domingo, 30 de abril de 2023

Faces da Perseguição: O Deus Que Responde Orações

Há quem pense, quem diga, quem divulgue, seja por ignorância ou má fé, ou pelo dois, que a Turquia, um país tomado por muçulmanos, é uma nação tolerante, em que cristãos e demais fieis de outras religiões, vivem plenamente em paz e exerçam a dinâmica de suas vidas religiosas sem empecilhos do estado e da sociedade muçulmana ao redor. Nada mais longe da verdade. O que ocorre é exatamente o oposto. Cristãos e outros religiosos vivem em estado de tensão e perseguição nesse país, erradamente classificado como amigável aos outros credos. Apesar de sua constituição secular, a prática social e governamental é bem diferente do que consta no papel e nos meios de comunicação tendenciosos.

“Quando um turco muda de religião, ou se torna cristão, logo é visto como traidor da cultura e da nação turca. E os muçulmanos são controlados e observados. Por isso, muitos cristãos escondem a fé.”

Ayse, uma mulher que deixou o islã para aceitar o Cristianismo, passou por amargas experiências, por se tornar cristã.

“Eu nasci no sudeste da Turquia, em Diarbaquir. A Turquia é sem duvida um país muçulmano. Eu cresci debaixo dos ensinamentos islâmicos. Para aqueles que como eu abandonam o islamismo e se tornam cristãos, é muito difícil viver a fé. Isso significa ser excluído da sociedade e da própria família.”

Essa brutal realidade é caramelizada pelos muçulmanos ocidentais, que pintam uma Turquia toda amorosa e receptiva as outras crenças.

Ayse conta que as crianças são naturalmente consideradas muçulmanas, sendo recitada uma oração em seus ouvidos logo quando nascem, tornando-as novos fieis. O problema é que essas crianças quando crescem, são desnudadas e despojadas de uma das prerrogativas mais fundamentais do ser humano, a liberdade de escolha. O islã não permite tal coisa. Ayse, felizmente, pensava diferente, dando aos seus filhos a oportunidade deles serem livres para escolher. Ela diz:

“Nenhuma família turca manda seus filhos para aula de religião cristã, e, sim, os tira de lá.”

O Islã não pode suportar o Cristianismo e outras formas de pensamento. Ele SUCUMBE! A queda é grande! Maomé sabia disso. Em condições de real liberdade, em que as ideias fluam livres e sem cerceamentos, sendo discutidas, comparadas, criticadas, satirizadas, e etc., ele sobrevive como um inofensivo camundongo de laboratório. É uma religião tosca demais. Muitas pessoas continuarão nela, mas a sua força declinará de modo avassalador.

Ayse, seu marido e filhos tornaram-se cristãos. Como "presente" de seus compatriotas, receberam hostilidade, agressões verbais, ameaças de vida e outras coisinhas bem “lindas” e “agradáveis”. Eles moraram um tempo na Alemanha, mas forçados pelas circunstancias, tiveram que voltar a Turquia, sendo deportados. A mudança pela fé em Jesus, foi algo insuportável e altamente vergonhoso para seus parentes, visto que na cultura turca é muito forte e presente, a honra religiosa atrelada à familiar. Nessas famílias muçulmanas tradicionais, a morte é preferível aos parentes que dizem não ao islã. É a religião da "paz". 

Ousadamente, Ayse e sua família suportaram os xingamentos e ameaças, não declinando de sua nova fé. Prosperaram em seus negócios, onde a Ayse, sempre em tempo oportuno, compartilhava de sua crença a outras pessoas, até conseguindo novos convertidos.

No entanto, apesar dela estar contando a sua história e testemunho de fé, o perigo sempre a espreitará nessa nação.