MOODY,
Raymond. Vida Depois da Vida. 16º Edição. Editora Nórdica. (PDF).
Raymond
Moody Jr. (Ph.D em Filosofia na Universidade da Virgínia, Ph.D em Psicologia e
Medicina na Universidade da Geórgia Ocidental) foi a pessoa que cunhou o termo
Experiência de Quase Morte (EQM), na década de 1970, palavra tão usada hoje em
dia, para caracterizar os testemunhos de pessoas que ficaram a beira da morte,
e voltaram pra contar suas experiências de terem vivenciado um novo mundo além
deste nosso mundinho material e concreto. As experiências são surpreendentes, e os pacientes reiteram que
foram muito REAIS. Estão CONVICTOS daquilo que VIRAM e OUVIRAM. Moody nos traz
essas histórias em seu livro pioneiro sobre o assunto.
“Seja-me permitido dizer
desde o começo que, com base no que explicarei bem mais tarde, não estou
tentando provar que existe vida depois da morte. Nem creio que ‘prova’ disso
seja possível no presente.” P. 07.
Moddy
como aluno de Medicina ficava intrigado e reflexivo com a certeza da morte
física, de que um dia ele e todos nós iremos encarar. Na aula de anatomia
diante de um corpo sem vida, ele contemplava a sua própria mortalidade futura.
Como
um perito em Filosofia, ele está ciente de que a linguagem para lidar com a
morte é extremamente limitada, visto que obviamente não passamos por ela. De um
modo geral, falamos daquilo que experenciamos.
“A compreensão geral que
temos da linguagem depende da existência de uma grande comunidade de
experiências comuns da qual quase todos participamos. Esse fato cria uma grande
dificuldade, que complica todas as discussões que se seguem. Os eventos vi
vendados por aqueles que estiveram próximos da morte estão fora da nossa
comunidade de experiências, por isso bem se poderia esperar que eles tivessem
certas dificuldades lingüísticas ao expressar o que lhes sucedeu. Com efeito, é
isso precisamente o que acontece. As pessoas em questão unanimemente caracterizam
suas experiências como inefáveis, isto é, ‘inexprimíveis’.” P. 19.
Diante
da morte, basicamente temos duas visões inconciliáveis: (1) Morrer é estar
privado para sempre da consciência. (2) Morrer é uma passagem para outra esfera
da existência. O nosso autor não quer de modo algum contrariar nenhuma das
duas.
Quando
no início de sua pesquisa, Moody percebeu que independente da postura
religiosa, social e cultural do depoente, as suas histórias convergiam. Para
escrever o presente livro foram estudados 150 relatos. A EQM geralmente é
composta por 15 elementos que aparecem com muita freqüência nos testemunhos
contados - aqui vão eles:
(1)
Ruído desagradável;
(2)
Túnel grande e escuro;
(3)
Percepção de que está fora do corpo, vendo seu
corpo físico ao longe;
(4)
Perturbação emocional ao ver a equipe médica
tentando lhe ressuscitar;
(5)
Resignação a sua nova e esquisita condição;
(6)
Nota que tem um novo e diferente corpo, com
novas capacidades;
(7)
Parentes, amigos e um espírito de luz vêm ao
seu encontro. Há um reexame de sua vida;
(8)
Depara-se com a fronteira entre a vida na
terra e a vida nesse novo universo. Mas percebe que a sua partida ainda chegou.
(9)
Relutância em querer voltar, visto que foi
invadido por sentimentos de felicidade, amor e paz.
(10) Volta ao seu corpo físico.
(11)
Tentam contar pelo que passaram as pessoas, (12) mas há uma dificuldade muito
grande em dizê-lo, pois as palavras são inadequadas para descrever suas
aventuras extracorpóreas. (13) Acrescente a isso, a zombaria de quem os ouve, (14)
o que resulta em não falarem mais sobre o assunto. (15) De todo modo, suas
vidas são completamente mudadas.
“Conversei com algumas pessoas que foram declaradas mortas, ressuscitadas, e que ao voltar não relataram nenhum desses elementos comuns. De fato, disseram que não se lembravam de absolutamente nada a respeito de suas ‘mortes’.” P. 18.
A
sensação é muito agradável para muitos que experimentaram a EQM.
“Uma jovem que quase morreu
de hemorragia interna associada com uma desordem de coagulação diz que no
momento do colapso ‘comecei a ouvir uma espécie de música, majestosa, uma
espécie de música realmente linda’.” P. 23.
Outra
pessoa relata:
"Tinha a sensação de
estar me movendo através de um vale muito fundo e escuro. A escuridão era tão
profunda e impenetrável que eu não podia ver absolutamente nada, mas foi a
experiência mais maravilhosa e libertadora que se possa imaginar". P. 25.
Algumas
reações:
“A maioria relata, a
princípio, um desejo desesperado de voltar a seus corpos, mas não tem a menor
idéia de como proceder. Outras pessoas relembram que tiveram muito medo, quase
entraram em pânico. Algumas, entretanto, relatam reações mais positivas à sua
condição” P. 29.
Moody
diz:
“Ninguém, em todos os meus
casos, relatou qualquer sensação de cheiro ou de paladar fora dos seus corpos
físicos.” P. 40-41.
A
pessoa fora do corpo:
“Neste estado fora do corpo,
pois, a pessoa fica separada dos outros. Pode ver as outras pessoas e
compreender seus pensamentos completamente, mas não pode ser vista nem ouvida
por elas. A comunicação com os outros seres humanos fica efetivamente
interrompida, mesmo ao sentido do tato, uma vez que o corpo espiritual carece
de solidez. Por isso, não é de surpreender que, depois de certo tempo nesse
estado, apareçam profundos sentimentos de isolamento e solidão.” P. 42.
Seres
espirituais vieram ao encontro daqueles que estavam quase partindo para o lado
de lá.
“Muitos
me contaram que em certo ponto, enquanto estavam morrendo — algumas vezes bem
cedo na experiência, outras só depois da ocorrência de outros eventos —,
tornaram-se cônscios da presença de outros geres espirituais na sua vizinhança,
seres que aparentemente lá estavam para ajudá-los na transição para a morte, ou,
em dois casos, para dizer que sua hora ainda não tinha chegado e que deviam
voltar a seus corpos físicos.” P. 44.
O
encontro com o Ser de Luz:
“O que é talvez o mais
incrível elemento comum dos relatos que estudei, e é certamente o elemento que
tem o mais profundo efeito sobre o indivíduo, é o encontro com uma luz muito
brilhante. Tipicamente, em sua primeira aparição, a luz é tênue, mas rapidamente
fica cada vez mais brilhante, até que alcança um brilho extraterreno. Contudo,
ainda que essa luz (dita branca ou ‘clara’) seja de um brilho indescritível,
muitos fizeram questão de acrescentar que de modo algum dói nos olhos ou
ofusca, nem impede de ver outras coisas ao redor (talvez porque a essa altura
não tenham ‘olhos’ físicos para ser ofuscados).
Apesar da manifestação
inusitada da luz, ninguém expressou qualquer dúvida de que se tratasse de um
ser, um ser de luz. Não apenas isso, é um ser pessoal. Tem uma personalidade
bem estabelecida. O amor e calor que emanam desse ser para as pessoas que estão
morrendo estão completamente além das palavras, e elas se sentem completamente
rodeadas por eles, completamente à vontade e aceitas na presença desse ser.
Sentem uma atração magnética irresistível para essa luz. Uma atração
inelutável.
É interessante que, enquanto
a descrição acima, do ser de luz, é totalmente invariável, a identificação do
ser varia de indivíduo a indivíduo e parece estar muito em função dos
antecedentes religiosos, da educação ou das crenças da pessoa em questão.” P. 47.
Uma
pessoa que esteve diante desse ser de luz, disse o seguinte:
“[...] eu definitivamente
sentia a presença de um ser muito poderoso, completamente amoroso, ali comigo
durante toda aquela experiência.” P. 57.
Outra
pessoa testemunha:
"Eu estava
hospitalizado com um grave problema de rins, e fiquei em estado de coma por
quase uma semana. Os médicos não tinham nenhuma certeza de que eu fosse viver.
Durante o período em que estive inconsciente senti-me como se tivesse passado
para um plano superior, exatamente como se não tivesse mais um corpo físico.
Uma luz brilhante me apareceu. Era uma luz tão brilhante que eu não podia ver
através dela, mas estar na sua presença tinha um efeito calmante e maravilhoso.
Não há mesmo nenhuma experiência igual na Terra. Na presença da luz, estes
pensamentos ou palavras me vieram à mente: 'Você quer morrer?' E eu respondi
que não sabia, pois não sabia de nada sobre a morte. Então a luz branca disse:
'Passe para o lado de cá desta linha e você saberá'. Achei que eu sabia onde a
linha estava, diante de mim, embora não a estivesse vendo realmente. Quando
cruzei a linha, vieram-me as sensações mais maravilhosas — sensações de paz,
tranqüilidade e o desaparecimento de todas as preocupações." P. 61-62.
É
comum as pessoas lamentarem por voltar a este mundo depois de terem avançado
muito no novo mundo, e terem um encontro com o ser de luz. Muitas não queriam
voltar mais, e sim, dá o derradeiro passo e adentrar o novo universo de paz e
felicidade. A experiência é marcante demais, recheada de alegria para quererem voltar.
"Essas sensações eram
indescritíveis mesmo. Ficaram comigo de certo modo. Nunca as esquecerei. Ainda
penso em tudo aquilo com muita freqüência." P. 69.
Não
há dúvidas quanto à veracidade dessas experiências, para essas pessoas. Moody enquanto colhia os relatos,
percebeu que elas sabiam perfeitamente distinguir sonho e fantasia da
realidade. As pessoas eram mentalmente sadias e sabiam do que estavam falando.
Garantem: não eram sonhos. Eram fatos. E infelizmente, os seus ouvintes são incrédulos e zombeteiros em relação as suas histórias. Não existem, de um
modo geral, simpatia e compreensão em ouvir testemunhos tão extraordinários. O que faz elas se calarem e guardarem somente para si o que passaram. Uma dela lamenta:
"Durante muito tempo
não contei nada a ninguém. Não disse mesmo nada a respeito. Não me sentia à
vontade porque tinha medo de que ninguém acreditasse que eu estava contando a verdade,
e temia que dissessem: 'Ora, você está inventando essas coisas!” P. 70.
As
pessoas que contam as suas experiências de quase-morte não querem palanques e
fama.
“[...]
ninguém do meu conhecimento construiu para si um púlpito portátil e saiu
pregando em tempo integral na base da sua própria experiência. Ninguém achou apropriado
fazer proselitismo, tentar convencer os outros das realidades que experimentou.
Com efeito, descobri que a dificuldade é bem o reverso: as pessoas são
naturalmente muito reticentes em dizer aos outros o que aconteceu com elas.” P.
73.
Essas
pessoas agora buscam mais do que nunca evoluírem espiritualmente.
“Ninguém que eu tenha
entrevistado relatou ter saído da experiência moralmente ‘purificado’ ou
aperfeiçoado. Ninguém com quem conversei deu qualquer sinal de uma atitude ‘mais
santa que a de vocês". [...] Sua visão deixou-os com novos propósitos,
novos princípios morais, e renovou sua determinação de viver de acordo com
eles, mas nenhum sentimento de salvação instantânea ou de infalibilidade moral.” P. 77.
Nas
histórias pesquisadas por Moody, há menção a demônios, inferno de fogo, ruas de
ouro, portões majestosos? Nenhum.
“Durante a minha pesquisa,
entretanto, não ouvi uma só referência ao céu ou ao inferno, nem a nada que se
assemelhe ao quadro costumeiro com que somos postos em contato em nossa
sociedade. Na verdade, muitas pessoas acentuaram o quanto suas experiências
foram dessemelhantes ao que tinham sido levadas a esperar no decurso de sua
instrução religiosa. Uma mulher que "morreu" relata: ‘Sempre ouvi
dizer que quando se morre a gente vê o céu e o inferno, mas não vi nenhum dos
dois’.
[...]
Além disso, em alguns casos
os relatos vieram de pessoas sem qualquer crença ou educação religiosa
anterior, e as descrições que fazem não diferem em conteúdo das de outras
pessoas que tinham fortes convicções religiosas.” P. 109-110.
Número
grande de Médicos ficaram impressionados quando souberam pela boca dos que
“morreram”, de como eles viram as tentativas de suas ressurreições, quando
estavam em coma, em uma situação completamente impossível de ver e ouvir
qualquer coisa. As descrições dos detalhes são estarrecedoras demais para serem
preconceituosamente descartadas.
Há
uma similaridade curiosa entre alguns estágios da EQM e o milenar Livro Tibetano
dos Mortos.
“A correspondência entre os
primeiros estágios da morte que o livro retrata e aqueles que me foram
relatados pelos que chegaram perto da morte só pode ser designada como
fantástica.” P. 96.
“Em resumo, ainda que o
Livro tibetano dos mortos inclua muitos estágios posteriores da morte que
nenhum dos meus pacientes foi tão longe para experimentar, é mesmo óbvio que há
uma similaridade extraordinária entre o relato desse velho manuscrito e os
eventos que me foram narrados por americanos do século XX.” P. 98.
Em nossa época de ciência e tecnologia avançadas, falar em vida depois da morte,
almas que saem de corpos, mundo espiritual, soa como algo esquisito, retrógrado
e atrasado, como crenças moribundas de um passado afundado em infantilidades
metafísicas. Por isso não é incomum que as histórias expostas no presente livro sejam vistas
como contos irreais.
“Sabendo dessas atitudes, as
pessoas que têm experiências transcendentais são naturalmente relutantes, em
geral, em narrá-las de maneira muito aberta. Com efeito, estou convencido de
que há uma enorme massa de material escondido nas mentes das pessoas que têm
tais experiências, mas que, de medo de serem consideradas "malucas"
ou "demasiado imaginativas", nunca as contaram a mais do que um ou
dois amigos ou parentes chegados.” P. 104.
As
EQM estudadas por Moody têm algo a dizer sobre a possibilidade da reencarnação?
“Nenhum dos casos que
examinei é de alguma forma indicativo de que ocorra reencarnação. Entretanto, é
importante ter em mente que nenhum deles elimina a possibilidade de
reencarnação. Se a reencarnação ocorre, parece provável que exista um
interlúdio em algum outro reino entre o tempo de separação do velho corpo e o
de entrada no novo.” P. 110.
Se
hoje temos vários relatos de EQM hoje, é porque a ciência médica tornou-se
capaz de ressuscitar aqueles que estavam há um passo da morte.
“Muitas das pessoas que têm
sido trazidas de volta na nossa era não teriam sobrevivido anos antes. As
injeções de adrenalina no coração, o coração artificial e o pulmão artificial são
exemplos desses progressos médicos.” P. 112.
Várias
explicações de naturezas distintas são propostas para elucidar o que são as
EQM. Explicações céticas, diga-se de passagem.
“Nas numerosas conferências sobre minha coleção de narrativas sobre
acontecimentos de quase morte, encontrei proponentes de muitos tipos de
explicação. Pessoas que pensam fisiológica, farmacológica ou neurologicamente
encaram as suas próprias orientações como fontes de explicação que são
intuitivamente óbvias, mesmo que os casos trazidos à baila pareçam contrariar
aquela particular explicação. Aqueles que esposam as teorias de Freud agradam-se
por ver no ser de luz uma projeção do pai do paciente, enquanto os adeptos de
Jung vêem arquétipos do inconsciente coletivo, e assim por diante.” P. 135.
Admirável é a postura equilibrada de
Moody em ter total consciência de que seu objetivo não é provar que existe vida
após a morte. Como Filósofo e Médico treinado sabe das limitações de tudo que
escreveu.
“Ao escrever este livro tinha plena consciência de que meu propósito
e minhas perspectivas poderiam ser facilmente mal entendidos. Em particular,
gostaria de dizer aos leitores que pensam cientificamente que estou ciente, de
maneira cabal, que o que fiz não constitui um estudo científico. E, aos meus
colegas filósofos, gostaria de insistir que não estou tendo a ilusão de ter provado que existe vida depois da
morte.” P. 136.
Há implicações em tudo isso:
“[...] o que aprendemos sobre a morte pode fazer uma diferença
importante em como vivemos nossas vidas. Se experiências do tipo que venho
discutindo são reais, elas têm implicações muito profundas para o que cada um
de nós está fazendo com sua vida.” P. 139.
Nos posfácio, Moody traz o que
descobriu sobre o suicídio nas histórias que ouviu.
“De particular importância foram os relatos de fenômenos de quase
morte que ocorreram associados com tentativas de suicídio. Creio que são
suficientemente significativos para serem incluídos no presente volume. Essas experiências
foram uniformemente caracterizadas como desagradáveis. Como disse uma mulher: ‘Se
você deixa aqui um espírito atormentado, também lá você será um espírito atormentado’.
Em resumo, essas pessoas relatam que os conflitos dos quais quiseram
escapar tentando o suicídio ainda estavam presentes depois que elas morreram,
mas com complicações adicionais. No seu estado fora do corpo não eram capazes
de fazer nada com relação aos seus problemas, e ainda tinham que ver as conseqüências
infelizes que resultaram de seus atos.
Um homem, desalentado com a morte de sua esposa, deu um tiro em si
mesmo, 'morreu' em conseqüência disso e foi ressuscitado. Ele conta: ‘Não
fui para onde estava minha esposa. Fui para um lugar terrível. . .
Imediatamente, vi o engano que tinha cometido. . . Pensei: 'Gostaria de não ter
feito isso'.
Outros que experimentaram esse desagradável estágio no ‘limbo’ contam
que tiveram a sensação de que permaneceriam lá por muito tempo. Seria esse o
seu castigo por terem ‘quebrado as regras’, tentando libertar-se prematuramente
daquilo que era, com efeito, uma ‘atribuição’ para cumprir um certo propósito
na vida. Tais observações coincidem com o que tem sido dito por diversas pessoas
que morreram de outras causas; disseram que, enquanto estavam nesse estado,
foi-lhes dado a entender que o suicídio era um ato muito infeliz, punido com
uma severa penalidade.” P. 139-140.
Quanto a mim, não tenho porque duvidar
de que as EQM tragam de fato uma parcela da realidade de um mundo existente que
se abre a nós, depois que partimos deste. As EQM são uma evidência poderosa de
que este mundo não é tudo o que há. Os incrédulos e ateus propõem e proporão todas
as explicações possíveis para desacreditar esse fenômeno que enfraquece e muito
o mundo materialista concebido por eles. O que lhes resta é criarem teorias e
mais teorias ad hoc.
As EQM também vão na contramão de certas visões religiosas, como a da igreja adventista do sétimo e as testemunhas de Jeová, que não admitem, baseados em suas interpretações da Bíblia, que o homem possui uma parte imaterial distinta de seu corpo físico. Cabe a eles, se juntarem ao time de céticos e ateus, e rechaçarem por completo o que as pessoas que voltaram da "morte" testificam sobre o que viram.
As EQM também vão na contramão de certas visões religiosas, como a da igreja adventista do sétimo e as testemunhas de Jeová, que não admitem, baseados em suas interpretações da Bíblia, que o homem possui uma parte imaterial distinta de seu corpo físico. Cabe a eles, se juntarem ao time de céticos e ateus, e rechaçarem por completo o que as pessoas que voltaram da "morte" testificam sobre o que viram.