sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Filmes Vistos (11)



Logo após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), soldados soviéticos estupram as freiras de um convento na Polônia. Muitas engravidam. O que fazer agora? Como lidar com tal tragédia? Como confiar na proteção divina em face desse mal? 

Filme muito bom, sobretudo, quando em várias cenas, as noviças entoam seus cânticos a Deus, num lindo coral de vozes em latim. 


A Netflix está se saindo cada vez mais como uma mega produtora de filmes estupdendos, não devendo em nada aos grandes estúdios consagrados. Esse, lançado recentemente, traz a comovente história de três irmãos sobreviventes do Khmer Vermelho no Camboja, quando este se apossou do país em 1975, forçando a população a seguir o comunismo. Os comunistas mataram, escravizaram e torturaram.


Ótimo filme sobre uma das mais polêmicas artistas. Frida Kahlo foi uma pintora mexicana do surrealismo, na primeira metade XX. A danadinha até teve umas trocas de carícias com Leon Trotsky, uma das principais mentes do comunismo, quando ele se exilou no México, fugindo das garras sanguinárias de Stalin. Frida foi uma mulher de personalidade mui forte. Paradoxalmente, aguentou durante muitos anos as infidelidades de seu marido Diego Rivera (barrigudinho), não obstante, ter acordado com ele, que não "ligaria" para as puladas de cerca que ele faria. O mesmo dizia que seria "leal" a ela, mas "fiel" não. Interessante forma de acordar um casamento. Infelizmente o acidente que ela sofreu quando muito jovem, lhe cobrou um preço muito alto durante toda a sua vida. Talvez ela teria produzido muito mais quadros, caso não tivesse as limitações impostas a sua coluna. A atriz que faz o seu papel, Salma Hayek, está perfeita em sua atuação.


Ah, o amor cristão...

No século XVI, ai daquele que ousasse questionar ou renegar os mais caros dogmas cristãos e falasse mal da igreja. O cabra se torava todinho. Tinha boquinha não. A inquisição católica colocava o rebelde na parede, e fazia ele confessar na marra, em meio a muita tortura física, suas “blasfêmias” e “sacrilégios”. Foi assim com Giordano Bruno, um Filósofo que ousou ir longe demais em suas críticas a cristandade. O destino dele foi a fogueira. Um clássico da década de 1970.


Produção colombiana, que traz o costumeiro tema do tráfico de drogas nesse país. História triste. Rapazes da periferia, sem opções de emprego, de ter uma vida decente, acabam transportando cocaína pelo mar. De vítimas tornam-se vilões. É um ciclo horroroso que não acaba nunca. Bom filme.

Filmes Vistos (10)


Muito louco! Muito massa!

O final é indefinido.

Só sei que vários elementos estão presentes, como a crítica de como a Psiquiatria lidou/lida com os seus pacientes internados nos hospitais, manicômios, hospícios. 

Durante o século XX, diante da total ignorância no tratamento de pessoas com distúrbios psicóticos, muitas experiências horripilantes foram feitas com eles, causando mais dor e sofrimento do que já sofriam em seu mundo mental particular. 

Os avanços vieram, mas não as custas de muitos experimentos indignos. A falta de conhecimento médico-científico abalizado e preciso, ainda é gigante. Apenas sabemos "domar" um pouco mais, quem sofre com as doenças psiquiátricas. Os Psiquiatras vão fazendo seus testes, aí, quem sabe, um ou outro remédio conseguem fazer o efeito desejado. 

Difícil! 

Conforme ia assistindo, me vinham as lembranças do livro e documentário O Holocausto Brasileiro, da Jornalista Daniela Arbex, que trata do Hospício de Barbacena, em Minas Gerais, que durante décadas fez uma verdadeira chacina diante de todos, e nada foi feito pelo governo brasileiro, nem para melhorar as condições ali presentes, e muito menos para punir os responsáveis. 

Ótimo Filme.


A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e suas infinitas histórias. Irmãos judeus que protegeram nas florestas, durante quatro anos, milhares judeus perseguidos pelo regime nazista.

História fantástica.



Stanley Milgram foi um Psicólogo Experimental, que na década de 1960 iniciou algumas pesquisas comportamentais na Universidade de Yale, que até hoje são motivos de controvérsias e debates. Sinceramente, achei bem triviais suas pesquisas. Revelaram apenas o óbvio. Filme razoável, que mostra a luta desse Psicólogo para colocar as suas teses em evidência nas Universidades.



Gênios são gênios. O Matemático Alan Turing, juntamente com seus parceiros de trabalho, encurtaram a Segunda Guerra Mundial em 2 anos, salvando mais 14 milhões de vidas. E o que ele ganhou do Estado inglês? Humilhação e castração química, poucos anos depois, por ser homossexual. Deus do céu! Quem nasce homossexual não vira heterossexual! Não existe terapia, orações, igreja ou exorcismo, que mude a constituição mental, hormonal, genética ou sei lá mais o quê, de uma pessoa assim. Faz parte do SER dela! Ponto final. As igrejas e a sociedade devem pedir perdão por tantas bobagens ditas.

Filmão!


Golpe de Estado no Congo, em 1961. Tropas da ONU são mandadas para o país. Soldados irlandeses, que nunca participaram de nenhuma guerra ou conflito, são mandados para a cidade de Jadotville. Não demora muito para serem atacados pelo exército de mercenários e soldados do presidente Tshomb. Bravamente, os soldados inexperientes sobrevivem, sem nenhuma baixa.

Filme espetacular. História real!


Filmes Vistos (09)


O SBT cansou de passar esse filme na década de 1990. A princípio eu não tinha interesse algum em vê-lo. Mas quando resolvi assisti-lo, putz, que filmaço. Um filme forte, real e triste. O racismo e discriminação ainda é muitíssimo forte em várias cidades e regiões dos EUA. É declaradamente aberto. Ressentimentos de negros com brancos, ressentimentos de brancos com negros. A raiva de ambos os lados só faz perpetuar a violência entre eles. É uma sociedade doente. Só está vivenciando os efeitos colaterais da escravidão e segregação dos negros. 

Pelo menos o filme mostra a história de um neonazista que se curou do racismo - porém, a um preço muito alto e doloroso. 

Nota 1000.


Brancos e negros vivem uma tensão racial intensa numa universidade norte-americana - o conflito assume ares (quase) extremos, quando os brancos resolvem fazer uma festa com temática racista (com a ajuda de uma negra). A complexidade da relação entre negros e brancos é muito bem trabalhada. 


Quatro negros escravos conseguem fugir de uma fazenda no sul dos EUA, e partem em direção a liberdade, no Canadá. Terão que percorrer milhares de quilômetros de território escravista, com a ajuda de abolicionistas cristãos, sendo cassados por capatazes, que foram muito bem pagos para trazê-los de volta ao seu "dono". Contrariamente a maioria dos cristãos da época, que eram escravagistas, esse filme apresenta cristãos comprometidos com a dignidade humana de todos, que não mediram esforços em prol da libertação dos escravos. Maravilhoso filme. 


Chato, poético, místico, estranho, apático. Filhas da Poeira nos leva a um grupo de afro-americanos, no início do século XX, 1902, vivendo em uma ilha isolada, na Carolina do Sul. Estão prontos para migrarem para o norte em busca de novos sonhos e conquistas. Vários diálogos, intrigas, lembranças dos tempos da escravidão, dão tônica deste filme. O governo americano o considera um dos filmes mais relevantes já feito.


Estado da Geórgia. Ano 1944. Uma negra, Lena Baker, em legítima defesa, mata um homem branco, que a mantinha em cárcere privado por três longos anos. Se não o matasse, ele a mataria. Mas numa sociedade que tinha ódio de negros, ela foi julgada e condenada a cadeira elétrica. Um julgamento fajuto de 4 horas, que culminou poucos meses depois numa execução de eternos 6 minutos sendo eletrocutada. Imagine o sofrimento que ela passou nessa maldita cadeira. História lamentavelmente triste. O mal e a injustiça venceram sob a capa do racismo.