quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Os 100 Maiores Mistérios do Mundo


SPIGNESI, Stephen J. Os 100 Maiores Mistérios do Mundo. São Paulo: Difel, 2004. (Versão em PDF).

Quando baixei esse livro, pensei que o conteúdo seria sensacionalista e desprovido de seriedade, mas não foi o caso. Stephen J. Spignesi (formado em Ciências Humanas pela Cornell University, em Direito pela New York Law School, em Ciências Exatas na Adelphi University, e também tem formação em Astronomia na Universidade de Princeton) tenta se pautar pelo equilíbrio e bom senso diante dos mistérios que permeiam a história humana. Às vezes, achei que ele viaja na maionese – é crédulo demais; noutras poderia ser menos cético. Também muitos dos mistérios listados, não são mistérios coisa nenhuma; são pura balela.

“Estou aberto à noção de uma realidade não-física e acredito que a realidade na qual vivemos aqui na Terra não é — nem pode ser — a única realidade. Acredito que muitas das pessoas que afirmam ter visto OVNIs, ou encontrado água através da hidroscopia, ou conseguido entrar em contato com os mortos estão falando a verdade, e não delirando; elas tampouco (o que seria pior) são mentirosas caras-duras. Acredito que, por algo soar absurdo e impossível, isso não quer dizer que o fato em si seja absurdo e impossível. Acredito que a espécie humana não compreende nem um décimo das incríveis complexidades e mistérios da vida em nosso universo. Acredito que é mais fácil ser cínico do que ter uma mente aberta.” P. 9.

Ele continua:

“O maior problema com os céticos implacáveis, aqueles que descartam até a possibilidade de que a atividade paranormal seja real, é que o desprezo e o ceticismo deles não deixam espaço para nada além de sua própria visão de mundo. Isso é arrogância numa proporção cósmica. Sem dúvida, a maioria dos relatos paranormais é falsa. No entanto, a literatura sobre eventos extraordinários oferece incontáveis casos inexplicáveis, mas, ainda assim, convincentes.” P. 9.

Sobre um dos maiores mistérios que rondam a existência humana estão às supostas interações entre nós, e os espíritos, sejam eles as almas dos mortos, espíritos malignos, demônios e etc.

“A atividade dos poltergeists é um ramo dos fenômenos paranormais extraordinariamente convincente. Várias testemunhas relatam ter visto a mesma coisa: quadros girando nas paredes, cadeiras movendo-se pelo chão da sala por vontade própria, textos surgindo do nada. Será que todas essas testemunhas devem ser consideradas mentirosas ou loucas?” P. 9.

Eu mesmo já tive experiências com esse tipo de coisa, quando criança. Até hoje essas lembranças são muito fortes. E por mais que eu tente passar pelo crivo da incredulidade e ceticismo, racionalizando as manifestações que vi, não consigo explicar por meios naturais o que presenciei, não apenas uma vez, mas em três ocasiões. E poderia até colocar uma quarta experiência, porém, essa não foi tão nítida.

Algumas pessoas dizem que certas casas, locais e ambientes, são propícios a terem manifestações paranormais ou demoníacas; seriam espécies de portais, onde os espíritos do além podem aparecer à vontade ou com mais frequência. O problema não estar pessoa que está sendo perseguida por um espírito, mas o local onde ela mora. Saindo desse ambiente carregado, a interação nada desejosa termina.

Noutras situações parece que o problema está na pessoa, que não importa para onde ela vá, o disgramado do encosto/capeta/satanás vai encher o saco dela.

Entretanto que fique claro: acredito que a maioria dos casos ditos paranormais são explicados pela Ciência; e se não puderem ser desvendados por ela no momento atual de nosso conhecimento, isso não implica necessariamente em dizer que são sobrenaturais. Um dia poderão ser explicados e veremos que não tinham nada a ver com o outro mundo.     

Voltando ao que vivenciei, dormindo no colchão com meu pai, acordo de madrugada, quando olho para o lado, há cerca de um metro e meio de mim, vejo um ser deitado no chão, inerte, de olhos abertos, olhando para o teto, tinha um pano enrolado na cabeça, nu e não tinha sexo.

Virei para o lado de pai, que estava a minha esquerda, daí olhei de novo para ver se aquele ser bizarro ainda estava lá, e ele estava. Me virei mais uma vez para o lado de pai, e depois olhei de novo, para ver se aquela coisa estranha ainda se encontrava, pior que sim. Acordei meu pai, e quando ele olhou, ela tinha desaparecido.

Tive outras experiências menos traumáticas, mas tão reais quanto esta. Como desprezar os vários depoimentos sobre esse tipo de coisa, que muitas pessoas dizem ter vivenciado? Certo é que o ceticismo e cautela devem ser nossos guias, sobretudo, quando o depoente é religioso e supersticioso demais. No entanto, quando passamos por situações anormais, fica difícil descartar a veracidade do paranormal.

Dentre os mistérios que Spignesi trata, eis alguns:

Mistério 1: Abduções Alienígenas

“Será que as pessoas que afirmam ter sido abduzidas por alienígenas estão apenas em busca de publicidade? Será que elas contam suas histórias loucas só para chamar a atenção? Será tudo o que alegam ter acontecido com elas uma mera invenção?” P. 15.

“A maioria das pessoas que oferecem relatos de experiências de abdução é discreta, gente reservada que foge da atenção da mídia e que não quer ficar em evidência. Elas muitas vezes sentem-se constrangidas em contar suas histórias, e muitas tentam distanciar-se de toda essa subcultura de OVNIs/abduzidos. Se tivessem inventado as histórias a fim de chamar a atenção e lucrar com o fato, você não acha que elas seriam receptivas a todo e qualquer tipo de atenção e que encorajariam o interesse em suas histórias?” P. 16.

Mistério 6: Psi Animal

“Os animais podem ler nossa mente? Podemos conversar com nossos bichinhos de estimação através do pensamento? Será que um animal sabe quando alguém vai morrer? Será que eles conseguem viajar por milhares de quilômetros através de territórios desconhecidos a fim de localizar seus donos? A resposta a todas essas perguntas parece ser um improvável ‘sim’. Há inúmeras histórias de animais que demonstram comportamentos que não seriam possíveis sem algum tipo de habilidade extrassensorial. E muitas dessas histórias resultam de experiências científicas, com técnicas controladas e válidas.” P. 29.

Mistério 7: Área 51

“[...] baseados em provas empíricas, depoimentos e no senso comum, parece extremamente improvável que quaisquer dos rumores sobre ETs na Área 51 sejam verdadeiros. O mais provável é que lá ocorram pesquisas muito avançadas que o governo não deseja que venham a público e que explicam muito bem a segurança mais rígida do que o normal nessa grande porção do sul de Nevada.” P. 32.

Mistério 12: Atlântida

Ele (Platão) a inventou — provavelmente utilizando um antigo mito egípcio como fonte. Ninguém menos que Aristóteles, discípulo de Platão, confirmou que a história era uma fábula escrita para ressaltar um ponto de vista.” P. 47.

Mistério 27: Demônios, Possessão e Exorcismo

“As doenças mentais são, em geral, as culpadas por comportamentos "demoníacos", e é por isso que a Igreja Católica sempre envia as pessoas, com medo de elas ou seus entes queridos estarem possuídos, a um psiquiatra, antes de discutir a possibilidade de um exorcismo.” P. 96-97.

Mistério 42: Cadáveres Incorruptos

“[...] as explicações científicas não satisfazem totalmente os curiosos. Há relatos de corpos enterrados sob condições extremamente "favoráveis à decomposição" — túmulos escavados em solo úmido, enlameado etc. — e de corpos de santos que permanecem intactos, sem o menor sinal de deterioração.
Os santos católicos não são os únicos que permanecem incorruptos após a morte. Há registros de homens e mulheres considerados santos em outras religiões que foram encontrados em perfeito estado após várias décadas enterrados.” P. 147.

Mistério 51: Aparições de Maria

“A Virgem Maria aparece para pessoas na Terra? Acho que sim, mas o número de aparições verdadeiras do ser transcendental que foi a mãe de Jesus é muito menor do que o relatado.” P. 171.

Mistério 93: OVNIs (Objetos Voadores Não identificados)

“Por que um piloto [vários pilotos] da Força Aérea — alguém com um treinamento meticuloso para fazer julgamentos e tomar decisões de modo racional, sóbrio — inventaria um relatório em que conta sobre uma nave circulando seu avião e depois voando para longe numa velocidade considerada impossível para qualquer aeronave conhecida? A maioria das pessoas racionais diria: ‘Ele não inventaria’.” P. 307-308.

Como tinha dito, muitos mistérios que ele lista, não tem nada de paranormal ou sobrenatural. Na verdade, nem deveriam estar na lista. Por exemplo, o mistério 63: “Paul está morto”. Perde tempo demais, expondo os motivos e evidências que pessoas malucas usam para provar que o integrante do Beatles morreu em um acidente de carro na década de 1960, e foi substituído por outra pessoa. Claro que o Spignesi não acredita nessa história, não obstante, gastou muitas páginas falando sobre ela, assim como estou escrevendo um parágrafo sobre esse “mistério” tão tolo.

Um mistério que ele poderia mencionar seria a glossolalia presente nas igrejas pentecostais. Fenômeno que varreu o mundo no século XX, e continua ainda hoje, com pessoas em estados alterados da consciência falando palavras ininteligíveis. Essas línguas o que seriam? Sinal divino? Ou nada além de meros transes sem conexão alguma com o transcente? Minha resposta seria: meros transes.

Ele poderia trabalhar também temas mais sérios, como o mistério da origem da vida, origem do universo e o problema de como surgiu à consciência.

Outros mistérios listados pelo autor são:

Leitura de mãos

O Tabuleiro Ouija

Numerologia

A Arca de Noé

Experiências de Quase Morte

As Linhas de Nazca

O Código da Bíblia

Vida Após a Morte

Levitação

Viagem no tempo

Satanismo

E etc.

Filmes Vistos (8)


Pérola do cinema mundial, com a linda Liza Minnelli, dando um show de interpretação no agitado Cabaret de Berlim nos anos 1930.


Talvez esse seja o mais aclamado filme da história. Geralmente fica em primeiro lugar na lista dos melhores filmes de todos os tempos. Cinco famílias de italianos numa carnificina paranoica para se manter no topo do poder na cidade de Nova Iorque. Muito, muito, muito bom. 


Filme biográfico que conta a história de uma das cantoras francesas mais importantes da história, Edith Piaf. Infelizmente era viciada em álcool, o que acabou prejudicando a sua carreira. 


Esse filme já estava a espera já fazia um certo tempo, pois pensava que era mais uma película trazendo uma história curiosa sobre o racismo nos EUA. Enganei-me. O filme apesar de não tratar desse tema, traz uma trama maravilhosa que fala sobre injustiça, amizade, persistência e principalmente sobre esperança. 

É considerado por muitos especialistas como simplesmente o melhor filme da história. Realmente a perspicácia, inteligência e sagacidade de um dos protagonistas da trama é fantástica. Também na opinião de muitos foi e, é, o filme mais injustiçado da história do cinema. Talvez essa injustiça seja um reflexo do que o próprio Andy (personagem do Tim Robbins) vivenciou durante quase todo o filme.


É extremamente raro eu assistir comédias românticas, mas esse filme aqui merece ser compartilhado. Uma bela história que fala sobre o amor pelos livros, leitura e escrita. Fora as lindas e idílicas paisagens que compõem o cenário da trama. 

Filmes Vistos (7)


Para quem gosta de um filme de suspense e terror de alto nível, esse aqui preenche todos os requisitos. Está na minha lista dos melhores do gênero. Simplesmente demais. E com um final completamente fora do padrão.

Os rituais, magias e feitiços levados pelos negros quando escravizados, ainda persistem em certas regiões dos EUA. É impossível não associar isso com o que acontece aqui no Brasil. Apesar desse filme não ser baseado em fatos reais, está ancorado numa realidade ainda presente – uma forte crença no sobrenatural. 


Nesse filme de primeiríssima linha, alguns “mortos” pensam que estão “vivos”, enquanto que acham que os “vivos” é que estão “mortos”. Mais ou menos isso.  E Nicole Kidman está uma lindeza só. 


O que falar sobre essa magnífica obra do cinema, estrelada pelo impecável Anthony Hopkins interpretando o perturbador Psiquiatra e serial killer “Lecter Hannibal”, e pela linda e graciosa Jodie Foster no papel da sagaz agente do FBI, “Clarice Starling”?! Nada, apenas me silenciar. Fantástico!


A saga grotesca, doentia e mórbida do Psiquiatra Lecter Hannibal está de volta nesse filme. 10 anos depois, o canibal volta a dar muita dor de cabeça ao FBI e a sua amada Clarice Starlings, a qual ele não tem a mínima vontade de lhe impetrar qualquer mal. Estranhamente a ama e venera.

Impossível não comparar com O Silêncio dos Inocentes, que é inequivocamente superior no roteiro, atores, suspense e tal. Achei muito surreal a trama e sem lógica em vários momentos. O Hannibal é uma espécie de ser onipotente, que pode alcançar e caçar qualquer um. Pelo visto se ele quisesse comer o Presidente dos EUA, conseguiria. Senti falta da Jodie Foster. A Julianne Moore fez razoavelmente bem o seu papel, mas, Foster foi melhor em sua atuação. O personagem de Ray Liota foi medíocre e desconexo. Antony Hopkins como sempre muito bom.



Um bom filme de suspense. Uma das pérolas do Stanley Kubrick. Alguns detalhes ficaram sem explicação, mas o filme tem um bom enredo. Fico me perguntando o quanto seria angustiante ficar cinco meses num hotel isolado do mundo, sem poder sair por causa da neve, com apenas mais duas pessoas, o que é o caso do filme.

Filmes Vistos (6)


Um playboy começa a dá uns pegas na mulher do rei (Menelau) de Esparta, e ainda por cima, rouba a mulher (Helena) dele. Pronto: a confusão tá armada. O corno precisa manter a sua honra. A Grécia todinha contra Tróia. Aquiles vai à guerra à contra gosto, e acaba achando uma paquera por lá. Enquanto os soldados estão se matando no campo de batalha, Aquiles está em sua tenda tirando o lacre da sacerdotisa de Apolo. Espertinho! O resto nós já sabemos, os gregos constroem um cavalo (que mais parece um potro), e entram na cidade, destruindo-a. 

Ótima versão da eterna Guerra de Tróia. História épica!

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Simplesmente mágico! História tocante! Se tivéssemos um pouco da inocência e pureza que o Forrest Gump tem, o mundo seria infinitamente melhor. Filme hiper criativo e gostoso de se vê. Merecidamente ganhou vários Oscars.

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Um filme histórico sobre Tiradentes, o suposto herói da República. Transformado pelos republicanos do fim do século XIX em mito e numa espécie de Jesus Cristo do Brasil Colonial. O bode expiatório da Conjuração Mineira de 1789.

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O filme retrata a história de uma pequena comunidade que vive isolada do mundo exterior, e os seus fundadores criam lendas e mitos sobre monstros que vivem na floresta ao redor para que os membros mais novos não se arrisquem e descubram a vida “lá fora”. 

Não foram poucos os que assistiram a esse filme, e o acharam um “lixo”, uma “bosta”, “parado”, “sem graça”, “sem ação”, e etc. Mas deixando a análise supérflua e rasa de tais comentários, as metáforas que esse filme traz têm inúmeras aplicações nas áreas das ciências humanas. 

Desde análises socio-antropológicas à análises psicológicas/psicanalíticas, e no campo da religião. E há também, todo um víeis que pode ser explorado no campo político e econômico. 

Com relação à esfera da religião, podemos fazer um estudo e análise sobre as práticas das seitas modernas em isolar os seus fiéis do mundo em derredor, inventando mentiras, calúnias e demonizando tudo que não se encaixa nos seus moldes teóricos. Os exemplos clássicos no Brasil, já são conhecidos, desde mórmons, testemunhas de jeová, igrejas neopentecostais e o escambal. 

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Uma super produção do cinema francês retratando o sangrento e infame massacre de São Bartolomeu na cidade de Paris, em 1572, quando católicos e protestantes estavam em pé de guerra naquele país. Um dos episódios mais tristes da história da França. Milhares de protestantes foram assassinados pelos católicos, com o apoio da igreja romana.

Não quero dizer com isso, que os protestantes foram vítimas totalmente inocentes. Recuso-me a adjetivar um momento político-religioso tão complexo e complicado num simples “pessoas boas (protestantes) X pessoas más (católicos)”. O que de fato podemos concluir é que o amor ensinado pelo Cristo, não era prioridade daqueles que tanto diziam estar fazendo a sua vontade. Esse filme só mostra o “amor” que a igreja católica nutria pelos seus desafetos.

Hoje, felizmente, somos mais tolerantes e menos idiotas que os religiosos do passado.

Filmes Vistos (5)


"Afro americanos serviram o seu país bravamente. Mas voltaram pra casa depois de lutar na guerra [2ª Guerra Mundial] que livrou o mundo da tirania, só para encontrar racismo, segregação e a Lei de Jim Crow [separação entre negros e brancos nos lugares públicos]."

Mais um formidável filme sobre o horror do racismo, contudo, sendo vencido com muita garra e determinação. Filme baseado na história de um negro, jogador de Beisebol no final da década de 1940. Jackie Robinson superou os maiores obstáculos para romper a nefasta realidade do racismo no esporte. Uma película nota 1000! 

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Triste, comovente, chocante, aterrador...

A barbárie ceifou a vida desses dois meninos, porém, não venceu a sua pureza e amizade. 

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Um dos melhores filmes do Bruce Willis! Emocionante do início ao fim. 

Certos críticos não gostaram do filme, porque leram nas entrelinhas que um dos objetivos da obra é mostrar os EUA e os americanos como os heróis da história. Pode até ser. Não duvido disso. No entanto, que o filme é bom e emociona, isso é inegável.

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Filme massa! O "favelado" sem estudos, consegue chegar aonde nem os intelectuais chegaram. Sua fatigante e triste história de vida lhe deu todas as respostas. Um filme que tem muito a nos ensinar. 

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Os horrores, brutalidade e a irracionalidade da guerra no Vietnã, dão a tônica dessa premiada obra cinematográfica. 

Filmes Vistos (4)


Tinha lido o livro em 2007, e achei fantástico. Agora vi o filme. Fantástico também. Uma história ficcional que tem personagens reais que foram muito importantes na história Filosofia, Medicina e Psicologia: Nietzsche, Breuer e Freud. Sentido da vida, Deus (e sua “morte”), solidão, medo, o amor, a vida e seu desfecho na certeza da morte, dão o tom desse filme monumental. 

E no ápice da trama, Nietzsche, o Filósofo durão, finalmente chora. Afinal de contas, pegando emprestado o título de um de seus livros, Nietzsche, como todos nós, era “Humano, demasiado Humano”. Não que o conteúdo desse livro, tenha necessariamente alguma relação com o que é passado no filme.

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Viveu intensamente, e como resultado, a morte veio precocemente (claro que uma coisa não está sempre relacionada a outra). Talento inquestionável e pessoa inquieta. De sua morte, brotou algo bom, a Fundação Viva Cazuza, criada pelos seus pais, que reverte todo o dinheiro dos direitos autorais de suas músicas, para o tratamento de pessoas com AIDS. Atitude generosa de seus pais. Filme espetacular. 

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Um dos filmes mais tensos que já assisti. De maneira contundente e sagaz, “Crash, no limite” nos situa na cidade de Los Angeles, demonstrado a esquizofrenia em que essa cidade vive com os seus diversos preconceitos raciais e sociais. Os brancos tem preconceito e discrimina os negros; estes como revide, odeiam os brancos; persas se estranham com mexicanos; e por aí, a trama vai se desenrolando no intricado jogo do dia a dia dessas pessoas.

O interessante do filme, é que em inúmeras situações, aquele que é o racista, etnocêntrico e preconceituoso, pode virar um herói numa outra situação. O que é o herói e bonzinho numa cena acaba tornando-se o criminoso noutra. Ninguém escapa. Racismo, xenofobia, preconceito e todo tipo de disparate fazem parte do dia a dia de Los Angeles. Uma cidade moderna e muito rica, mas que não foge a regra de ter as suas contradições. Nesse filme, ninguém é inocente ou culpado totalmente. Todos: brancos, negros, asiáticos, chineses, mexicanos e etc, contribuem de maneira positiva e negativa para que a cidade seja do jeito que é. Mais um filme nota 1000!

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Essa é uma das películas (1968) mais admiradas e comentadas na história do cinema mundial. É um filme parado e enfadonho. Um filme que foca muito o visual e que tem o mínimo de diálogos. Evolução humana, viagens espaciais, vida extraterrestre e inteligência artificial são os temas propostos nele. Atingir nossos pensamentos mais profundos parece ser o objetivo dessa obra. Refletir nossas origens, nosso futuro e nossa pequenez frente à imensidão do Universo. 

Confesso que para entender um pouco da história, tive que consultar a nossa famigerada “Wikipédia”. A ponte que eles fazem ao passado, de nós, seremos humanos, ainda nos estágios iniciais da evolução humana, e logo depois, a conquista do espaço, é uma sacada legal e inteligente! O pioneirismo em lidar com o tema da inteligência artificial, e as implicações que podem advir desse “relacionamento interpessoal” do homem com a máquina, é outra extraordinária sacada de mestre do Kubrick e Clarke, autores da obra.

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Clássico é clássico! Mesmo sendo uma produção de 1939, duvido que qualquer criança não se encante com as aventuras da linda Dorothy, seu cachorro Totó, o Homem de Palha, O Homem de Lata e o Leão Covarde, nesse maravilhoso filme. Bela história! Cenários e musicais bem feitos e trabalhados com um preciosismo sem igual; um colorido que enche os olhos. Não importa a idade, esse longa conquista qualquer um. O único defeito é ele só ter 1 hora e 41 minutos de duração.