segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A Bíblia Proibida: Evangelhos Proibidos


É de conhecimento de todos os cristãos que a Bíblia possui quatro evangelhos, ou quatro biografias de Jesus, figura central do Novo Testamento e do Cristianismo. Mateus, Lucas, Marcos e João, formam o quarteto fantástico sobre a história do salvador.

Mas também já e de conhecimento de todos, que outros evangelhos existiram/existem, que não foram incorporados ao conjunto de livros que compõem o livro sagrado da religião cristã. O Evangelho de Tomé, de Judas, de Maria Madalena, de Felipe, de Pedro, etc.

Por que esses evangelhos foram rejeitados? Por que não fazem parte da leitura diária da liturgia cristã, tanto na igreja católica, como nas diversas comunidades protestantes? Teriam algo que pudesse mudar os rumos da fé cristã? Teriam o poder de solapar o poder que as igrejas têm sobre os seus fieis? Eles contradizem o que sabemos sobre Jesus? A igreja institucionalizada tem o que temer, frente ao conteúdo que brotam desses livros rechaçados por ela?

Um trecho do evangelho de Tomé é bem curioso:

“Simão Pedro disse a eles: Maria deveria deixar-nos, pois as mulheres não são dignas da vida.

Jesus disse: Eu a guiarei para fazer dela homem, de modo que também ela possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vocês homens. Pois toda mulher que se torna homem entrará no reino do céu".

O que diabos ele quis dizer aí, ninguém sabe ao certo. Certamente, as feministas atuais não curtiriam esse dito de Jesus. Soa extremamente “machista”. 

O Evangelho de Felipe parece sugerir que Jesus e Maria Madalena eram enamorados:

“Havia três que sempre caminhavam com o Senhor; sua mãe, Maria, sua irmã e Madalena, que era chamada sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira todas chamavam-se Maria.”

No Evangelho de Judas, Jesus tem uma clara preferência por Judas. Nesse evangelho, o vilão torna-se o herói.

“Mas você [Judas] excederá a todos eles. Pois você sacrificará o homem que me reveste.”

Judas é o privilegiado; aquele agraciado em saber as maravilhas ocultas da missão de Jesus.

“Afaste-se dos outros e eu lhe contarei os mistérios do reino. É possível você alcança-lo, mas você sofrerá muito.”

No Evangelhos de Maria Madalena,  os discípulos se questionam se Jesus prefere ter mais intimidade com ela. Há um certo ciúme.

“Será que realmente ele conversou com uma mulher em particular e não abertamente conosco? Devemos mudar de opinião e ouvirmos a ela? Ele a preferiu a nós?”

O que noto na maioria dos eruditos apresentados no vídeo é que eles dão a entender que esses evangelhos têm mais valor histórico, que os evangelhos que estão em nossas bíblias. Posso estar enganado, mas se não tiverem o mesmo peso de historicidade, os apócrifos estão nivelados, segundo eles. Por que essa equivalência? Por que eles não levam em conta o fato bem estabelecido de que os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, foram escritos no século 1, muito mais próximos da vida e ministério de Jesus? Vejo irracionalidade e uma vontade imensa e descontrolada de solapar a mensagem tradicional do Cristianismo. Mas  a precedência dos quatro evangelhos não pode ser mudada. Esses acadêmicos passam por cima disso, e ignoram injustificadamente que os evangelhos apócrifos surgiram nos séculos posteriores ao nascimento da religião cristã; e ignoram que são de procedência gnóstica, pensamento estranho e antagônico ao Judaísmo. Portanto, não podem ter a mesma relevância das biografias de Jesus, que compõem nossas bíblias.

BICHAS



Viados, baitolas, boiolas, frescos, gazelas, mocinhas, efeminados, e finalmente, BICHAS. Outros adjetivos poderiam ser citados, para se referir aos homossexuais, aqui no Brasil.

No documentário da vez, várias garotos foram entrevistados falando sobre suas histórias de vida, que não se encaixam no padrão da heterossexualidade. Assumem-se com orgulho que são bichas. Não vêem esse termo como algo negativo e que lhes rebaixa como seres humanos. Se a sociedade o usa para discriminar e humilhar aos homens que vivenciam uma sexualidade diferente, eles pegam esse adjetivo e o tomam para si, como forma de empoderamento e reafirmação de sua condição homossexual.

Devido as várias piadas, achincalhamentos, preconceitos na família, na escola e entre amigos, eles resolveram enfrentar a discriminação sem temer o contraditório. Afinal, como um deles dizem, que se eles não abrirem a boca em causa própria, serão engolidos pelo sistema que lhes oprime. Nem governo, nem a igreja e nem ninguém, lutará por eles.

As histórias são sempre as mesmas. Meninos que desde crianças que se sentem diferentes dos demais. Não se encaixam nos papéis masculinos que a sua condição de homem exige. Na mais tenra idade começam a perceber que gostam de fazer coisas que o sexo oposto faz. Os trejeitos femininos desde pequenos tornam-se evidentes, daí vem os conflitos com a família e a sociedade em geral.

Alguns pais aceitam com alguma relutância inicial, outros acabam não falando mais com os filhos. Uma parcela antes de saber que os seus filhotes são gays, mostram-se bem modernos, antenados e aparentemente sem problema algum com a sexualidade entre iguais. Mas quando essa sexualidade diferente dá as caras em seu próprio lar, com suas próprias crias, a coisa muda.

Confesso que se tivesse visto esse tipo de documentário há uns 7 ou 8 anos, ou até menos, iria estar xingando os seus protagonistas de safados, sem-vergonhas e coisas do tipo. Acho que melhorei muito em relação a isso. Principalmente depois de ter conhecimento que um grande amigo meu é homoafetivo.

Em 2010, via MSN, ele me contou sua real condição sexual. Como eu poderia deixar de amá-lo como pessoa? De amá-lo como amigo? O que ele fazia dentro de um quarto com os namorados ou ficantes dele, não cabia a mim censurar. A amizade continuou a mesma.

Voltando ao vídeo, como não poderia deixar de faltar, a questão religiosa está presente. Uma das bichas era coroinha, participava de todas as atividades da igreja, mas chegou um momento em que ela percebeu que não dava mais para continuar ali. É óbvio e não é novidade que foram jogados versículos bíblicos em sua cara, condenando a conduta homossexual. Isso num primeiro momento lhe fez pensar, mas a natureza falou mais alto, como sempre ou geralmente fala, e ela assumiu sua "boiolice".

Posso estar enganado, mas parece que o número de homossexuais aumentou muito nos últimos anos. Por onde andamos nas ruas, nos ônibus, shoppings, festas e até nas igrejas, sempre nos deparamos com um "baitola". Ou será que no passado a quantidade de gays era a mesma, apenas que muitos por temor não saíram do armário? Bom, essa é uma possibilidade plausível. Hoje, com mais abertura, e com a força do movimento LGBT, eles têm um apoio e alicerce que antes estava completamente ausente.

Mais uma confissão: apesar de minha visão menos preconceituosa e discriminatória, não queria que um filho meu, fosse gay. E isso não se deve apenas ao fato de que ele sofreria retaliação. Sei que isso soa ofensivo a comunidade homossexual, pois eles NÃO são menos humanos que nós, héteros.

Parabéns aos produtores e principalmente aos entrevistados, que não tiveram medo de expor suas opiniões, mesmo sabendo que esse nosso Brasil, precisa aprender muito a respeitar e ter empatia pelo próximo. Falta-nos muitas vezes humanidade, essa é verdade. Aprendamos a olhar o outro com respeito e amor.

Caçadores de OVNIs: Contatos Alienígenas



Provas concretas estão à espera de serem descobertas. Enquanto elas não vêm, se é que virão, os relatos de pessoas que juram ter tido contatos com OVNIS, são abundantes. 

Terrel Copeland e Michael Lee, são mais dois que se juntam a esse exército de pessoas que alegam ter visto e vivenciado de alguma maneira uma certa conexão com os alienígenas. 

Geralmente, os Ufólogos dizem que vestígios podem ser detectados, caso as pessoas realmente tenham tido contato mais próximos com esses misteriosos seres ou naves. 

Curiosamente, ambos (Copeland e Lee) possuem uma estranha anomalia em suas correntes sanguíneas. Uma quantidade elevada de Creatina. Eles moram em lugares distantes; avistaram e filmaram objetos não identificados semelhantes; e têm plena convicção de que tiveram experiências com extraterrestres. 

Essa anormalidade no sangue seria uma consequência de seus contatos com UFOs? Os Ufólogos acham que pode haver uma relação direta. 

No início do documentário, o Programa SETI, que busca através de potentes aparelhos, sinais de vida inteligente no espaço é mostrado e explicado como funciona. É um audacioso projeto, que começou na distante década de 1960, mas que ainda não obteve êxito em encontrar sinais de seres inteligentes universo a fora. 

Para os Cientistas do SETI, em questão de poucos anos, a prova virá. Alguns especulam que em 2025, a prova será plenamente detectada. 

Não nos empolguemos. Várias predições de isso e daquilo foram feitas por Cientistas e intelectuais eminentes no passado, e não se cumpriram. Hoje são motivos de piada. 

O SETI está ampliando a sua capacidade de detecção a cada ano. Mais tecnologia de ponta tem sido injetada no projeto. Veremos aonde isso vai dar. 

Eu mesmo não acho que seja tempo e dinheiro perdidos, o que esses Astrônomos e Físicos estão fazendo há mais de quatro décadas. A Ciência é assim mesmo, é um jogo de risco. É uma aventura de ganhos e perdas potenciais. 

Se um dia for descoberto que não estamos sozinhos, a percepção de muita coisa mudará. Nossas especulações e divagações metafísicas terão que ser ressignificadas e reavaliadas, como nunca se fez antes. 

As tradições religiosas monoteístas sofrerão grandes mudanças hermenêuticas. As grandes instituições eclesiásticas terão que explicar as pessoas que tanto devotaram a sua fé ao que eles pregavam, como isso não estava em seus livros sagrados. 

O discurso de muitos já está pronto. Sempre há uma brecha interpretativa nos livros sagrados, visto que são ambíguos, confusos, escritos numa linguagem muitas vezes distante do nosso cotidiano. Então não há problema, sempre haverá um jeitinho das coisas se encaixarem, pensam os líderes religiosos. 

Não posso falar do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, mas dá Bíblia, livro sagrado do Cristianismo, segundo vejo, ela não contempla em suas páginas, nem no Antigo e nem Novo Testamento, qualquer alusão a vida física inteligente fora desse planeta. 

A não ser, que reinterpretemos os vários relatos de contatos e visões de anjos que ela traz, como seres e naves de outros planetas, como já afirmam vários estudiosos do fenômeno UFO. 

Tá bom, o documentário nem fala sobre religião, e nem sobre mudanças conceituais que iremos enfrentar, caso encontremos esses bichos feios interplanetários. Tô só enchendo linguiça aqui.