Existe algum filme ruim, protagonizado pelo Denzel Washington? Até hoje não vi nenhum. E esse não foge a regra. Essa película conta a história real do pugilista negro Rubin "Hurricane" Carter, que foi preso injustamente por um duplo assassinato contra brancos em um bar, na década de 1960. Por motivos puramente de vingança e discriminação racial ele passou a maior parte de sua vida na cadeia, mas finalmente foi inocentando.
Uma história de garra, determinação, domínio próprio, força, fé, amizade e AMOR... Um exemplo tocante de quem viveu corajosamente num mundo tão hostil e injusto, e que por fim, venceu.
Na presente película, o velho oeste americano com xerifes, caçadores de recompensa com aqueles famosos cartazes Wanted, damas, tiroteios, perseguições, mortes e muita violência, fazem parte de toda trama. Sem esquecer dos tradicionais campos de algodão, lugar de labuta do negro. E ainda tem os negros traíras que escaparam dos laços da escravidão e acabam tendo a mesma atitude opressora dos capatazes e senhores da casa grande.
Embora esse filme não seja baseado em uma história verídica, como é o habitual dos filmes sobre o racismo, não deixa de ser mais uma obra espetacular tratando sobre esse passado tão triste e vergonhoso para a América. Independente de ser uma ficção, os maus tratos, humilhações, surras, torturas e todo tipo de práticas desumanas foram bem reais em um passado não muito distante. E as consequências nefastas desse período se fazem sentir até hoje.
Filme tocante. Conta à história de um negro assistente de um médico branco na década de 1930, que o ajuda a fazer a primeira cirurgia cardíaca da história. Sem o auxílio precioso desse assistente de “cor”, dificilmente esse médico conseguiria obter o sucesso que teve em sua carreira.
Filme totalmente baseado em eventos reais, retrata a perseverança e objetivos de um homem de “cor” que mesmo tendo realizado um dos maiores feitos da Medicina, não foi reconhecido pela classe médica racista da Universidade John Hopkins, o maior centro de Medicina dos EUA. Mas a história felizmente tem um final mais justo, quando essa universidade décadas depois o reconhece como um dos mais importantes médicos que a instituição já teve.
Filmaço! Apesar de ser um pouco longo e ter uns pecadilhos na história, essa obra escancara o quanto o racismo no sul dos EUA (Estado do Mississipi) ainda é muito forte e macabro.
Uma menina negra de 10 anos é estuprada e sofre tentativa de assassinato por dois adultos brancos racistas. Estes são presos, e quando vão a julgamento, o pai da menina (Samuel L. Jackson), sabendo que serão soltos, não se contém e mata-os na frente de todos. Esse pai deve ser solto ou condenado?
O filme é uma crítica ao sistema jurídico norte-americano, que parece favorecer pessoas de pele branca em detrimento das pessoas de pele negra. Pelos menos na parte sulista do país.
“Os negros nunca tiveram nada nessa cidade, a não ser humilhação e desespero”.
E nessa maratona de filmes sobre o racismo, mais uma ótima obra sobre o tema. Duelo de Titãs retrata o racismo e total animosidade em Alexandria, interior do Estado da Virgínia. Brancos não toleram negros nessa pacata cidade. Mas mesmo diante da agitação em que Alexandria se encontra devido a morte de um negro por um comerciante branco, a Secretaria de Educação resolve contratar um técnico negro (Denzel Washington) para treinar o time de futebol americano, menina dos olhos de todos ali. Negros e brancos terão que conviver lado a lado para que o time possa ganhar o campeonato estadual.
É um filme baseado em eventos que de fato aconteceram na década de 1970, e que felizmente é mais um exemplo de que o racismo pode ser amenizado e quem sabe, até ser superado um dia. Sei que é um pensamento utópico, esse papo de superação, mas como diz o velho clichê: A esperança é a última que morre.
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