segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Cristãos e Muçulmanos Adoram o Mesmo Deus, Diz João Paulo II

Muitos católicos (e com razão) estão furiosos com o islã, visto que viram a verdade escancarada de que essa religião nunca foi de paz, mas de ódio. Ela através de séculos massacrou e vem massacrando cristãos católicos de todo mundo. Cristãos, sejam eles de que tradição forem, não podem viver suas vidas em paz, nos países islâmicos, pois sempre existe a iminência de serem atacados.

O catolicismo que há muito tempo é uma religião covarde e omissa, tem dado uma contribuição vergonhosa em dizer a verdade sobre o islã. Muitos católicos, apesar do papa e do Vaticano, e não por causa destes, têm levantado a voz, contra as insanidades do islamismo. O que já não foi o caso do aclamado e idolatrado papa João Paulo II.

Veja o que o chefe da igreja católica escreveu ainda em 30 dezembro de 1987, na conclusão da Carta Encíclica Sollicitudo Rei Socialis:

“Àqueles que COMPARTILHAM CONOSCO a herança de Abraão, «nosso pai na fé» (cf. Rom 4, 11-12), [88] e a tradição do Antigo Testamento, ou seja, os Judeus, e ÀQUELES que, como NÓS, CRÊEM EM DEUS JUSTO E MISERICORDIOSO, OU SEJA, OS MUÇULMANOS, dirijo igualmente este apelo, que desejo fazer extensivo também a todos os seguidores das grandes religiões do mundo.” (Ênfase acrescentada).

http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html

Até onde eu sei, uma encíclica é um documento OFICIAL e AUTORITATIVO da igreja, o papa falando dentro daquilo que a igreja proclamou como infalibilidade papal. Olhem o que um site católico diz:

“A encíclica, grau máximo das cartas pontifícias, tem um âmbito universal, onde o Papa empenha a sua autoridade como sucessor de Pedro e primeiro responsável pela Igreja Católica.”

http://arqrio.org/noticias/detalhes/3243/o-que-e-uma-enciclica

Mesmo que não fosse o caso da encíclica ter tamanha autoridade, fica muito difícil e embaraçoso justificar, legitimar esse nivelamento que a principal autoridade católica fez entre católicos e muçulmanos.

Note que João Paulo II considera os muçulmanos como crentes no “Deus justo e misericordioso”. Para ele, e por extensão, para a igreja católica, os muçulmanos creem na trindade, então? Conseguem perceber as implicações seríssimas de tal afirmação? É um trabalho hercúleo suavizar o impacto desse escrito. É totalmente incoerente e hipócrita, católicos passarem pano para tal blasfêmia. No entanto, como eles têm um compromisso cego com a ideologia romanista, ignorarão sem mais delongas. O que não é o caso deste site católico aqui, que teve a coragem de dizer o que muitos ignoram, chamando o tal papa de apóstata, e listando vários momentos em que ele diz publicamente que os mulçumanos e católicos adoram o mesmo deus:

João Paulo II, Homilia, 13 de Outubro de 1989:

“… os seguidores do islão que crêem no mesmo Deus bom e justo.”

João Paulo II, Homilia, 28 de Janeiro de 1990:

“… nossos irmãos muçulmanos… que adoram como nós o Deus único e misericordioso.”

João Paulo II, Audiência Geral, 16 de Maio de 2001:

“… [os] fiéis do Islão, aos quais nos une a adoração do único Deus.”

João Paulo II, Audiência Geral, 5 de Maio 1999:

“Desejaria hoje retomar aquilo que, há alguns anos, eu disse aos jovens muçulmanos em Casablanca: ‘Nós cremos no mesmo Deus...’”

https://www.igrejacatolica.org/joao-paulo-ii-apostasia-muculmanos/#.X00NN8hKiUl

O que mostrei é apenas alguns exemplos dele, pois existem mais do mesmo papa. Têm outros, que infelizmente mostram um papa e uma igreja politicamente corretos. Se existem católicos arriscando suas vidas para falar a verdade sobre o islamismo, eles que não contém com a ajuda da igreja romana.

domingo, 30 de agosto de 2020

João Paulo II e o seu Beijo Alcorão

Vejo católicos imaturos (adolescentes?) e desinformados, acusando os protestantes de certa forma serem aliados do Islã. Entretanto, quando vamos olhar, aqui no Brasil, só para dar um exemplo, livros críticos ao Islã, o número de obras evangélicas se sobressai.

Vejo muitos católicos criticarem o atual papa, com as suas diretrizes frente ao Islã, mas esses católicos não devem saber (ou se esquecem) que o papa João Paulo II, canonizado e querido pela maioria esmagadora dos católicos, BEIJOU, isso mesmo, BEIJOU o Alcorão, e CURVOU-SE diante dele, em 1999. Coisa que Francisco não fez. Esses católicos, que porventura souberem deste fato, agora irão jogar o João Paulo II na vala dos hereges? Ou vão fazer um esforço enorme para tentar justificar esse ato?

Segundo o padre Paulo Ricardo, João Paulo II teve uma visão em 1993, em que o próprio finado papa confidenciou a um amigo íntimo, estas palavras:

“Lembre-o aos que você encontrará na Igreja do terceiro milênio: vejo a Igreja afligida por uma praga mortal [nazismo e comunismo], mais profunda, mais dolorosa do que a deste milênio. [...] Chama-se islamismo. Invadirão a Europa. Vi hordas marcharem do Ocidente para o Oriente. [...] Invadirão a Europa, a Europa será arruinada, uma sombra do que foi outrora, como uma lembrança de família. Vocês, Igreja do terceiro milênio, têm o dever de conter esta invasão. Mas não com armas: elas não são suficientes; antes, com a sua fé, vivida integralmente.”

https://padrepauloricardo.org/blog/a-visao-de-joao-paulo-ii-o-isla-invadira-a-europa

Essa suposta visão, ele teve em 1993, mas em 1999, ele vai e BEIJA o alcorão. Creio que tal atitude se fosse feita por um líder religioso de outra igreja, esses católicos não teriam outros adjetivos e xingamentos, que não estes: herege, vai pro inferno, vendido, aliado dos sarracenos, falso cristão...

Essa suposta visão de João Paulo II, ele deixou em segredo, confidenciando ela a um amigo, apenas. É mais do que razoável perguntar: qual a relevância de mantê-la guardada a sete chaves, ainda mais quando num ato público ele tem uma atitude que a contraria completamente, seis anos depois?

“O islamismo é mal, será pior que o nazismo e o comunismo. Mas vou beijar e me curvar perante o livro fonte de todas essas maldades.”

O padre Paulo Ricardo, como católico fervoroso, ver essa visão, como algo sobrenatural, obviamente. Porém, análises geopolíticas já eram trabalhadas, prevendo e conjecturando a invasão islâmica da Europa. Analistas já falavam disso, tanto em 1993, como muito antes do do papa ter essa suposta visão.

O afamado e controverso texto O Choque de Civilizações, do Cientista Político Samuel Huntington (Ph.D em Harvard), foi lançado exatamente em 1993. Nele, Huntington defende a tese de que a maior ameaça ao mundo ocidental será o islã político com as suas ideias extremas.

Retrocedendo algumas décadas, Daniel Pipes (Ph.D em História em Harvard) revela que essa previsão já existia:

“Em 1968, o político britânico Enoch Powell fez o famoso discurso ‘Rios de Sangue’, no qual advertia que o Reino Unido, ao permitir a imigração excessiva, estava ‘erguendo a pira do próprio funeral’.”

http://pt.danielpipes.org/1837/europa-muculmana

Existem vários outros exemplos que tornam inócua qualquer revelação “sobrenatural” recente, sobre o perigo que o islamismo representa.

Fica claro o seguinte:

(1) A incoerência do papa em beijar o Alcorão.

(2) A irrelevância de sua suposta visão.

(3) A política de dois pesos e duas medidas de muitos católicos, que certamente encontrarão uma “convincente” explicação para o beijo dado por ele no livro sagrado do Islã.

Curiosamente, o padre Paulo Ricardo não diz NADA sobre o beijo e o ato de se curvar perante Alcorão, do seu papa.

Este site católico traz uma lista bem embaraçosa do papa João Paulo II em relação ao islã, que em muitas ocasiões disse que os muçulmanos adoram o mesmo deus dos cristãos. 

https://www.igrejacatolica.org/joao-paulo-ii-apostasia-muculmanos/#.X0vqdchKiUk

Na verdade, o texto desse site é um grande embaraço para os católicos que juram que a sua igreja é quem detém o monopólio para frear o crescimento do islã. 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O Papel Subalterno das Mulheres no Islã (2º Parte)

Aqui continuamos a jornada pelos que estudam o islã e constataram o papel de subserviência que as mulheres sofrem na religião e nos países muçulmanos. Na primeira parte citamos a muçulmana Riffat Hassan, que acredita no Alcorão, em Maomé, mas reconhece que as mulheres são muito mal tratadas nas sociedades muçulmanas. Nesta segunda parte serão citadas outras muçulmanas que comungam do mesmo sentimento. 

Eugenia Roccella, Ph.D em Literatura Contemporânea na Universidade de Roma, revela:

“Tanto nas escolas primárias e secundárias como no nível superior dos estudos, a presença feminina aumentou constantemente; apesar disto mais da metade das áreas de estudo estão proibidas às mulheres (deve-se recordar também que as classes estão separadas por sexos e que o abandono escolar da parte das garotas, nos distritos rurais, é ainda elevado).

[...] As limitações impostas pela teocracia islâmica às mulheres na vida pública são muitíssimas, e impedem qualquer forma de autonomia.

Os vestidos levados em público pelas mulheres são, para os mullah, uma verdadeira e própria fixação. Com o fim de tutelar a moralidade, as mulheres devem estar cobertas, e não podem realizar atividades consideradas impudicas. Em 1997, [...] a magistratura promulga uma hejab, um código do vestido, que endurece as normas já vigentes. Estão previstas multas para quem usa vestidos da moda sem um longo sobretudo, mas também prisão de três meses a um ano, ou até 74 chicotadas. Não se pode andar pelas ruas com vestidos curtos ou sem mangas, não se pode vestir qualquer ‘objeto impudico, chamativo e cintilante, colares, brincos, cintos, braceletes, óculos, xales, anéis, echarpes’.

O uso incorreto do véu comporta castigos graves. Em novembro do ano de 1997, um correspondente da agência France Press em Teerã assiste à prisão de dez mulheres que têm a cabeça coberta de chalés coloridos em lugar do tradicional véu preto, e estão ligeiramente maquiadas. Mas as prisões das mulheres por conduta dissoluta ou por que vão ‘mal veladas’ são fatos habituais, que se repetem periodicamente.

Para a imprensa as coisas não vão melhor. Em 1998, [...] uma lei impõe normas mais severas sobre a publicação de fotografias femininas nos periódicos e revistas. Também a Internet está estreitamente controlada: é recente a prisão de uma jornalista acusada de ter escrito em seu blog ‘coisas contra o sistema islâmico’. Levada a um centro contra a corrupção social, foi obrigada a admitir, entre outras coisas, que teve relações íntimas com seu namorado (“Corriere della Sera”, de 18 de fevereiro de 2005).

As garotas (seria melhor defini-las como meninas) podem se casar aos 9 anos segundo o calendário islâmico, que correspondem a 8 anos e nove meses de nosso calendário. A joveníssima idade nupcial induz entre outras coisas a muitas delas, sobretudo no campo e nos povoados, a abandonar precocemente os estudos. Os homens podem ter até 4 mulheres, além de um número ilimitado de esposas temporárias. Se a poligamia não se estende, é porque existem impedimentos econômicos, levando em conta que os maridos estão obrigados a manter as diferentes mulheres no mesmo nível.

O artigo 1133 do código civil estabelece que um homem pode divorciar-se de sua mulher cada vez que o deseje. O artigo 1117 diz: ‘O marido pode vetar a sua mulher as ocupações e os trabalhos técnicos que são incompatíveis com os interesses da família ou com a dignidade de sua mulher’. As decisões no interior da família estão confiadas todas ao homem, incluída a liberdade de movimento das mulheres, que não podem viajar nem pedir um passaporte sem a permissão escrita de seu pai ou de seu marido. Às mulheres não se permite comparecer em público com um homem que não seja um parente próximo, não podem praticar esporte na presença de homens, nem assistir a exibições esportivas masculinas em que as pernas dos homens estejam descobertas. Em caso de divórcio, a possibilidade de obter a custódia dos filhos está muito limitada para as mães, apesar de alguma pequena melhoria na matéria.

O apartheid sexual põe as mulheres em dificuldade em vários campos, por exemplo, na instrução e na saúde. Em 1997 é sancionada uma lei que impõe a separação sexual nos hospitais e nos serviços sanitários. É evidente que a obrigação de excluir os homens se traduz em um déficit de pessoal médico e uma queda geral da qualidade das divisões hospitalares femininas, e também no ensino nas faculdades de medicina.

A lista de limitações e impedimentos para as mulheres na vida pública é infinita, mas deve-se recordar também que o Irã continua estando entre as piores nações do mundo no que diz respeito aos direitos humanos, segundo os próprios relatórios da ONU. É um dos estados com a mais alta porcentagem de condenações à morte, que podem afetar também aos menores, e é ainda legal a lapidação em caso de ‘conduta sexual indigna’. É impossível obter informações precisas do Irã sobre estes temas, mas segundo algumas organizações humanitárias, as condenações à morte no último ano aumentaram.

A iraniana Shirin Ebadi, prêmio Nobel da Paz, em uma entrevista do ano de 2004 afirma: ‘As mulheres no Irã estão aterrorizadas. Devemos enfrentar tanto as leis discriminatórias como a violência dentro da família. As leis representam o problema maior. Se as leis fossem mais justas, a violência diminuiria. Este é o motivo pelo qual a luta contra as leis discriminatórias deve ter a prioridade’. E dá exemplos: ‘Duas mulheres testemunhas valem tanto quanto um homem; nas causas de ressarcimento, o valor da vida de uma mulher é a metade da de um homem [...] Se uma mulher é assassinada pelo marido por infidelidade, porque é encontrada na cama com outro, o homicídio não é castigado’.

Quando os líderes iranianos pronunciam a palavra ‘direitos’, sempre acrescentam ‘islâmicos’. Mas o sentido dos termos como ‘direitos humanos islâmicos’ ou ‘direitos das mulheres islâmicas’ é, ao avaliar os fatos, bastante diferente do entendido originariamente pelos tratados internacionais.” P. 79-80.

ROCCELLA, Eugenia; SCARAFFIA, Lucetta. Contra o Cristianismo: A ONU e a União Europeia Como Nova Ideologia. Campinas: SP: Ecclesiae, 2014. (PDF).

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Ayaan Hirsi Ali, Professora de estudos sobre a intersecção de religião, política, sociedade e política de Estado no mundo islâmico.

“[...] há um hadith narrado pelo célebre erudito [islâmico] al-Ghazzali:

'Esses lugares [no paraíso] são feitos de esmeraldas e joias, e em cada construção haverá setenta aposentos na cor vermelha e em cada aposento, setenta subdivisões na cor verde, e em cada subdivisão haverá um trono e em cada trono, setenta leitos de cores variadas e em cada leito, uma jovem de meigos olhos negros […]. Haverá sete jovens em cada aposento […] A cada fiel será dado tal vigor pela manhã que ele poderá coabitar com todas elas.’

Essas virgens ‘não dormem, não engravidam, não menstruam, não cospem, não assoam o nariz e nunca adoecem’ [segundo Jane Idleman Smith e Yvonne Yazbeck Haddad].

Significativamente, pouco se vê nessa descrição do paraíso que seja para as mulheres. Também não está claro se o paraíso das mulheres seria o mesmo dos homens, ou como seria o delas. Até na morte existe a pressuposição de que a mulher vale menos do que o homem. Nouman Ali Khan, indicado pelo Centro Islâmico Real de Estudos Estratégicos (Royal Islamic Strategic Studies Centre) em Amã, na Jordânia, como um dos quinhentos muçulmanos mais influentes do mundo, é um clérigo muito ocidentalizado (e muito loquaz) que também dirige o Instituto Bayyinah em Dallas. Vestindo uma camisa social azul alinhada, ele explica no YouTube que, uma vez no céu com Alá, todas as características irritantes de uma esposa são removidas. ‘Por isso, não fique deprimido’, ele diz, gracejando que, quando você encontrar pela primeira vez a sua mulher, dirá ‘Ah! Então você também está aqui? Pensei que aqui era […]’. Só no jannah, no paraíso, a sua mulher terá as características que você realmente deseja.” P. 95.

“Segundo o código legal islâmico do Sudão e a sharia em geral, a religião do pai é automaticamente a religião de seus filhos. E proíbe-se às mulheres muçulmanas casar fora da fé, embora essa proibição não se aplique a homens muçulmanos.” P. 108.

“Mas nenhum grupo é mais prejudicado pela sharia do que as mulheres muçulmanas — um reflexo, em parte, da cultura tribal patriarcal da qual a lei islâmica emergiu. Repetidamente sob essa lei o valor das mulheres é estipulado em no máximo “metade do de um homem”. A sharia subordina as mulheres aos homens em um sem-número de maneiras: determina sua custódia por homens, dá aos homens o direito de espancar as esposas, de ter acesso sexual irrestrito às suas mulheres e de praticar a poligamia, e restringe os direitos legais das mulheres em casos de divórcio, nos direitos patrimoniais, em casos de estupro, em testemunhos nos tribunais e no consentimento ao casamento. A sharia declara, inclusive, que as mulheres são consideradas nuas quando qualquer parte de seu corpo aparecer, exceto o rosto e as mãos.” P. 119.

“A 2a Surata, versículo 223, também categoriza as mulheres como as ‘sementeiras’ do marido, o que na sharia é interpretado como uma garantia de que o marido deve ter acesso sexual irrestrito à sua mulher ou às suas mulheres, contanto que não estejam menstruadas ou fisicamente enfermas.” P. 120

“Segundo Reliance of the Traveller, mesmo se uma mulher tiver escolhido ela mesma um “par adequado”, a vontade dela será suplantada caso seu guardião tenha escolhido outro pretendente que também seja um par adequado.  Na prática, muitas meninas muçulmanas são casadas muito antes de formar uma ideia própria sobre essa questão. Em países que seguem uma forma rigorosa da sharia, a idade para o casamento costuma ser menor, seguindo a tradição de Maomé, que desposou Aisha quando ela tinha seis ou sete anos e consumou o casamento assim que ela completou nove (ela se mudou para a casa de Maomé levando suas bonecas, segundo um hadith).” P. 120.

“[...] as mulheres perdem a custódia dos filhos quando eles fazem sete anos, mas os homens, não." P. 121.

“É verdade que a violência por questão de honra não é um fenômeno exclusivamente muçulmano. Também é verdade que as execuções por questão de honra são anteriores ao islã. Mas as mortes por honra são comuns no mundo muçulmano, e clérigos islâmicos demonstram uma aceitação tácita dessa prática.

[...] Em 2003, o Parlamento da Jordânia não aprovou um projeto de lei que visava estabelecer penalidades legais mais severas por mortes ligadas a questões de honra, com a justificativa de que isso violaria ‘tradições religiosas’. Quando um comitê no Senado propôs, então, que se aplicasse essa mesma leniência a mulheres que matassem maridos apanhados em adultério, a Irmandade Muçulmana da Jordânia protestou veementemente.

Outro jurista jordaniano, ‘Abd-al-Baqi Qammu, explicou: ‘Gostemos ou não, as mulheres não são iguais aos homens no islã. Mulheres adúlteras são muito piores do que homens adúlteros, pois as mulheres determinam a linhagem.’

É impressionante a facilidade com que podemos encontrar essas justificativas indisfarçadas para a violência contra mulheres. Em um programa de entrevistas numa televisão egípcia, um clérigo muçulmano, Sa’d Arafat, discorreu sobre as regras para o espancamento de esposas. Começou dizendo: ‘Alá honrou as esposas criando a punição do espancamento’. Espancar, ele explicou, era uma punição legítima se um marido não obtivesse satisfação sexual com sua esposa. Mas acrescentou: ‘Existe uma etiqueta do espancamento’. É preciso evitar bater no rosto, pois isso enfeiaria a esposa. Deve-se bater no nível do torso. Ele recomendou o uso de uma vara curta.” P. 121-122.

“Em minha Somália natal, uma menina de treze anos contou que foi estuprada por três homens de uma vez. A milícia de Al-Shabaab que então controlava a cidade portuária meridional de Kismayo, onde ela morava, reagiu acusando a menina de adultério, julgou-a culpada e a sentenciou à morte. Sua execução foi anunciada pela manhã por um alto-falante instalado em uma picape Toyota. No estádio de futebol local, partidários da Al-Shabaab cavaram um buraco no chão e trouxeram um caminhão cheio de pedras. Uma multidão de mil pessoas reuniu-se antes das quatro horas da tarde. Aisha Ibrahim Duhulow — o mesmo prenome da esposa de nove anos do profeta Maomé — foi arrastada, debatendo-se aos gritos, para dentro do estádio.  Foi preciso quatro homens para enterrá-la até o pescoço no buraco. E então cinquenta homens passaram dez minutos atirando rochas e pedras na menina. Depois de dez minutos, fizeram uma pausa. Ela foi desenterrada, e duas enfermeiras examinaram-na para ver se continuava viva. Alguém descobriu que ainda tinha pulsação e respirava. Aisha foi devolvida ao buraco e o apedrejamento prosseguiu. Um homem que tentou intervir foi baleado; um menino de oito anos também foi morto pela milícia.” P. 124.

“Em muitas partes do mundo islâmico, qualquer comportamento considerado imodesto é razão suficiente para que se mate uma filha ou uma parente. E a imodéstia tem uma definição extremamente abrangente: pode incluir cantar, olhar pela janela ou falar com um homem que não seja da família. Casar por amor contrariando a vontade dos pais também é uma justificativa frequente.”

[...]

“Como é, na prática, a violência em nome da honra? Em Lahore, Paquistão, uma mulher de 25 anos que se casou contra a vontade do pai foi morta por apedrejamento à porta de um tribunal. Também no Paquistão, uma menina morreu baleada enquanto fazia a lição de casa porque seu irmão pensou que ela estava com um homem. Um casal paquistanês derramou ácido na filha de quinze anos porque ela olhou duas vezes para um rapaz que passou de motocicleta e eles “temeram a desonra” por causa disso. A mãe disse que a menina gritou, antes de morrer: ‘Eu não fiz de propósito, não olharei mais’. Mas a mãe acrescentou: ‘Eu já tinha jogado o ácido. Era o destino dela morrer dessa maneira’. Quando o pai de Rand Abdel-Qader, uma garota de dezessete anos, a matou em Basra, no Iraque, porque ela supostamente se apaixonara por um soldado britânico em serviço no local, as autoridades da cidade comentaram: ‘Não se pode fazer muita coisa em casos de morte por honra. É uma sociedade muçulmana, e as mulheres devem viver segundo as leis religiosas’.” P. 131.

ALI, Ayaan Hirsi. Herege: por que o islã precisa de uma reforma imediata. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. (PDF).

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Winston Churchill disse:

“O fato de que, na lei maometana, toda mulher deve pertencer a algum homem como sua propriedade absoluta, seja como criança, esposa ou concubina”.

https://www.raymondibrahim.com/2017/04/07/1389-year-old-phobia/

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Irshad Manji, Jornalista muçulmana, revela:

"Até muçulmanos que se dizem moderados [...] vão, por razões políticas, rejeitar a questão dos direitos da mulher para defender o Islã."

Gilles Lapouge, Jornalista e Colunista do jornal O Estado de São Paulo, escreve:

“[...] em certos países muçulmanos na África, as mulheres acusadas de adultério são apedrejadas até a morte.

Nos países muçulmanos, a mulher deve obediência absoluta a seu marido.

Ela deve aceitar que seu marido tenha várias mulheres.

Ela pode ser repudiada pelo simples capricho de seu marido.

O código da família acaba de ser reformado da Argélia.

A Argélia não é um país fundamentalista islâmico, longe disso.

Ela confronta os fundamentalistas.

E, no entanto, o novo código da família, apresentado como moderno, liberal e aberto, é preocupante.

A inferioridade da mulher é total.

Em matéria de herança, ela tem direito a metade do prêmio do homem.

Ela é obrigada a uma obediência servil.

Se o homem não tem mais o direito de fazê-la dormir na rua (o que existia até aqui), ele ainda tem o direito de repudiá-la.

E ela? Tem o direito de pedir divórcio? Sim, responde o código liberal.

Mas a mulher só tem o direito de fazer esse pedido em dois casos: enfermidade sexual do marido e ausência do marido durante um ano sem motivo.

Outra obrigação: a mulher deve ter um comportamento decente, evitar tudo que possa provocar desejo.

Essa é a justificativa do véu - pior do que isso é a burka -, que sob diferentes nomes é usado em diversas regiões: uma espécie de carapaça, uma fortaleza em meio à qual se encontra uma coisa invisível - uma mulher.

[...]

Ora, esse desprezo pela mulher, evidente em países islâmicos, propaga-se igualmente - por contaminação - nas sociedades laicas, de maioria cristã, como a França.”

https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/309434/noticia.htm?sequence=1

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Bertone Sousa, Ph.D e Mestre em História na Universidade Federal de Goiás.

“Nossas discussões e avanços em temas como direitos das mulheres e dos homossexuais e liberdade de consciência são estranhos à doutrina islâmica.”

https://bertonesousa.wordpress.com/2016/07/06/como-vamos-lidar-com-o-islamismo/

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Donatella de Cesare, Ph.D em Filosofia na Universidade de Tübingen, Alemanha, e Professora de Filosofia da Universidade de Roma.

“O Islã não é apenas uma religião, mas é uma forma de vida, em que as  mulheres são tradicionalmente confinadas a um papel de subordinação.”

http://www.ihu.unisinos.br/?id=558273

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Até mesmo o politicamente correto Conselho da Europa Assembleia Parlamentar reconhece que as mulheres têm status inferior entre os muçulmanos.

“Recordando sua resolução 1464 (2005) sobre mulheres e religião na Europa, a Assembleia chama todas as comunidades muçulmanas a abandonarem quaisquer interpretações tradicionais do Islã que neguem a igualdade de gêneros e limitem os direitos das mulheres tanto na família quanto na vida pública. Isto não é compatível com a dignidade humana e os padrões democráticos; as mulheres são iguais aos homens em todos os níveis e devem ser tratadas como tal, sem exceções. A discriminação às mulheres, seja com base em tradições religiosas ou não, vai contra os artigos 8º, 9 º e 14º da CEDH, o artigo 5 º do seu Protocolo n º 7 e o seu Protocolo n º 12. Nenhum relativismo religioso ou cultural pode ser invocado para justificar violações da integridade pessoal.”

http://www.neppdh.ufrj.br/ole/textos/Resolucao_CoE%5B1%5D.pdf

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Muhammad Salih al-Munajjid, especialista em Lei islâmica, diz:

“O islã permite a um homem ter relações sexuais com uma escrava, seja ele casado com uma ou várias mulheres ou solteiro. [...] Os estudiosos são uníssonos nessa avaliação, e não é permitido a ninguém vê-la como proibida ou proibi-la. Quem fizer isso é um pecador que vai de encontro ao consenso dos religiosos.”

Ibtissam Bouachrine, Professora do Smith College, em Massachusetts, escreveu o livro Mulheres no islã: Mitos, Apologias e os Limites da Crítica Feminista, fala o que o véu representa:

"Como 'lar móvel', o véu lembra sempre que o habitat natural das mulheres é a casa."

https://www.dw.com/pt-br/por-tr%C3%A1s-do-v%C3%A9u-a-imagem-da-mulher-no-isl%C3%A3/a-18973891

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Asma Barlas (Ph.D Estudos Internacionais pela Universidade de Denver, Professora de Política, Diretora do Centro para o Estudo da Cultura, Raça e Etnia, Ithaca College, NY) é muçulmana feminista, que defende uma interpretação “libertadora” do Alcorão, pois acredita que ele foi sequestrado por leituras patriarcais. Ela acredita que o Alcorão é a palavra de Deus, mas ela diz:

“A Sharia/fiqh permite que os homens se casem com meninas de nove anos, sob o pretexto de que estão seguindo a suna do profeta."

Ela admite que a leitura tradicional do livro sagrado do islã “permite que os homens continuem usando o texto para cometer violências indizíveis contra as mulheres.”

Também reconhece “a ausência de direitos e liberdades civis na maioria dos estados muçulmanos”.

Uma pergunta: Em que estado muçulmano há amplos direitos e plenas liberdades civis para as mulheres? Não conheço um exemplo.

Ela fecha seu texto assim:

“Nunca, em todos esses anos, ouvi um único homem muçulmano admitir publicamente que os próprios homens têm oposto seus interesses aos das mulheres por 1.400 anos em uma tentativa de salvaguardar privilégios que são, na melhor das hipóteses, transitórios, dado que a própria vida é transiente. Lamentavelmente, parece que mesmo a partir das escrituras mais igualitárias, os crentes poderão construir distopias. Acredito que um projeto de reimaginar o Islã deve começar com o entendimento dessa dolorosa realidade e terminar por transformá-la.”

https://www.conjur.com.br/2009-nov-09/corao-sharia-direitos-mulheres-contradicoes

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O site da BBC traz os seguintes fatos:

"Entre as coisas que as sauditas não podem fazer sem a permissão de seu 'guardião homem' ou tutor (em geral, algum homem da família, como seu pai ou marido), estão sete:

- Solicitar um passaporte

- Viajar ao exterior

- Casar-se

- Abrir uma conta bancária

- Começar alguns tipos de negócios

- Passar por uma intervenção médica

- Sair da prisão depois de cumprir a pena

[...]

No sistema de Justiça, as mulheres são claramente discriminadas. Como em outros países com uma interpretação rígida da lei islâmica, o depoimento de um homem é igual ao de duas mulheres nos tribunais.

Também é difícil para elas ter a custódia dos filhos depois do divórcio se os filhos são maiores de sete anos (no caso dos meninos) ou nove (se são meninas). Essa dificuldade é ainda maior se a mulher não é muçulmana, ou seja, se é uma estrangeira que vive na Arábia Saudita.

[...]

A roupa que as mulheres usam para trabalhar não depende delas.

As sauditas devem cobrir completamente seus corpos com uma abaya - a típica túnica larga e solta - em lugares onde possam ser vistas por homens que não têm relação com elas."

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41431798

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Ideli Raimundo Di Tizio, Ph.D em Linguística na Universidade Metodista de São Paulo, que não está entre os autores hostis ao islã, é até defensora dele, diz:

“Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. "Um 'infiel' pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos 'fiéis'. Já a inferioridade da mulher é imutável", escreveu Leila num ensaio sobre o tema, em 1992.”

Maomé transou com uma criança de nove anos:

“Quando Khadidja morreu, Maomé entrou em vários casamentos simultâneos. A mais célebre de suas esposas é Aisha, que tinha 9 anos na ocasião das bodas. Segundo alguns relatos, ela brincava no quintal quando foi chamada para dentro de casa. Lá, encontrou o noivo e foi posta sobre seus joelhos. Os pais da menina se retiraram, e o casamento teria se consumado ali, na casa paterna.”

https://www.yumpu.com/pt/document/view/12918113/o-papel-da-mulher-no-islamismo

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Raymond Ibrahim, Ph.D em História Islâmica Medieval na Universidade Católica, EUA.

“Um imã muçulmano na Grã-Bretanha confessou que os homens muçulmanos são ensinados que as mulheres são ‘cidadãos de segunda classe, pouco mais que bens móveis ou bens sobre os quais têm autoridade absoluta’ e que os imãs pregam uma doutrina ‘que denigre todas as mulheres, mas trata os brancos [significando não-muçulmanos] com desprezo particular’.

Outro muçulmano condenado por estupro em um caso separado disse a um tribunal britânico que compartilhar meninas não muçulmanas por sexo ‘fazia parte da cultura somaliana’ e ‘um requisito religioso’.”

https://www.raymondibrahim.com/2016/02/11/the-muslim-mans-sexual-rights-over-non-muslim-women/

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Não apresentamos até aqui as próprias escrituras islâmicas que falam sobre o papel subalterno das mulheres no islã. Embora algumas delas tenham sido usadas indiretamente nas citações que fizemos. Na parte três, iremos abordá-las. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O Papel Subalterno das Mulheres no Islã (1º Parte)

Os muçulmanos se orgulham em dizer que o islã foi a religião que mais deu dignidade as mulheres. Enaltecem o papel de Maomé em valorizar o sexo feminino nas cidades de Meca, Medina e, por fim, em toda a Arábia. Orgulham-se dele ter acabado com o infanticídio feminino. Gabam-se dele ter tratado dignamente cada uma de suas esposas. Vangloriam-se da mulher ter adquirido direito jurídicos e de propriedade, mediante os ensinos do profeta. Os exemplos são muitos.

O tratamento dispensado a mulher no islã é realmente justo? Todos esses elogios a Maomé e a sua religião estão de acordo com os fatos históricos e atuais? A história dos países muçulmanos são exemplos de igualdade de gêneros? Podemos ver essa tal dignidade nos países islâmicos hoje? As escrituras canônicas do islã ensinam a igualdade dos sexos ou as mulheres têm um papel subalterno na religião de Maomé?

Muitos que estudam o islã, dão uma resposta negativa, se não a todas as perguntas, pelo menos a maioria delas. Usei uma grande variedade de fontes e autores. Muitos são até muçulmanos “progressistas”, outros são neutros em relação ao islã, alguns mesmo não sendo maometanos, nutrem uma certa simpatia pela religião, e, obviamente, outros são bem críticos. Vamos a eles. As citações serão longas.

Peter Demant (Ph.D e Mestre em História na Universidade de Amsterdam, na Holanda, reconhecido pesquisador do Islamismo), que não está entre aqueles que dizem que o islã é violento, reconhece:

“Ao contrário do islã tradicional, a modernidade ocidental se caracteriza, entre outros fatores, por reivindicações pela igualdade civil entre mulheres e homens e por tentativas para melhorar a posição daquelas na sociedade.” P. 135.

“No pensamento islâmico, a posição da mulher é inferior à do homem, situação que reflete a realidade sociológica da sociedade pré-islâmica da qual o islã emergiu, das comunidades muçulmanas históricas e do mundo muçulmano atual.” P. 135.

Ele cita um avanço em relação a mulher:

“[...] a posição jurídica da mulher dentro do islã era melhor do que nas outras civilizações tradicionais e hierárquicas. Em vez de ser vista como posse, a mulher passou a ter existência jurídica e direito à propriedade.” P. 135.

Mas logo depois...

“Em caso de litígios, o testemunho feminino é válido – ainda que valha somente a metade do masculino. Por outro lado, maridos tinham o direito de chicotear e castigar suas esposas, apesar de os ulemás se esforçarem para limitar esse direito.” P. 135.

“Contudo, em última instância, todas essas regras refletem, mantêm e reproduzem a situação desigual dos sexos na sociedade árabe peninsular do século VII, berço do islã, e a partir daí elas se disseminaram nas demais sociedades que o adotaram. O problema é que a DESIGUALDADE e a divisão de funções entre os sexos se encontravam EMBUTIDAS no islã, pois estavam INSCRITAS no Alcorão e nos hadiths do Profeta – e, para o islã NORMATIVO, o que está ordenado pela palavra divina não pode ser mudado pelo homem. No entanto, as sociedades muçulmanas se desenvolveram em uma miríade de formas históricas. Em nossos dias, elas estão submetidas, como outras sociedades no mundo inteiro, a forças globais que colocam mulheres em contato direto com homens, ameaçando os costumes tradicionais religiosamente sancionados.” P. 136. (Ênfase acrescentada).

“Durante o período dos impérios muçulmanos medievais, elas foram cada vez mais excluídas. Expressões misóginas atribuídas a Maomé, como ‘Um povo cujos afazeres são regidos por mulheres não prosperará’ foram usadas para justificar sua exclusão de posições de autoridade. Profissões foram proibidas a elas e outros hadiths circularam afirmando que a mulher é intelectual e espiritualmente inferior ao homem.” P. 136.

“Vários autores apontam que, no Oriente Médio, a mulher é considerada em primeiro lugar como objeto do desejo masculino, sendo a sexualidade primariamente associada ao sexo feminino.” P. 137.

Casamentos arranjados e forçados:

“Tal, no entanto, é a teoria; na realidade social, casamentos correspondem mais a alianças econômicas entre famílias do que a casais intencionados ao romantismo ou à satisfação sexual recíproca. A maioria deles é arranjada – muitas vezes sem que os parceiros se conheçam. Ainda que o consentimento dos futuros esposos seja necessário, a realidade é que ainda ocorrem casamentos forçados em regiões mais atrasadas.” P. 137-138.

“A ausência da livre escolha do parceiro matrimonial não constitui, obviamente, um contexto suscetível a favorecer laços românticos ou uma sexualidade satisfatória dentro do casamento. Essas forças se expressam, portanto, fora do casamento, e com isto começam os problemas. Na visão que predomina no mundo muçulmano, a força sexual emana em primeiro lugar da mulher, vista como ativa, possessiva, incansável. O poder de atração que ela exerce sobre o homem é, portanto, irresistível e quase demoníaco: a associação primária da mulher é com a fitna, um poder de sedução irresistível mas destrutivo – a mesma palavra que se usa para descrever as guerras civis que dilaceraram o tecido da comunidade islâmica após a morte de Maomé.” 138.

“O adultério é crime contra o islã, tradicionalmente punível com cem chicotadas ou a morte por apedrejamento – punições que os fundamentalistas tentam restaurar. A severidade da transgressão necessita, porém, do depoimento de quatro testemunhas masculinas (ou oito femininas). Mais comumente, a transgressão da norma de ‘pureza’ – ou mesmo a mera suspeita disto – constitui uma desgraça social para o homem e a família que só a morte da ‘criminosa’ pode apagar. Em consequência, até hoje ocorrem regularmente ‘assassinatos de honra’, que tanto a lei quanto o costume social tendem a perdoar. Não há, por outro lado, um estigma social semelhante ou punição jurídica igual ao adultério masculino, quando cometido fora da casa. O desejo e as proezas sexuais são considerados como expressões normais e admiráveis da masculinidade. Tradicionalmente o homem podia expressá-los fora do casamento com uma escrava usada como concubina. Todavia, essa solução é, em geral, inviável hoje. Resta a prostituição – igualmente proibida, ainda que apenas a prostituta e não o cliente seja punível.” P. 138.

Mesmo que certas práticas que denigrem a mulher já existissem na época e não tenham origem no Alcorão, o islã adotou essas práticas em seus ensinos:

“[...] os versículos do Alcorão que regulam e limitam o comportamento da mulher são pouco numerosos e passíveis de múltiplas interpretações. A situação da mulher no islã reflete antes valores e necessidades de uma sociedade tribal do que valores especificamente religiosos. Parece que ao invés de negar o tribalismo, o islã ‘levava’ valores tribais, intrínsecos às suas fontes autorizadas, para as outras sociedades que conquistou, influenciou ou converteu. Há, portanto, um entrelaçamento entre normas sociais e preceitos religiosos; mas a área de sobreposição é suficientemente dúbia, a ponto de hoje permitir a muçulmanas feministas uma releitura das fontes muito mais liberal e mais favorável às mulheres.” P. 139.

Voto feminino:

“[...] para não falar da Arábia Saudita, ou do Kuwait, cujo parlamento vetou repetidamente nos últimos anos a concessão do direito de voto às mulheres. Algumas regulamentações afegãs existem também na Arábia Saudita, onde mulheres são proibidas de dirigir.” P. 141, 143.

“[...] o islã, na sua versão normativa, estabeleceu controles externos – principalmente a segregação das mulheres e uma rígida canalização da sua sexualidade. Esse modo de controle se torna cada vez menos viável com a modernização.” P. 144.

DEMANT, Peter. O Mundo Muçulmano. 3ª Ed. São Paulo: Contexto, 2013. (PDF).

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O documentário Através das Lentes da Vida de Maomé revela que Maomé teve 11 esposas, sendo duas como espólio de guerra. Muçulmanos xiitas dizem que ele teve 22. Aos homens, ele permitiu que tivessem até 4 esposas, prometendo-lhes que no paraíso terão várias mulheres ao seu dispor além de escravos. Essas esposas no paraíso sempre terão suas virgindades restauradas, e só terão um marido. O mensageiro de Allah casou-se com Aisha, quanto esta tinha 6 ou 7 anos, tendo a primeira relação sexual, quando ela tinha 9 ou 10 anos. Ele tinha 49 anos. Os muçulmanos devem seguir esse exemplo do profeta? Maomé também legalizou a prostituição para os seus soldados.

William Dipuccio (Ph.D em Estudos Religiosos pela Marquette University, EUA) fala longamente sobre o papel da mulher no islã, neste documentário.

“No seu sermão de despedida, aos 62 anos, Maomé prescreve apedrejamento para adultério e punições físicas para disciplinar esposas. Se o isolamento falhar, Maomé disse, espanquem-nas com tiras, mas não severamente.”

“Mulheres também são comparadas a propriedade, cativos e prisioneiros, por Maomé.”

“De acordo com o Corão, o testemunho de uma mulher no tribunal vale a metade do de um homem. Sob a Lei Islâmica tradicional, que é baseada no Corão, uma vítima de estupro, precisa trazer 4 testemunhas homens para obter justiça contra seu estuprador.”

“FGM (Mutilação Genital Feminina) uma certa forma de circuncisão do islã foi praticada, com aprovação de Maomé, de acordo com tradições. De fato, isso é exigido, de acordo com eruditos.”

“Mulheres têm pouco a esperar depois da vida. De acordo com um ‘hadith’ confiável, Maomé teve uma visão do inferno, no qual viu que seus habitantes eram a maioria de mulheres. Foram condenadas por sua falta de gratidão a seus maridos.”

“Certas vez, Maomé falou a um grupo de mulheres, que nunca tinha visto alguém tão deficiente em inteligência e religião como as mulheres. Nem todos os muçulmanos têm essa visão tão ruim das mulheres, é claro, mas esse é o ensinamento do Islã tradicional.”

“Sob a Sharia qualquer número de mulheres capturadas podem ser mantidas como escravas sexuais ou concubinas. Se forem casadas, o casamento delas é anulado. Maomé tinha duas de suas esposas, que foram capturadas em guerras, e tinha pelo menos duas concubinas, em adição a vários homens escravos.

https://www.youtube.com/watch?v=k-ryFe7ZOsc&feature=emb_logo

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Riffat Hassan (Ph.D em Estudos Religiosos na Universidade de Durham, Inglaterra, e Professora na Universidade de Louisville, EUA) que é muçulmana progressista, admite:

“[...] sistemas patriarcais de pensamento e estruturas sociais [...] dominam a maioria das sociedades muçulmanas.”

“As sociedades muçulmanas, em geral, parecem estar muito mais preocupadas em tentar controlar o corpo e a sexualidade das mulheres do que em seus direitos humanos. Muitos muçulmanos, quando falam de direitos humanos, também não falam de mulheres.”

“As mulheres são os alvos das violações mais graves dos direitos humanos que ocorrem nas sociedades muçulmanas em geral. Os muçulmanos dizem com grande orgulho que o Islã aboliu o infanticídio feminino; É verdade, mas também deve ser mencionado que um dos crimes mais comuns em vários países muçulmanos (por exemplo, no Paquistão) é o assassinato de mulheres por seus maridos. Esses chamados 'assassinatos por honra' são, de fato, extremamente desonrosos e são freqüentemente usados para camuflar outros tipos de crimes.

As crianças do sexo feminino são discriminadas desde o momento do nascimento, pois é comum nas sociedades muçulmanas considerar um filho como um presente, e uma filha como um julgamento de Deus. Portanto, o nascimento de um filho é uma ocasião de comemoração, enquanto o nascimento de uma filha exige lamentação [...]. Muitas meninas são casadas quando ainda são menores de idade.”

“[...] as sociedades muçulmanas tornaram o divórcio extremamente difícil para as mulheres, tanto legalmente quanto por meio de sanções sociais.”

http://www.religiousconsultation.org/hassan2.htm

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Alderi Sousa de Matos, Ph.D em Teologia Histórica na Universidade de Boston, EUA, escreve:

“Outro problema para a apologética islâmica é o que ocorre com um grande grupo interno – as mulheres. Embora se alegue que o islã inicial representou uma elevação do status feminino em comparação com práticas anteriores, o fato é que persistem, em maior ou menor grau, muitas atitudes discriminatórias contra as mulheres sancionadas pela sharia: os homens têm direito à poligamia, as mulheres herdam só a metade do que os homens, seu testemunho em juízo é limitado ou não aceito, quando acusadas de adultério são castigadas com maior severidade do que os homens, o marido tem o direito de punir fisicamente a esposa. Em muitos países, elas nada podem fazer quando são rejeitadas ou quando seus filhos lhes são tirados após um divórcio. Outros sérios problemas são os casamentos forçados e os assassinatos em defesa da honra.” P. 78.

MATOS, Alderi Sousa de. Islã e Tolerância: Discurso Apologético e Realidade Histórica. In: FIDES REFORMATA XX, Nº 1 (2015): 61-87.

https://cpaj.mackenzie.br/wp-content/uploads/2020/01/5-Isl%C3%A3-e-toler%C3%A2ncia-Discurso-Apolog%C3%A9tico-e-Realidade-Hist%C3%B3rica-Alderi-Souza-de-Matos.pdf

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Maomé acabou com a nefasta prática tão comum do infanticídio de meninas. Entretanto, David Wood, Ph.D em Filosofia na Fordham University, EUA, e pesquisador do islã, tem algo muito curioso a dizer sobre isso:

“[Maomé] continuou falando sobre o infanticídio feminino e finalmente revelou essa ‘pérola’ em Sunan Abu Dawud 4717[escritura canônica no islã]:

‘Foi narrado por Ibn Abi Za’idah ‘Meu pai narrou a mim, de Amir, que disse: O Mensageiro de Allah disse: A mulher que enterra sua filhinha viva e a menina que é enterrada viva estão ambas no ‘Fogo’ [Inferno]. A mulher que enterra sua filhinha viva e a menina que é enterrada viva estão ambas no ‘Fogo’.’

Então, nós lemos sobre Maomé condenando o infanticídio feminino e nós dizemos: ‘Amém, bom trabalho, Maomé!’ Mas continuamos lendo e enxergamos a imagem maior. A mensagem verdadeira de Maomé é:

‘Senhoras, não matem suas filhinhas, porque se o fizerem, o grande deus Allah vai mandar suas filhinhas direto para os ardentes buracos do inferno. Qual foi o crime que suas filhinhas cometeram? Elas cometeram o odioso crime de serem assassinadas pelos próprios pais. E no Islã, a punição para uma menininha que foi assassinada é a mesma punição dos pais que a assassinaram.’ E se você discordar, dizem ‘Allah sabe o que é melhor’.”

https://pensa960.blog/2019/10/04/maome-costuma-arruinar-tudo-david-wood/

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Daniel Greenfiel, Jornalista do David Horowitz Freedom Center, diz:

“A cultura muçulmana do estupro [...] começou, na verdade, quando, em 624, Maomé descobriu um modo engenhoso de recompensar seus seguidores. Em acréscimo aos troféus de guerra, ele lhes deu permissão para capturar e estuprar mulheres casadas. Antes, isso seria considerado adultério. Agora, é um incentivo para ser um dos santos guerreiros do Islã.

[...]

No Ocidente, o estupro é crime porque é um ataque a um ser humano. No Islã, só é crime por ser um ato sexual que acontece fora do casamento. Em muitos países islâmicos, a zina, adultério ou conduta sexual imoral em geral, é uma acusação que pode ser feita tanto contra o estuprador quanto contra a sua vítima.

Mesmo no caso em que Maomé ordenou a execução de um estuprador, ele, primeiro, ‘perdoou’ sua vítima por tomar parte no ato. Na medida em que o Islã criminaliza o estupro, faz isso por considerar tal ato crime de propriedade ou perturbação da ordem pública.

[...]

Em muitos países muçulmanos, as mulheres são objetos, não sujeitos. Fisicamente, seus corpos inteiros são considerados awrah, uma palavra árabe que significa ‘nudez’, ‘falha’ ou ‘defeito’, termos que resumem amplamente a visão muçulmana sobre as mulheres. Até mesmo suas vozes são consideradas awrah, ou seja, até uma mulher totalmente coberta é uma coisa imoral ao falar. A mulher existe no Islã como um objeto imoral. E isso dá aos homens muçulmanos a permissão implícita de atacá-la, enquanto se culpa a própria natureza dela por ‘tentá-los’ a cometer o ato. 

[...]

Séculos de jurisprudência islâmica põem na mulher o peso da responsabilidade por qualquer ataque, como objeto que tenta os homens a pecar. O raciocínio circular do Islã diz que, se um homem ataca uma mulher, é porque ela o tentou. A feminilidade é inerentemente um objeto de tentação. A burca e o hijab começaram como um modo de desfeminizar as mulheres para sua proteção, mas terminaram como uma acusação às mulheres. As mulheres passaram a não mais ser desfeminizadas para sua proteção, mas para a proteção dos homens.

Por que as mulheres teriam de ser desfeminizadas, tendo seus rostos cobertos e sua voz silenciada, se não houvesse uma força terrível e misteriosa na feminilidade que provoca os homens? Foi exatamente isso o que afirmou o ex-presidente do Irã, quando disse que ‘as pesquisas científicas mostram que os cabelos das mulheres emitem raios que enlouquecem os homens’. Mais recentemente, um clérigo iraniano explicou que as mulheres que não se vestem com modéstia corrompem os homens e causam terremotos. As rotas de voo de aviões iranianos tiveram de ser desviadas de um estádio onde mulheres jogavam futebol com medo de que seus raios capilares pudessem afetar os passageiros.”

A jurisprudência islâmica cria razões contra as mulheres para inocentar seus estupradores.

“Como seria possível vender a ideia de direitos iguais para pessoas que veem as mulheres como objetos perigosos que têm de ser trancados a sete chaves? Sob o Islã, uma mulher não pode dizer "não", exceto passivamente, ao se desfeminizar, ao permanecer de purdah (é a prática de impedir as mulheres de serem vistas pelos homens que não sejam seus parentes diretos) em casa ou levar um purdah ao sair, cobrindo todo o corpo e rosto com uma burca, jamais encontrando o olhar de um homem ou a ele se dirigindo. E, mesmo que ela siga todas as regras e seja atacada, então, talvez, tenham sido seus raios capilares que ultrapassaram o tecido negro da burca. Logo, no fim das contas, não há jeito de uma mulher ser inocente, exceto se não nascer. Enquanto objeto, ela é sempre culpada de seduzir os homens. Os níveis de culpa podem variar. Se os níveis são bastante baixos, ela pode ser "perdoada" por causar imoralidade e seu estuprador pode receber uma pena, e sua família ainda pode matá-la, a fim de enterrar, junto com o seu corpo, a vergonha que ela representa para eles.”

Tudo isso é aplicado a todas as muçulmanas?

“Como todas as regras sociais, essas não se aplicam igualmente a todas as mulheres. A filha de uma família rica, urbana e ocidentalizada gozará da imunidade que a filha de uma família pobre de aldeia não teria jamais. A filha rica vai frequentar a Escola Londrina de Economia, usar Twitter e servir como exemplo de que seu país e o Islã são realmente muito liberais. A filha pobre será a segunda esposa de um mercador e terá sorte se ele não bater nela até a morte quando ela perder seus encantos.

[...]

Na cultura muçulmana do estupro, uma mulher não pode ativamente recusar um homem. Pode apenas passivamente demonstrar que ela lhe é proibida ao desfeminizar-se a si mesma.

O raciocínio é bizarro, mas a jurisprudência islâmica em alguns países é produto disso. Ela se origina na vontade de Maomé, cujo único princípio consistente era fazer o que ele quisesse. Como profeta, frequentemente, fazia e descumpria suas próprias leis. Então, fazia outras. Quatro testemunhas são necessárias para um ato de imoralidade sexual, porque, em determinado momento, três testemunhas acusaram a própria esposa de Maomé de tal ato. Antes disso, Maomé havia agido baseado no testemunho de apenas uma pessoa. As modificações eram convenientes!

Maomé modificou a lei para poder se casar com a esposa de seu filho e ficar trocando de esposas. Depois que Maomé recebeu outra urgente "revelação", permitindo-lhe agir sexualmente como bem quisesse, sua esposa, Aisha, disse: ‘Ó apóstolo de Alá, só vejo que o teu Senhor sempre se apressa em te satisfazer. Eis o reflexo de toda a jurisprudência islâmica! Se Alá existia somente para permitir que mulheres servissem sexualmente a Maomé, que poder podem ter as mulheres no Islã?

A cultura muçulmana do estupro se origina daquele mesmo código. Um código que existe para satisfazer e favorecer os homens muçulmanos e aviltar as mulheres como uma espécie inferior, cujo corpo é imundície, cuja forma é corrupção e que só pode ser boa na medida em que ela se torna uma não pessoa, ficando quieta e longe da vista. Ele começa com a inferioridade das mulheres e termina no paraíso, cheio de eternas virgens que jamais dizem não.

Alguém poderá perguntar o que ganham as mulheres. Todavia, o que elas ganham não importa. O Islã não foi mesmo criado para elas.”

https://www.icp.com.br/df96materia6.asp

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Adriana Ferreira Serafim de Oliveira e Leila Maria Ferreira Salles (Doutorandas em Educação pela UNESP), escrevem:

“As sociedades islâmicas assentam-se no patriarcalismo, ou seja, ao homem é conferido o papel de executor do poder na sociedade, inclusive em relação às mulheres. O direito à vida e à integridade física da mulher acusada de adultério é relativizado legalmente pelas leis islâmicas [...] ‘o flagrante do delito’ funciona como atenuante para o assassinato e a agressão física da mulher.

[...]

No Islã é culturalmente aceitável, visto com naturalidade que homens e mulheres não desfrutem dos mesmos direitos. A posição da mulher é inferior e diferente dos homens. Eles são os senhores da sociedade, principalmente para os islâmicos fundamentalistas, onde a participação da mulher na vida pública é pouca ou inexistente. Em geral, as mulheres têm o direito de frequentarem as escolas enquanto são crianças. Na adolescência, ao menstruarem, farão uso do véu islâmico e deixarão o convívio público.

[...]

Os Estados muçulmanos com maior flexibilidade como o Líbano e o Marrocos, possuem mulheres cultas, educadas e envolvidas na vida pública, mas sob os olhares de seus patriarcas. [...]Mesmo os tratados internacionais islâmicos tutelando o direito à educação e a igualdade de gêneros, ao remeterem os conflitos às leis corânicas, eximem-se de total garantia dos direitos humanos a todas as mulheres das sociedades muçulmanas.”

https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17328_8756.pdf