segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Documentários Vistos (23)


Foram para o Iraque e Afeganistão matar, e muitos voltaram com estresse pós-traumático. Uma doença incurável. A química do cérebro se alterou. Ficaram dependentes de vários remédios; com tendências suicidas, que antes da guerra eram inexistentes; depressão; e até órgãos mutilados e sentidos prejudicados pelas bombas e combates. O esporte, mais precisamente o surf, está salvando a vida desses veteranos. Uma verdadeira terapia da alma. 


A Netflix já gosta de colocar documentários sobre o mundo pornô. E eu já gosto de assistir. Esse aqui é nada mais nada menos sobre Rocco Sifreddi, um dos caras mais sortudos desse mundão. Depois de 20 anos de gravações com milhares, isso mesmo (e não centenas), milhares de mulheres, ele resolve parar. 

PS: Achei o material do vídeo, explícito demais para estar na Netflix.


Melancólico, triste e monótono. Assim como é a vida na Coreia do Norte. Um país onde o adestramento de pessoas é a regra do governo. De forma compulsória/coercitiva, ninguém escapa a “purificação” mental enfiada goela abaixo pelo regime comunista coreano. Crianças na mais tenra idade vão sendo metodicamente castradas em todas suas faculdades mentais, para servirem aos interesses do Estado. De vítimas, enquanto pequeninas inocentes, quando adultas, muitas passarão a ser vilãs, assim como o gordinho Kim Jong-un, atual ditador dessa merda, que nasceu inocente, mas foi sendo moldado nas doutrinas satânicas do seu pai e avô, e agora é um FDP, dando prosseguimento aos impropérios de seus predecessores. 

Under The Sun (Debaixo do Sol) foca o seu roteiro em uma típica família norte-coreana: marido, esposa e filha. Zin-mi, filha do casal está para entrar no coral das crianças no dia do aniversário do atual ditador. A princípio o documentário foi roteirizado e permitido pelo próprio governo, mas os produtores, na surdina, captaram imagens que não eram para serem exibidas, escancarando o que a Coreia do Norte realmente é. Uma farsa. Era para ser, com a permissão das autoridades daquele país, um vídeo que mostrasse a beleza, serenidade e alegria que comumente vive os núcleos familiares de lá, tendo como protagonista a apaixonante filha Zin-mi. O tiro saiu pela culatra. Os produtores tinham intenções mais realistas. A linda menina dos olhos puxadinhos, Zin-mi, como todas as crianças daquele país, terá um futuro totalmente limitado nos níveis mais básicos do intelecto, inteligência, livre pensar...


O que a Internet causou, causa e causará. O que ela causa: dar voz aos idiotas. Um aqui falando. 


A partir de 2007 uma guerra cultural entre fundamentalistas islâmicos e secularistas se intensificou no Paquistão, visto que os fanáticos seguidores de Maomé querem porque querem impor as leis islâmicas a todos os paquistaneses, sob a pena de serem mortos, todos aqueles que não obedecerem as rígidas normas de conduta ensinadas pelo Corão, livro sagrado dos muçulmanos. As crianças são as principais vítimas, pois são mergulhadas no mais profundo obscurantismo, tendo que decorar mecanicamente todo o Corão, que nem robôs. É uma situação lastimável. Quando um garoto é perguntado sobre o significado das palavras decoradas do livro sagrado, responde que apenas as decorou e que não sabe o que elas significam. Pessoas mais bem informadas estão tentando barrar esse fanatismo louco. Mas não é fácil, sobretudo, quando o Estado não dás as mínimas condições para que as crianças tenham uma boa educação escolar. As mesquitas, neste caso, a Mesquita Vermelha, pega essas crianças, as ensinam a ler, lhes dão um teto e lhes dão comida. Fora que ajuda os seus pais, quando eles precisam de algum remédio e outras coicinhas básicas. Não tem como competir com elas.