terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

300


Sempre quando estudamos a história da Grécia antiga, no ensino fundamental ou médio, não tem jeito, sempre o foco do estudo recai sobre Atenas e Esparta, por terem sido as mais importantes e influentes cidades-estados da época. Dificilmente veremos nos livros didáticos, algo relacionado sobre as outras cidades da Grécia. Quando muito, Tebas, ou outro centro urbano, são mencionadas só de relance.

No filme em questão, o foco é a belicosa e orgulhosa cidade de Esparta, tendo como seu líder, o rei Leônidas, que lidera uma guerra sangrenta e mortal contra o poderoso império persa, comandado pelo rei Xerxes, interpretado pelo ator brasileiro, Rodrigo Santoro. Que, aliás, está fantástico nesse papel. Gostei muito da atuação dele.

No inicio da trama, o filme nos mostra (e isso é verdadeiro do ponto de vista histórico) como era a criação de um menino espartano:

- Recém nascido doente ou fraco deveria ser jogado do alto de um despenhadeiro para morrer.

- Aos sete anos o menino começava o seu intenso e rigoroso treino militar. Era ensinado a passar fome, a bater, a apanhar e se possível, até matar. 

- Era-lhe passada a mensagem de que lutar e morrer por Esparta seria a maior glória de sua vida.

O rei Xerxes no auge de sua arrogância manda um mensageiro a Esparta, exigindo que ela se submeta a Pérsia. Leônidas e seus soldados dão um recado muito claro ao rei Xerxes, matando o mensageiro deste. Esparta não se submeteria a autoridade nenhuma.

O filme é uma ficção que tem como pano de fundo, a batalha de Termópilas, uma das várias batalhas que os gregos tiveram de travar contra os persas. Não tem o intuito de ser fiel a documentação histórica que chegou até nós. Mesmo assim, é um bom entretenimento. E ainda tem, para quem acredita e gosta, frases de autoajuda e de efeito, ditas pelo rei Leônidas, de que devemos sempre lutar e nunca desistir de batalharmos pelos nossos objetivos e sonhos, mesmo diante das situações mais difíceis e intransponíveis que nos sobrevém.

“Espartanos! Preparem-se para a glória!
Espartanos nunca recuam.
Espartanos nunca se rendem.
Não recuaremos e não nos renderemos.
Essa é a lei de Esparta.
E pela lei de Esparta, ficaremos para lutar e morrer.”

Em todas as batalhas de 300, os soldados espartanos, sempre dão um mói de peia grande no imenso exército persa. Quanto mais soldados, o rei Xerxes manda para o campo de batalha, mais e mais o número de mortes aumenta entre eles. Até uma espécie de zumbi gigante aparece para destruir os espartanos, mas esse tem a mesma sorte dos outros soldados: a morte.

Porém os soldados espartanos acabam morrendo no final, por terem sidos traídos pelo parente distante do corcunda de Notre Dame. Uma criatura bem bonitinha, que acaba traindo o exército espartano, por fazer parte dele. 

Os espartanos acabam morrendo diante dos persas. Porém, morrem felizes e satisfeitos, por estarem lutando pela sua amada cidade. A morte torna-se a maior glória deles.

300 é diversão garantida.

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