terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Bruna Surfistinha


Quem nunca procurou uma mulher da vida para despejar o esperma acumulado? Quem nunca procurou uma puta para aliviar a tensão do seu pinto nervoso? Quem nunca procurou uma prostituta para lhe fazer, o que suas namoradas e esposas não fazem? Quem nunca foi atrás de uma garota de programa, procurando um sexo oral, um sexo anal, uma fantasia, que suas parceiras nem imaginam realizar? Quem nunca foi, que atire a primeira pedra! Pois bem, eu nunca fui! Eu posso atirar essa pedra! Nunca procurei. Mas falo isso, sem moralismo hipócrita! Sem puritanismo besta, fundamentado numa moral religiosa. Quem quer esse tipo de entretenimento, que o busque. Quanto a mim, é dinheiro demais. Tô fora. Rsrs.

Em 2006, quando trabalhava em um colégio, nas duas horas de almoço que tinha, sempre ia a uma livraria de um shopping perto. Pegava um livro, sentava numa poltrona que eu julgava que já era minha, e ficava lendo ele. Comecei a observar que sempre tinham umas meninas de uma outra escola próxima, lendo um livro de capa preta. Elas tinham um interesse enorme, folheando aquelas páginas, que até então eram um mistério para mim. Dias depois, fiquei sabendo do que se tratava aquele livro misterioso. Eram relatos de uma garota de programa. Raquel Pacheco tinha lançado a sua “obra-prima”, O Doce Veneno do Escorpião. Suas experiências sexuais, com o seu exército de clientes tarados. Tava explicado o porquê do interesse daquelas jovens de 16, 17 anos, em ler com tanta avidez aquelas páginas repletas de putaria.

Li quase todo O Doce Veneno do Escorpião. Li de cabo a rabo, o segundo livro, O que Aprendi com a Bruna Surfistinha, uma mera repetição do primeiro. Apenas relatos do que ela fez na cama com os seus clientes. Meus amigos da Faculdade, que tinham uma certa admiração por mim, até me perguntaram, como eu podia ler uma literatura de um nível tão “baixo”. Mas nem tinha e nem tenho besteira com isso. 

Finalmente, chego ao filme. Fim de noite, procurando um filme na Netflix, encontro essa “pérola” do cinema nacional.

Raquel, filha adotiva, não aguenta mais aquela vidinha “sem graça”. No auge dos seus 17 anos de idade, resolve sair de casa e trabalhar abrindo as pernas. Inicialmente vai para um muquifo de quinta categoria. Em pouco tempo, passa a ser a garota mais requisitada do local. Para atrair clientes, ela “faz tudo”. Aí já viu, né?! Vira a princesinha do local. Alçando vôos mais altos no mundo da safadeza, ela resolve trabalhar sozinha, começa a escrever em um blog, e assim, consegue uma miríade de clientes ávidos em comê-la. Sucesso garantido. Muito sexo, bebidas e drogas. Estas, quase acabam com a sua vida. Muita cocaína consumida. Mas ela consegue superar.

Débora Secco está linda no papel da Bruna. Seios lindos. Bundinha linda. Ótima interpretação.



Temos milhares de “Brunas” nesse Brasil a fora. Milhares de histórias. Muitas, apenas querem sobreviver. Outras querem uma vida de luxo, porém, não terão como ostentar uma vida de festas, viagens, roupas caras e bens materiais, num emprego, ganhando apenas um salário mínimo, ou um pouco mais que isso por mês. Aí, o jeito é dá a b..., o c...

Nenhum comentário:

Postar um comentário