Eis aqui, um documentário que desnuda o tão amado, e porque não dizer
tão idolatrado mensageiro/profeta do islã, Maomé. Para quem pensa que ele foi
um homem bom, exemplo de conduta, pacífico e misericordioso, este material vem
desmentir as supostas virtudes do fundador do islamismo, religião cujo número
de adeptos já passa de mais de 1,6 bilhão em todo o mundo.
Para os muçulmanos, Maomé foi um exemplo de pessoa e servo de Allah,
que todo fiel deve procurar seguir. Eles têm em mente esta passagem do Alcorão
33.21:
“Com
efeito, há, para vós, no Mensageiro de Allah, belo paradigma, para quem espera
em Allah, e no Derradeiro Dia, e se lembra amiúde de Allah.” - Tradução do Sentido Nobre do Alcorão. 2ª Edição. Dr. Helmi NASR, Professor de Estudos Árabes e Islâmicos na Universidade de São Paulo.
Atos de Maomé
Maomé começou a pregar de forma pacífica a sua visão religiosa, mas
diante da recusa das pessoas em aceitar o que ele dizia, perdeu a paciência e
descambou para atos indiscutivelmente violentos. Segundo William Dipuccio, Ph.D
em Religião pela Marquette University, EUA:
“A
mensagem dele foi proferida de forma pacífica e não violenta no início, mas
terminou em violência e conquistas militares, ameaças e assassinatos.”
Um pouco mais a frente, Dipuccio comenta:
“Maomé também
assassinou alguns inimigos, sem respeitar idade ou sexo. De acordo com as
biografias mais antigas, uma mulher poeta que zombou dele, Azma Bint Marwan foi
assassinada em sua cama, enquanto dormia com seus cinco filhos. Ele próprio
nunca praticou os assassinatos. Ele simplesmente dizia aos seus homens: ‘Quem
vai livrar-me dessa pessoa?’ Havia sempre voluntários que davam um passo à
frente.”
Maomé mandou que seus desafetos fossem amputados, executados,
crucificados, arrancando os olhos e até “retalhar uma mulher velha em duas partes”. O
profeta mandou torturar um judeu, e depois de morto ainda casou com a mulher
dele.
A "Bondade" de Maomé
O documentário assim cataloga o que ele fez de bom:
- Teve atos de bondade que causaram a admiração de seus amigos e
inimigos;
- Prezava muito pelo bem-estar de seus seguidores;
- Resolveu de maneira pacífica uma grande disputa entre tribos rivais;
- Libertou o escravo da esposa dele;
- Generoso com os pobres e necessitados;
- Acabou com o infanticídio feminino.
- Em Medina garantiu que Árabes pagãos e judeus tivessem seus direitos
políticos e religiosos garantidos, pelo menos a princípio;
- Anistia a muitos de seus inimigos em Meca;
- Uniu as tribos rivais;
- Num massacre perpetrado por um de seus generais, ele compensou as
viúvas e os órfãos, reprovando a carnificina feita por ele;
- Criou um tributo para ser doado aos pobres;
- Perto de morrer, incentivou a igualdade e tratamento bondoso as
esposas e escravos;
- Ajudava suas esposas nas tarefas domésticas;
- Viveu em modestas circunstâncias, preterindo o luxo;
- Antes de morrer ordenou que 6 moedas de ouro fossem usadas para
ajudar os mais necessitados.
Se até os políticos nojentos de nossa época fazem algumas coisas boas, apesar de roubarem muito, porque Maomé não o faria também? Se até Pablo Escobar, o paradigma máximo dos narcotraficantes, teve atos de “bondade” para com os mais pobres da Colômbia, construindo um bairro para eles, sendo admirado e venerado por todos os habitantes de lá, que o tem como um semi-deus, porque então que com Maomé seria diferente? Atitudes "bondosas" podem ser encontradas no piores ditadores
e genocidas da história, e isso de maneira alguma atenuará o que eles fizeram
de ruim. E isso piora sobremaneira quando se é o fundador de uma religião.
Maomé e tolerância
A religião de Maomé pouco cresceu pela persuasão, convencer ao outro
por meio de argumentos. Ela cresceu pela coerção. Muitas tribos vendo-se
derrotadas, “converteram-se” a visão teológica de Maomé. A força beligerante
foi a grande causadora da expansão do islã.
Mais uma Dipuccio nos diz:
“Muitas
batalhas não foram conduzidas em autodefesa, como alguns apologistas do islã
argumentam. Ao contrário, a guerra tornou-se um instrumento para a propagação
do islã, entre os idólatras árabes que recusavam o convite de Maomé para
converterem-se. Gerações posteriores seguiram muito similar procedimento,
resultando na expansão do império islâmico, estendendo-se desde a Europa até a Índia.”
Eu já vi em alguns sites e textos, dizerem que Maomé foi tolerante para
com os judeus e cristãos que viviam em Meca. Mas não é bem assim não. Os judeus
tinham que pagar uma taxa anual que equivalia a 50% de suas colheitas. E
procedimento similar foi feito em toda a expansão do islamismo.
Maomé só foi tolerante no início de suas pregações, o que seria mais do
que óbvio, visto que ainda não dispunha de nenhum poderio militar a seu favor.
Mas depois de ter todo o poder de guerra em suas mãos, não tolerou os
politeístas de Meca, quando a conquistou, dando um prazo de quatro meses para
que eles largassem os seus deuses. Caso não obedecessem, seu destino seria a morte
por rejeitar a Allah e seu mensageiro. Para com os cristãos e judeus, ambos
teriam que pagar uma taxa, e nada de pregarem a sua fé aos outros. Tornaram-se
cidadãos de segunda classe.
Dippucio comenta:
“O ‘Povo
do Livro’ (cristãos e judeus) eram usualmente tolerados, desde que pagassem a ‘jizya’
e se humilhassem diante de seus conquistadores muçulmanos. Assim mesmo, Maomé,
pouco antes de morrer, ainda lamentava de que ambos, cristãos e judeus,
rejeitassem seus clamores proféticos e amaldiçoou ambos. De acordo com
historiadores muçulmanos, Ibn Sa’ad e Ibn Kathir, ele disse: ‘Ó Senhor, destrua
os judeus e os cristãos.’
Num determinado momento, Maomé permitiu que seus seguidores
perseguissem e matasse os judeus em toda a região, onde quer que os
encontrassem. A tribo Banu Quraiza acusada de traição teve de 700 a 900 homens
decapitados, cerca de 1.000 mulheres e crianças escravizadas e vendidas.
Maomé a as Mulheres
Quanto a Maomé e suas esposas, o documentário revela que ele teve 11
esposas, sendo duas como espólio de guerra. Muçulmanos xiitas dizem que ele
teve 22. Aos homens, ele permitiu que tivessem até 4 esposas, prometendo-lhes
que no paraíso terão várias mulheres ao seu dispor além de escravos. Essas
esposas no paraíso sempre terão suas virgindades restauradas, e só terão um
marido.
O mensageiro de Allah casou-se com Aísha, quanto esta tinha 6 ou 7
anos, tendo a primeira relação sexual, quando ela tinha 9 ou 10 anos. Ele tinha
49 anos. Eu pergunto: a que chamamos isso? Os muçulmanos devem
seguir esse exemplo do profeta?
Ele também legalizou a prostituição para os seus soldados.
Mais uma vez Dipuccio nos diz:
“No seu
sermão de despedida, aos 62 anos, Maomé prescreve apedrejamento para adultério
e punições físicas para disciplinar esposas. Se o isolamento falhar, Maomé
disse, espanquem-nas com tiras, mas não severamente.”
“Mulheres
também são comparadas a propriedade, cativos e prisioneiros, por Maomé.”
“De
acordo com o Corão, o testemunho de uma mulher no tribunal vale a metade do de
um homem. Sob a Lei Islâmica tradicional, que é baseada no Corão, uma vítima de
estupro, precisa trazer 4 testemunhas homens para obter justiça contra seu
estuprador.”
“FGM
(Mutilação Genital Feminina) uma certa forma de circuncisão do islã foi
praticada, com aprovação de Maomé, de acordo com tradições. De fato, isso é
exigido, de acordo com eruditos.”
“Mulheres
têm pouco a esperar depois da vida. De acordo com um ‘hadith’ confiável, Maomé
teve uma visão do inferno, no qual viu que seus habitantes eram a maioria de
mulheres. Foram condenadas por sua falta de gratidão a seus maridos.”
“Certas
vez, Maomé falou a um grupo de mulheres, que nunca tinha visto alguém tão
deficiente em inteligência e religião como as mulheres. Nem todos os muçulmanos
têm essa visão tão ruim das mulheres, é claro, mas esse é o ensinamento do Islã
tradicional.”
Islã e Escravidão
A doutrina do islã não condena a escravidão. Pelo contrário:
incentiva-a.
Dipuccio mais uma vez:
“[...] O
Islã perpetuou e regulamentou sua prática sob a lei da ‘Sharia’ até o século
20. Alguns eruditos muçulmanos ainda advogam a escravidão como uma essencial e
integral prática do Islã.”
Na expansão islâmica, a escravidão sempre foi uma constante, estando os
números entre 10 a 18 milhões de escravos. Inclusive a escravidão sexual.
Dipuccio:
“Sob a
Sharia qualquer número de mulheres capturadas podem ser mantidas como escravas
sexuais ou concubinas. Se forem casadas, o casamento delas é anulado. Maomé
tinha duas de suas esposas, que foram capturadas em guerras, e tinha pelo menos
duas concubinas, em adição a vários homens escravos. Embora encorajasse um
tratamento bondoso dos escravos e do não abuso dos escravos, não existe punição
sob a lei da Sharia para o proprietário que estupra ou mata seus escravos. Tais
leis não são sempre aplicadas integralmente, permitindo aos escravos serem
melhor tratados em alguns lugares que em outros.”
Conclusão
O documentário termina dizendo que ele foi uma figura enigmática, que
tem sido usada tanto para promover a paz, como a guerra terrorista.
De minha parte, achei um ótimo documentário, bastante informativo. Como
é apenas um documentário de pouco mais de 40 minutos, nada nele é aprofundado. Claro
que muitas coisas negativas ditas nele sobre Maomé podem ser atenuadas,
apelando para o contexto histórico, político e social, de cada um desses
eventos narrados. Entretanto, o contrário também é verdadeiro. E creio que cada
questão dessa se for melhor escrutinada, pouco sobrará de positivo no profeta
do Islã. Um estudo mais aprofundado, afundará ainda mais a visão de um homem
bom e virtuoso, que deve ser o “belo paradigma” de conduta, conforme diz o
Alcorão 33.21.