Um pequeno texto elogiando Maomé e o
transformando em um semi-deus, tem por título esta pergunta: “Quem é o Profeta
Muhammad?”. O texto de apenas cinco páginas tem por finalidade propagandear um
Maomé que não existiu na história. Esse texto muçulmano pode ser encontrado
neste link:
Selecionamos e comentamos alguns
excertos.
“Deus enviou o profeta
Muhammad, cujo comportamento e altos padrões morais são um exemplo para todos
nós.”
Só para citar apenas um minúsculo
exemplo que desmente isso: casar com uma criança de seis anos e transar com ela
aos nove, é um alto padrão moral?
Al-Bukhari é a coleção de hadiths (ditos
e ações de Maomé) mais importante para os muçulmanos. O Volume 7, Livro 62,
Número 65, diz:
“Narrado por 'Aisha: que o
Profeta se casou com ela quando ela tinha seis anos de idade e ele consumou seu
casamento quando ela tinha nove anos. Hisham disse: ‘Fui informado de que
'Aisha permaneceu com o Profeta por nove anos (ou seja, até sua morte).” P.
1148.
Sahih
Bukhari - Translator: M. Muhsin Khan - 1st edition. Edited by: Mika'il
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https://d1.islamhouse.com/data/en/ih_books/single/en_Sahih_Al-Bukhari.pdf
Envergonhados por esse “alto padrão moral” de
seu profeta, alguns muçulmanos nos últimos anos têm despendido um enorme
esforço em dizer que Maomé não casou e transou com ela nas idades mencionadas.
Mas o hadith aí está. A tradição milenar de ensino islâmico aí está, para
refutá-los. Fora os acadêmicos e apologistas do islã que atestam o hadith
acima.
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“O profeta Muhammad era um
homem, um ser humano como qualquer outro homem, mas seu amor pela humanidade o
destaca.”
Os inocentes judeus massacrados da tribo Banu
Kurayza, para citar apenas um grupo deles, estão nessa tal “humanidade”? A
biografia oficial de Maomé, Sirat Rasul Allah (A Vida do Profeta de Alá), de
Ibn Ishaq, que a escreveu por volta de 150 anos depois de sua morte, diz:
Ishaq 690:
“Então [os judeus] se
renderam, e o apóstolo [Maomé] os confinou em Medina no quarto de d. al-Harith,
uma mulher de B. al-Najjar. Então o apóstolo foi ao mercado de Medina (que
ainda é seu mercado hoje) e cavou trincheiras nele. Então ele mandou chamá-los
e decepou-lhes as cabeças naquelas trincheiras à medida que eram trazidas para
ele em lotes. Entre eles estava o inimigo de Allah Huyayy b. Akhtab e Ka`b b.
Asad, seu chefe. Eram 600 ou 700 ao todo, embora alguns calculem o número até
800 ou 900. Como estavam sendo levados em lotes para o apóstolo, perguntaram a
Ka`b o que ele achava que seria feito com eles. Ele respondeu: 'Você nunca vai
entender? Você não vê que o invocador nunca para e aqueles que são levados não
voltam? Por Alá, é a morte! ' Isso continuou até que o apóstolo acabou com
eles.” P. 464.
ISHAQ, Ibn. The Life Muhammad: A
Translation of Ishaq´s Sirat Rasul Allah. Traduzido por A. Guillaume. Karachi, Paquistão,
Oxford University Press, 1998.
Maomé estava disposto a acabar com todos os judeus que o rejeitaram como profeta de Deus.
Acrescento ainda que as mulheres e crianças
sobreviventes desse massacre, foram vendidas como escravas.
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“Antes de Muhammad os profetas
eram enviados para um povo em particular em lugares e períodos particulares.
Muhammad, entretanto, é o profeta final e sua mensagem é para toda a
humanidade.”
Precisamos citar os milhares de versículos
do Novo Testamento, escritos no primeiro século, que são uma mensagem destinada
as todos os povos, tribos, línguas e nações? Precisamos citar os milhares de textos
cristãos dos primeiros séculos destinados a todos os homens?
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“Os muçulmanos o amam, o
respeitam e o seguem. Eles o têm em tão alta estima que para muitos é
emocionalmente doloroso ver ou ouvir que seu amado mentor é ridicularizado ou
desrespeitado.”
Esse “emocionalmente doloroso” é tão
doloroso, que os muçulmanos derrubam meio mundo, por algumas caricaturas feitas
em países que nem são regidos pela sharia. Quebradeiras, matanças, ameaças,
boicotes... Manifestações generalizadas de indignação não vemos entre os
muçulmanos, quando terroristas cometem assassinatos em nome do islã. Os
muçulmanos parecem não se preocupar com as vítimas desses atos terroristas.
Para se ter uma ideia do quão “é emocionalmente doloroso ver ou ouvir que seu
amado mentor é ridicularizado ou desrespeitado”, veja este texto:
Existem premissas escondidas nesse
“ridicularizado ou desrespeitado”. Para esses mulás, sheiks, imames e
muçulmanos comuns, qualquer abordagem crítica ao islã, mesmo que apresentada em
estudos sérios, são uma forma de seu profeta ser “ridicularizado ou
desrespeitado”. Não existe espaço para discursões abertas, quando o assunto é
Maomé. Não há liberdade de dissidência.
“O profeta Muhammad ensinou o
Islã como uma forma de vida, fundou um império, estabeleceu um código moral e
instituiu um sistema legal que foca no respeito, tolerância e justiça.”
“Respeito, tolerância e justiça”, para
quem? Para os muçulmanos apenas! Mais uma vez, nesse enunciado existem
premissas ocultas, que revelam que os muçulmanos quando usam esses termos, são
com sentidos distintos daquilo que usualmente entendemos quando os ouvimos e
falamos deles.
Maomé ensinou a não ser tolerante com
quem abandona o islã. Isso por si só basta, para provar o quanto ele foi
intolerante.
Al-Bukhari Volume 4, Livro 52, Número
260:
“Quem
abandonar sua religião islâmica, então mate-o.”
Al-Bukhari Volume 9, Livro 83, Número
17:
“O Apóstolo de
Allah disse: O sangue de um muçulmano que prestou juramento de fé islâmica de
que nada tem direito de ser adorado senão Allah e que Eu Sou Seu Único
Apóstolo, só pode ser derramado em três circunstâncias: Em ‘Qisas’ (Direito de
Vingança) por assassinato; pessoa casada que pratica ato sexual ilegal
(adultério); e quem rejeita o Islã (apóstata) e deixa a comunidade muçulmana.”
Al-Bukhari Volume 9, Livro 84, Número
57:
“Matem todos
aqueles que deixarem a religião.”
Sahih
Bukhari - Translator: M. Muhsin Khan - 1st edition. Edited by: Mika'il
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https://d1.islamhouse.com/data/en/ih_books/single/en_Sahih_Al-Bukhari.pdf
A morte por apostasia continua válida
hoje. Em qual das grandes religiões (pequenas também) se mata por não querer
mais fazer parte dela?
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“Muhammad era um homem
altruísta que devotou os últimos 23 anos de sua vida ensinando seus
companheiros e seguidores como adorar Deus e respeitar a humanidade.”
Ele devotou os últimos anos de sua vida a
massacrar a todos aqueles que não acreditavam que ele era um profeta. Três tribos
judaicas foram massacradas e espoliadas por ele. Várias caravanas foram
roubadas e seus membros mortos. Mulheres tornaram-se escravas sexuais de Maomé
e de seus soldados. Poetas foram mortos por fazerem sátira dele. Ibn Ishaq, o
principal biografo de Maomé, já citado aqui, diz na página 659 de sua
obra, que “o apóstolo participou pessoalmente de 27
incursões [armadas].” Ele acabou com todas as religiões existentes em
Meca e Medina. Aliás, em seu último sermão, disse que nenhuma religião seria
praticada na Arábia, exceto o islã. Ele foi o campeão da intolerância, que
ensinou no último capítulo “revelado” do Alcorão, a perseguir e matar os não
muçulmanos, que não se submetessem. Este ensino é prescritivo/normativo, é
válido para os dias de hoje.
Alcorão 9.5:
“E, quando os meses sagrados
passarem, matai os idólatras, onde quer que os encontreis, e apanhai- os e
sediai-os, e ficai a sua espreita, onde quer que estejam. Então, se se voltam
arrependidos e cumprem a oração e concedem az-zakãh [imposto aos pobres] deixai-lhes
livre o caminho. Por certo, Allah é Perdoador, Misericordiador.”
Alcorão 9.29:
“Dentre aqueles aos quais fora
concedido o Livro [judeus e cristãos], combatei os que não crêem em Allah nem
no Derradeiro Dia, e não proíbem o que Allah e Seu Mensageiro proibiram, e não
professam a verdadeira religião; combatei-os até que paguem ai jizyah [imposto]
com as próprias mãos, enquanto humilhados.”
Há que se fazer um esforço mental
grotesco para afirmar que ele ensinou “seus companheiros e seguidores como
adorar Deus e respeitar a humanidade”.
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“Foi cuidadoso em ensinar a
mensagem da forma como Deus havia prescrito e alertou seus seguidores para não
o adularem da forma como Jesus, filho de Maria, foi adulado.”
Diante dos fatos já apresentados e de
todo o comportamento dos muçulmanos, é claro e evidente que eles ADULAM o seu
profeta. É mais do que isso: é idolatria mesmo!
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“Ensinou-nos que era melhor
dar que receber e que cada vida humana merece respeito e dignidade.”
Certamente as escravas sexuais não
estavam entre aqueles que merecem “respeito e dignidade”. Maomé era
escravocrata. Aos seus seguidores está permitido transar com as suas escravas.
O Alcorão 4.24 diz:
“Estão-vos proibidas as
mulheres casadas, exceto as cativas, que por direito possuís. Tal é a lei de
Deus. São lícitas para vós todas as outras que não foram mencionadas. Podeis
procurá-las com vossas riquezas para o casamento e não para a libertinagem. Às
mulheres de que gozastes, daí as pensões devidas. E não sereis censurados pelo
que for livremente convencionado entre vós, além das prescrições legais. Deus é
conhecedor e clemente.”
Escravas podem ser estupradas.
Al-Bukhari - Volume 3, Livro 49, Número 2542:
“Narrou Ibn Muhairiz: Eu vi a
Abu Said Al-Khudri e perguntei sobre Al-Azl (ou seja, coito interrompido). Abu
Said disse: ‘Saímos com o Apóstolo de Allah para o Ghazwa [batalha na qual
Muhammad estava presente] de Banu Al-Mustaliq e recebemos cativos árabes e
desejamos mulheres e o celibato tornou-se difícil para nós e queríamos fazer
coito interrompido. Então, quando pretendíamos fazer coito interrompido.
Perguntamos ao mensageiro de Alá sobre isso e ele disse: 'É melhor para você
não fazer isso, pois se alguma alma (até o Dia da Ressurreição) estiver
predestinada a existir, ela existirá’." P. 413-414.
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Pergunto: qual mulher que teve seus
pais, maridos, filhos e parentes mortos, vai querer transar com o seu algoz, de
livre e boa vontade?
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“O profeta Muhammad nos
ensinou que famílias e comunidades são essenciais e destacou que direitos
individuais, embora importantes, não são mais importantes que uma sociedade
estável e com moral.”
Traduzindo: direitos individuais tais
como ter liberdade para pensar, questionar, ter as próprias ideias, é
terminantemente contra os princípios do islã. Liberdade de dissidência? Jamais.
Todos eles podem prejudicar a dita “sociedade estável e com moral”. Não é por
acaso, que vemos tantas perseguições nos países muçulmanos. Não é à toa que as mulheres
sofrem tanto nesses países. Esse enunciado camufla todos os tipos de ações
arbitrárias, criminosas e autoritárias em nome da falsa “vontade geral”, que
visa o suposto bem comum da sociedade. Lembremos dos sistemas totalitários da
história.
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“Ensinou-nos que homens e
mulheres são iguais aos olhos de Deus e que nenhuma pessoa é melhor que outra,
exceto em relação à sua piedade e devoção a Deus.”
Não é isso que os fatos dizem em relação
a mulher no Alcorão, nos hadiths e na tradição islâmica.
O testemunho de uma mulher tem metade do
testemunho de um homem. Alcorão 2.282:
“Crentes! Quando vocês
contratarem um empréstimo por um certo período, escreva-o, ou, para ser justo,
deixe que um escriba o escreva. O escriba deve escrever como Alá o ensinou.
Deste modo, deixe o escriba registrar o que o devedor diz mantendo-se ciente do
seu dever para Alá, e sem reduzir o valor devido. Se o devedor for ignorante e
incapaz de ditar, permita que o seu guardião o faça com justiça. Chame dois
homens como testemunhas, mas se dois homens não puderem ser encontrados, então
chame um homem e duas mulheres que pareçam capazes para servirem de testemunha.
Deste modo, se algumas das mulheres cometer um erro, a outra pode corrigi-la.”
O homem está um degrau acima da mulher. Alcorão 2.228:
“As mulheres têm direitos
correspondentes a suas obrigações; mas os homens as superam de um degrau. Deus
é poderoso e sábio.”
Para o “profeta”, as mulheres têm a
mente deficiente. Al-Bukhari - Volume 3, Livro 52, Número 2658:
“Narrado Abu Said Al-Khudri: O
Profeta disse: ‘A testemunha de uma mulher não é igual à metade da de um
homem?’ As mulheres disseram: ‘Sim’. Ele disse: ‘Isso é devido à deficiência da
mente de uma mulher’.” P. 477.
Sahih
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Diante de todo o exposto, fica muito claro que esse Maomé do texto muçulmano analisado, não existiu. Esse texto é apenas uma tentativa frustrada de mostrar um Maomé cor-de-rosa que passa longe dos fatos da história.