domingo, 4 de outubro de 2015

Conexão Repórter: Festas Proibidas (15/03/15)


Não precisa nem ser piolho de festa pra saber o que se passa nas baladas raves e outros tipos de farras. As drogas correm soltas. E nesse Conexão Repórter, Roberto Cabrini descortina esse lado “sombrio” da diversão dos jovens baladeiros.

O fio condutor do programa é a morte de um jovem de 20 anos morto por overdose de cocaína, droga essa comprada e consumida numa festa rave, em uma cidade de Pernambuco. Os pais do garoto, logicamente estão inconformados com a partida precoce de seu filho, e assim, a mãe chega a culpar até mesmo os amigos que foram com ele para a balada.

O que fica patente é o descaso das autoridades competentes (melhor dizendo, incompetentes), diante do tráfico de drogas ilícitas que são comercializadas livremente nesses locais.

O ser humano é bicho inconformado com o que já tem. Pois não basta consumir o álcool, que já é uma droga, é preciso ter novas experiências e sensações, mesmo que tragam perigos que possam lhes causar uma viagem sem volta. 

Repórter Record Investigação: Vovós do Sexo


Na zona portuária de Santos, ainda vivem e trabalham as prostitutas que fizeram parte do auge da prostituição nessa cidade década 1960. Hoje são velhinhas, mas ainda dão no coro, e elas garantem que ainda fazem o pinto de muitos homens felizes. Santos era considerada a capital brasileira da putaria, por causa das várias casas de prazer que a cidade abrigava, por causa do porto, onde circulava diariamente muitos marinheiros, vindos de vários países. A decadência veio, devido à tecnologia disponível que tornava desnecessária a estadia dos potenciais clientes por vários dias no porto.

Como a putaria nunca para, ainda hoje, a prostituição come no mêi das canela na cidade, e as velhinhas caquéticas continuam abrindo suas pernas para a gozada alheia. Na maioria, clientes idosos. Uma dessas garotas, ops, quer dizer, velhinhas de programa, tem 70 anos! É muita coragem do camarada pegar uma senhora dessas! Rsrsrs.

Deus Existe? Christopher Hitchens X Willian Lane Craig


Debate sobre a Existência de Deus realizado em 2009, na Universidade Biola, EUA.  Do lado teísta, Willian Lane Craig (Ph.D em Filosofia pela Universidade de Birminghan, na Inglaterra, membro de nove Sociedades Acadêmicas, dentre as quais estão a Associação Filosófica Americana, Sociedade Americana de Religião e o Instituto de Filosofia da Universidade de Louvain, na Bélgica) e do lado oposto, Christopher Hitchens (premiado Jornalista, Escritor e Crítico Literário; considerado pelas revista americana Foreign Policy e revista  britânica Prospect como um dos 100 maiores intelectuais populares).

O primeiro debatedor, como de costume apresentou os seus repetidos argumentos a favor da Existência de Deus e do Cristianismo. Basicamente 5 argumentos foram listados, que na opinião do Craig, dão um suporte robusto em favor de sua posição. Os argumentos propostos foram:

1 - O Argumento Cosmológico;
2 – O Argumento Teleológico;
3 – O Argumento Moral;
4 – O Argumento da Ressurreição;
5 – O Argumento da Experiência Imediata de Deus.

O segundo debatedor, de maneira despretensiosa, enfatizou a vontade do crente em querer acreditar num ditador celestial; listou os vários episódios em que a crença religiosa desempenhou um papel sombrio e vergonhoso ao longo da história; disse que a Evolução das Espécies destronou a ideia de um Deus pessoal; discordou do Craig contrapondo a ideia de sintonia fina no Universo; e que a Biologia e Astronomia ainda estão no berço do conhecimento e, que, portanto, é muito cedo para tirarmos conclusões apressadas em favor de uma divindade que criou o cosmos.

Quem se saiu melhor no debate? O Craig com certeza foi o melhor debatedor nesse dia. Ele parecia uma metralhadora disparando brilhantemente seus argumentos a favor do teísmo. Sua ampla formação filosófica e teológica lhes colocaram bem à frente nesse diálogo. Até mesmo o blogueiro ateu, Luke Muehlhauser, na sua pequena resenha sobre esse debate, reconhece o brilhantismo do Craig:

Ele é a perfeição absoluta desempenhada num debate. É uma coisa boa, nós termos os seus vídeos, porque os debatedores sobre qualquer assunto devem estudá-lo como os atores estudam [Marlon] Brando. [...] é um grande filósofo analítico. [1]

Num determinado ponto do debate o Craig diz:

“[...] Eu acho que é bastante evidente, que no debate hoje à noite, não ouvimos boas razões para acreditar que o que é normalmente chamado de ateísmo é verdadeiro, isto é, a crença de que Deus não existe. O Sr. Hitchens suspende a crença em Deus, mas ele é incapaz de nos dar qualquer argumento para pensar que Deus não existe, que é o que é chamado de ateísmo positivo.

Mostrar o lado ruim de certas crenças e atitudes perpetradas pelos religiosos não diz nada contra a existência ou não de um Deus pessoal. Escancarar a tolice das várias crendices existentes nesse mundão, não é argumento para bater o martelo e dizer: Deus não existe. É um salto epistemológico injustificado fazer tal coisa. Embora o Hitchens entre em contradição quando concorda com o Craig, quando este diz que não se pode avaliar a veracidade de uma visão de mundo argumentando sobre o seu impacto cultural e social. Mas é exatamente isso que o Hitchens faz em seus debates, e nesse não foi diferente.

Vale salientar, que não concordo com o Craig em alguns pontos. Mas é óbvio que ele nesse debate, como em tantos outros, se saiu bem melhor. Mas positivando pelo menos uma vez o Hitchens nessa postagem, ele cita uma história chocante de uma mulher e seus filhos:

No nosso debate [com Douglas Wilson] em Dallas, outro dia eu mencionei o caso de Fraulein Fritzl, a austríaca que ficou presa em um calabouço por seu por seu pai, por um quarto de século e estuprada incestuosamente e torturada e mantida no escuro com seus filhos por 25 anos, e eu pensei, eu pedia as pessoas para imaginar como ela deve ter suplicado a Deus, como ela deve ter implorado a ele, e como as crianças devem ter feito o mesmo, e como devem ter orado, e como eles devem ter orado e essas orações não foram respondidas.

Certamente o problema do mal e do sofrimento não é incompatível com a existência de Deus do ponto de vista lógico, como o Craig disserta no debate. É um problema emocional, mas em minha opinião, também é um problema teológico, e bem difícil de conciliarmos com o Deus bíblico, que diz ser misericordioso e que escuta as orações dos seus filhos. Vai ver que só escuta mesmo, e nada mais. É muita, muita, muita e muita fé, acreditar que houve um significado, propósito e sentido durante esses 25 anos.

O Craig um pouco antes dessa fala do Hitchens, diz:

[...] eu acho que a Confissão de Fé de Westminster acerta quando diz que o propósito da existência humana é glorificar a Deus e desfrutar Dele para sempre. Deus é a realização da existência humana.

Como isso se aplicaria a essa mulher e seus filhos? Como isso se aplica aos bilhões de pessoas que só tiveram uma vida desgraçada em sua breve jornada nesse mundo?  Os exemplos de vidas infelizes se avolumam, diante do silêncio dos céus. Quando ouviu essa história dita pelo Hitchens, Douglas Wilson respondeu:

Deus vai cancelar tudo isso e todas essas lágrimas secarão.

Será que o melhor caminho é nos resignarmos, e repetirmos o que ele disse? 

Aqui está o link de uma resenha muito mais destrinchada do debate. Um ateu tecendo suas considerações sobre os argumentos propostos.


REFERÊNCIAS:

1 - http://commonsenseatheism.com/?p=1230 – Acesso em: 04/10/15.