segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Deus não está morto


Sempre fui um crítico das instituições religiosas que fazem um monte de merdas em nome de deus. Não importa se elas são as igrejas católica ou evangélica (pentecostais, neopentecostais, tradicionais). Fez bosta, tem que ser criticada e ter seu erro exposto! 

Entretanto, não vejo isso como uma evidência que descarta a existência de um deus pessoal. Esse é o erro de muitos ateus, que por constatarem que todas, ou quase todas as religiões ou igrejas, são hipócritas e desajustadas, chegam a conclusão precipitada de que o transcendente não existe. 

Porém, como aprendi em minhas leituras e conversas com meu amigo Licenciado em Filosofia, Amadeu Leandro, a questão da existência do divino, é primariamente filosófica, e não científica ou sociológica, como pensam muitos das áreas de ciências e de humanas. Estes ingenuamente ou desonestamente afirmam que deus é uma hipótese ultrapassada. 

Não obstante, o Vince Vitale (Ph.D em Filosofia na Universidade de Oxford, que leciona na Faculdade de Teologia e Religião na Universidade de Oxford; possui Mestrado em Teologia na Universidade de Oxford; foi Professor da Universidade de Princeton) destaca: 

Deus não está morto! Nem perto de estar. Um número de autores populares sugeriram o contrário nos últimos anos, mas estes novos ateus, geralmente, não estão engajados com o corpo de estudos filosóficos atual. [...] Mais recentemente, aproximadamente, nos últimos 50 anos, o que tivemos foi o ressurgimento notável de filósofos profissionais que pensaram longa e arduamente sobre as evidências e chegaram à conclusão de que Deus existe. Deus não está morto. Ele está muito vivo!

Mas você não tem que acreditar em mim, ouça o proeminente filósofo ateu, Quentin Smith. No ano 2000 ele publicou um artigo no qual ele critica seus colegas filósofos ateus por terem perdido tanto espaço para filósofos cristãos. Ele diz: 'Deus não está morto na academia. Ele está vivo em sua última fortaleza acadêmica: os departamentos de filosofia'. 

[...] Aqui em Oxford, Princeton e faculdades de filosofia; Deus não está morto. Deus está tão vivo como sempre esteve.

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