quinta-feira, 22 de junho de 2017

Documentários Vistos (12)


Após o término da segunda guerra mundial, a URSS criou várias cidades secretas e fechadas, que não constavam nos mapas para construir o seu poderoso arsenal nuclear. Dezenas de cidades foram construídas, e os russos, coitados, coagidos, a participarem dos projetos do governo. Desastres nucleares aconteceram, afetando não somente o ambiente natural, mas as pessoas que moravam nesses municípios. Só a partir de 1994 eles passaram a existir oficialmente. Hoje muitas dessas cidades continuam fechadas, e com usinas nucleares enriquecendo em doses cavalares o plutônio e o urânio. Seus moradores estão expostos a radiação, e o Estado russo, pouco faz por eles. Uma ativista dos direitos humanos, moradora da Cidade 40, assim chamada no período da extinta URSS, e hoje por nome de Ozersk, tenta de todas formas possíveis fazer com que o governo russo ampare a população afetada. Seu sucesso até 2015 foi irrisório diante de tantas pessoas vitimizadas pela radiação. O governo corrupto da Rússia tornou a estadia dessa militante um inferno, ao ponto dela ter que pedir exílio na França com suas duas crianças.


Em Mumbai, na Índia, existem 6 gabirus para cada habitante. É rato pra cacete. Para conter a peste de ratazanas, o governo contrata vários caçadores, que passam todas as noite atrás de ratos, com um pedaço de pau na mão. Isso mesmo, matam os Jerrys com simples pedaços de pau, fornecidos pelos governo. Cada matador têm que levar no mínimo 30 ratos mortos para o centro de coleta. Muitas vezes a cota não é atingida. O que prejudica drasticamente os seus salários. O governo paga uma mixaria por cada leva de 30 ratos mortos. E tem que ser gabiru mesmo, nada de matar e levar para os postos de coleta, ratos pequenos, pois estes não contam entre os 30. Na Índia até os gatos têm medo dos roedores; não se metem a besta com eles. Os caçadores são jovens até com nível de Pós-Graduação, outros estão na faculdade, têm famílias, possuem muitos sonhos. Mas no momento é o emprego de matar ratos a noite que as circunstâncias lhes oferecem.


Legal reconhecer e homenagear as quase três mil pessoas mortas no fatídico 11 de setembro de 2001. Mas quantas e quantas tragédias houveram de lá para cá, com milhares de mortes nos países pobres (como os da África), e não estamos nem aí. Parece que na mídia e no nosso inconsciente, americanos e europeus são mais humanos que os outros povos.


As pessoas se casam, mas o ideal de fidelidade de um para com o outro é tornada nula em boa parte dos casamentos. O site Ashley Madison é o exemplo maior de que o adultério está em alta. Bom, sempre esteve, mas agora temos a tecnologia disponível para agilizar nossos desejos. Essa mesma tecnologia num efeito reverso lascou a vida de milhões de usuários do Ashley Madison, quando o site foi hackeado e os dados de seus clientes foram expostos para Deus e o mundo ver. Um mar atividades antiéticas do site foram reveladas. Mas tem jeito não, o site continua aí, para os puladores de cerca, insaciáveis por novas aventuras sexuais. Pintos e vaginas nervosas, loucos para entrar em outros quintais.

Ótimo documentário da Netflix.


Fantástico, fantástico, fantástico. A biodiversidade de animais e insetos que povoam a Terra é extraordinária. As imagens captadas pela BBC são perfeitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário