Mais uma palestra fascinante e inteligente do Filósofo Luiz Felipe Pondé (Ph.D em Filosofia pela USP e pela Universidade de Paris - VIII. Pós-Doutorado pela Universidade de Tel Aviv, Israel). O cara passeia com maestria e desenvoltura pela história da Filosofia para nos dá um norte sobre o conceito de “felicidade” trabalhado pelos Filósofos desde a Grécia antiga com Epicuro, chegando aos Filósofos e escritores modernos como Kierkegaard, Dostoievski, dentre outros.
Para Pondé, essa paranoia de dizermos e tentarmos ser felizes o tempo todo, e buscarmos essa tal autoestima, só gera mais angústia e infelicidade. O ser humano é fraco por si mesmo; carente; um ser angustiado e perdido - nisso, ele pega emprestado à noção judaico-cristã de pecado, que para ele, é uma visão e teoria mais útil e com um escopo explicativo melhor, até ao ponto de ser capaz de fazer previsões em dadas situações, do que as atuais teorias socialistas, tais como o Marxismo.
“Eu não confio em ninguém que é bem resolvido. Alguém que acha que resolveu todos os problemas da sua vida. Primeiro, eu acho que isso é falso. E depois eu acho que uma pessoa que é bem resolvida, deve ser uma pessoa que você deve mantê-la à distância. [...] Eu acho que o ser humano é um ser basicamente perdido, que faz o que pode, e que se ele não fica mentindo sobre ele o tempo inteiro, eu pessoalmente acho uma grande coisa".
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