Procurando nos diversos sites em português e em
inglês, encontra-se muitos escritos que descaradamente mentem sobre o status de
subjugação das mulheres no islã, negando a realidade do papel subalterno das
mulheres na religião do “profeta”.
Para
evidenciar mais uma vez que não são todos os que embarcam nessa loucura,
mentira e falta de caráter, traremos aqui, mais estudiosos da área de história,
do islã, das sociedades muçulmanas, que falam da realidade que muitos querem
esconder através de textos bonitos, porém, falaciosos. Nem precisaria, pois os
três textos anteriores são bastante eficientes nesse sentido. Mas vamos lá.
Geoffrey
Blainey, Professor de História das Universidades de Harvard e Melbourne.
“É
curioso observar que o fundador de uma religião, hoje reconhecida por sua
sujeição de mulheres, deva tanto a uma mulher [a primeira esposa do
‘profeta’]." P. 74.
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. Curitiba: Fundamento, 2007. (PDF).
O
proeminente casal de Historiadores, os Durant, que é tão aclamado no meio
muçulmano, registram estas palavras que vão de encontro ao discurso de que a
mulher muçulmana vivia muito melhor que as demais mulheres.
“Antes
de Maomé – e depois dele apenas um pouco – a carreira da mulher árabe passava
de uma idolatria momentânea ao trabalho escravo de toda vida.” P. 144.
DURANT, Ariel; DURANT, Will. A História da Civilização IV: A Idade da Fé – Livro
II – Civilização Islâmica. Rio
de Janeiro: Record, 1950.
Azam
Kamguian, escritora iraniana e ativista dos direitos das mulheres no Oriente
Médio.
“A
desigualdade das mulheres é um mandamento de Deus, no Islã consagrado na lei
imutável por Maomé e eventualmente registrado nas escrituras. Na maioria dos
países sob estados islâmicos ou sob a influência do Islã, as diretrizes do Alcorão
são incorporadas à lei contemporânea. [...]em países sob os estados islâmicos,
as mulheres são apedrejadas até a morte por se envolverem em relações sexuais
voluntárias e são privadas de seus direitos humanos básicos.”
“A
maioria das mulheres muçulmanas é criada com a convicção de que é uma ordem de
Allah que elas estejam sob o domínio masculino e que seus destinos estão
ligados aos dos homens.”
“A
principal razão para o hijab é a necessidade de controlar a sexualidade das
mulheres. O véu internaliza a noção islâmica nas mulheres de que pertencem a um
sexo inferior e de que são objetos sexuais. Ele os ensina a limitar seus
movimentos físicos e seu comportamento livre. O véu é uma ferramenta poderosa
para institucionalizar a segregação das mulheres e implementar um sistema de
apartheid sexual. Significa a subjugação e servidão das mulheres com base na
doutrina islâmica e nos ensinamentos do Alcorão. Muito mais do que uma forma de
se vestir, o hijab é a manifestação de um misógino islâmico absoluto e de uma
visão antiquada da condição feminina. É projetado para controlar a sexualidade
das mulheres com muito mais eficácia do que qualquer outra religião ou sistema
ideológico.”
“A
lei do véu não é apenas humilhante para as mulheres, mas também um insulto para
os homens. É uma indicação clara de que, aos olhos de Mohammad; todos os homens
muçulmanos eram loucos por sexo. A implicação óbvia é que ver uma mulher sem
véu faria com que o homem muçulmano típico perdesse o controle e que as
mulheres sem véu seriam constantemente submetidas a avanços sexuais
indesejados.”
“A
principal razão para o hijab é a necessidade de controlar a sexualidade das
mulheres. O véu internaliza a noção islâmica nas mulheres de que pertencem a um
sexo inferior e de que são objetos sexuais. Ele os ensina a limitar seus
movimentos físicos e seu comportamento livre. O véu é uma ferramenta poderosa
para institucionalizar a segregação das mulheres e implementar um sistema de
apartheid sexual. Significa a subjugação e servidão das mulheres com base na
doutrina islâmica e nos ensinamentos do Alcorão. Muito mais do que uma forma de
se vestir, o hijab é a manifestação de um misógino islâmico absoluto e de uma
visão antiquada da condição feminina. É projetado para controlar a sexualidade
das mulheres com muito mais eficácia do que qualquer outra religião ou sistema
ideológico.”
“A
lei do véu não é apenas humilhante para as mulheres, mas também um insulto para
os homens. É uma indicação clara de que, aos olhos de Mohammad; todos os homens
muçulmanos eram loucos por sexo. A implicação óbvia é que ver uma mulher sem
véu faria com que o homem muçulmano típico perdesse o controle e que as
mulheres sem véu seriam constantemente submetidas a avanços sexuais
indesejados.”
“[...]
as mulheres sauditas geralmente vestem uma capa preta ondulada chamada Abaya,
junto com um lenço preto e um véu sobre o rosto. A polícia da moral reforça o
código de vestimenta batendo em mulheres errantes com varas. As mulheres do Irã
e do Sudão podem expor o rosto, mas devem cobrir o cabelo e o pescoço. Caso
contrário, eles enfrentam prisão, prisão, sinalização, multas em dinheiro; e se
recusarem, enfrentam um ataque de faca e ácido. Sob o Talibã, as mulheres do
Afeganistão tiveram que usar burca. Grupos políticos islâmicos fazem campanha
vigorosa para bloquear reformas nos direitos civis das mulheres no Oriente
Médio e no Norte da África. Enquanto o Islã isolar as mulheres da vida pública,
nenhum progresso socioeconômico real será possível.”
“De
acordo com a lei islâmica, a mulher não pode obter a custódia dos filhos, mesmo
que o pai morra. Em caso de divórcio ou morte, ela entrega seus filhos ao pai e
/ ou à família dele. [...] Mulheres que vivem sob a Lei Islâmica não podem
viajar, trabalhar, estudar e sair de casa sem a permissão de seus pais ou
maridos. Eles não têm o direito de escolher o local de sua residência.”
Num
outro texto da mesma autora:
“Todo
e qualquer aspecto da subordinação das mulheres no Oriente Médio é erroneamente
rotulado como patriarcado. É claro que o sistema econômico e a opressão
política desempenham seu papel na subordinação das mulheres. Mas se o Islã não
tem efeito sobre o status das mulheres, por que a posição das mulheres no
Oriente Médio é pior do que em qualquer outra parte do mundo?”
Trago
aqui de novo, a Ayaan Hirsi Ali, Professora em Harvard.
“No
Egito, estamos lutando contra uma onda cada vez maior de assédio sexual — 99%
das mulheres relatam terem sido vítimas de assédio sexual e ocorrem até oitenta
agressões sexuais em um único dia. [...] No Iraque, está sendo proposta uma lei
que reduz para nove anos a idade com que as meninas podem ser obrigadas a se
casar. [...] E para as meninas de todo o norte da África, e além, permanece a
ameaça de mutilação genital feminina, costume que certamente antecede o islã,
mas que agora está quase totalmente confinado às comunidades muçulmanas. A
Unicef estima que mais de 125 milhões de mulheres e meninas foram mutiladas nos
países africanos e árabes, muitos deles de maioria muçulmana. [...] Como se
torna gradualmente claro, esse costume também é comum em comunidades de
imigrantes na Europa e na América do Norte.” P. 174.
Einah,
uma muçulmana progressista e ativista dos direitos dos homossexuais, escreveu:
“Por
que os muçulmanos estão sendo ‘preservados’ numa cápsula do tempo de séculos
atrás? Por que não há problema em continuarmos a viver em um mundo onde as
nossas mulheres são comparadas a mercadorias à espera de serem consumidas? Por
que é bom para as mulheres do resto do mundo lutar por liberdade e igualdade,
enquanto nos mandam cobrir nosso corpo vergonhoso? Não veem que estamos sendo
impedidas de ingressar nesse clube de elite conhecido como século XXI? [...]
Toda vez que erguemos a voz, uma de nós é assassinada ou ameaçada. [...] Não há
como negar que a violência, a misoginia e a homofobia existem em todos os
textos religiosos, mas o islã é a única religião a que se obedece tão
literalmente, até hoje. [...] Onde estão os manifestantes muçulmanos contra as
leis de blasfêmia/apostasia? Onde estão os muçulmanos que assumem uma postura
contra a interpretação rígida da sharia?” P. 177.
ALI, Ayaan Hirsi. Herege: Por Que o islã Precisa de Uma Reforma
Imediata. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
(PDF).
Abdelwahab
Meddeb, Professor de Literatura Comparada na Universidade de Paris X-Nanterre,
que é um grande admirador do islã medieval, lamenta a atual situação das
mulheres no Egito.
“O
Cairo, o Egito, de paraíso se transformaram em inferno; para se convencer disso
basta ver os corpos dessas mulheres lívidas, sofrendo com o calor, sufocadas em
seus xales ou seus véus negros (um contraste que fixa o ardor do sol em um país
onde o sol é o tirano do dia).” P. 99.
MEDDEB, Abdelwahab. A Doença do Islã. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
Palavras
de uma muçulmana argelina: “Um
homem que não bate em sua mulher não é um homem de verdade. Para uma verdadeira
mulher argelina, se o marido não bate nela algumas vezes, ela sentirá... que
isso [não] é viril. Isso me faz feliz.
Um
muçulmano argelino: “Quando
ela me irrita bastante, eu bato nela.”
Outro
muçulmano: “Algumas eu bato nela.
Quando ela me irrita.”
Mais
outro muçulmano: “Bater
nela é algo lógico. [...] Se ela não apanhar e não seguir por esse caminho, ela
não terá sucesso.”
Outra
muçulmana: “Algumas vezes. Algumas vezes ele me bate.”
“60%
das argelinas acreditam que o marido tem o direito de bater na esposa.
E
isto é porque a Argélia é um dos países muçulmanos mais “descolados” e
“modernos”. Fico a pensar se não fosse. Fico a pensar na situação das mulheres
nos países muçulmanos mais fechados que a Argélia.”
Qual
a base para que essas mulheres tenham anuído a essa prática de apanharem e
serem até felizes com isso? É uma base apenas cultural? Um sonoro NÃO! O
fundamento está na Sunna (tradição de Maomé) e no próprio Alcorão 4.34 que diz:
“Os
homens têm autoridade sobre as mulheres pelo que Deus os fez superiores a elas
e por que gastam de suas posses para sustentá-las. As boas esposas são
obedientes e guardam suas virtude na ausência de seu marido conforme Deus
estabeleceu. Aquelas de quem temeis a rebelião, exortai-as, bani-as de vossa
cama e batei nelas. Se vos obedecerem, não mais as molestei. Deus é elevado e
grande.”
Dallas
M. Roark, Professor de Filosofia na Emporia State University.
“Mulheres
muçulmanas que usam burca na Irlanda têm maior risco de fraturas pélvicas
durante o parto por causa da deficiência de vitamina D devido à falta de luz
solar, alerta um consultor.
Os
bebês nascidos de mulheres com deficiência de vitamina D também estão mais
sujeitos a convulsões na primeira semana de vida, de acordo com a Dra. Miriam
Casey, da Unidade de Osteoporose do hospital St James em Dublin.”
Assassinatos
por honra
“Uma
menina palestina de dezesseis anos ficou grávida depois de ser estuprada por
seu irmão mais novo. Assim que sua condição se tornou conhecida, sua família
encorajou seu irmão mais velho a matá-la para remover a mancha de sua honra.
Seus irmãos, o estuprador e o assassino, foram exonerados. A garota foi
culpada. ‘Ela cometeu um erro’, disse um de seus primos. ‘Ela teve que pagar
por isso’.
Ainda
mais horrivelmente, uma menina palestina de quatro anos, estuprada por um homem
na casa dos vinte, foi deixada por sua família para sangrar até a morte. Eles
fizeram isso porque sentiram que seu infortúnio faria manchar sua honra.”
Espancamento
“É
difícil obter estatísticas por razões óbvias. O Instituto de Ciências Médicas
do Paquistão determinou que mais de noventa por cento das esposas do Paquistão
foram agredidas, espancadas ou abusadas sexualmente - por ofensas na ordem de
cozinhar uma refeição insatisfatória. Outros foram punidas por não terem dado à
luz um filho do sexo masculino. Na primavera de 2005, quando o Chade, nação do
leste da África, tentou instituir uma nova lei de família que tornaria ilegal o
espancamento de esposas, os clérigos muçulmanos levaram a resistência à medida
como anti-islâmica.”
Estupro
“Em
vários países ocidentais, Suécia, Noruega, Dinamarca, Austrália, houve um
grande aumento no estupro de mulheres não muçulmanas, algumas com apenas 13
anos de idade, uma gangue de garotas suecas estupradas por 5 curdos. As vítimas
na Austrália foram chamadas de “vadias” ou “porcos australianos”. O xeque
libanês Faiz Mohammed culpou as próprias mulheres por usarem roupas precárias
que convidam os homens a estuprá-las. Em Copenhague, o mufti islâmico Shahid
Mehdi declarou que as mulheres que não usavam lenço na cabeça pediam para ser
estupradas.
Maomé
participou desse horror. Após a batalha de Khaybar, os despojos foram
distribuídos. Um guerreiro, Dihya bin Khalifa, pediu a Mohammed que recebesse
uma escrava dos cativos. Ele escolheu uma mulher chamada Safiyya bint Huyayy.
Seu marido foi capturado, torturado e morto pelos muçulmanos. Mais tarde,
quando Mohammed a viu, disse a Dihya para tirar outra garota dos cativos. Maomé
a libertou e se casou com ela após concordar em se converter ao Islã. Naquela
noite ela estava vestida com um vestido de noiva e Maomé consumar o casamento.
Como foi ver seu marido torturado, morto e forçado a se casar no mesmo dia?”
Roger
Scruton, Ph.D em Filosofia na Universidade de Cambridge.
“[...]
em muitas comunidades islâmicas as mulheres são tratadas como prostitutas assim
que pisam fora da linha que os homens traçaram para o seu comportamento.”
Stephen
Schwartz, jornalista, colunista e autor americano Sufi, fundador e diretor
executivo do Center for Islamic Pluralism.
“A
lei da sharia é empregada com mais frequência para oprimir as mulheres, não
para libertá-las das agruras do Ocidente pecador. [...] Na Arábia Saudita e em
outros lugares, os crimes contra as mulheres, incluindo casamento forçado,
divórcio forçado e mutilação genital feminina, são protegidos pela sharia. Isso
é algo que o mundo inteiro reconhece e muitos muçulmanos repudiam.”
Ibn
Warraq, ex-muçulmano, e fundador do Instituto para a Secularização da Sociedade
Islâmica.
“As
mulheres são inferiores sob a lei islâmica; seu testemunho em um tribunal vale
a metade do de um homem; seu movimento é estritamente restrito; eles não podem se
casar com um não muçulmano.”
“As
mulheres não são livres para escolher seu trabalho sob o Islã, certos empregos
são proibidos para elas, mesmo nos chamados países muçulmanos liberais. O Islã
ortodoxo proíbe as mulheres de trabalhar fora de casa.”
Darío
Fernández-Morera, Ph.D em Literatura Comparada na Universidade de Harvard, e
autor do livro O Mito do Paraíso Andaluz: Muçulmanos, Cristãos e Judeus Sob o
Domínio Islâmico na Espanha Medieval
“O
que dizer da reivindicação sobre o status ‘progressivo’ das mulheres na
Andaluzia? Os tratados muçulmanos contam uma história diferente. Ibn Abdun
lista numerosas regras para o comportamento feminino na vida cotidiana:
‘viagens de barco de mulheres com homens no Guadalquivir devem ser suprimidas’;
‘É preciso proibir as mulheres de lavar roupa nos campos, porque os campos vão
virar bordéis. As mulheres não devem sentar-se à beira do rio no verão, quando
os homens o fazem’; ‘É preciso ter cuidado especial com as mulheres, pois o
erro é mais comum entre elas’. Em outro lugar, ele também condena o consumo de
vinho, jogos de azar e homossexualidade, seguindo o Alcorão e o Hadith.
Mulheres verdadeiramente ‘liberadas’ como a agora muito admirada Wallada bint
al-Mustafki (994-1091) eram exceções. A mulher média na Andaluzia era tratada
da mesma forma que em qualquer outro lugar sob a sharia islâmica, com práticas
como usar o hijab (seguindo o Alcorão S. xxxiii. 59), separação dos homens,
confinamento em casa e outras limitações que não existiam em terras católicas.
Mesmo a tão elogiada poesia de El colar de la paloma exibe atitudes que hoje
seriam chamadas de misóginas.”
Ann
Elizabeth Mayer, Ph.D. em História do Oriente Médio pela Universidade de
Michigan, EUA.
“Mas
os clérigos e as instituições islâmicas geralmente relutam muito em permitir
que as mulheres escapem da reclusão imposta por seu papel doméstico e subordinado.” P. 192.
WARRAQ, Ibn. Porque Não Sou Muçulmano. Barcelona (Espanha): Ediciones del Bronce, 2003.
O que o Alcorão tem a dizer sobre a natureza e o
papel das mulheres? Ele as relega a um papel subalterno, assim como as
literaturas islâmicas mostradas no texto anterior?
Bater
na esposa. Sura 4.34:
“Os
homens têm autoridade sobre as mulheres, pelo que Allah preferiu alguns a
outros e pelo que despendem de suas riquezas. Então, as íntegras são devotas,
custódias da honra, na ausência dos maridos, pelo que Allah as custodiou. E
àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no
leito, e batei-lhes. Então, se elas vos obedecem, não busqueis meio de
importuná-las. Por certo, Allah é Altíssimo, Grande.”
Veja
que o verso diz que se pode castigar a esposa, inclusive batendo nela, se o
marido temer a desobediência. Basta ele ficar desconfiado para legitimamente
castigá-la. Ela nem precisa ser desobediente de fato, mas apenas suscitar a
desconfiança de seu esposo, para este estar justificado a bater nela.
O
testemunho de uma mulher tem metade do testemunho de um homem. Sura 2.282:
“Crentes!
Quando vocês contratarem um empréstimo por um certo período, escreva-o, ou,
para ser justo, deixe que um escriba o escreva. O escriba deve escrever como Alá
o ensinou. Deste modo, deixe o escriba registrar o que o devedor diz
mantendo-se ciente do seu dever para Alá, e sem reduzir o valor devido. Se o
devedor for ignorante e incapaz de ditar, permita que o seu guardião o faça com
justiça. Chame dois homens como testemunhas, mas se dois homens não puderem ser
encontrados, então chame um homem e duas mulheres que pareçam capazes para
servirem de testemunha. Deste modo, se algumas das mulheres cometer um erro, a
outra pode corrigi-la.”
O
islã permite e incentiva a escravidão. Aos homens está permitido transar com as
suas escravas. Sura 4.24:
“Estão-vos
proibidas as mulheres casadas, exceto as cativas, que por direito possuís. Tal
é a lei de Deus. São lícitas para vós todas as outras que não foram
mencionadas. Podeis procura-las com vossas riquezas para o casamento e não para
a libertinagem. Às mulheres de que gozastes, dai as pensões devidas. E não
sereis censurados pelo que for livremente convencionado entre vós, além das
prescrições legais. Deus é conhecedor e clemente.”
Na
esteira do casamento de Maomé com Aisha, quando ela tinha 6 anos e consumando o
matrimônio, quando ela tinha 9 anos de idade, o Alcorão permite o casamento de
meninas ainda crianças, antes de menstruarem. Uma das regras para o divórcio é
a observância da menstruação para saber se a mulher não está grávida. Sura
65.4:
“Se
tiverdes dúvidas quanto às vossas mulheres que deixaram de ter a menstruação,
sabei que o prazo da comprovação é de três meses. O mesmo prazo se aplica às
que ainda não menstruaram. Para as mulheres grávidas, o prazo vai até que se
aliviem de seu fardo. Quem teme a Deus, Deus resolve-lhe os problemas.”
Intepretes
clássicos e respeitados do Alcorão, confirmam a parte do verso que diz “às que
ainda não menstruam”, está se referindo as meninas que ainda não entraram na
puberdade, que estão ainda na tenra idade.
A
menstruação é considerada uma doença. Sura 2.222:
“Interrogar-te-ão
sobre a menstruação. Responde: ‘É uma mácula’. Afastai-vos das mulheres durante
a menstruação. E não volteis a elas até que sejam purificadas, e então
procurai-as por onde Deus vos mandou. Deus ama os que voltam para Ele,
arrependidos, e mantêm-se limpos.”
Muçulmanos
tentando mitigar o impacto deste verso, dizem que é uma mácula no sentido de
que nesse período a mulher fica de mal-estar, e no órgão sexual dela há uma
maior proliferação de bactérias que podem causar problemas em sua saúde. Num
primeiro momento, isso até faz sentido, porém, o verso não tem isso em mente.
Para o Alcorão o período menstrual é doença espiritual que limita a religião da
mulher. Se a menstruação é uma mácula no sentido higiênico, isso é secundário
no islã. E uma grande evidência disto, é o que já citamos no texto anterior, no
hadith autêntico de Al-Bukhari Volume 1, Livro 6, Número 301:
“[Maomé]
disse:] Não é verdade que uma mulher não pode orar nem jejuar durante a
menstruação?’ As mulheres responderam afirmativamente. Ele disse: ‘Esta é a
deficiência da religião dela’.”
Sahih Bukhari - Translator: M. Muhsin
Khan - 1st edition. Edited by: Mika'il al-Almany. Created: 2009-10-02 17:41:54.
Last modified: 2009-10-11 23:46:24 Version: 0910112346244624-21.
https://d1.islamhouse.com/data/en/ih_books/single/en_Sahih_Al-Bukhari.pdf
O
homem pode transar com a sua mulher quando ele desejar. Sura 2.223.
“Vossas
mulheres são vosso campo a lavrar. Lavrai vosso campo quando o desejardes. Mas
cuidais, antes, de vossas almas e temeis a Deus a lembrai-vos de que O
encontrareis um dia. E anuncia as boas novas aos crentes.”
Deus
manda Jó bater em sua mulher. Sura 38.44:
“E
dissemos-lhe: ‘Toma na mão um feixe de vergastas e bate na tua mulher e não
violes tua promessa.’ Sim, achamo-lo perseverante. Que servo! E cheio de
arrependimento.”
O
homem está um degrau acima da mulher. Sura 2.228:
“As
mulheres têm direitos correspondentes a suas obrigações; mas os homens as
superam de um degrau. Deus é poderoso e sábio.”
Muçulmanos
mais uma vez tentam minimizar o verso, dizendo que esse degrau a mais, é
restrito ao âmbito do divórcio. Mas lembremos o que já foi citado:
Sura
4.34: “Os homens têm autoridade sobre as mulheres...”
Sura
2.82: em que o testemunho de uma mulher vale metade do testemunho de um homem.
Sura:
4.24: em que os soldados muçulmanos têm plenos direitos em transar com as
escravas.
Diante
de todas essas evidências cumulativas, em que a mulher sempre exerce um papel
subalterno, é mais do que óbvio que na sura 2.228, a mulher está num degrau a
menos que o homem não somente na temática do divórcio, mas em praticamente
todas as instâncias.
Existem versos em que a mulher tem status (ou aparentemente) superior. Existem versos em que ela está nivelada ao homem. Mas não nos enganemos, o homem tem proeminência. Bill Warner, pesquisador do islã, mostra em um gráfico, na página 49 de seu livro, o quanto é insignificante o status superior da mulher tanto no Alcorão como nos Hadiths.
WARNER, Bill. Lei Islâmica
(Sharia) Para Não-Muçulmanos. Centro de Estudos do islã Político, 2010. (PDF).
Primeira parte do texto:
http://sheol-livros.blogspot.com/2020/08/o-papel-subalterno-das-mulheres-no-isla.html
Segunda parte do texto:
http://sheol-livros.blogspot.com/2020/08/o-papel-subalterno-das-mulheres-no-isla_26.html
Terceira parte:
http://sheol-livros.blogspot.com/2020/09/o-papel-subalterno-das-mulheres-no-isla.html