O
documentário trata da ambiguidade sexual que está fora dos padrões de masculino
e feminino. Anomalias de Diferenciação Sexual (ADS).
Uma jovem chamada
Katie, com ADS, diz:
“Eu pareço
uma menina, tenho um corpo de mulher, mas em vez de cromossomos XX como uma
mulher normal, nasci com XY de homem.”
Professor
Adam Balen, Ginecologista, nos conta:
“Algumas
meninas nascem com genes masculinos e produzem hormônios masculinos. Mas
parecem meninas. Alguns bebês que parecem meninos, na verdade tem genes
femininos e estruturas internas femininas.”
O
Documentário prossegue:
“Há cerca de
20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino. São as Anomalias
de Diferenciação Sexual, ou ADS.”
As ADSs
ocorrem com mais frequência entre gêmeos e ruivos.
A Psicóloga
Clínica Aileen Schast, diz:
“A criança
pode ter testículos e cromossomos XY, mas a aparência externa de menina e o
cérebro a identifica como mulher. Mas também pode ter ovários e cromossomos XX
e ser um homem.”
As cirurgias
que tentam reparar as ambiguidades sexuais são muito questionáveis e geralmente
trazem prejuízos a saúde das crianças. Para muitos especialistas elas são
mutilações. Ocorre uma perda significativa dos tecidos sensitivos. A criança
talvez não ligue no começo, porém quando tornar-se adulta muito provavelmente
se verá frustrada nos seus relacionamentos afetivos. Muitos pais sentem-se
culpados por terem filhos com ambiguidade sexual. Querem esconder e proteger a
criança.
Um Psicólogo
que tem um problema de ADS, passou por 20 cirurgias que em sua opinião, 19
foram completamente desnecessárias. Ele acredita que “a cirurgia não é uma boa opção,
deveria ser evitada”. Salvo exceção por uma necessidade médica.
Numa
contraposição ao que o psicólogo disse, o documentário mostra o depoimento da
Psicóloga Clínica Aileen Schast diz:
“Temos uma
menina com Hiperplasia Congênita da Supra Renal que não fez a cirurgia
reconstrutiva e agora com 8 anos tem um clitóris saliente de 7 centímetros.
Parece um menino. Quando eu pergunto como ela se vê, ela diz “não sei se sou
menino ou menina, na minha cabeça sou menina, mas da cintura para baixo sou
menino. E não sei o que fazer.’”
O
Documentário depois nos conta a história de uma menina chamada katie,
externamente uma menina, no entanto, não tinha os órgãos femininos internos. O
IMPRESSIONANTE é que ela realmente é uma mulher e uma mulher bonita. Tecnicamente
o seu DNA e Cromossomos são masculinos. O documentário diz:
“Nem todas as Anomalias de Diferenciação Sexual são óbvias no
nascimento. Muitas afetam os órgãos internos e não são óbvias no dia a dia. Em
alguns casos podem ser descobertas após anos. Como aconteceu com katie.”
A mãe de
katie relata:
“Aos 6 anos
ela escorregou na banheira e começou a chorar e vimos a virilha inchada. Era
uma hérnia.”
Katie
complementa:
“Lembro da
hérnia, doía muito. Lembro de ir pra mesa de cirurgia e deitar na mesa de
cirurgia. Foi constrangedor porque fiquei nua na frente de estranhos.”
Documentário:
“Enquanto
tratavam a hérnia, os cirurgiões se surpreenderam ao ver um testículo ectópico.
Depois descobriram que katie não tinha ovários, nem úteros. E que os
cromossomos dela eram XY. Típicos de homem.”
Katie:
“Acho que
sou mulher. Sempre gostei de usar vestidos. Passava maquiagem da minha mãe,
quando ela não estava e vestia as roupas dela. Sempre fui feminina, adorava
roupas, maquiagem, sapatos, joias e essas coisas desde pequena.”
“Me
perguntava se alguém me amaria, se era diferente demais para ser amada."
“Acho que
temos definições inadequadas sobre o sexo. Mas com o que temos pra definir isso
não posso dizer se sou homem ou mulher em termos de gênero. Embora me defina
como mulher.”
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