quinta-feira, 25 de maio de 2017

Livros Lidos (28)


Foi uma febre O Código Da Vinci, de Dan Brown. Depois de todo o frisson desse livro, começaram a aparecer no mercado editorial, outras obras dele. Inclusive, livros bem mais antigos. Não li O Código..., mas Ponto de Impacto, peguei de meu vizinho emprestado. E olha, adorei. Fiquei um pouco frustrado quando terminei ele. Queria mais. Li na época, um carinha que tinha dado seu parecer sobre Ponto de Impacto, e ele especulava que Dan Brown, esperto, escreveu o livro, já pensando numa futura adaptação para as telinhas do cinema. Acho que ele tem razão. Ponto de Impacto traz muita tecnologia, ação e o seu final é surpreendente. Uma história de tirar o fôlego. Vale a pena lê-lo.   


Este livro por mais que esteja desacreditado e tenha sido amplamente refutado, talvez seja o maior clássico da Ufologia do século XX. Impressionou-me a leitura dele, quando o li em 2007. Não tenho noção se todas as teses de Von Däniken foram devidamente refutadas. A despeito de ser considerado um bonachão pela comunidade acadêmica, ele ainda escreve, vende muito e sempre está dando seus pitacos em documentários sobre OVNIs na TV a cabo.


Uma maravilhosa ficção tendo como protagonista um dos Filósofos mais amados e odiados de todos os tempos. Tanto o livro como o filme são espetaculares. Vale o tempo gasto se debruçando neles. Esse também peguei de meu vizinho.


A Bíblia é a palavra de Deus? Se sim, ela não pode errar, certo? Precisa está isenta de erros de qualquer ordem, seja ele moral, científico, histórico e geográfico, não é mesmo? É exatamente isso que os escritores desse livro defendem. Cada capítulo foi escrito por um Teólogo protestante conservador, para defender a Bíblia como um livro perfeito. Ela é inerrante, segundo eles. Não contém erros de nenhuma espécie. Mas eles são rápidos em dizer que tal perfeição está contida apenas nos textos autógrafos, os manuscritos originais - textos que já se perderam há trocentos anos. Farão uma apologia abarcando várias áreas delicadas do texto bíblico, respondendo a questões linguísticas, arqueológicas, filosóficas e teológicas.


Archer foi um Teólogo com especialidade no Antigo Testamento que sabia falar quase trinta línguas. Um baita acadêmico. Sua enciclopédia tem a finalidade de corrigir muitos equívocos que geralmente se tem sobre os textos da Bíblia. Livro prático, porém, ele deixa a desejar em muitos temas abordados. Simplesmente não convence, apesar de toda a sua bagagem intelectual. Mas é sim, uma ótima obra. Vale a pena considerá-la. 

Livros Lidos (27)


Hanegraaf foi durante muitos anos presidente do Instituto Cristão de Pesquisas, instituição protestante norte-americana que tem por finalidade denunciar os erros, fanatismos, perigos e falcatruas das várias seitas e religiões que infestam aquele país. O próprio autor que lutou tanto contra os falsos ensinos, acabou aderindo as crenças que ele condenava. Neste ano, depois de flertar por cerca de uma década com a igreja católica ortodoxa, ele finalmente deixou o protestantismo para torna-se católico.

Mas quando ele escreveu esse livro, em 1996, estava longe de uma mudança tão drástica. O cristianismo evangélico estadunidense estava/está em crise, porque aderiu acriticamente os postulados da confissão positiva e da teologia da prosperidade. Milhares de igrejas agora ensinam que o verdadeiro servo de Deus, não pode ficar doente, e nem passar dificuldades financeiras. Fora outras aberrações teológicas.
Hanegraaf dá nomes aos bois, e não são poucos. Parece que eles apostaram entre eles, sobre quem ensinaria mais besteiras. Esse livro foi e é de salutar importância, apesar de seu autor atualmente ser tão sem noção quanto aqueles a quem criticou aqui.


Paulo Romeiro, pastor pentecostal, escreveu esse livro em 1995. É impressionante a quantidade de coisas bizarras que as igrejas evangélicas estavam ensinando naquela época. A coisa já estava muito feia. O engraçado é que são essas mesmas igrejas e povo que viviam criticando o catolicismo por este ser supersticioso.


Esse foi o terceiro livro de Romeiro abordando o tema da teologia da prosperidade em solo brasileiro. Fechando a trilogia com Super Crentes e Evangélicos em Crise. Um ótimo livro para quem entender um pouco do cenário pentecostal/neopentecostal em nosso país.


Primeiro livro que li sobre a teologia da prosperidade. Capa feia e que não chama nenhuma atenção. Mas o conteúdo é muito bom. Dificilmente um leitor honesto dará algum crédito as ideias propagadas pelos pregadores da riqueza e saúdes ilimitadas, depois que folheá-lo.


Uma onda que invadiu o meio evangélico brasileiro no final dos anos 1990 foi o tal do movimento G12, outra criação teológica maluca, porém, não veio da terra do tio Sam, mas sim, da América Latina, precisamente da Colômbia. Esse tal de G12 dividiu várias igrejas. Há troco de quê? De introduzir besteiras teológicas na cabecinha dos evangélicos. Esse livro, naturalmente é uma crítica a ele. Não é tão bem escrito, mas foi um dos primeiros textos a serem lançados contra o G12.