Daniel, um dos livros mais fascinantes da Bíblia. Muitas são
as interpretações sobre as profecias do dito livro. Uns acreditam que não
existe nada de sobrenatural no conteúdo dele, visto que ele é, segundo os Teólogos
liberais, uma pseudoepigrafia – o autor do livro, que não foi esse tal de
profeta Daniel, escreveu essas profecias, muito tempo depois dos acontecimentos
que ela “profetiza”. Severino Pedro, não vê dessa forma, repetidas vezes ele
declara que as profecias “se combinam entre si em cada detalhe”. Ele não é nenhum
erudito sobre o livro de Daniel e tampouco um erudito em Teologia. É um Teólogo
popular que bebeu da fonte que emana do Seminário Teológico de Dallas, EUA,
considerado a fortaleza do dispensacionalismo, defendido pelo autor.
O livro mais estranho do Novo Testamento. O mais difícil de
interpretar. Mesmo assim, muita gente se arrisca a dizer: O Apocalipse diz
isso, isso e aquilo. Meu conterrâneo, já morto, Severino Pedro, comentou cada
versículo do último livro da Bíblia. Sucesso de vendas. Livro trivial, se
comparado a outros comentários, que ganham em sofisticação teológica e
exegética. Mas era o livro que tinha em casa, comprado por meu pai. Li o dito
cujo em 2001 ou 2002.
Desse aqui não há muito o que falar. Pai comprou há muitos
anos, e eu o doei para a biblioteca da igreja do qual um bom amigo meu é
membro. Nem é mais publicado. Acredito que não vendeu o suficiente, aí a
editora que não é nada besta, pois visa o LUCRO com o pretexto de que está
divulgando o reino de Deus, encerrou as suas vendas. O tema do livro é: As recompensas que os cristãos irão
receber no céu. Esse tribunal nada tem a ver com o juízo final.
João de Oliveira foi um “Teólogo” e conhecido pastor da
Assembleia de Deus, que afirmou nos anos 1960 que morreu, foi ao céu, e Deus o
ressuscitou. Até gravou um LP contando o que viu no paraíso. Acredita quem
quer, num é não? Pois é, eu não acredito. Paranoia de pentecostal. Mas o ponto
desse pequeno livro é falar sobre o período de 1000 anos, que segundo alguns
intérpretes da Bíblia acreditam que haverá no planeta, antes do juízo final.
Outros estudiosos acham que o texto que fala sobre esses 1000 anos, é meramente
simbólico.
Acho que esse foi o primeiro livro que li. Meados de
1997-1998. O autor todo empolgado com a chegada do ano 2000, com o surgimento
da união européia, acreditava que o fim estava próximo. Posso arriscar que ele
não imaginava que o mundo ainda estaria na sua marcha normal e natural, 20 anos
depois. O arrebatamento não veio, o anticristo não veio. Muita especulação besta.
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