Pornografia!
Todos já vimos (pelo menos os
homens), nos masturbamos e idealizamos em nossos olhares gulosos, “comer” as
gostosas desses filmes adultos. A fascinação de muitos, já começa na infância,
e se estende pela adolescência, chegando à fase adulta, e não raras vezes, o
desejo e vontade de ver esse tipo de entretenimento se prolongam por toda a
vida.
No vídeo em questão, são
entrevistados alguns dos atores e atrizes pioneiros dessa indústria tão rica e
tão cobiçada por muitos. Algumas atrizes que ainda atuam, também dão os seus
depoimentos, sobre como é viver nesse meio tão louco e perigoso.
Não é incomum, essas pessoas
falarem sobre vícios em drogas, bebidas, depressão e tantos outros sentimentos
negativos que podem vim, por estarem tão imersas nesse universo e não se
sentirem bem, nessa profissão. As mulheres são as que mais
se abrem (não há duplo sentido aqui) sobre as suas frustrações, medos e
arrependimentos. Creio que muitas são sinceras em seus desabafos.
Algumas entrevistadas viraram
religiosas, e se dizem extremamente arrependidas pela vida “devassa” que tinham
quando faziam esses filmes “nojentos”. Outras já não têm mais idade para a
coisa, também não eram muito felizes, mas não carregam tanto remorso ou
arrependimento pelo que fizeram.
Nina Artley, atriz pornô da velha guarda que atua, fala algo bastante
pertinente sobre o remorso e rejeição que muitas pessoas que fazem filmes
adultos sentem posteriormente:
“Algumas estrelas pornô ‘encontram’ Deus e
abandonam. Mas são pessoas que precisavam mesmo sair, e não tinham determinação
para fazê-lo. Então, procuram algo externo para ajudá-las a sair. Existem várias
pessoas no meio que não deveriam mesmo estar aqui, porque têm conflitos. Se eu
tivesse sido criada para ter vergonha do meu corpo e para discriminar os homens
e seus desejos horríveis, mas fizesse filmes pornôs por outros motivos,
eventualmente, as coisas sairiam do controle. Só consigo negar por certo tempo.
As pessoas tentam negar. Reprimem seus sentimentos com drogas e álcool ou o que
quer que seja. Depois de seis meses, um ano, cinco anos, dez anos, não importa,
elas dizem: ‘Quer saber? Não posso mais’. A religião, especialmente a ocidental
e, especialmente, o Cristianismo, diz: ‘Eu te amo, eu te perdoo, você pode
voltar para casa agora. E eu não o colocarei para fora’. Então, isso é poderoso
demais e incrivelmente potente, ter alguém para lhe dizer finalmente: ‘Não
tenho vergonha de você. Eu te amo. Você é bem vindo aqui’.”
Não tem como ignorar o que ela
disse. A força psicológica que as religiões têm, seja para o bem ou para o mal,
é incrivelmente poderosa. E é claro, que se você vive numa sociedade, mesmo que
hipocritamente, condena/rechaça/repudia o sexo explícito e proibido dos filmes
pornográficos, a despeito de milhões de litros de esperma derramados
assistindo essa putaria toda, é evidente que mais cedo ou mais tarde, o
sentimento de culpa e pecado virá
na mente de muitos daqueles (principalmente mulheres) que fazem parte do
show e foram condicionados a pensar assim.
O documentário nos brinda com a
velha guarda dessa indústria tão potente e que teima em permanecer mesmo com a
pirataria online ou em DVD. A indústria ainda tem muito fôlego. E não podia ser
diferente, o sexo e suas fantasias fazem parte da essência do ser humano. A não
ser que a frigidez ou outros problemas entrem no caminho. Alguns pensam mais na
coisa, outros nem tanto, mas o sexo sempre foi e é, uma parte muito importante
nos relacionamentos humanos.
XVÍDEOS, RETUBE, PORNTUBE e
tantos sites, estão com força total aí. Rsrs.