram à disseminação do Islã.
[al-Anfaal 8:60]
Se o Islã só fosse espalhado por meios pacíficos, do que o kuffaar
teria que temer? De meras palavras faladas na língua? Em al-Saheehayn é narrado
que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse: Fui
amedrontado com medo por uma jornada de um mês.’ O kuffaar teria medo de ouvir,
‘torne-se muçulmano, mas se não o fizer, você é livre para acreditar e fazer o
que quiser’? ou eles estavam com medo da jihad e da imposição da jizyah e de
serem humilhados? Isso pode fazê-los entrar no Islã para que sejam poupados
dessa humilhação.
Quando o Mensageiro chamou as pessoas ao Islã, seu chamado foi
acompanhado pela espada, e ele ordenou aos seus líderes que fizessem o mesmo,
para que quando o povo visse a seriedade dos muçulmanos em chamar as pessoas
para sua religião, isso dissipasse qualquer confusão.
[...]
Muslim (3261) narrou que Buraydah disse: Quando o Mensageiro de
Allah (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) nomeou um comandante
para liderar um exército ou um grupo de ataque, ele o aconselharia a temer
Allah em relação a si mesmo e aos muçulmanos com ele, então ele disse: ‘Lutem
em nome de Allah e pelo bem de Allah. Lute contra aqueles que não acreditam em
Allah, lute, mas não roube o butim de guerra (antes que seja dividido), traia
ou mutile. Não mate crianças. Se você encontrar seu inimigo do mushrikeen,
chame-o para três coisas, e qualquer uma delas a que ele reaja, aceite isso
dele e deixe-o em paz. Em seguida, chame-os para o Islã e se eles responderem,
aceite isso deles e deixe-os em paz. Se eles se recusarem, mas pagarem a
jizyah, então eles responderam a você, então aceite isso deles e deixe-os em
paz’.
Então o Mensageiro de Allah (que a paz e as bênçãos de Allah estejam
com ele) disse a seus comandantes para chamarem os kuffaar ao Islã enquanto
empunhavam suas espadas sobre suas cabeças. Se eles se recusassem a se tornar
muçulmanos, deveriam pagar a jizyah com humildade. - ‘Se eles se recusassem,
então não havia mais nada para eles, mas a espada - 'Se eles se recusarem,
então busque a ajuda de Allah e lute contra eles'.
[...]
O fato de que a espada e o poder eram meios de espalhar o Islã não é
uma fonte de vergonha para o Islã, ao invés disso, é uma de suas forças e
virtudes, porque isso faz com que as pessoas adiram ao que irá beneficiá-las
neste mundo e no Além. Muitas pessoas são tolas e carecem de sabedoria e
conhecimento e, se forem deixadas por conta própria, permanecerão cegas para a
verdade, entregando-se aos seus caprichos e desejos. Então Allah prescreveu a
jihad a fim de trazê-los de volta à verdade e àquilo que os beneficiará. Sem
dúvida, a sabedoria dita que o tolo deve ser impedido de fazer o que irá
prejudicá-lo e ser forçado a fazer o que o beneficiará.
Al-Bukhaari (4557) narrou que Abu Hurayrah (que Allah esteja
satisfeito com ele) disse: ‘Vocês (verdadeiros crentes no monoteísmo islâmico e
verdadeiros seguidores do profeta Muhammad e sua Sunnah) são os melhores povos já
criados para a humanidade '[Aal-Imraan 3: 110 - interpretação do significado].’
Ele disse: ‘Você é o melhor (ou seja, o mais benéfico) das pessoas para a
humanidade, você os traz nas correntes que estão ao redor de seus pescoços até
que eles entrem no Islã.’
[...]
Isso é algo pelo qual o Islã merece ser elogiado, não condenado. Os
derrotistas devem temer Allah para que não distorçam essa religião e façam com
que ela se torne fraca com base na alegação de que é uma religião de paz. Sim,
é a religião da paz, mas no sentido de salvar toda a humanidade de adorar
qualquer coisa que não seja Allah e submeter toda a humanidade ao governo de
Allah. [...] Quando as idéias que as pessoas seguem são todas produzidas por
seres humanos e os sistemas e leis que controlam suas vidas são todos feitos
por seres humanos, então, neste caso, cada ideia e cada sistema tem o direito
de viver com segurança dentro de suas próprias fronteiras, desde que não
ultrapasse as fronteiras de outros, de forma que as várias ideias e leis possam
coexistir e não tentar destruir umas às outras. Mas quando existe um sistema e
lei divinos, e ao lado deles existem sistemas e leis humanos, então a questão é
fundamentalmente diferente, e a lei divina tem o direito de remover as
barreiras e libertar as pessoas da escravidão aos seres humanos ...
[...]
Diz em Fataawa al-Lajnah al-Daa'imah (14/12):
O Islã se espalhou por meio de provas e evidências para aqueles que
ouviram a mensagem e responderam a ela, e se espalhou por meio da força e da
espada para aqueles que eram teimosos e arrogantes, até que foram oprimidos e
não se tornaram mais teimosos, e se submeteram para essa realidade.
E Allah sabe melhor."
Precisa dizer mais alguma
coisa? Não, não precisa.