A instigante e excitante história da Playboy, guarda inúmeras curiosidades sobre o seu fundador, Hugh Hefner, e sobre o início da revista, que enfrentou vários embates contra os setores conservadores e autoridades do Estado, que não aceitavam a “safadeza” que a Playboy estava propagando na sociedade e juventude. O puritanismo religioso era muito arraigado na cultura popular.
“A posição do governo era de que o sexo corrompe; que é imoral; que é contra os princípios religiosos. [...] Estávamos vivendo a idade média no que se tratava de sexualidade”.
Já se passaram mais de 60 anos desde a fundação da revista, que começou timidamente, mas, a cada edição as vendas só aumentavam. Hugh Hefner se mostrou um homem de visão e inteligência, desafiando a moralidade do pós-guerra.
“Os manuais de sexo eram manuais anti-masturbação. Eles diziam: ‘Vençam seus pensamentos. Se você for tentando ao auto-prazer ou auto-excitação, pense na sua mãe ou no sermão da montanha. Tome um banho frio. Coloque os testículos num balde de gelo”.
E curiosamente a Playboy foi um importante veículo em favor dos direitos civis dos negros. Naquela época, os negros eram extremamente vítimas de segregação, preconceito e discriminação. No entanto, a Playboy com seus clubes e programas televisivos aceitavam qualquer pessoa, independente de sua cor. Matérias eram escritas na revista para desconstruir essa dicotomia besta entre brancos e negros. Para o Hefner, o racismo era uma tremenda estupidez.
“Quando eu era garoto, não havia intolerância racial de nenhum tipo na minha casa. Você é ensinado a ser racista. Não é uma coisa natural. Então a ideia de racismo era estranha para mim. E eu disse: ‘Vocês não podem proibir membros negros no clube, e a resposta deles foi: ‘Aqui na Louisiana é contra as leis do Estado, não se pode ter integração na Louisiana. É contra as leis”. A minha [resposta] foi: ‘Isso é ridículo’”.
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