Quem nunca procurou uma mulher
da vida para despejar o esperma acumulado? Quem nunca procurou uma puta para
aliviar a tensão do seu pinto nervoso? Quem nunca procurou uma prostituta para lhe fazer, o que suas namoradas e esposas não fazem? Quem nunca foi atrás de
uma garota de programa, procurando um sexo oral, um sexo anal, uma fantasia,
que suas parceiras nem imaginam realizar? Quem nunca foi, que atire a
primeira pedra! Pois bem, eu nunca fui! Eu posso atirar essa pedra! Nunca
procurei. Mas falo isso, sem moralismo hipócrita! Sem puritanismo besta,
fundamentado numa moral religiosa. Quem quer esse tipo de entretenimento, que o
busque. Quanto a mim, é dinheiro demais. Tô fora. Rsrs.
Em 2006, quando trabalhava em um colégio, nas duas horas de almoço que tinha, sempre ia a uma livraria de um
shopping perto. Pegava um livro, sentava numa poltrona que eu julgava que já
era minha, e ficava lendo ele. Comecei a observar que sempre tinham umas meninas de uma outra escola próxima, lendo um livro de capa preta. Elas tinham um interesse
enorme, folheando aquelas páginas, que até então eram um mistério para mim. Dias
depois, fiquei sabendo do que se tratava aquele livro misterioso. Eram relatos
de uma garota de programa. Raquel Pacheco tinha lançado a sua “obra-prima”, O
Doce Veneno do Escorpião. Suas experiências sexuais, com o seu exército de
clientes tarados. Tava explicado o porquê do interesse daquelas jovens de 16,
17 anos, em ler com tanta avidez aquelas páginas repletas de putaria.
Li quase todo O Doce Veneno do
Escorpião. Li de cabo a rabo, o segundo livro, O que Aprendi com a Bruna
Surfistinha, uma mera repetição do primeiro. Apenas relatos do que ela fez na
cama com os seus clientes. Meus amigos da Faculdade, que tinham uma certa
admiração por mim, até me perguntaram, como eu podia ler uma literatura de um nível
tão “baixo”. Mas nem tinha e nem tenho besteira com isso.
Finalmente, chego ao filme. Fim
de noite, procurando um filme na Netflix, encontro essa “pérola” do cinema nacional.
Raquel, filha adotiva, não aguenta
mais aquela vidinha “sem graça”. No auge dos seus 17 anos de idade, resolve
sair de casa e trabalhar abrindo as pernas. Inicialmente vai para um muquifo de
quinta categoria. Em pouco tempo, passa a ser a garota mais requisitada do
local. Para atrair clientes, ela “faz tudo”. Aí já viu, né?! Vira a princesinha
do local. Alçando vôos mais altos no mundo da safadeza, ela resolve trabalhar
sozinha, começa a escrever em um blog, e assim, consegue uma miríade de
clientes ávidos em comê-la. Sucesso garantido. Muito sexo, bebidas e drogas. Estas,
quase acabam com a sua vida. Muita cocaína consumida. Mas ela consegue superar.
Temos milhares de “Brunas” nesse
Brasil a fora. Milhares de histórias. Muitas, apenas querem sobreviver. Outras
querem uma vida de luxo, porém, não terão como ostentar uma vida de festas, viagens, roupas caras e bens materiais, num emprego, ganhando apenas um salário mínimo, ou um pouco mais que isso por mês. Aí, o jeito é dá a b..., o c...