Mongols, gangue de motoqueiros vagabundos, que fazem todo tipo de merda pelas estradas e cidades norte-americanas. Drogados, assassinos, traficantes de drogas e armas. Por aí, percebe-se a qualidade dessas almas sebosas.
O nome da gangue é inspirado em Gengis Khan (1162-1227), imperador mongol que conquistou inúmeros territórios (China, Sudeste Asiático e Coreia), com suas táticas de guerra bastante eficientes.
Ciconne e Billy Queen, agentes federais, resolvem por conta própria, investigar e colher provas de que os Mongols estão envolvidos em várias práticas criminosas, mas para isso, precisam se infiltrar na gangue. Billy Queen se arriscar a fazer o trabalho de espião. Se disfarça de motoqueiro, muda toda a sua aparência, ficando barbudo, cabelo grande e todo mulambento, para convencer os Mongols, de que ele pode fazer parte do clube infernal deles.
Queen tem experiência em infiltrações, visto que já se infiltrou entre os skinheads, grupo neonazista, onde presenciou inúmeros crimes, inclusive crueldades com animais, quando eles pegavam gatos, para serem estraçalhados pelos seus cães pitbulls. Além disso, Queen participou da guerra do Vietnã. Portanto, o seu currículo lhe dá a estrutura necessária, para mais uma tarefa delicada e difícil.
Diz o documentário, que os Mongols apesar de ser uma gangue com menos membros que os Hell's Angels, eles são mais perigosos.
Queen consegue uma identidade falsa e começa a sua saga para conhecer os bastidores criminosos dos Mongols. Através de uma informante não muito confiável, chamada Sue, ele é levado, a um bar frequentado pelos membros da gangue. Ele é apresentado inicialmente a dois, e então passa a frequentar esse bar, para ganhar a confiança de todos ali. Aos poucos ele vai conhecendo os Mongols e se entrosando com eles. Sendo chamado para ir a um encontro do clube. O que caracterizou um notável avanço nas investigações.
Porém, sua vida pessoal e familiar, fica bastante prejudicada com seu novo disfarce e missão. Sua relação com seus dois filhos pequenos e com sua namorada anda cada vez mais complicada, pois ele tem dado pouca atenção a eles. E o pior: não pode revelar os detalhes de seu trabalho, por ser altamente sigiloso e perigoso. Até a diretora da escola de seus filhos, acredita que esta diante de um maloqueiro, devido a sua aparência, quando ele vai a uma reunião de pais. Os contatos com os filhos vão ficando cada vez mais raros. Sua namorada depois de tanto tempo sendo "negligenciada" por Queen, o deixa.
Mas ele continua seu trabalho para colher provas que incriminem os Mongols. No início nem orçamento tinha para a missão, mas a agência ATF reconhece o árduo trabalho feito por ele, e então entra na jogada, lhe dando apoio para que as investidas dele tenham sucesso.
Passam-se os meses, e a cada passo, ele vai ganhando espaço na organização. É posto a prova quando lhe é oferecida uma carreira de drogas para consumir. O grande problema é que é vedado qualquer consumo de entorpecentes a agentes federais, mesmo estando infiltrados. Felizmente ele engana o seu parceiro, fazendo este acreditar que consumiu a droga.
Como já me alonguei demais, finalmente depois de dois anos conhecendo os detalhes nefastos da gangue e se tornado membro efetivo, ele resolve encerrar tudo, visto que já não aguentava mais a pressão de tudo aquilo. Até o seu psicológico estava bastante perturbado.
A polícia apreende várias armas, drogas e dinheiro, prende vários membros dos Mongols; são jogados e condenados. Muitos já estão soltos, e Billy Queen, agora precisa ter muito cuidado para não ser pego por eles.
Queen admite que se pudesse voltar atrás não faria de novo o que fez. Sua vida pessoal foi pelos ares. Seus dois filhos já não tem mais contato com ele. E ainda por cima, ele não pode vacilar, pois as ratazanas dos Mongols podem estar a espreita querendo caçá-lo para se vingar de sua "traição" ao grupo de motoqueiros que o acolheu e lhe deu lugar de honra entre eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário