Pequenas tentativas banais, amadoras, desajeitadas (e as vezes contraditórias) de recortes, resumos e resenhas de livros, textos, documentários e filmes.
Racismo existe sim. Negá-lo, pode se revelar como mais uma forma sutil e
sorrateira de discriminação. É isso o que muitos fazem. Pensam que esse
problema não lhes diz respeito. A experiência empreendida neste vídeo na
Inglaterra, por mais limitada que seja, mostra o quanto esse tema ainda é um
tabu.
Os depoimentos de quem passou toda a vida sendo discriminado, basta para
evidenciar o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. Não se trata de
vitimismo bobo e neurótico. Mas de uma realidade vivida por milhões de pessoas
no Brasil, Inglaterra, EUA e outros países. É claro, que existem os
aproveitadores que querem ver racismo em tudo. Estes são os que mais atrapalham
a luta contra a discriminação.
Essa experiência psicológica expõe os argumentos tolos de quem nega que o
racismo ainda está entranhado na sociedade inglesa. Consideradas as devidas
diferenças, as lições passadas nesse vídeo valem para a nossa sociedade.
O
documentário trata da ambiguidade sexual que está fora dos padrões de masculino
e feminino. Anomalias de Diferenciação Sexual (ADS).
Uma jovem chamada
Katie, com ADS, diz:
“Eu pareço
uma menina, tenho um corpo de mulher, mas em vez de cromossomos XX como uma
mulher normal, nasci com XY de homem.”
Professor
Adam Balen, Ginecologista, nos conta:
“Algumas
meninas nascem com genes masculinos e produzem hormônios masculinos. Mas
parecem meninas. Alguns bebês que parecem meninos, na verdade tem genes
femininos e estruturas internas femininas.”
O
Documentário prossegue:
“Há cerca de
20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino. São as Anomalias
de Diferenciação Sexual, ou ADS.”
As ADSs
ocorrem com mais frequência entre gêmeos e ruivos.
A Psicóloga
Clínica Aileen Schast, diz:
“A criança
pode ter testículos e cromossomos XY, mas a aparência externa de menina e o
cérebro a identifica como mulher. Mas também pode ter ovários e cromossomos XX
e ser um homem.”
As cirurgias
que tentam reparar as ambiguidades sexuais são muito questionáveis e geralmente
trazem prejuízos a saúde das crianças. Para muitos especialistas elas são
mutilações. Ocorre uma perda significativa dos tecidos sensitivos. A criança
talvez não ligue no começo, porém quando tornar-se adulta muito provavelmente
se verá frustrada nos seus relacionamentos afetivos. Muitos pais sentem-se
culpados por terem filhos com ambiguidade sexual. Querem esconder e proteger a
criança.
Um Psicólogo
que tem um problema de ADS, passou por 20 cirurgias que em sua opinião, 19
foram completamente desnecessárias. Ele acredita que“a cirurgia não é uma boa opção,
deveria ser evitada”.Salvo exceção por uma necessidade médica.
Numa
contraposição ao que o psicólogo disse, o documentário mostra o depoimento da
Psicóloga Clínica Aileen Schast diz:
“Temos uma
menina com Hiperplasia Congênita da Supra Renal que não fez a cirurgia
reconstrutiva e agora com 8 anos tem um clitóris saliente de 7 centímetros.
Parece um menino. Quando eu pergunto como ela se vê, ela diz “não sei se sou
menino ou menina, na minha cabeça sou menina, mas da cintura para baixo sou
menino. E não sei o que fazer.’”
O
Documentário depois nos conta a história de uma menina chamada katie,
externamente uma menina, no entanto, não tinha os órgãos femininos internos. O
IMPRESSIONANTE é que ela realmente é uma mulher e uma mulher bonita. Tecnicamente
o seu DNA e Cromossomos são masculinos. O documentário diz:
“Nem todas as Anomalias de Diferenciação Sexual são óbvias no
nascimento. Muitas afetam os órgãos internos e não são óbvias no dia a dia. Em
alguns casos podem ser descobertas após anos. Como aconteceu com katie.”
A mãe de
katie relata:
“Aos 6 anos
ela escorregou na banheira e começou a chorar e vimos a virilha inchada. Era
uma hérnia.”
Katie
complementa:
“Lembro da
hérnia, doía muito. Lembro de ir pra mesa de cirurgia e deitar na mesa de
cirurgia. Foi constrangedor porque fiquei nua na frente de estranhos.”
Documentário:
“Enquanto
tratavam a hérnia, os cirurgiões se surpreenderam ao ver um testículo ectópico.
Depois descobriram que katie não tinha ovários, nem úteros. E que os
cromossomos dela eram XY. Típicos de homem.”
Katie:
“Acho que
sou mulher. Sempre gostei de usar vestidos. Passava maquiagem da minha mãe,
quando ela não estava e vestia as roupas dela. Sempre fui feminina, adorava
roupas, maquiagem, sapatos, joias e essas coisas desde pequena.”
“Me
perguntava se alguém me amaria, se era diferente demais para ser amada."
“Acho que
temos definições inadequadas sobre o sexo. Mas com o que temos pra definir isso
não posso dizer se sou homem ou mulher em termos de gênero. Embora me defina
como mulher.”
Um ótimo debate
intitulado, “Está perdido o texto do Novo Testamento?”, assistido agora pela
manhã. Dois leões da enfadonha e maçante área da Crítica Textual, dando o
melhor de si, num espaço curto de tempo, os resultados de seus longos e
exaustivos estudos sobre o livro mais comentado e discutido de todos os tempos.
Acredito que o Bart
Erhman expõe de maneira mais clara e lúcida sua visão no debate. Ou seja, não é
possível chegarmos ao texto original do Novo Testamento. Numa argumentação
poderosamente lógica e calcada na opinião de vários eruditos de peso, ele se
sai melhor em sua apresentação que o Daniel Wallace, que defende que o texto original
pode ser reconstruído.
Isso quer dizer que o
Erhman está correto? Talvez não. Embora ele desenvolva uma habilidade
assustadora ao lidar com esse tema, como sempre o faz em seus livros (li dois
livros dele). O que acontece é que o discurso do Wallace é confuso e enviesado,
não conseguindo explanar de maneira clara e objetiva a sua defesa do “texto
original” do Novo Testamento. Mas isso de maneira alguma, desmerece o discurso
do Erhman.
Erhman, em várias
ocasiões do debate enfatiza que os eruditos discordam nessa questão. Porém,
segundo ele, a maioria concorda com o que ele diz. Por outro lado, existem
eruditos que compartilham das conclusões do Wallace. O que resta a nós, pobres
mortais, leigos e neófitos? Creio que o elemento “fé” entra em jogo. Porque
existem bons debatedores de ambos os lados. Entretanto, Erhman ganhou o debate.
Pense numa ciência maluca é essa tal da Astronomia/Astrofísica. Com teorias das mais complexas e complicadas esses cientistas estão tentando resolver os vários enigmas sobre o Universo. Desde a origem de tudo, através do Big Bang (Grande Explosão) a possibilidade de a vida no nosso planeta, na verdade ter vindo de Marte. Existem indícios de que esse planeta já foi abundante em água. Quanto ao Big Bang, Michio Kaku, Ph.D em Física na Universidade de Berkeley, Bacharel em Física na Universidade de Harvard e Professor da Universidade de Nova York, diz:
“Esse é o maior mistério de toda a ciência. O que deu início a criação [do Universo mediante o Big Bang]? A teoria do Big Bang tem essa enorme lacuna. Não temos ideia. Não temos ideia do que deu início ao Big Bang”.
E quanto à possibilidade de viajar no tempo e assim evitar, por exemplo, a morte do seu pai?! Ou o paradoxo que o próprio vídeo apresenta de você voltar no tempo e matar o seu avô antes dele conhecer a sua avó?! Não seria isso uma impossibilidade lógica?! Você só nasceu por causa deles, sendo assim, nem poderia voltar no tempo.
Mas esses cientistas “malucos” sempre têm suas escapadas teóricas, nesse caso, apelando para o imaginário, porém, não impossível “Multiverso”. Teoria das mais malucas já criadas, contudo, aceita e estudada por uma legião de Físicos do primeiro escalão das maiores Universidades.
Temas recorrentes nas aulas de história, como feudalismo, cruzadas, renascimento cultural, reforma protestante e iluminismo são abordados resumidamente nesse documentário. Também os castelos da Escócia e Inglaterra com suas histórias de traições, busca pelo poder, assassinatos e outras curiosidades são tratados e resumidamente explicados. As lendas do mítico rei Arthur, o feiticeiro Merlin, a Tavóla Redonda e a história verídica de Willian Wallace (guerreiro da Escócia retratado no filme “Coração Valente”) são historiadas e mapeadas.
E como existem pessoas sem juízo em todo lugar e em todas as épocas. Esse documentário-aula narra a história de um cientista doido da cabeça que garantiu ao seu rei, Jaime IV da Escócia, que voaria da Escócia até França com uma engenhoca que ele jurou que funcionaria. Construiu com pedaços de madeira e penas de galinha. Na ponta do Castelo de Stirling, ele se jogou, voou direto para baixo, se estabacou feio, quebrando uma perna, e disse que o voo não deu certo, porque usou penas de galinha, pois se tivesse usado penas de águia teria voado numa boa até o seu destino. Mas valeu à tentativa. Pelo menos não morreu.
Michio Kaku (Ph.D em Física na Universidade de Berkeley. Bacharel em Física na Universidade de Harvard, é Professor da Universidade de Nova York), um dos Físicos mais renomados das últimas décadas, apresenta nessa entrevista os seus motivos para acreditar que o nosso Universo é apenas um, entre tantos outros Universos.
Segundo ele, há inúmeros indícios para existência de múltiplos “Universos Paralelos” ao nosso. Chega a afirmar que os químicos estão equivocados em ensinar que a maior parte do Universo é feita de átomos. Pois de acordo com os potentes e sofisticados telescópios lançados no espaço, a maior parte do Universo é constituída não de átomos, mas sim, de matéria escura. E esta, seria uma poderosa evidência de que os “Universos Paralelos” pululam aos milhares, e que só agora estamos começando a desvendar esse misterioso “Multiverso”.
As implicações para a religião, teologia, ideologias e filosofias vigentes também são mencionadas. Ele parece ter a mesma crença que Albert Einstein tinha sobre deus e religião. Nesses outros Universos, existiriam outros “Cristos”, “Papas” e etc?! Interessante que ele menciona Giordano Bruno, um “herege”, morto pela intolerância católica, por este mencionar exatamente o que a “Física Teórica” vem descobrindo nos últimos anos. O entrevistador está de parabéns, por ter conduzido muito bem a entrevista. É raro encontrarmos entrevistadores assim.
Mais uma palestra fascinante e inteligente do Filósofo Luiz Felipe Pondé (Ph.D em Filosofia pela USP e pela Universidade de Paris - VIII. Pós-Doutorado pela Universidade de Tel Aviv, Israel). O cara passeia com maestria e desenvoltura pela história da Filosofia para nos dá um norte sobre o conceito de “felicidade” trabalhado pelos Filósofos desde a Grécia antiga com Epicuro, chegando aos Filósofos e escritores modernos como Kierkegaard, Dostoievski, dentre outros.
Para Pondé, essa paranoia de dizermos e tentarmos ser felizes o tempo todo, e buscarmos essa tal autoestima, só gera mais angústia e infelicidade. O ser humano é fraco por si mesmo; carente; um ser angustiado e perdido - nisso, ele pega emprestado à noção judaico-cristã de pecado, que para ele, é uma visão e teoria mais útil e com um escopo explicativo melhor, até ao ponto de ser capaz de fazer previsões em dadas situações, do que as atuais teorias socialistas, tais como o Marxismo.
“Eu não confio em ninguém que é bem resolvido. Alguém que acha que resolveu todos os problemas da sua vida. Primeiro, eu acho que isso é falso. E depois eu acho que uma pessoa que é bem resolvida, deve ser uma pessoa que você deve mantê-la à distância. [...] Eu acho que o ser humano é um ser basicamente perdido, que faz o que pode, e que se ele não fica mentindo sobre ele o tempo inteiro, eu pessoalmente acho uma grande coisa".
Eis um extenso debate de duas horas e meia entre Ken Ham
(Bacharel em Ciência Aplicada com ênfase em Biologia Ambiental pelo Instituto
de Tecnologia de Queensland, na Austrália. Diplomado em Educação na
Universidade de Queensland, e com o título honorário de Doutor em Literatura
pela Liberty University) e Bill Nye, (Diretor Executivo da Sociedade
planetária, Bacharel em Engenharia Mecânica na Universidade de Cornell, EUA, é
conhecido nos EUA, como o Cara da Ciência).
O tema do debate gira em torno do Criacionismo
Científico da Terra Jovem, perguntando se este é uma alternativa viável e
razoável para se fazer Ciência. O Nye nega essa possibilidade, e o Ham afirma
enfaticamente que o Criacionismo defendido por ele e por sua organização é a
melhor forma de estudar o presente e o passado biológico e geológico do nosso
planeta.
Minha avaliação quanto à guerra que se travou nesse diálogo é
que o sistema defendido pelo Ham é completamente inviável. Ele e a meia dúzia
de cientistas que defendem que a Terra e os seres humanos tem apenas 6 mil anos
de existência, deveriam corar de vergonha. É uma piada tudo isso. O Nye,
simplesmente destroça a dita Geologia do Dilúvio defendida pelo Ham e cia.
O Ham e seus companheiros estão corretos quando criticam o
naturalismo metafísico, mas com eles, paro por aí. Não posso agredir minha
inteligência e aderir ao sistema apologeticamente abraçado por esse senhor. É
por causa de pessoas como ele, que a religião é ridicularizada nos meios acadêmicos.
Visto que não há um pingo de razoabilidade e aceitabilidade científica para se
aceitar seus postulados.
O presente vídeo segue os passos diários de dois viciados: um, em metanfetamina e o outro (a) em álcool. O primeiro, já chegou a ficar quase 3 semanas sem dormir, por causa do efeito da metanfetamina. E agora, corre o risco de ficar cego, devido à córnea estar bastante danificada, por não ter a lubrificação necessária, que só é possível quando se dorme. Ele apresenta sinais de depressão e esquizofrenia, causadas pelos 10 anos de uso frequento da droga. A segunda, uma jovem de 24 anos, chega a tomar quase 1 litro de whisky todos os dias. Fora outras bebidas. Não consegue pensar em outra coisa, a não ser beber. Quando o efeito do álcool começa a se esvair, o seu corpo dar sinais de tremedeira, pedindo mais bebida. Por incrível que pareça nos exames médicos, o fígado dela, continua num bom estado. Sorte dela. Ambos resolvem começar um tratamento de 90 dias para desintoxicação.
O jornalista, Jeremy Scahill, está de parabéns pela coragem, determinação, e porque não dizer, altruísmo, em produzir um documentário investigativo tão polêmico e contundente como esse. Desafiando a política mentirosa do governo de seu próprio país (EUA), que tem em suas mãos, o sangue de pessoas inocentes, que nada fizeram contra o país da “liberdade” e da “democracia”.
Os EUA numa mentalidade esquizofrênica passam por cima até de pessoas simples e pobres, matando-as para em seguida, posar de país herói e amante da democracia e dos direitos humanos.
Scahill vai até o Afeganistão, Iêmen, Somália e outros lugares, investigar casos concretos de assassinatos cometidos pelos soldados norte-americanos contra civis inocentes. Quando não são os próprios soldados que fazem o trabalho sujo, o governo estadunidense financia mercenários locais.
O que a casa branca tem a dizer sobre esses casos? Ah, quando ela não mente descaradamente, simplesmente ignora ou minimiza os seus crimes. O rastro de crimes e assassinatos produzidos pela maior potência global é muito, muito, muito... vasto.
De acordo com Chico Xavier, a partir de 1969, com a chegada do homem a lua, começou a contagem regressiva para o suposto contato de nós, civilização humana, com os habitantes de outros mundos. Esse processo acontecerá a partir do dia 20 de julho de 2019, se, e somente se, o homem não cair na besteira de iniciar mais uma guerra mundial. Sendo assim, ocorrerá uma nova fase na história humana, com muitos avanços tecnológicos e médicos que melhorarão vertiginosamente a vida na Terra.
Como bem mostra o documentário é um fato que inúmeros governos já admitem a existência de vida extraterrestre. Eles estão liberando arquivos que antes eram ultra secretos sobre o fenômeno UFO. Independente de Chico estar certo ou não (sou propenso a acreditar que não), a existência de vidas em outros planetas é uma realidade aceita por muitos cientistas de renome mundial. A própria Real Sociedade da Inglaterra, que abriga cientistas do mais alto nível, já admite a factualidade do fenômeno UFO.
Segundo o entrevistado, Ademar Gevaerd, um dos maiores Ufólogos do Brasil, quando for provada a existência de outras civilizações, as religiões mais fundamentalistas são as que mais vão sofrer. Terão que se readaptar a nova realidade, visto que a sua abertura epistêmica é mínima. Já a igreja católica tem se preparado há décadas, caso isso aconteça. Discursos conciliatórios já estão sendo feitos.