Ateus e
antirreligiosos desinformados ou de má fé, sempre estão gritando aos quatro cantos
que a ciência e a fé estão em constante e sangrento conflito histórico. Nada de
argumentar contra eles, deixarei que os próprios Cientistas, Filósofos e
Historiadores falem. Sei que mesmo assim, a maioria dos revoltados ateus e odiadores
do divino vão continuar berrando. Que berrem, então.
Peter Harrison, Ph.D em História da Religião pela
Universidade de Queensland e Mestrado nas Universidades de Yale e Oxford. É
Professor de Ciência e Religião na Universidade de Oxford. Membro da Academia
Australiana de Ciências Humanas. Foi Professor visitante das Universidades de
Yale, Princeton. Também lecionou História e Filosofia na Universidade de
Bond na Austrália.
Talvez a ciência não houvesse surgido no ocidente se não
fosse por uma série de convicções religiosas sobre como o mundo seria. De que,
por exemplo, o mundo seria governado por um legislador racional, uma divindade
que havia estabelecido leis matemáticas, assegurando assim, a ordem no mundo.
Assim, a própria ideia de que o mundo é um lugar racionalmente inteligível
origina-se, pelo menos para essas pessoas, da ideia de que haveria um Deus que
estabeleceu essa ordem. (1)
Stanley
L. Jaki, Ph.D em Física pela Fordham University, com Pós-Doutorado em Filosofia
da Ciência na Universidade de Stanford e de Princenton, EUA. Foi Professor de
Física na Universidade de Seton Hall, New Jersey. Também foi Professor da
Universidade de Oxford, Inglaterra.
A pesquisa científica só encontrou terreno fértil para
desenvolver-se quando a fé em um criador pessoal e racional conseguiu penetrar
totalmente em uma cultura inteira, começando com os séculos da Idade Média
Alta. Foi essa fé que forneceu, em medida suficiente, crença na racionalidade
do universo, confiança no progresso e avaliação no método quantitativo – todos
esses indispensáveis à pesquisa científica. (2)
Ariel
A. Roth, Ph.D em Biologia pela Universidade de Michigan, membro da Sociedade
Americana de Geologia e membro da Sociedade de Geologia Sedimentar.
Os princípios de nossa ciência moderna emergiram de um
paradigma intelectual em que Deus representa uma figura dominante. (3)
Paul
Davis, Ph.D em Física pela Universidade de Londres. É Professor de Filosofia
Natural no Centro Australiano de Astrobiologia na Universidade de Macquaire. No
Reino Unido ganhou a Kevin Medal and Prize em 2001 pelo Instituto de Física e o
Prêmio Michael Faraday de 2002 pela Royal Society.
As razões que determinaram que tenha sido a Europa a dar à
luz a ciência são complexas, mas têm certamente muito a ver com a filosofia
grega e a sua noção de que os seres humanos podiam alcançar uma compreensão do
modo como o mundo funciona por intermédio do pensamento racional, e com as três
religiões monoteístas — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo — e a sua
noção de uma ordem na natureza, ordem essa que era real, legiforme, criada e
imposta por um Grande Arquitecto.
Apesar de a ciência ter começado na Europa, é universal e
está agora à disposição de todas as culturas. Podemos continuar a dar valor aos
sistemas de crenças das outras culturas, ao mesmo tempo que reconhecemos que o
conhecimento científico é algo de especial que transcende a cultura. (4)
Ronald Numbers, Ph.D em História da Ciência na Universidade
da Califórnia, Berkeley. Professor de História da Ciência e da Medicina na
Universidade de Wisconsin-Madison.
O maior mito da história da ciência e da religião assegura que estes dois campos têm existido em um estado de constante conflito. (5)
Willian Lane Craig, Ph.D em Filosofia
pela Universidade de Birminghan, na Inglaterra, membro de nove Sociedades Acadêmicas,
dentre as quais estão a Associação Filosófica Americana, Sociedade Americana de
Religião e o Instituto de Filosofia da Universidade de Louvain, na Bélgica.
Os historiadores da ciência agora reconhecem o papel indispensável exercido pela fé cristã no crescimento e desenvolvimento da ciência moderna. [...] De fato nos últimos vinte e cinco anos do século XX, tem acontecido um diálogo próspero entre a ciência e a teologia na América do Norte e Europa [...]. O diálogo entre ciência e teologia tornou-se tão significante em nossos dias que as Universidades de Cambridge e a Universidade de Oxford criaram cátedras em ciência e teologia. (6)
John Lennox, Professor de Matemática e Filosofia da Ciência
na Universidade de Oxford, na Inglaterra.
De passagem, nós devemos observar que a crença em Deus como
Criador, longe de inibir a descoberta das leis da natureza, foi,
historicamente, uma das principais motivações na busca por elas. (7)
Sem dúvida, o mito mais persistente sobre a relação da ciência com a religião em geral, e ao catolicismo em particular, é que sempre foram, são agora, e serão para sempre trancados em um antagonismo fundamental. (8)
Ernest Lucas, Ph.D em Química na Universidade de Kent; Ph.D em Estudos Orientais na Universidade de Liverpool; Pós-Doutorado em Bioquímica pela Universidade da Carolina do norte, EUA; Mestrado em Química pela Universidade de Oxford, Inglaterra.
Os fundadores da ciência moderna baseavam-se inteiramente em conceitos cristãos para acreditar na razão e em sua capacidade de entender a natureza. Isso pode soar estranho hoje, quando muitas pessoas têm a impressão de que a ciência e o cristianismo são rivais em alguns aspectos. Entretanto, ao longo dos últimos cinquenta anos, os historiadores e os filósofos da ciência vêm tornado cada vez mais claro que a ciência moderna deve muito ao cristianismo. (9)
Roger Trigg é Professor de Filosofia da Warwick University, Presidente Fundador da Associação Filosófica Britânica e Presidente Fundador da Sociedade Britânica para a Filosofia da Religião, da qual é atualmente Vice-Presidente. Foi Presidente da Sociedade Europeia para a Filosofia da Religião.
Os primeiros brotos da ciência moderna surgiram da crença de que há uma racionalidade intrínseca ao universo físico, em virtude de sua criação pela própria fonte de toda razão. Se a Razão permeia todo o universo, e nós fomos contemplados com uma participação nessa razão, podemos esperar compreender, ao menos de um modo limitado, como o universo funciona. [...] aqueles que pavimentaram a estrada para a ciência moderna tanto respeitavam a razão, como criam que a sua importância se assenta em sua conexão com a mente do Criador. [...] A sua crença em Deus deu-lhes a confiança de que o mundo físico, com toda a sua complexidade e vasta extensão, poderia ser compreendido. [...] Como matéria de fato histórico, a ciência moderna se desenvolveu a partir de uma compreensão do mundo como Criação ordenada por Deus, tendo a sua própria racionalidade inerente. (10)
REFERÊNCIAS
1 - Documentário O Teste da Fé, da editora Ultimato, 2013.
2 –
BOA, Kenneth; BOWMAN, Robert. 20 evidências de que Deus existe. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011. P. 196.
3 –
ROTH, Ariel. A Ciência descobre Deus. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira
(CPB), 2010. P. 23.
6 – CRAIG,
Willian Lane. Quem criou Deus? Orgs. Ravi Zacharias e Norman Geisler. São
Paulo: Reflexão, 2014. P. 52, 53, 54.
7 - GOODING,
David; LENNOX, John. Cristianismo: Ópio do Povo? Porto Alegre: A Verdade, 2013. P. 46.
8 - http://logosapologetica.com/como-surgiu-o-mito-da-guerra-entre-ciencia-e-religiao/#axzz2b8rrOovK
9 – LUCAS,
Ernest. Gênesis hoje. São Paulo: ABU, 2005. P. 20-21.
10 - http://www.stedmunds.cam.ac.uk/faraday/resources/Faraday%20Papers/Faraday%20Paper%202%20Trigg_PORT.pdf