“Ele cortou a
cabeça da mãe e colocou o pênis na boca dela”.
Quando criança
degolava as bonecas de suas duas irmãs. Sua mãe o trancava no porão na hora de
dormirem, com receio de que ele atacasse sexualmente elas. Depois ele começou a
maltratar animais (traço comum de psicopatas). Enterrou um gato vivo, depois de
morto, o desenterrou para “brincar” com ele. Tentou morar com o pai, que tinha
se separado de sua mãe, mas foi rejeitado por ele. Foi morar com os avós, mas
matou os dois. Foi parar em um hospital psiquiátrico aos 15 anos de idade,
enganou direitinho os médicos, sendo liberado aos 20 anos.
Na Califórnia recomeçou
as suas matanças, assassinando jovens universitárias. Dava carona a elas, as
matava e levava os corpos para o seu apartamento. Nele, mutilava as garotas, e
fazia sexo com os corpos todos esquartejados. Chegava a fazer sexo oral com as
cabeças decapitadas. Depois de satisfazer seus desejos demoníacos e mórbidos,
jogava as partes dos corpos em vários lugares da cidade, dificultando assim, o
trabalho da polícia em descobrir quem estava fazendo aquilo.
E depois de já
ter matado seus avós e seis jovens universitárias, acabou assassinando a sangue
frio a sua própria mãe, com um martelo, enquanto ela dormia. Fez sexo oral com
a cabeça da mãe. Cortou as cordas vocais e as jogou no triturador. Era uma
espécie de vingança, devido às várias broncas que levou da mãe durante toda a
sua infância. Nesse momento, sua loucura atingiu o estágio máximo.
Para que a
melhor amiga de sua mãe não descobrisse, ele a convidou para ir a sua casa, e
quando ela chegou, adivinha? Sim, isso mesmo. Ele tirou também a vida dela. Depois
disso, fugiu. Num pequeno ato de sobriedade e sensatez, ele liga para a polícia,
foragido no Estado do Colorado e conta o que fez.
Kemp tinha
mais de 2 metros de altura, era sempre gentil com as pessoas. Vivia bebendo
cerveja num bar muito frequentado por policiais. Estes gostavam de papear com
ele. No entanto, sua relação com as mulheres, era bem diferente. Ele as tinha
como inimigas. Sentia-se o todo poderoso quando tirava-lhes a vida. Como sofreu
abusos emocionais fortíssimos de sua mãe, esse foi um dos fatores que o fizeram
fazer o que fez.
O que me
intriga nesse episódio, é em pensar na negligência, ingenuidade e incompetência
do hospital psiquiátrico que pensou ERRONEAMENTE, que ele estava “curado”, ao
ponto de deixá-lo viver livre, leve e solto, depois dele ter ASSASSINADO os seus
avós, ainda na adolescência. Isso não é questionado, no vídeo. O resultado foi
trágico. Pessoas que matam, mesmo sendo comprovado que tenham cometido o ato
infrator, num momento de esquizofrenia aguda, não podem em hipótese nenhuma,
ficarem livres. Isso vale para hoje, como já deveria valer na década de 1970,
data em que ocorrem os eventos narrados.
Por aí nós
vemos, que nem o sistema judicial e psiquiátrico norte-americano está imune de
cometer erros grosseiros.
Um dos entrevistados
diz acertadamente, que vários fatores contribuíram para ele fazer tais
atrocidades. Desde a genética, a fatores psicológicos e neurológicos, e também
ao meio em que viveu de rejeição de ambos os pais.
Mas apesar de
fatores alheios a vontade do Kemp, houve uma carga de responsabilidade muito
grande da parte dele. Sem esse requisito básico, nenhuma pessoa (mesmo que não
apresente distúrbio mental algum) pode ser criminalizada por nada. Visto que
fazemos o que fazemos, devido às várias circunstâncias que não podemos
controlar.
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