Tinha lido o livro em 2007, e achei fantástico. Agora vi o filme. Fantástico também. Uma história ficcional que tem personagens reais que foram muito importantes na história Filosofia, Medicina e Psicologia: Nietzsche, Breuer e Freud. Sentido da vida, Deus (e sua “morte”), solidão, medo, o amor, a vida e seu desfecho na certeza da morte, dão o tom desse filme monumental.
E no ápice da trama, Nietzsche, o Filósofo durão, finalmente chora. Afinal de contas, pegando emprestado o título de um de seus livros, Nietzsche, como todos nós, era “Humano, demasiado Humano”. Não que o conteúdo desse livro, tenha necessariamente alguma relação com o que é passado no filme.

Viveu intensamente, e como resultado, a morte veio precocemente (claro que uma coisa não está sempre relacionada a outra). Talento inquestionável e pessoa inquieta. De sua morte, brotou algo bom, a Fundação Viva Cazuza, criada pelos seus pais, que reverte todo o dinheiro dos direitos autorais de suas músicas, para o tratamento de pessoas com AIDS. Atitude generosa de seus pais. Filme espetacular.

Um dos filmes mais tensos que já assisti. De maneira contundente e sagaz, “Crash, no limite” nos situa na cidade de Los Angeles, demonstrado a esquizofrenia em que essa cidade vive com os seus diversos preconceitos raciais e sociais. Os brancos tem preconceito e discrimina os negros; estes como revide, odeiam os brancos; persas se estranham com mexicanos; e por aí, a trama vai se desenrolando no intricado jogo do dia a dia dessas pessoas.
O interessante do filme, é que em inúmeras situações, aquele que é o racista, etnocêntrico e preconceituoso, pode virar um herói numa outra situação. O que é o herói e bonzinho numa cena acaba tornando-se o criminoso noutra. Ninguém escapa. Racismo, xenofobia, preconceito e todo tipo de disparate fazem parte do dia a dia de Los Angeles. Uma cidade moderna e muito rica, mas que não foge a regra de ter as suas contradições. Nesse filme, ninguém é inocente ou culpado totalmente. Todos: brancos, negros, asiáticos, chineses, mexicanos e etc, contribuem de maneira positiva e negativa para que a cidade seja do jeito que é. Mais um filme nota 1000!

Essa é uma das películas (1968) mais admiradas e comentadas na história do cinema mundial. É um filme parado e enfadonho. Um filme que foca muito o visual e que tem o mínimo de diálogos. Evolução humana, viagens espaciais, vida extraterrestre e inteligência artificial são os temas propostos nele. Atingir nossos pensamentos mais profundos parece ser o objetivo dessa obra. Refletir nossas origens, nosso futuro e nossa pequenez frente à imensidão do Universo.
Confesso que para entender um pouco da história, tive que consultar a nossa famigerada “Wikipédia”. A ponte que eles fazem ao passado, de nós, seremos humanos, ainda nos estágios iniciais da evolução humana, e logo depois, a conquista do espaço, é uma sacada legal e inteligente! O pioneirismo em lidar com o tema da inteligência artificial, e as implicações que podem advir desse “relacionamento interpessoal” do homem com a máquina, é outra extraordinária sacada de mestre do Kubrick e Clarke, autores da obra.

Clássico é clássico! Mesmo sendo uma produção de 1939, duvido que qualquer criança não se encante com as aventuras da linda Dorothy, seu cachorro Totó, o Homem de Palha, O Homem de Lata e o Leão Covarde, nesse maravilhoso filme. Bela história! Cenários e musicais bem feitos e trabalhados com um preciosismo sem igual; um colorido que enche os olhos. Não importa a idade, esse longa conquista qualquer um. O único defeito é ele só ter 1 hora e 41 minutos de duração.
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