Existe vício em drogas, vício em bebidas, vício em internet... e também vício em pornografia e sexo. Esses dois últimos são os vícios apresentados neste filme. Para quem pensa que isso é besteira, não é. Como todo vício, a pornografia e o sexo desenfreado, são destrutivos, são alienantes, e bastante prejudiciais a uma vida normal e saudável. É um labirinto difícil de sair. Terapia do Amor de maneira leve, mas séria, aborda muito bem a vida de alguns viciados, que lutam diariamente contra essa vontade compulsiva em fazer sexo, se masturbar e ver pornografia. Uma verdadeira guerra no território mental e físico.
Inglaterra, começo do século XX. O país que tinha sido pioneiro na abolição da escravatura, décadas atrás, é o mesmo que deixa muitas de suas mulheres em regime de semi-escravidão nas fábricas e ainda nega-lhes o direito de voto. Mas surgem mulheres guerreiras e corajosas, que estão dispostas a pagarem um alto preço pelo sufrágio universal.
Em uma das cenas, a protagonista presa, resolveu fazer greve de fome, as autoridades não aceitando que uma das rebeldes vire mártir, foram até a cela, e com a ajuda de outras mulheres, colocaram um funil em sua boca, para que ela coma a força. Pois bem, o fato de muitas mulheres da época, oprimirem e aceitarem que as suas iguais fossem maltratadas e relegadas a seres de segunda classe, não minimiza em nenhum milímetro a causa feminista de querer o sufrágio. Só porque mulheres também faziam parte do lado opressor, não quer dizer que a luta das sufragistas era ilegítima, e que o governo não precisava reparar aquela situação injusta e cruel. Digo isto, porque vez por outra vejo argumentações estúpidas (e racistas?), trazendo exemplos de negros que tinham escravos no Brasil Colonial, e assim, tentam deslegitimar a luta dos movimentos negros atuais, como se o erro de uns negros (e mesmo que tivessem sido muitos) minimizasse drasticamente a opressão mortal iniciada pelos brancos.
Em uma das cenas, a protagonista presa, resolveu fazer greve de fome, as autoridades não aceitando que uma das rebeldes vire mártir, foram até a cela, e com a ajuda de outras mulheres, colocaram um funil em sua boca, para que ela coma a força. Pois bem, o fato de muitas mulheres da época, oprimirem e aceitarem que as suas iguais fossem maltratadas e relegadas a seres de segunda classe, não minimiza em nenhum milímetro a causa feminista de querer o sufrágio. Só porque mulheres também faziam parte do lado opressor, não quer dizer que a luta das sufragistas era ilegítima, e que o governo não precisava reparar aquela situação injusta e cruel. Digo isto, porque vez por outra vejo argumentações estúpidas (e racistas?), trazendo exemplos de negros que tinham escravos no Brasil Colonial, e assim, tentam deslegitimar a luta dos movimentos negros atuais, como se o erro de uns negros (e mesmo que tivessem sido muitos) minimizasse drasticamente a opressão mortal iniciada pelos brancos.
Impressiona-me que pessoas estudadas ainda tenham a audácia de defender o comunismo soviético. A história de Milada Horáková é mais um exemplo, dentre milhões, de que o socialismo implantado no leste europeu foi um atraso na política e na vida de seus cidadãos. Este filme trata de uma falsa democracia implantada na Checoslováquia, na década de 1940, tendo como foco a perseguição sofrida por Milada, onde ela foi presa e brutalmente torturada na prisão, para que admitisse os crimes de sabotagem contra governo "democraticamente estabelecido". Seu final foi a morte por enforcamento. Há um leve puxa-saquismo para o bloco capitalista liderado pelo tio Sam, porém, isto em nada, alivia a responsabilidade das barbaridades cometidas pelo bloco socialista.
Retrata em toda a sua crueza os horrores da escravidão norte-americana, que alguns ainda disseram, ou por ingenuidade ou má fé mesmo, que lá, os escravos foram tratados com mais humanidade, se comparado com o tratamento aqui no Brasil.
O Nascimento de Uma Nação tem cenas que chocam, meu estômago se revirou com algumas. Este longa conta a história de Nat Turner, um escravo pacífico, que sabia ler, e que era um pregador da bíblia, que ajudava aos fazendeiros a manterem os escravos submissos e obedientes, pois assim, estariam obedecendo a vontade divina. Mas chega um momento que não dá mais para aguentar tanto sofrimento e injustiça, e se apossando de uma nova visão do texto sagrado, ele junta um grupo de escravos para se rebelarem contra os brancos que os escravizam.
A carnificina, então começa. As cenas em que os escravagistas são mortos são um alento para quem vê, apesar de serem bem violentas, mas diante daquele contexto de vingança bem justificada, foi bem feito pra eles. Não dá pra ter pena alguma. O sangue pulsando no peito do ex-senhor de Turner, com uma machadada desferida pelo seu ex-escravo, torna-se uma coisa linda de se ver. Infelizmente, a história não é como queremos que ela seja, visto que no final do filme, o mal vence.
É uma história baseada em fatos reais, ocorrida na década de 1830, e nós sabemos que a Guerra Civil Americana só viria a acontecer 30 anos mais tarde, levando os negros a conseguirem a sua "liberdade".
Este é o primeiro filme que vejo, que mostra o contato da humanidade com seres extraterrestres, onde a nossa raça é a vilã, destruidora do planeta alheio, querendo explorar e roubar os recursos naturais, matando e destruindo a natureza. Avatar é uma ótima crítica ao modo como os governos e multinacionais têm tratado a nossa fauna e flora, com o único objetivo de enriquecer, sob o pretexto do desenvolvimento. E um dos agravantes é a passividade dos "bons" - nós, que nada, ou pouco fazemos para impedir, e no pior cenário: quando fazemos parte da destruição ativamente. O que os humanos fazem em Pandora, planeta dos avatares, é o que nós estamos fazendo há décadas, para sustentar nossas vidinhas modernas e "felizes", debaixo de desculpas esfarrapadas de que temos essa ou aquela necessidade que precisam ser saciadas, mas que nunca são alcançadas, e assim, somos obrigados a explorar mais e mais.