Há quem
pense, quem diga, quem divulgue, seja por ignorância ou má fé, ou pelo dois,
que a Turquia, um país tomado por muçulmanos, é uma nação tolerante, em que
cristãos e demais fieis de outras religiões, vivem plenamente em paz e exerçam
a dinâmica de suas vidas religiosas sem empecilhos do estado e da sociedade
muçulmana ao redor. Nada mais longe da verdade. O que ocorre é exatamente o
oposto. Cristãos e outros religiosos vivem em estado de tensão e perseguição nesse
país, erradamente classificado como amigável aos outros credos. Apesar de sua
constituição secular, a prática social e governamental é bem diferente do que
consta no papel e nos meios de comunicação tendenciosos.
“Quando um turco muda de religião, ou se torna cristão, logo
é visto como traidor da cultura e da nação turca. E os muçulmanos são
controlados e observados. Por isso, muitos cristãos escondem a fé.”
Ayse, uma
mulher que deixou o islã para aceitar o Cristianismo, passou por amargas
experiências, por se tornar cristã.
“Eu nasci no sudeste da Turquia, em Diarbaquir. A Turquia é
sem duvida um país muçulmano. Eu cresci debaixo dos ensinamentos islâmicos. Para
aqueles que como eu abandonam o islamismo e se tornam cristãos, é muito difícil
viver a fé. Isso significa ser excluído da sociedade e da própria família.”
Essa brutal
realidade é caramelizada pelos muçulmanos ocidentais, que pintam uma Turquia
toda amorosa e receptiva as outras crenças.
Ayse conta
que as crianças são naturalmente consideradas muçulmanas, sendo recitada uma
oração em seus ouvidos logo quando nascem, tornando-as novos fieis. O problema
é que essas crianças quando crescem, são desnudadas e despojadas de uma das
prerrogativas mais fundamentais do ser humano, a liberdade de escolha. O islã
não permite tal coisa. Ayse, felizmente, pensava diferente, dando aos seus
filhos a oportunidade deles serem livres para escolher. Ela diz:
“Nenhuma família turca manda seus filhos para aula de
religião cristã, e, sim, os tira de lá.”
O Islã não
pode suportar o Cristianismo e outras formas de pensamento. Ele SUCUMBE! A
queda é grande! Maomé sabia disso. Em condições de real liberdade, em que as
ideias fluam livres e sem cerceamentos, sendo discutidas, comparadas,
criticadas, satirizadas, e etc., ele sobrevive como um inofensivo camundongo de
laboratório. É uma religião tosca demais. Muitas pessoas continuarão nela, mas a
sua força declinará de modo avassalador.
Ayse, seu marido
e filhos tornaram-se cristãos. Como "presente" de seus compatriotas, receberam
hostilidade, agressões verbais, ameaças de vida e outras coisinhas bem “lindas”
e “agradáveis”. Eles moraram um tempo na Alemanha, mas forçados pelas
circunstancias, tiveram que voltar a Turquia, sendo deportados. A mudança pela fé em Jesus, foi algo insuportável e altamente
vergonhoso para seus parentes, visto que na cultura turca é muito forte e presente, a honra religiosa atrelada à familiar. Nessas famílias muçulmanas tradicionais, a morte é
preferível aos parentes que dizem não ao islã. É a religião da "paz".
Ousadamente, Ayse
e sua família suportaram os xingamentos e ameaças, não declinando de sua nova fé.
Prosperaram em seus negócios, onde a Ayse, sempre em tempo oportuno, compartilhava
de sua crença a outras pessoas, até conseguindo novos convertidos.
No entanto,
apesar dela estar contando a sua história e testemunho de fé, o perigo sempre a
espreitará nessa nação.