terça-feira, 12 de julho de 2016

Dementes: Edmund Kemp


“Ele cortou a cabeça da mãe e colocou o pênis na boca dela”.

Quando criança degolava as bonecas de suas duas irmãs. Sua mãe o trancava no porão na hora de dormirem, com receio de que ele atacasse sexualmente elas. Depois ele começou a maltratar animais (traço comum de psicopatas). Enterrou um gato vivo, depois de morto, o desenterrou para “brincar” com ele. Tentou morar com o pai, que tinha se separado de sua mãe, mas foi rejeitado por ele. Foi morar com os avós, mas matou os dois. Foi parar em um hospital psiquiátrico aos 15 anos de idade, enganou direitinho os médicos, sendo liberado aos 20 anos.

Na Califórnia recomeçou as suas matanças, assassinando jovens universitárias. Dava carona a elas, as matava e levava os corpos para o seu apartamento. Nele, mutilava as garotas, e fazia sexo com os corpos todos esquartejados. Chegava a fazer sexo oral com as cabeças decapitadas. Depois de satisfazer seus desejos demoníacos e mórbidos, jogava as partes dos corpos em vários lugares da cidade, dificultando assim, o trabalho da polícia em descobrir quem estava fazendo aquilo.

E depois de já ter matado seus avós e seis jovens universitárias, acabou assassinando a sangue frio a sua própria mãe, com um martelo, enquanto ela dormia. Fez sexo oral com a cabeça da mãe. Cortou as cordas vocais e as jogou no triturador. Era uma espécie de vingança, devido às várias broncas que levou da mãe durante toda a sua infância. Nesse momento, sua loucura atingiu o estágio máximo.

Para que a melhor amiga de sua mãe não descobrisse, ele a convidou para ir a sua casa, e quando ela chegou, adivinha? Sim, isso mesmo. Ele tirou também a vida dela. Depois disso, fugiu. Num pequeno ato de sobriedade e sensatez, ele liga para a polícia, foragido no Estado do Colorado e conta o que fez.

Kemp tinha mais de 2 metros de altura, era sempre gentil com as pessoas. Vivia bebendo cerveja num bar muito frequentado por policiais. Estes gostavam de papear com ele. No entanto, sua relação com as mulheres, era bem diferente. Ele as tinha como inimigas. Sentia-se o todo poderoso quando tirava-lhes a vida. Como sofreu abusos emocionais fortíssimos de sua mãe, esse foi um dos fatores que o fizeram fazer o que fez.

O que me intriga nesse episódio, é em pensar na negligência, ingenuidade e incompetência do hospital psiquiátrico que pensou ERRONEAMENTE, que ele estava “curado”, ao ponto de deixá-lo viver livre, leve e solto, depois dele ter ASSASSINADO os seus avós, ainda na adolescência. Isso não é questionado, no vídeo. O resultado foi trágico. Pessoas que matam, mesmo sendo comprovado que tenham cometido o ato infrator, num momento de esquizofrenia aguda, não podem em hipótese nenhuma, ficarem livres. Isso vale para hoje, como já deveria valer na década de 1970, data em que ocorrem os eventos narrados.

Por aí nós vemos, que nem o sistema judicial e psiquiátrico norte-americano está imune de cometer erros grosseiros.   

Um dos entrevistados diz acertadamente, que vários fatores contribuíram para ele fazer tais atrocidades. Desde a genética, a fatores psicológicos e neurológicos, e também ao meio em que viveu de rejeição de ambos os pais.

Mas apesar de fatores alheios a vontade do Kemp, houve uma carga de responsabilidade muito grande da parte dele. Sem esse requisito básico, nenhuma pessoa (mesmo que não apresente distúrbio mental algum) pode ser criminalizada por nada. Visto que fazemos o que fazemos, devido às várias circunstâncias que não podemos controlar.  

Dementes: Harold Shipman


“Calcula-se que o doutor Harold Shipman tenha matado 2084 pessoas, num período de trinta anos, antes de levantar suspeitas.”

O maior serial killer da história! 
Local/locais onde ele assassinava?

Inglaterra, na pacata cidade de Hyde. A maioria dos assassinatos.

Suas vítimas?

As velhinhas.

Como as matava?

Aplicando doses cavalares de morfina.

Por que as velhinhas?

Quando Shipman era um adolescente, sua mãe precisava tomar morfina regularmente por causa de um terrível câncer, ele sempre estava presente, quando o médico vinha aplicar-lhes as injeções. Com isso mente, alguns especulam que em suas milhares de matanças, quisesse “recriar” a cena de sua mãe tomando a droga, com o mórbido detalhe, de que as injeções eram pra dar um fim a vida de suas pacientes.

Como foi pego?

Em 1998, quando tentou falsificar grosseiramente o testamento de sua última vítima, em seu favor. Vários corpos de idosas que foram suas pacientes foram exumados, e todos tinham uma alta concentração de morfina.

Ainda é vivo? Está preso?

O desgraçado cometeu suicídio em 2004, negando todos os seus crimes.