Um clássico da década de 1960, considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. O filme é bom mesmo. Como diz o título “O Sol é para Todos”, indistintamente – negros, brancos, pobres, ricos... Muita coragem dos produtores em produzir uma película num período tão racista nos EUA, em que um negro é condenado injustamente por todo um condado de brancos, simplesmente pela condição de sua pele. Fica a curiosidade de saber como foi à recepção da sociedade norte-americana da época, diante dessa obra que traz em seu bojo uma crítica a cultura discriminatória e desumana em relação aos afro-americanos.
Estuprada pelo pai desde os 3 anos de idade, vindo daí dois filhos na adolescência (um com Síndrome de Down); humilhada e tratada como um animal pela mãe; e rejeitada pela escola e pelos colegas. Junte-se a isso, o fato de ser obesa, negra, pobre e morando na periferia numa época extremamente racista.
Incrivelmente ela não pirou! Não entrou em depressão! Com muita paciência e ajuda de boas pessoas que ela conheceu nesse doloroso caminho, pareceu transpor essa estrada de pedras e espinhos. Digo “pareceu”, pois o filme deixa em aberto o futuro dela. Espantosamente assustadora a vida dessa adolescente. É um filme fascinante e chocante ao mesmo tempo.
Um maravilhoso e chocante filme que retrata a difícil situação dos afro-americanos na década de 1980 e início de 1990, na cidade de Los Angeles. Penso que a situação não tenha mudado tanto.
Julgo que o filme faz uma crítica tanto a sociedade racista norte-americana, como a própria comunidade negra que infelizmente luta contra si mesma em seus guetos. Gangues de negros, matando/trucidando outras gangues de negros.

Procurando uma lista de filmes na NET sobre a temática do racismo, acabei encontrando essas pérolas protagonizadas pelo Sidney Poitier, talvez o mais prestigiado ator negro de todos os tempos. Assistindo o primeiro filme produzido em 1967, vi o quanto foi bom assisti-lo. E para minha surpresa, quase 30 anos depois, em 1996, fizeram a continuação dele.
Interessante que ambos os filmes mal tocam na questão racial. O foco é a importância da educação para a transformação social, tendo o Professor como uma das figuras chaves nesse processo. Uma história muito linda, inspiradora e comovente. Isso sem falar na trilha sonora que sem dúvida é umas das mais emocionantes do cinema. Uma das músicas mais belas já compostas. Ela foi de primordial importância para que esse filme fizesse o sucesso que fez.
Mas um ótimo filme que retrata esse passado tão triste calcado na escravidão nas Américas. Neste caso, nos EUA.
O sistema escravista com toda a sua crueldade e falta de compaixão deve ser lembrando e historiado para que as gerações presente e futura possam saber as merdas que os seus antecessores fizeram.
Já existe na América do Norte, uma política revisionista que pretende atenuar esse passado que maculou com sangue inocente a história dessa nação fundada sobre os direitos universais e inalienáveis de todo ser humano. Mas como os negros não eram considerados humanos...

Mas um ótimo filme que retrata esse passado tão triste calcado na escravidão nas Américas. Neste caso, nos EUA.
O sistema escravista com toda a sua crueldade e falta de compaixão deve ser lembrando e historiado para que as gerações presente e futura possam saber as merdas que os seus antecessores fizeram.
Já existe na América do Norte, uma política revisionista que pretende atenuar esse passado que maculou com sangue inocente a história dessa nação fundada sobre os direitos universais e inalienáveis de todo ser humano. Mas como os negros não eram considerados humanos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário