Pequenas tentativas banais, amadoras, desajeitadas (e as vezes contraditórias) de recortes, resumos e resenhas de livros, textos, documentários e filmes.
O que responde melhor essas perguntas? O Ateísmo? O Teísmo
Cristão?
Lourenço é um dos poucos Cientistas que defendem o Criacionismo da Terra Jovem, que ele acredita ser o ensino retirados da Bíblia. Para ele é crucial que a igreja evangélica assim creia. É questão de extrema importância. Nesse livreto, ele força a barra para adequar a sua interpretação das escrituras ao que a Ciência descobriu.
Johnson é o líder do Movimento de Design Inteligente, um projeto empreendido por vários Cientistas, com a finalidade de jogar por terra a Teoria da Evolução. Esse livro é um dos pioneiros nessa batalha contra Darwin e a comunidade científica. Lembrando que Johnson não é Cientista, mas sim, um grande especialista em Direito, na Universidade de Berkeley, Califórnia.
Outro livro do Johnson contra a evolução. Ousado esse título, hein? Ele consegue "derrotar o evolucionismo com a mente aberta"? Não. Mas o livro tem seus méritos. Questões de crucial relevância levantadas que precisam ser respondidas. Meu problema com ele, algo que já expressei em outras postagens, é seu verdadeiro objetivo de colocar o teísmo cristão como pressuposto nas Universidades. No fundo, no fundo, me parece, que ele quer resgatar o velho criacionismo.
Alister McGrath é um dos meus autores cristãos favoritos. Esse cara é equilibrado, inteligente, é possuidor de um vasto conhecimento científico, teológico e histórico, como poucos. Esse livro, juntamente com a sua esposa, é uma boa refutação das ideias centrais do Deus, Um Delírio, já postado nesse blog, Os McGraths dão uma bela resposta ao Dawkins. Lembrando que ele tem muitas coisas boas em seu livro antirreligioso.
O vídeo nos
traz “um
documento inédito com imagens reveladoras que mostram como e porque os Estados
Unidos da América decidiram interferir na política interna do Brasil, com o
pretexto do avanço comunista vitorioso em Cuba. Criando as condições para o golpe
militar de março de 1964.”
O Brasil era
uma super potencia regional. Um país imenso com vasto potencial econômico.
Vasto potencial de liderança. Os EUA não podiam se dar ao luxo de perdê-lo.
O Professor
de História da UFRJ, Carlos Fico argumenta que o embaixador americano Gordon
Lincoln foi de extrema importância para o êxito do golpe. A embaixada americana
teve uma importância enorme naqueles anos. Ela nunca investiu tanto dinheiro
como na época do golpe e da ditadura.
A revolta
militar foi fomentada por Magalhães Pinto, Adhemar de Barros e Carlos Lacerda,
governadores dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro,
respectivamente, com o apoio dos grandes veículos de comunicação.
Fazendo uma
breve retrospectiva do poder político das Forças Armadas brasileiras, elas
adquiriram grande poder de influência após a Guerra do Paraguai. A politização
das instituições militares ficou evidente com a Proclamação da República, que
derrubou o Império, com o tenentismo e a Revolução de 1930.
Em 1961,
Goulart foi autorizado a assumir o cargo, sob um acordo que diminuiu seus
poderes como presidente com a instalação do parlamentarismo. O país voltou ao
sistema presidencialista um ano e alguns meses depois, e, como os poderes de
Goulart cresceram, tornou-se evidente que ele iria procurar implementar
políticas de esquerda, como a reforma agrária e a nacionalização de empresas em
vários setores econômicos, independentemente do consentimento das instituições
estabelecidas, como o Congresso.
Alguns
autores afirmam que a ditadura, não foi exclusivamente militar, sendo, em
realidade, civil-militar. Pelo menos no início, houve apoio ao golpe de alguns
segmentos minoritários da sociedade: a elite que dominava o Brasil havia
séculos, uma grande parte da classe média (que na época girava em torno de 35%
da população total do país) e o setor conservador e anticomunista da Igreja
Católica, na época majoritários dentro da Igreja.
Vivia-se,
naquela época, a Guerra Fria quando os Estados Unidos procuravam justificar sua
política externa intervencionista com sua suposta missão de liderar o
"mundo livre" e frear a expansão do comunismo. A violenta luta
internacional entre Estados Unidos e União Soviética, capitalistas e comunistas
encontrou eco nos discursos da política brasileira.
Goulart
procurava impulsionar o nacionalismo trabalhista através das reformas de base.
Os setores mais conservadores, contudo, se opunham a elas. Um evento que
aumentou a insatisfação entre setores conservadores militares ocorreu quando
Jango decidiu apoiar os militares revoltosos de baixa patente da Revolta dos
Marinheiros.
No dia 13 de
março de 1964, João Goulart assina em praça pública, no Rio de Janeiro, três
decretos, um de encampação das refinarias de petróleo privadas, outro de
reforma agrária à beira de rodovias, ferrovias, rios navegáveis e açudes e um
decreto tabelando aluguéis. Esses decretos de 13 de março foram usados como
pretexto pelos conservadores para deporem João Goulart.
Entre os
militares, um grupo defendia medidas rápidas diretas e concretas contra os
chamados subversivos, ou inimigos internos, estes militares apoiavam sua
permanência no poder pelo maior tempo possível; ao contrário do grupo anterior,
o segundo era formado por militares que tinham por doutrina a tradição de
intervenções moderadoras.