terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O termo "Islamofobia" é uma Quimera

“Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular.” - Artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Virou moda nas últimas décadas toda e qualquer crítica ao islã ser chamada de “Islamofobia”, o termo “fobia” encerra o sentido de medo irracional, de temor baseado em puro preconceito e desconhecimento daquilo que se tem medo, ódio, nojo, ojeriza. Portanto, a “Islamofobia” seria o ódio incontido e sem nenhuma base racional de pessoas desprovidas de conhecimento sobre o islã, que acusam essa religião daquilo que ela não é.

Tudo isso é pura bobagem e conveniência feita sob medida para calar os críticos dessa religião. Como os muçulmanos carecem de bons argumentos para uma boa defesa de sua crença, sobretudo quando o assunto é a violência endêmica do islã, então a única maneira que encontram, é acusar os seus oponentes de “islamofóbicos”. É de uma covardia sem igual! Uma quimera!

Esses muçulmanos "ofendidos" estão criando movimentos em todo o Ocidente junto as esferas jurídicas, para que os "blasfemadores" do Islã, sejam enquadrados no código penal, sendo criminalizados simplesmente por emitirem seus pareceres sobre um sistema religioso que eles não veem com bons olhos.  

O absurdo de toda essa palhaçada inventada por eles, será brevemente analisado aqui, recorrendo aos pesquisadores dessa religião, que sabem muito bem as astucias e falácias que a palavrinha “Islamofobia” contém. 

Salman Rushdie, ex-muçulmano, perseguido e jurado de morte pelos muçulmanos, por escrever Os Versos Satânicos.

“A ideia de que qualquer tipo de sociedade livre possa ser construída sem que as pessoas nunca sejam ofendidas ou insultadas é um absurdo. Absurda também é a noção de que as pessoas devem ter o direito de invocar a lei para protegê-las de se sentirem ofendidas ou insultadas. A decisão fundamental precisa ser feita: queremos viver em uma sociedade livre ou não? A democracia não é uma festa de chá, onde as pessoas se sentam em círculos para ter uma conversa educada. Nas democracias, as pessoas ficam extremamente chateadas umas com as outras. Argumentam veementemente contra as posições de cada um (mas sem atirar para matar).

Na Universidade de Cambridge me ensinaram um método louvável de argumento: você nunca levar nada para o lado pessoal, mas não é obrigado ter absolutamente nenhum respeito pelas opiniões das pessoas. Você nunca deve ser rude com a pessoa, mas você pode ser barbaramente rude sobre o que a pessoa pensa. Isso me parece uma distinção crucial: as pessoas devem ser protegidas contra a discriminação em virtude da sua raça, mas nada impede que você toque suas ideias. No momento em que você diz que qualquer sistema de ideia é sagrado, quer se trate de um sistema de crença religiosa ou de uma ideologia secular, no momento em que você declara que esse conjunto de ideias é imune à crítica, sátira, escárnio ou desprezo, a liberdade de pensamento se torna impossível.

[...]

As pessoas têm o direito fundamental de levar um argumento até o ponto em que alguém se ofende com o que elas dizem. Não vale trapacear apoiando a liberdade de expressão só de quem concorda com você. A defesa da liberdade de expressão começa no ponto em que as pessoas dizem algo que você não quer ouvir. Se você não defende o direito de dizer, então você não acredita nessa liberdade.”

https://exmuculmanos.wordpress.com/2015/07/30/defenda-o-direito-de-ficar-ofendido/

Ali Sina, ex-muçulmano e um dos mais conhecidos pesquisadores do Islã.

“O Islam é uma ideia. A rejeição a isso não pode ser considerada como uma fobia. Chamar os opositores de uma ideologia como 'fóbicos' é uma falácia. Toda ideologia tem seu criticismo e seus oponentes, mas a gente não escuta os críticos do cristianismo serem chamados de ‘cristofóbicos’, os comunistas chamando seus opositores de ‘comunistofóbicos’, ou os hindus chamando seus críticos de ‘hindufóbicos’. O termo ‘Islamofobia’ é incorreto tecnicamente e logicamente e desconcertante.

De acordo com o dicionário, a fobia é um medo 'persistente, anormal e irracional' de uma coisa ou situação específica que compele alguém a evitar aquilo, apesar de instruídos de que o que temem não é perigoso. Assim, o neologismo ‘Islamofobia’ implica que o Islam não é perigoso e que o medo dele não faz sentido.

Este argumento não tem sido ainda estabelecido e não é universalmente aceito. Há muitos que argumentam que o Islam é realmente uma ideologia perigosa e eles têm argumentos racionais para provar. E independentemente de tal criticismo contra o Islam estar certo ou errado, chamar isso de ‘fobia’ implica que os argumentos já foram refutados e que já foi sancionado que o medo da ameaça islâmica é uma doença mental.

Mas todas as ideologias têm os seus opositores. É arrogância soberba chamar o criticismo contra qualquer ideologia de ‘fobia’, pois implica que a verdade daquela ideologia já foi estabelecida e qualquer pessoa que se oponha está adotando uma posição irracional e está precisando de assistência psicológica.

[...]

O neologismo Islamofobia não faz sentido. É derrogatório e usado de maneira pejorativa para silenciar os críticos do Islam.

[...]

O Islam é um sistema de crenças. Repito que é um direito humano discordar de qualquer crença. Chamar isso de fobia é uma falácia. O Islam é a única ideologia cujos seguidores tentam desacreditar os críticos chamando o criticismo de ‘fobia’.

[...]

A palavra ‘Islamofobia’ é, portanto, um sintoma de uma bancarrota intelectual dos muçulmanos em trazer argumentos lógicos e defender o Islam de maneira racional. Islamofobia é ad hominem, é um insulto. E sublinha o fato de que o Islam é uma mentira, incapaz de sobreviver ao criticismo. É por isso que os muçulmanos precisam instaurar a censura e usar a força bruta para proteger sua mentira.

A existência desse neologismo é uma confissão tácita de que o Islam é uma mentira que não pode ser defendida logicamente, e que o ad hominem e a censura são as únicas maneiras de protegê-lo.”

https://exmuculmanos.wordpress.com/2015/06/08/islamofobia-e-ad-hominem/

Ali A. Rizvi, ex-muçulmano, escreve para o Huffington Post, CNN e New York Post, e é autor do livro O Ateu Muçulmano.

“Desafiar o Islã como uma doutrina [...] é muito diferente de demonizar o povo muçulmano”.

“A sugestão da esquerda de que crítica ao Islã é igual a crítica aos muçulmanos é uma forma de chantagem.”

https://www.theatlantic.com/international/archive/2017/03/dilemma-facing-ex-muslim-atheists-in-trumps-america/518553/

“[...] posso envergonhá-lo em silêncio por criticar minhas idéias simplesmente chamando-o de fanático ou islamofóbico.

[...] o termo ‘Islamofobia’ procura proteger o próprio Islã (uma ideologia) das críticas. É como se toda vez que você dissesse que fumar é um hábito imundo, fosse percebido como se estivesse chamando todos os fumantes de gente imunda. Os seres humanos têm direitos e têm direito ao respeito. Mas quando começamos a estender esses direitos a ideias, livros e crenças?

[...]

O medo de serem chamados de islamofóbicos já levou muitos ocidentais proeminentes a abandonar seus próprios valores [de liberdade] quando abandonaram Salman Rushdie. Isso levou Yale a publicar um livro sobre a controvérsia dos cartuns dinamarqueses de Maomé, mas sem os cartuns. Isso levou o Comedy Central a censurar o programa South Park em mais de uma ocasião por medo de ofender os muçulmanos, embora o programa critique irreverentemente praticamente todas as outras religiões regularmente, sem impedimentos.

[...]

Quando você não consegue introduzir leis de blasfêmia no estilo do Paquistão em uma sociedade ocidental secular, você tem que encontrar maneiras alternativas de silenciar aqueles que o ofendem, certo?"

https://www.huffpost.com/entry/the-phobia-of-being-calle_b_5215218

Sam Harris, Ph.D em Neurociência na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

“Então, imagine: Uma cópia do Alcorão é queimada amanhã – ou simplesmente surge um rumor de ter sido queimado. O que vai acontecer se esse ato de sacrilégio for amplamente noticiado? Bem, nós podemos ter certeza que muçulmanos aos milhares, ou mesmo às dezenas de milhares, vão se insurgir – talvez numa dúzia de países. Vintenas de pessoas podem morrer como resultado. Com quem podemos contar para defender a liberdade de expressão em face da loucura religiosa? A página editorial do The New York Times vai lembrar ao mundo que pessoas livres deveriam ser livres para queimar o Alcorão ou qualquer outro livro sem ter medo de ser assassinado? Provavelmente não. Mas a Esquerda secular com certeza denunciará o intolerante que queimou o livro por sua ‘insensibilidade religiosa’ e o considerará amplamente (se não completamente) responsável pelo caos resultante e as pelas vidas perdidas. Será o trabalho de pastores cabeças-de-vento, supremacistas brancos, e outros conservadores da extrema Direita – e, claro, ‘Islamófobos’ como eu – nos lembrar de que a Primeira Emenda existe, de que livros não sentem dor, e de que as sensibilidades de todas as outras religiões são regularmente importunadas sem que haja similares rebeliões.

[...]

O termo ‘Islamofobia’ está sendo utilizado como um tipo de difamação intelectual de sangue para proteger de crítica ideias intrinsecamente hostis.

[...]

Neste momento da história, há apenas uma única religião que sistematicamente esgana a livre expressão com ameaças críveis de violência. A verdade é que nós já perdemos os direitos provenientes da Primeira Emenda no que diz respeito ao Islã.

[...]

Neste momento, milhões de mulheres e garotas foram abandonadas ao analfabetismo, casamento compulsório, e à vida de escravidão e abuso sob a guisa do “multiculturalismo” e da ‘sensibilidade religiosa’.

https://universoracionalista.org/minhas-opinioes-sobre-o-isla/?fbclid=IwAR3KmPgO1mMah1CtEw-b7kUoXosFpRP9aSL6jpcRtUhCIZbiaxPB43knM_4

Deborah Weiss, Jornalista, colaboradora da FrontPage Magazine e The Washington Times, e autora do livro Arábia Saudita e a Rede Global de Terroristas Islâmicos.

“[...] a Declaração do Cairo [documento islâmico como contraponto a Declaração Universal dos Direitos Humanos] pretende fornecer liberdade de expressão - conforme permitido pela lei da Sharia. No entanto, sob a lei da Sharia, críticas ao Islã ou ao profeta muçulmano Mohammad são consideradas blasfêmias e são proibidas. A punição severa serve como penalidade pelo exercício da liberdade de expressão a esse respeito, variando de multas, prisão e execução. Portanto, a liberdade de expressão a que este documento se refere não é tão livre, afinal.

[...]

Atualmente, o objetivo da OIC é a criminalização internacional de todos os discursos críticos dos tópicos relacionados ao Islã, incluindo Islã, Muçulmanos, Sharia, terrorismo islâmico e perseguição islâmica a minorias religiosas.

[...]

A OIC [Organização de Cooperação Islâmica] quer leis que dêem a uma religião proteção legal contra críticas, mesmo que sejam verdadeiras. Por exemplo, se você quiser falar sobre terrorismo islâmico ou perseguição islâmica a minorias religiosas, a OIC exigiria sanções legais para essa discussão. Ou, por exemplo, se você apenas quisesse dizer que não gosta da religião do Islã, essa declaração também seria criminalizada.

[...] porque você simplesmente não vê uma situação em que judeus, cristãos ou budistas vão a tribunal se alguém critica ou insulta sua religião. Geralmente, eles ignoram ou respondem de maneira não-legal e não-violenta, como escrever artigos ou cartas ao editor para expressar sua opinião contrária. Infelizmente, o padrão parece ser que principalmente os muçulmanos estão entrando com ações judiciais, solicitando legislação protetora contra discursos contra sua religião e cometendo violência em resposta a desenhos animados, vídeos ou ‘discursos ofensivos’.

Quero deixar claro que não estou dizendo que todos os muçulmanos estão fazendo isso. Estou apenas dizendo que, quando essa conduta ocorre, ocorre dentro da comunidade muçulmana porque faz parte da religião deles não ser permitido criticá-la. Também faz parte de sua "religião" que os não-muçulmanos devem se submeter a essa idéia, que é equivalente ao cumprimento dos códigos de blasfêmia islâmica.

[...] A OIC está pressionando os países ocidentais a redigir uma legislação doméstica que penalize as críticas ao Islã. Infelizmente, a maioria dos países da UE fez exatamente isso. [...] se você critica o Islã ou o mostra de maneira negativa, sofrerá consequências.”

https://myislam.dk/articles/en/weiss%20if-you-criticize-islam-you-will-suffer-consequences.php

Denis MacEoin, Ph.D em Estudos Persas/Iranianos na Universidade de Cambridge.

“[...] muitas vezes parece que qualquer questionamento do Islã ou dos muçulmanos, por menor que seja, é exagerado e refutado por uma acusação de islamofobia. Às vezes, essas perguntas são interpretadas como críticas e levam à supressão do debate livre e à troca de ideias. Então, parece que o Islã não é mais tratado apenas como outra religião e se torna uma religião intolerante com todas as outras e indevidamente protetora e assertiva de seus próprios direitos e privilégios.

[...]

Novamente neste ano, a Organização de Cooperação Islâmica realizou uma conferência pedindo uma lei universal da blasfêmia - legislação que ela tentou aprovar repetidamente por mais de uma década, com a ajuda da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. O objetivo não é proteger outras religiões (sobre as quais os muçulmanos blasfemam sem cessar), mas bloquear qualquer crítica ao Islã.

[...]

A islamofobia é agora um crime determinado tanto pelas cortes e tribunais ocidentais quanto pelos muçulmanos. À medida que essa tendência cresce em estados democráticos, o Islã é, aparentemente, a única religião que não pode ser criticada, embora a crítica à religião tenha sido por três séculos a pedra angular da liberdade de expressão e da transparência, elementos essenciais da democracia e do Estado da razão por meio de processos dedutivos de mente aberta.”

https://www.yonkerstribune.com/2015/08/islamophobia-fact-or-fiction-by-denis-maceoin

Igor Miguel, Mestre em Língua Hebraica na USP.

"[...] rotular de islamofóbico todo tratamento teológico ou filosófico que discorde de aspectos da cosmovisão islâmica é desonestidade intelectual ou é se colocar em uma posição politicamente cômoda."

https://tuporem.org.br/cruzadas-e-terrorismo-sao-equivalentes/

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