Hanegraaf foi durante muitos anos presidente do Instituto
Cristão de Pesquisas, instituição protestante norte-americana que tem por
finalidade denunciar os erros, fanatismos, perigos e falcatruas das várias
seitas e religiões que infestam aquele país. O próprio autor que lutou tanto
contra os falsos ensinos, acabou aderindo as crenças que ele condenava. Neste ano,
depois de flertar por cerca de uma década com a igreja católica ortodoxa, ele
finalmente deixou o protestantismo para torna-se católico.
Mas quando ele escreveu esse livro, em 1996, estava longe de
uma mudança tão drástica. O cristianismo evangélico estadunidense estava/está
em crise, porque aderiu acriticamente os postulados da confissão positiva e da
teologia da prosperidade. Milhares de igrejas agora ensinam que o verdadeiro
servo de Deus, não pode ficar doente, e nem passar dificuldades financeiras. Fora
outras aberrações teológicas.
Hanegraaf dá nomes aos bois, e não são poucos. Parece que
eles apostaram entre eles, sobre quem ensinaria mais besteiras. Esse livro foi
e é de salutar importância, apesar de seu autor atualmente ser tão sem noção
quanto aqueles a quem criticou aqui.
Paulo Romeiro, pastor pentecostal, escreveu esse livro em
1995. É impressionante a quantidade de coisas bizarras que as igrejas
evangélicas estavam ensinando naquela época. A coisa já estava muito feia. O engraçado
é que são essas mesmas igrejas e povo que viviam criticando o catolicismo por
este ser supersticioso.
Esse foi o terceiro livro de Romeiro abordando o tema da
teologia da prosperidade em solo brasileiro. Fechando a trilogia com Super
Crentes e Evangélicos em Crise. Um ótimo livro para quem entender um pouco do
cenário pentecostal/neopentecostal em nosso país.
Primeiro livro que li sobre a teologia da prosperidade. Capa
feia e que não chama nenhuma atenção. Mas o conteúdo é muito bom. Dificilmente um
leitor honesto dará algum crédito as ideias propagadas pelos pregadores da
riqueza e saúdes ilimitadas, depois que folheá-lo.
Uma onda que invadiu o meio evangélico brasileiro no final
dos anos 1990 foi o tal do movimento G12, outra criação teológica maluca,
porém, não veio da terra do tio Sam, mas sim, da América Latina, precisamente
da Colômbia. Esse tal de G12 dividiu várias igrejas. Há troco de quê? De introduzir
besteiras teológicas na cabecinha dos evangélicos. Esse livro, naturalmente é
uma crítica a ele. Não é tão bem escrito, mas foi um dos primeiros textos a
serem lançados contra o G12.
Nenhum comentário:
Postar um comentário