Culto trazido pelos negros, no período da escravidão.
Sobreviveu, evoluiu, resistiu aos ataques do Estado, da igreja, e hoje possui
muitos adeptos nas grandes cidades brasileiras.
O Candomblé é a religião que une os vários cultos aos orixás
trazidos do continente africano. Seja Exu, Xangô, Oxóssi... É uma celebração da
natureza. Seja das plantas, dos rios, mares... Faz parte de seus elementos de
adoração as entidades/forças/energias, os sacrifícios de animais. No entanto,
todos são aproveitados para alimentar os membros da
comunidade. Nada se perde. E não existe em hipótese alguma, sacrifícios de
pessoas, como alguns costumam acusar o Candomblé.
Em suas adorações os negros escravizados, astutamente vincularam
os santos do catolicismo aos orixás, para que estes fossem cultuados, sem a
censura do homem branco. A coisa deu certo. Quando a igreja e os sacerdotes
pensavam que o negro tinha se convertido a fé católica, na verddae, ele estava
adorando e prestando devoção ao seu orixá.
Uma afirmação curiosa é dita: os fiéis do Candomblé não são
politeístas. São monoteístas. Existe apenas um deus. Os orixás são emanações
desse único Ser. Numa comparação com a religião cristã popular, seriam espécies
de anjos da guarda.
Uma importante mensagem de respeito e tolerância é deixada por
um dos babalorixás entrevistados. Não importa a religião que você pratique,
contanto que ela seja baseada no amor ao próximo, você estará perto de Deus.
Seja o padre, seja o pastor, seja o pai de santo, o direcionador da devoção ao
Criador. O que vale de verdade, é a busca do sagrado, do bem maior: Deus.
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