Desde que apareceu os primeiros casos, a AIDS matou até hoje,
cerca de 36 milhões de pessoas. É uma doença infecto-contagiosa transmitida
pelo vírus HIV. Atualmente, 35 milhões de pessoas estão infectadas. 718 mil
brasileiros são HIV positivo. A contaminação cresceu fora do que se esperava na
última década entre os jovens. E impressionantemente, entre as pessoas de mais
de 60 anos, houve um alarmante aumento de 157% entre 2001-2012!
Os primeiros casos de HIV no Brasil foram no início da década de 1980. Era prevalecente entre os
homossexuais. Logo em seguida, o vírus se espalhou entre os usuários de drogas,
através das seringas. O primeiro caso de uma mulher infectada foi 1983.
A doença para se manifestar pode durar 5, 7, 9 anos, ou menos
que isso. Tem pessoas que podem ter o HIV e nunca desenvolverem a AIDS. Vai de
cada sistema imunológico.
Como avanço dos medicamentos retrovirais, ter HIV não é mais um
atestado de óbito. Mas engana-se quem pensa, que os portadores do vírus têm uma
vida fácil. São muitos comprimidos para tomar todos os dias. Os efeitos
colaterais são inevitáveis. Exames de rotina, para ver a carga viral no sangue,
também fazem parte da vida de um soro positivo.
Três histórias
distintas, porém, tendo em comum o vírus HIV, são contadas.
Um jovem homossexual,
que teve a infelicidade de pegar o vírus ainda com 19 anos de idade. Começou
seus relacionamentos sexuais com o preservativo, mas os deixou de lado, e não
demorou muito para ser infectado. Há 11 anos, ele toma os remédios para o
controle da carga viral. Nunca teve nada sério até então. Está para casar com
um parceiro “limpo”. Está feliz. De vez em quando sente os efeitos colaterais
dos remédios que toma diariamente.
Uma senhora de 60
anos conta a sua história de infecção. Depois de uma vida inteira, chega a
terceira idade carregando o HIV em seu corpo. Pegou de seu antigo parceiro.
Nunca imaginou que ele poderia lhe contaminar. Nesse caso, as mulheres
continuam sendo um grupo de risco, visto que seus maridos e namorados podem ser
infiéis, acabar se contaminando e passar o vírus para suas mulheres. Isso
acontece com uma freqüência alarmante.
O terceiro caso é de
uma jovem de trinta e poucos anos, considerada o primeiro bebê portador do
vírus, em 1983. Sofre desde a infância com os problemas que o vírus pode
acarretar. Oscilou entre fazer o tratamento com os antivirais, e parar de
tomá-los. Passou por prolongadas internações. Mas hoje, apesar das seqüelas e
saúde limitada, está bem na medida do possível, e está para ser mamãe. É casada
com um soro positivo.
Enfim... Documentário
pesado. A cura ainda não está disponível. E não há esperanças concretas de que
ela virá nos próximos anos. O tratamento avançou bastante desde os primeiros
casos no começo dos anos 1980. Ouvimos aqui e ali, que a cura já foi
encontrada, mas a indústria farmacêutica não está interessada em fornecer os
comprimidos que tenham o poder de extirpar por completo o HIV do organismo. Ela
perderia muito dinheiro. O mundo dos remédios não é filantrópico, benevolente,
altruísta...
Não duvido dos boatos
de que a solução para o problema do HIV/AIDS tenha sido encontrado.