Pequenas tentativas banais, amadoras, desajeitadas (e as vezes contraditórias) de recortes, resumos e resenhas de livros, textos, documentários e filmes.
Racismo existe sim. Negá-lo, pode se revelar como mais uma forma sutil e
sorrateira de discriminação. É isso o que muitos fazem. Pensam que esse
problema não lhes diz respeito. A experiência empreendida neste vídeo na
Inglaterra, por mais limitada que seja, mostra o quanto esse tema ainda é um
tabu.
Os depoimentos de quem passou toda a vida sendo discriminado, basta para
evidenciar o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. Não se trata de
vitimismo bobo e neurótico. Mas de uma realidade vivida por milhões de pessoas
no Brasil, Inglaterra, EUA e outros países. É claro, que existem os
aproveitadores que querem ver racismo em tudo. Estes são os que mais atrapalham
a luta contra a discriminação.
Essa experiência psicológica expõe os argumentos tolos de quem nega que o
racismo ainda está entranhado na sociedade inglesa. Consideradas as devidas
diferenças, as lições passadas nesse vídeo valem para a nossa sociedade.
O
documentário trata da ambiguidade sexual que está fora dos padrões de masculino
e feminino. Anomalias de Diferenciação Sexual (ADS).
Uma jovem chamada
Katie, com ADS, diz:
“Eu pareço
uma menina, tenho um corpo de mulher, mas em vez de cromossomos XX como uma
mulher normal, nasci com XY de homem.”
Professor
Adam Balen, Ginecologista, nos conta:
“Algumas
meninas nascem com genes masculinos e produzem hormônios masculinos. Mas
parecem meninas. Alguns bebês que parecem meninos, na verdade tem genes
femininos e estruturas internas femininas.”
O
Documentário prossegue:
“Há cerca de
20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino. São as Anomalias
de Diferenciação Sexual, ou ADS.”
As ADSs
ocorrem com mais frequência entre gêmeos e ruivos.
A Psicóloga
Clínica Aileen Schast, diz:
“A criança
pode ter testículos e cromossomos XY, mas a aparência externa de menina e o
cérebro a identifica como mulher. Mas também pode ter ovários e cromossomos XX
e ser um homem.”
As cirurgias
que tentam reparar as ambiguidades sexuais são muito questionáveis e geralmente
trazem prejuízos a saúde das crianças. Para muitos especialistas elas são
mutilações. Ocorre uma perda significativa dos tecidos sensitivos. A criança
talvez não ligue no começo, porém quando tornar-se adulta muito provavelmente
se verá frustrada nos seus relacionamentos afetivos. Muitos pais sentem-se
culpados por terem filhos com ambiguidade sexual. Querem esconder e proteger a
criança.
Um Psicólogo
que tem um problema de ADS, passou por 20 cirurgias que em sua opinião, 19
foram completamente desnecessárias. Ele acredita que“a cirurgia não é uma boa opção,
deveria ser evitada”.Salvo exceção por uma necessidade médica.
Numa
contraposição ao que o psicólogo disse, o documentário mostra o depoimento da
Psicóloga Clínica Aileen Schast diz:
“Temos uma
menina com Hiperplasia Congênita da Supra Renal que não fez a cirurgia
reconstrutiva e agora com 8 anos tem um clitóris saliente de 7 centímetros.
Parece um menino. Quando eu pergunto como ela se vê, ela diz “não sei se sou
menino ou menina, na minha cabeça sou menina, mas da cintura para baixo sou
menino. E não sei o que fazer.’”
O
Documentário depois nos conta a história de uma menina chamada katie,
externamente uma menina, no entanto, não tinha os órgãos femininos internos. O
IMPRESSIONANTE é que ela realmente é uma mulher e uma mulher bonita. Tecnicamente
o seu DNA e Cromossomos são masculinos. O documentário diz:
“Nem todas as Anomalias de Diferenciação Sexual são óbvias no
nascimento. Muitas afetam os órgãos internos e não são óbvias no dia a dia. Em
alguns casos podem ser descobertas após anos. Como aconteceu com katie.”
A mãe de
katie relata:
“Aos 6 anos
ela escorregou na banheira e começou a chorar e vimos a virilha inchada. Era
uma hérnia.”
Katie
complementa:
“Lembro da
hérnia, doía muito. Lembro de ir pra mesa de cirurgia e deitar na mesa de
cirurgia. Foi constrangedor porque fiquei nua na frente de estranhos.”
Documentário:
“Enquanto
tratavam a hérnia, os cirurgiões se surpreenderam ao ver um testículo ectópico.
Depois descobriram que katie não tinha ovários, nem úteros. E que os
cromossomos dela eram XY. Típicos de homem.”
Katie:
“Acho que
sou mulher. Sempre gostei de usar vestidos. Passava maquiagem da minha mãe,
quando ela não estava e vestia as roupas dela. Sempre fui feminina, adorava
roupas, maquiagem, sapatos, joias e essas coisas desde pequena.”
“Me
perguntava se alguém me amaria, se era diferente demais para ser amada."
“Acho que
temos definições inadequadas sobre o sexo. Mas com o que temos pra definir isso
não posso dizer se sou homem ou mulher em termos de gênero. Embora me defina
como mulher.”
Um ótimo debate
intitulado, “Está perdido o texto do Novo Testamento?”, assistido agora pela
manhã. Dois leões da enfadonha e maçante área da Crítica Textual, dando o
melhor de si, num espaço curto de tempo, os resultados de seus longos e
exaustivos estudos sobre o livro mais comentado e discutido de todos os tempos.
Acredito que o Bart
Erhman expõe de maneira mais clara e lúcida sua visão no debate. Ou seja, não é
possível chegarmos ao texto original do Novo Testamento. Numa argumentação
poderosamente lógica e calcada na opinião de vários eruditos de peso, ele se
sai melhor em sua apresentação que o Daniel Wallace, que defende que o texto original
pode ser reconstruído.
Isso quer dizer que o
Erhman está correto? Talvez não. Embora ele desenvolva uma habilidade
assustadora ao lidar com esse tema, como sempre o faz em seus livros (li dois
livros dele). O que acontece é que o discurso do Wallace é confuso e enviesado,
não conseguindo explanar de maneira clara e objetiva a sua defesa do “texto
original” do Novo Testamento. Mas isso de maneira alguma, desmerece o discurso
do Erhman.
Erhman, em várias
ocasiões do debate enfatiza que os eruditos discordam nessa questão. Porém,
segundo ele, a maioria concorda com o que ele diz. Por outro lado, existem
eruditos que compartilham das conclusões do Wallace. O que resta a nós, pobres
mortais, leigos e neófitos? Creio que o elemento “fé” entra em jogo. Porque
existem bons debatedores de ambos os lados. Entretanto, Erhman ganhou o debate.
Pense numa ciência maluca é essa tal da Astronomia/Astrofísica. Com teorias das mais complexas e complicadas esses cientistas estão tentando resolver os vários enigmas sobre o Universo. Desde a origem de tudo, através do Big Bang (Grande Explosão) a possibilidade de a vida no nosso planeta, na verdade ter vindo de Marte. Existem indícios de que esse planeta já foi abundante em água. Quanto ao Big Bang, Michio Kaku, Ph.D em Física na Universidade de Berkeley, Bacharel em Física na Universidade de Harvard e Professor da Universidade de Nova York, diz:
“Esse é o maior mistério de toda a ciência. O que deu início a criação [do Universo mediante o Big Bang]? A teoria do Big Bang tem essa enorme lacuna. Não temos ideia. Não temos ideia do que deu início ao Big Bang”.
E quanto à possibilidade de viajar no tempo e assim evitar, por exemplo, a morte do seu pai?! Ou o paradoxo que o próprio vídeo apresenta de você voltar no tempo e matar o seu avô antes dele conhecer a sua avó?! Não seria isso uma impossibilidade lógica?! Você só nasceu por causa deles, sendo assim, nem poderia voltar no tempo.
Mas esses cientistas “malucos” sempre têm suas escapadas teóricas, nesse caso, apelando para o imaginário, porém, não impossível “Multiverso”. Teoria das mais malucas já criadas, contudo, aceita e estudada por uma legião de Físicos do primeiro escalão das maiores Universidades.
Temas recorrentes nas aulas de história, como feudalismo, cruzadas, renascimento cultural, reforma protestante e iluminismo são abordados resumidamente nesse documentário. Também os castelos da Escócia e Inglaterra com suas histórias de traições, busca pelo poder, assassinatos e outras curiosidades são tratados e resumidamente explicados. As lendas do mítico rei Arthur, o feiticeiro Merlin, a Tavóla Redonda e a história verídica de Willian Wallace (guerreiro da Escócia retratado no filme “Coração Valente”) são historiadas e mapeadas.
E como existem pessoas sem juízo em todo lugar e em todas as épocas. Esse documentário-aula narra a história de um cientista doido da cabeça que garantiu ao seu rei, Jaime IV da Escócia, que voaria da Escócia até França com uma engenhoca que ele jurou que funcionaria. Construiu com pedaços de madeira e penas de galinha. Na ponta do Castelo de Stirling, ele se jogou, voou direto para baixo, se estabacou feio, quebrando uma perna, e disse que o voo não deu certo, porque usou penas de galinha, pois se tivesse usado penas de águia teria voado numa boa até o seu destino. Mas valeu à tentativa. Pelo menos não morreu.
Michio Kaku (Ph.D em Física na Universidade de Berkeley. Bacharel em Física na Universidade de Harvard, é Professor da Universidade de Nova York), um dos Físicos mais renomados das últimas décadas, apresenta nessa entrevista os seus motivos para acreditar que o nosso Universo é apenas um, entre tantos outros Universos.
Segundo ele, há inúmeros indícios para existência de múltiplos “Universos Paralelos” ao nosso. Chega a afirmar que os químicos estão equivocados em ensinar que a maior parte do Universo é feita de átomos. Pois de acordo com os potentes e sofisticados telescópios lançados no espaço, a maior parte do Universo é constituída não de átomos, mas sim, de matéria escura. E esta, seria uma poderosa evidência de que os “Universos Paralelos” pululam aos milhares, e que só agora estamos começando a desvendar esse misterioso “Multiverso”.
As implicações para a religião, teologia, ideologias e filosofias vigentes também são mencionadas. Ele parece ter a mesma crença que Albert Einstein tinha sobre deus e religião. Nesses outros Universos, existiriam outros “Cristos”, “Papas” e etc?! Interessante que ele menciona Giordano Bruno, um “herege”, morto pela intolerância católica, por este mencionar exatamente o que a “Física Teórica” vem descobrindo nos últimos anos. O entrevistador está de parabéns, por ter conduzido muito bem a entrevista. É raro encontrarmos entrevistadores assim.
Mais uma palestra fascinante e inteligente do Filósofo Luiz Felipe Pondé (Ph.D em Filosofia pela USP e pela Universidade de Paris - VIII. Pós-Doutorado pela Universidade de Tel Aviv, Israel). O cara passeia com maestria e desenvoltura pela história da Filosofia para nos dá um norte sobre o conceito de “felicidade” trabalhado pelos Filósofos desde a Grécia antiga com Epicuro, chegando aos Filósofos e escritores modernos como Kierkegaard, Dostoievski, dentre outros.
Para Pondé, essa paranoia de dizermos e tentarmos ser felizes o tempo todo, e buscarmos essa tal autoestima, só gera mais angústia e infelicidade. O ser humano é fraco por si mesmo; carente; um ser angustiado e perdido - nisso, ele pega emprestado à noção judaico-cristã de pecado, que para ele, é uma visão e teoria mais útil e com um escopo explicativo melhor, até ao ponto de ser capaz de fazer previsões em dadas situações, do que as atuais teorias socialistas, tais como o Marxismo.
“Eu não confio em ninguém que é bem resolvido. Alguém que acha que resolveu todos os problemas da sua vida. Primeiro, eu acho que isso é falso. E depois eu acho que uma pessoa que é bem resolvida, deve ser uma pessoa que você deve mantê-la à distância. [...] Eu acho que o ser humano é um ser basicamente perdido, que faz o que pode, e que se ele não fica mentindo sobre ele o tempo inteiro, eu pessoalmente acho uma grande coisa".
Eis um extenso debate de duas horas e meia entre Ken Ham
(Bacharel em Ciência Aplicada com ênfase em Biologia Ambiental pelo Instituto
de Tecnologia de Queensland, na Austrália. Diplomado em Educação na
Universidade de Queensland, e com o título honorário de Doutor em Literatura
pela Liberty University) e Bill Nye, (Diretor Executivo da Sociedade
planetária, Bacharel em Engenharia Mecânica na Universidade de Cornell, EUA, é
conhecido nos EUA, como o Cara da Ciência).
O tema do debate gira em torno do Criacionismo
Científico da Terra Jovem, perguntando se este é uma alternativa viável e
razoável para se fazer Ciência. O Nye nega essa possibilidade, e o Ham afirma
enfaticamente que o Criacionismo defendido por ele e por sua organização é a
melhor forma de estudar o presente e o passado biológico e geológico do nosso
planeta.
Minha avaliação quanto à guerra que se travou nesse diálogo é
que o sistema defendido pelo Ham é completamente inviável. Ele e a meia dúzia
de cientistas que defendem que a Terra e os seres humanos tem apenas 6 mil anos
de existência, deveriam corar de vergonha. É uma piada tudo isso. O Nye,
simplesmente destroça a dita Geologia do Dilúvio defendida pelo Ham e cia.
O Ham e seus companheiros estão corretos quando criticam o
naturalismo metafísico, mas com eles, paro por aí. Não posso agredir minha
inteligência e aderir ao sistema apologeticamente abraçado por esse senhor. É
por causa de pessoas como ele, que a religião é ridicularizada nos meios acadêmicos.
Visto que não há um pingo de razoabilidade e aceitabilidade científica para se
aceitar seus postulados.
O presente vídeo segue os passos diários de dois viciados: um, em metanfetamina e o outro (a) em álcool. O primeiro, já chegou a ficar quase 3 semanas sem dormir, por causa do efeito da metanfetamina. E agora, corre o risco de ficar cego, devido à córnea estar bastante danificada, por não ter a lubrificação necessária, que só é possível quando se dorme. Ele apresenta sinais de depressão e esquizofrenia, causadas pelos 10 anos de uso frequento da droga. A segunda, uma jovem de 24 anos, chega a tomar quase 1 litro de whisky todos os dias. Fora outras bebidas. Não consegue pensar em outra coisa, a não ser beber. Quando o efeito do álcool começa a se esvair, o seu corpo dar sinais de tremedeira, pedindo mais bebida. Por incrível que pareça nos exames médicos, o fígado dela, continua num bom estado. Sorte dela. Ambos resolvem começar um tratamento de 90 dias para desintoxicação.
O jornalista, Jeremy Scahill, está de parabéns pela coragem, determinação, e porque não dizer, altruísmo, em produzir um documentário investigativo tão polêmico e contundente como esse. Desafiando a política mentirosa do governo de seu próprio país (EUA), que tem em suas mãos, o sangue de pessoas inocentes, que nada fizeram contra o país da “liberdade” e da “democracia”.
Os EUA numa mentalidade esquizofrênica passam por cima até de pessoas simples e pobres, matando-as para em seguida, posar de país herói e amante da democracia e dos direitos humanos.
Scahill vai até o Afeganistão, Iêmen, Somália e outros lugares, investigar casos concretos de assassinatos cometidos pelos soldados norte-americanos contra civis inocentes. Quando não são os próprios soldados que fazem o trabalho sujo, o governo estadunidense financia mercenários locais.
O que a casa branca tem a dizer sobre esses casos? Ah, quando ela não mente descaradamente, simplesmente ignora ou minimiza os seus crimes. O rastro de crimes e assassinatos produzidos pela maior potência global é muito, muito, muito... vasto.
De acordo com Chico Xavier, a partir de 1969, com a chegada do homem a lua, começou a contagem regressiva para o suposto contato de nós, civilização humana, com os habitantes de outros mundos. Esse processo acontecerá a partir do dia 20 de julho de 2019, se, e somente se, o homem não cair na besteira de iniciar mais uma guerra mundial. Sendo assim, ocorrerá uma nova fase na história humana, com muitos avanços tecnológicos e médicos que melhorarão vertiginosamente a vida na Terra.
Como bem mostra o documentário é um fato que inúmeros governos já admitem a existência de vida extraterrestre. Eles estão liberando arquivos que antes eram ultra secretos sobre o fenômeno UFO. Independente de Chico estar certo ou não (sou propenso a acreditar que não), a existência de vidas em outros planetas é uma realidade aceita por muitos cientistas de renome mundial. A própria Real Sociedade da Inglaterra, que abriga cientistas do mais alto nível, já admite a factualidade do fenômeno UFO.
Segundo o entrevistado, Ademar Gevaerd, um dos maiores Ufólogos do Brasil, quando for provada a existência de outras civilizações, as religiões mais fundamentalistas são as que mais vão sofrer. Terão que se readaptar a nova realidade, visto que a sua abertura epistêmica é mínima. Já a igreja católica tem se preparado há décadas, caso isso aconteça. Discursos conciliatórios já estão sendo feitos.
Nesse vídeo a History traça os vários paralelos existentes nas mais variadas culturas, povos e religiões, as suas concepções do Inferno. De maneira surpreendente praticamente todas civilizações tem uma história semelhante de tortura, sofrimento, ranger de dentes, punição e dor, reservadas aqueles pecadores impenitentes após a sua morte. Desde o Egito, Mesopotâmia, Grécia, Israel, africanos, passando pelos muçulmanos, maias e tantos outros povos, a crença num lugar de fogo, trevas e um submundo de flagelos e tristeza, se faz presente. No mundo ocidental, a Bíblia é o principal documento que parece ensinar sobre esse lugarzinho nada agradável. Embora certas igrejas cristãs afirmem que os textos bíblicos não apresentam essa visão popular de um tormento consciente para toda a eternidade. De qualquer forma, a crença no inferno teve um papel social assombroso e eficaz para o controle das massas tanto há séculos atrás, como ainda hoje. Muitas pessoas aderem à religião com medo de irem para o palácio do chifrudo. Nas livrarias direcionadas ao público religioso, existem inúmeros livros que relatam supostas experiências de pessoas que juram ter ido ao lar do capeta e terem voltado para nos alertar. É um mercado consumidor promissor, visto que tem muitas pessoas que acreditam nessas estórias. Apesar de um certo sensacionalismo presente nas falar do narrador, o documentário é muito bom.
Terminado o livro que trata do primeiro livro. O livro das origens, dos começos, do início das eras e dos tempos. Como ler o primeiro livro da coletânea de livros mais polêmica da história? O escritor, Tremper Longman, Ph.D em Estudos do Oriente Próximo pela Universidade de Yale, EUA, com seu amplo conhecimento do mundo antigo, faz o leitor passear pelas lendas e mitos das primeiras civilizações humanas, com suas epopeias e estórias sobre a criação do mundo e dos seres humanos.
O autor, humildemente por todo o livro, reitera várias vezes que apesar do acúmulo de conhecimento e estudos sobre o contexto histórico-social das épocas que abrangem as histórias do Gênesis, somos ainda bastante ignorantes sobre muitas coisas relacionadas a ele. Página após página, eu me deparava com expressões “não sabemos”, “não temos certeza”, “isso é incerto”, ou algo parecido. Segundo ele, muitos trechos do livro são enigmáticos e carecem de uma explicação convincente até o momento.
Num determinado capítulo, ele mostra com detalhes as inúmeras similaridades entre a história de Noé e o dilúvio presente no texto bíblico, com a epopeia de Gilgamesh, um mito babilônico. As semelhanças são incríveis. Como olhar para essa intrigante e excitante questão (outros diriam problema)? Os hebreus copiaram dos babilônios? Se a reposta for afirmativa, como fica a questão da (suposta) inspiração divina do texto? Ou ambas as histórias/estórias são uma evidência de que um dilúvio realmente aconteceu, e ambos os povos relataram o evento dentro de suas respectivas tradições religiosas, sendo a registrada no Gênesis como a história “verdadeira”?
E quanto às brigas e picuinhas “científicas” que pairam como um encosto demoníaco sobre o Gênesis, o Longman que não é besta, não entra nos detalhes “científicos” que o envolve. Ele sabe que tocar nessa questão é entrar numa polêmica sem fim e infrutífera. Gênesis analisado/avaliado/escrutinado à luz da ciência moderna seria reprovado em vários quesitos. Normal, pois não é um livro de ciência.
Uma crítica massiva a McDonald’s, é desferida pelo cineasta Morgan Spurlock, que passou 30 dias comendo só os alimentos que ela vende - no café, almoço e janta - com o objetivo de demonstrar que ao contrário do que a McDonald´s afirmou através de seus advogados, uma dieta baseada só nos seus produtos é extremamente prejudicial à saúde.
Muitos podem dizer que ele mediante essa dieta maluca, fez o óbvio, no entanto, a “dieta do palhaço” é uma realidade para milhões de americanos. Se ele ficou muito mal de saúde no final de sua bizarra experiência. Imagine isso ao longo de anos e anos! Mesmo que não seja na mesma proporção e exagero dele nesses 30 dias. Ou seja, os americanos podem até não comer as porcarias dessa multinacional no café, almoço e janta, todos os dias, mas o seu frequente consumo tem acarretado os mesmos problemas que ele adquiriu no final dos trinta dias.
O documentário faz uma critica contundente e eficaz ao macro sistema de alimentação dos EUA, que tem adoecido a nação. As multinacionais não estão interessadas com a saúde de seus clientes, mas sim, em viciá-los em seus produtos ricos em gordura e açúcar e desse modo, lucrar, lucrar e lucrar. No nosso Brasil, as coisas vão pelo mesmo caminho, talvez não com a mesma intensidade, porém, nossa situação alimentar não vai nada bem.
Tenho percebido que os documentários independentes, acabam produzindo um material de qualidade ímpar, que escancara para a sociedade o quanto ela está doente e alienada. São os melhores. Esses cineastas, tais como o Spurlock, são os verdadeiros profetas de nosso tempo, denunciado o mal que jaz debaixo de nossos narizes, e fingimos que não estamos vendo.
De qualquer forma, adoro o Mac Flurry (acho que é assim que se escreve essa porra). Me deu uma vontade de tomar essa merda enquanto assistia a esse vídeo. Quase que vou ao MC aqui perto de casa. Custa só 7 reais, e ainda vem com Ovomaltine... Hummm, bom demais. Parece que o vídeo causou o efeito contrário em mim.
Duas falas me chamaram a atenção nesse documentário: “Realmente não acredito que o modelo Neo-darwiniano possa provar a evolução em grande escala. O que realmente não podem provar é o acumulo de informação. É muito improvável que haja muitas etapas pequenas de evolução, muitas mudanças pequenas, acumuladas para fazer uma grande mudança. E isto não só é impossível num nível matemático, mas teoricamente, e também por experiência. Não se descobriu uma mutação que possa indicar que realmente adicione a informação. De fato, toda mutação benéfica que já observei reduz a informação, perde informação.” (Lee Spetner, Ph.D em Biofísica pelo MIT, especialista em Física e Matemática da Informação e membro da Universidade Jonh Hopkins). “Todos os exemplos de mutações são realmente perda de informação, até mesmo as favoráveis. Não há nenhuma informação genética nova. Exemplos de ‘evolução-em-ação’, na verdade, são exemplos de variação dentro de uma espécie. Resistência a antibióticos, resistência a inseticidas, mariposas pintadas – todos estes são exemplos de rearranjo da informação genética existente, ou perda de informação genética. Não há nova informação genética. Do mesmo jeito como a informação tem que vir de uma fonte inteligente, assim também a enorme quantidade de informação genética nos seres vivos tem que vir de um Criador inteligente." (Don Batten, Biólogo com Ph.D em Agronomia e Horticultura pela Universidade de Sidney, na Austrália). Se nos processos mutacionais ocorrem necessariamente à perda de informação genética, como pode ocorrer a transformação de uma espécie mais simples (em termos genéticos) para uma mais complexa? Tem que haver mais informação! Porém, é exatamente o contrário que ocorre nas mutações, sendo estas benéficas ou prejudiciais. Não sou Biólogo, mas essa questão parece ser bem intrigante, independente da ideologia defendida por esses cientistas que aparecem no vídeo. Michael Denton (Ph.D em Bioquímica no King's College de Londres. Possui um diploma em Medicina da Universidade de Bristol. Pesquisador Sênior no Departamento de Bioquímica na Universidade de Otago, em Dunedin, Nova Zelândia), que antes era agnóstico, reconhece a plausibilidade de um Deus criador: "Um criador externo criou o mundo e deu a ele ordem, padrões e fins. Acredito que seja consistente com as evidências. É consistente."
Vez por outra acusamos nossos antepassados de viverem na barbárie, com práticas perversas, inescrupulosas e insensíveis. Mas não somos a melhor geração. Nossa incivilidade, aberrações e maldades estão presentes apenas de outras maneiras. Às vezes as perpetuamos, como no caso desse vídeo, e às vezes, inovamos criando novas formas opressoras e cruéis. Seja contra humanos, seja contra animais.
Nesse documentário triste e chocante, vemos cenas fortes de elefantes serem maltratados e torturados para obedecerem e aprenderem o que os seus domadores lhes “ensinam”.
Todo e qualquer circo que exibe animais para entreter o seu público deve ser imediatamente boicotado, pois, os animais que ali estão, são vítimas das mais diversas crueldades.
FELIZMENTE alguns domadores foram mortos quando estavam tentando domar esses elefantes. Bem feito. Vão tarde. O inferno lhes espera de braços abertos. Que essas pessoas sejam mortas mais e mais.
O legal é que o documentário apresenta também sinais de esperança. Pessoas de boa índole e boa vontade tem feito um esforço bonito e despretensioso para salvar esses animais. Vários elefantes têm sido salvos e devidamente tratados para que possam ter uma vida mais digna.
Estou relendo alguns livros. Esse foi o primeiro livro folheado em 2009. Me interessei pelo tema por ser bastante pertinente. Visto que as Experiências de Quase Morte (EQM) é um fato bem conhecido pela comunidade médica. Milhões e milhões de pessoas afirmam ter vivenciado uma suposta visão do lado de lá, quando estavam num leito de hospital.
Os autores do livro, acreditam que essas EQM sejam produzidas por demônios, pois os relatos dos pacientes e o seu modo de vida posterior a EQM mudam completamente a sua vida espiritual. Mas como essa nova vida religiosa não se coaduna com a visão teológica dos autores, logo ela é falsa, mentirosa e satânica.
O Ankerberg e o Weldon, reconhecem que os relatos dessas pessoas estão em plena consonância com as doutrinas espíritas, esotéricas ou orientais, e como estas, não estão em harmonia com a doutrina que eles professam, os mesmos não conseguem ver um benefício verdadeiro nessas EQM.
Parece que não se passa em nenhum momento pela cabeça desses autores, que se realmente essas experiências de um certo modo confirma, ratifica e comprova as visões holísticas do Espiritismo, Esoterismo ou Nova Era, estas podem ser visões mais próximas da realidade do que a visão conservadora e fundamentalista que eles têm da Bíblia.
Documentário excelente, porém, verdadeiramente triste. Mostra o dia a dia de um viciado em heroína, de classe média, que não consegue mais parar de consumir a maldita droga. O vício é tão forte, que ele já fica com medo e pavor das reações que terá quando o efeito da droga passar. O vídeo mostra os inúmeros malefícios que a droga faz ao usuário. Todo o corpo sofre as consequências – cérebro, pulmões, diafragma, pernas, sistema nervoso, coração...
A mãe, coitada, presencia o filho se drogando, e o máximo que pode fazer, é se resignar. Leva-o ao hospital, para que ele faça os exames necessários e possa o mais rápido possível se internar para tratar o vício. No hospital o médico lhe dar um remédio chamado Suboxone, que pode evitar as reações da abstinência. Detalhe: Esse remédio é VINTE VEZES MAIS FORTE que a Morfina!
Documentário que mostra o que estamos cansados de saber: que álcool e direção não combinam. Infelizmente no Brasil, a punição para quem acaba matando no trânsito por causa de bebidas alcoólicas é irrisória; tentando mudar essa situação a organização NÃOFOIACIDENTE está reunindo uma petição para mandar para o Congresso Nacional um projeto que aumenta a pena para quem comete infrações desse tipo em nossas ruas. É preciso 1 milhão e 300 mil assinaturas. O site é:
Nos EUA, país onde a cannabis para uso medicinal já foi liberada em diversos Estados, a tensão entre o governo federal e os vendedores legalizados pelos governos estaduais é bem delicada. Isso acontece porque paradoxalmente, para o governo federal, toda e qualquer venda da cannabis, mesmo sendo legitimada pelos Estados, é crime. Vai entender essa política maluca. E ainda tem o problema dos limites para as pesquisas médicas do uso da maconha que são muito restritas nesse país. O documentário mostra os vários benefícios que a maconha para uso medicinal traz as pessoas que tem fortes dores crônicas, que não são devidamente aliviadas com os remédios convencionais. Em Israel, as pesquisas já estão mais avançadas, visto que o governo não tem a frescura e conservadorismo quadrado que o EUA tem. E também foi em Israel, que um cientista descobriu o princípio ativo da maconha (THC) na década de 1960.
Me contorci durante 1 hora e meia vendo este documentário da History, que tenta convencer os seus assinantes de que Nostradamus predisse vários acontecimentos futuros. E para completar, segundo ela, “o próximo Nostradamus” é um Teórico Político, Bruce Bueno, que criou um suposto algoritmo matemático no computador, que segundo ele, prevê o futuro com um alto grau de precisão. O pior é que o filho da mãe até já foi chamado pelo Pentágono para fazer suas predições, e é um Cientista Político gabaritado em sua área, com uma ampla formação acadêmica. Bom, ele pode ser chamado por quem quer que seja, ter seu Ph.D e o escambal, o que ficou evidente nesse documentário chato, é que suas previsões são tão banais e óbvias, que não há nada de extraordinário nelas. Há muitos anos, a History vem apresentando conteúdos duvidosos em sua programação. Esse é mais um exemplo. Até mesmo canais que deveriam prezar pela qualidade do que é veiculado, acabam descambando para o sensacionalismo. O "senhor" dinheiro é quem determina o andar da carruagem.
Rodrigo Silva é Pós-Doutorado em Arqueologia na Andrews University, EUA, e um segundo Pós-Doutorado em Arqueologia Clássica na USP. Nessa pequena exposição de quase 24 minutos, ele mostra em linhas gerais, o porquê da existência de um Ser Superior Pessoal ser mais plausível que a sua não existência. Segundo ele, se Deus não existe, VALOR, SIGNIFICADO e PROPÓSITO são meras ilusões criadas por nós, simples seres humanos, abortados pela poeira cósmica do Universo.
Os ateus esbravejam e apontam que a tríade mencionada pelo Silva, de fato, é uma contingência, visto que nem as religiões, igrejas, seitas e pessoas religiosas concordam entre si, sobre o que seria o valor, significado e propósito, que a suposta divindade poderosa e amorosa exige de nós. De acordo com a turminha cética de plantão, a ampla divergência nessa área é um tipo de prova ou evidência de que não existe porra nenhuma de valor, significado e propósito na vida.
Mais um documentário visto sobre o intrigante e maluco fenômeno UFO! De acordo com os teóricos da conspiração entrevistados nesse vídeo, o grande boom de visitas dos homenzinhos de outras galáxias começou após a Segunda Guerra Mundial, devido ao lançamento das bombas atômicas. As ondas de radiação delas viajaram anos luz pelo Universo, fazendo os extraterrestres perceberem a merda que nós, seres humanos, fizemos.
Esse é apenas um ponto que o vídeo aborda. Sempre enfatizando o que esses pesquisadores dizem e acreditam, sem endossar o conteúdo de seus comentários. Ao contrário do que faz a History, quando traz em sua programação dezenas de documentários sobre OVNIS, aonde fica patente em sua forma de conduzir o documentário, um certo endosso e concordância no que está sendo dito pelos entrevistados.
De qualquer forma, eu não duvido das maluquices propostas por esses investigadores de UFOs. Só acho pouco provável que estejam corretos em suas interpretações. Mas tudo é possível. Até mesmo essas doideras em que eles que tanto acreditam.
Desde que comecei a ler sobre Ufologia em 2003, o caso Roswell sempre era apontado (e continua sendo) como o acontecimento mais significativo sobre os relatos de aparecimentos UFOs. No caso em questão, seria realmente uma nave extraterrestre que caiu num rancho no Novo México, EUA, e foi resgatada pelas forças militares do governo, que acobertou o caso para que a população norte-americana não soubesse da existência dos homenzinhos verdes (ou cinzas, rosas, vermelhos, roxos...), habitantes de outras civilizações há anos luz da Terra?
Nesse documentário, especialistas céticos e crentes jogam seus argumentos para persuadir o público de suas afirmações, sejam elas contra ou a favor da hipótese extraterrestre. Se eu adotar o bom senso, ficarei ao lado dos céticos, que dizem que foi apenas a queda de um balão meteorológico de um projeto ultrassecreto dos EUA, que tinha por objetivo monitorar possíveis atividades da URSS. Não obstante, num mundo e num Universo tão louco como nosso, muitas coisas e fenômenos incomuns parecem ser possíveis.
Até onde a liberdade de expressão tem a sua “liberdade de se expressar”? Esse documentário revela inúmeros casos nos EUA aonde o “direito” de expressão foi tolhido pelas autoridades. Pessoas que se expressaram contra a guerra do Iraque, do Vietnam, contra a prática homossexual e etc, tiveram que enfrentar a censura, por não estarem de acordo com a agenda política/ideológica de certos grupos que detém o poder. Por outro lado, a questão de sempre podermos expressar o que pensamos é muitíssimo complexa. Eu mesmo não posso tolerar discursos que venham classificar as pessoas negras como pessoas inferiores. E é exatamente isso que neonazistas ou pessoas racistas fazem. Elas querem ter a prerrogativa de dizerem que os negros são seres humanos de nível inferior. Mas nós, negros (e a maior parte da sociedade), não queremos por inúmeros motivos, que elas tenham essa "liberdade". Não TOLERAMOS em hipótese alguma isso. De qualquer forma, é algo muitas vezes enviesado e complicado demais, sabermos até aonde podemos expressar nossos pontos de vista. Cada grupo lutará pelos seus “direitos” apresentando os mais variados argumentos para legitimar ou censurar certas cosmovisões. O que uma parcela da sociedade considera legítimo, outra parcela poderá considerar um crime.
Algumas “profecias” dizem que esse é o último papa, antes que o mundo vá às favas. Parece que alguns tiveram uns transes bem loucos e “descobriram” que esse seria o derradeiro líder do catolicismo, antes que o fim do mundo se concretize. Estamos lascados!
Nesse documentário, a History volta ao passado do cardeal Bergoglio na Argentina e conta-nos um pouco de sua história como religioso daquele país, até chegar ao alto escalão do Vaticano, como papa Francisco, no ano passado.
De acordo com o vídeo, Chiquinho foi um religioso exemplar e caridoso que salvou muitas vidas durante o regime militar argentino (1976-1983). Um jesuíta que realmente lutou em favor dos oprimidos.
Tomara que a History não tenha floreado demais a trajetória de Chiquinho. Porque a rasgação de seda é bem evidente.
Diabo, Satã, Satanás, Lúcifer, Belzebu, Demônio, Espírito do Mal, Inimigo, Tinhoso, Beiçudo, Exu, Capeta, Senhor das Trevas, e pegue nome e adjetivos para se referir ao ser mais nefasto e ordinário da religião judaico-cristã.
Esse documentário traça a biografia do capeta ao longo dos séculos:
Queda do Império Romano? Culpa do Diabo.
A Peste Negra? Culpa de Satã.
A colheita não foi boa? Culpa do Beiçudo.
Primeira Guerra Mundial? Culpa de Lúcifer.
Segunda Guerra Mundial? Culpa de Belzebu.
Etc, etc, etc, etc e etc? Culpa do Tinhoso.
E o que dizer das ditas "bruxas"? Estas foram perseguidas, estigmatizadas, torturadas, e mortas, pois a sociedade imersa num mundo recheado de demônios, não podia conviver com quem fez um “pacto” com o maior inimigo de Deus. Fato é que a grande maioria eram apenas curandeiras. Usavam ervas para curar certas feridas e doenças. Nada além disso. A Teóloga, Carole Fontaine faz uma observação interessante:
“Lembrem-se que a maioria dos caçadores de bruxas, eram monges celibatários, pessoas que temiam as mulheres, ensinados a pensar mal delas e tinham na Bíblia um escudo, pois a mulher era a fonte do pecado. Se a sensualidade feminina era a fonte de pecado e estava associada a Satã, era natural pensar que se algo não dá certo na comunidade é porque Satã e suas mulheres trabalharam pra isso”.
Por causa de visões fanáticas como estas, segundo o vídeo, mais de 100 mil pessoas foram acusadas de bruxaria e punidas por isto. A maioria mulheres.
Documentário feito pela Record, que conta-nos a atual situação em que se encontra a Serra Pelada no Estado do Pará. Região que desde a década de 1980 abrigou mais de 100 mil garimpeiros atrás das enormes jazidas de ouro que ali se encontram. Nas décadas de 1980-1990 foi um verdadeiro formigueiro de homens escavando desesperadamente o solo de Serra Pelada para encontrar o tão sonhado ouro.
O Câmera Record nos informa que nos anos iniciais do garimpo, cerca de 42 mil kg de ouro foram oficialmente retirados dali. Enquanto que mais 42 mil kg saíram ilegalmente, ou foram contrabandeados. Devido ao grande fluxo de homens para a lá, Serra Pelada chegou a abrigar 15 mil garotas de programas em centenas de cabarés. A festa dos garimpeiros estava feita.
O vídeo mostra a história de dois garimpeiros que ficaram milionários. O primeiro conseguiu uma fortuna de 58 milhões de reais (convertido em nossa moeda atual); o segundo, uma “pequena” quantia de 128 milhões. Detalhe: Ambos gastaram tudo em poucos anos, e estão na maior pobreza. Inclusive, o primeiro mora num barraco doado por um amigo.
Atualmente ainda existem 10 milhões de kg de ouro a serem encontrados em Serra Pelada. Os garimpeiros estão em pé de guerra com uma empresa canadense que tem o apoio do governo para explorar as jazidas de ouro ali existentes. Quem mais sofre é a população pobre da região, vítima da corrupção do Estado e do empreendimento capitalista-selvagem da Colossus, empresa do Canadá, que suga que nem um vampiro a riqueza da região e está pouco se lixando para o povo que ali habita.
A NatGeo enumera várias evidências que parecem mostrar a existência de vidas extraterrestres bacterianas em outros planetas e luas. Visto que já foi encontrada água em alguns deles. Se aqui em nosso planeta existem milhares de formas de vidas que vivem em lugares extremamente inóspitos, é bem possível que tipos de vidas semelhantes existam em outros lugares do sistema solar e noutras galáxias. É a ciência avançando e jogando por terra velhos paradigmas.
Quanto a polêmica sobre a possível existência de vida inteligente fora da Terra, um dos cientistas entrevistados, Seti Shostak (Ph.D em Astrofísica pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia) diz:
“A menos que haja algo de muito miraculoso no nosso sistema solar e no nosso planeta, a vida deve ser algo muito corriqueiro, ou seja, deve haver vida em um grande número de planetas, e alguns deles devem ter dado origem à vida inteligente”.
“Quem você pensa que é? [...] Olha só pra você – é negra, é pobre, é feia, é mulher. Você não é nada”. Num filme sobre os negros no sul dos EUA no início do século XX, esse tipo de insulto covarde e racista era algo muito comum naquela cultura aonde “os de cor” eram considerados seres humanos inferiores. No entanto, esse insulto cruel foi dito por um negro nessa película. Esse filme denuncia o machismo, racismo e patriarcalismo vigentes na área rural estadunidense nas primeiras décadas do século passado. As mulheres negras, além de já estarem estigmatizadas pela sua condição fenotípica, ainda tinham que suportar os preconceitos e discriminação não apenas dos brancos racistas, mas dos seus próprios irmãos negros. Muitas eram tratadas que nem lixo, como meras empregadas, sempre prontas a satisfazer os desejos e caprichos egoístas de seus maridos. Ou na visão destes, seus “donos”. Não obstante, o filme tem um final mui feliz e emocionante. Filme nota 10. Link do filme: http://megafilmeshd.net/a-cor-purpura/
“Qualquer homem poderia matar qualquer um de nós [negros] a qualquer momento e não ser punido por isso. A lei não estava do nosso lado. A lei era contra nós”.
Mais um filmaço de primeira linha sobre o racismo e o movimento pelos direitos civis. Desta vez, o próprio protagonista do filme conta-nos a sua história de quase 30 anos como mordomo da Casa Branca. O racismo presente tanto nos seus corredores, como nas ruas americanas é historiado de uma maneira excepcional. O horrível e vergonhoso é saber que até o final da década de 1980 os negros que eram funcionários da Casa Branca tinham os seus salários bem mais baixos que os brancos, mesmo ocupando as mesmas funções.
A luta pelos direitos civis nas décadas de 1960-1980, o surgimento dos Panteras Negras”, as ideias de não violência de King e Gandhi, também faz parte de quase todo o enredo, com a culminância do então primeiro negro chegando a presidência na pessoa de Barack Obama.
É um belo filme. Infelizmente a história não é linear. Pode haver descontinuidades nesse processo de igualdade entre as pessoas. O racismo e a discriminação ainda existe.
E o que dizer dessa película? Um extraordinário filme sobre a luta pelos direitos civis dos afro-americanos na década de 1960, liderados pelo Reverendo Martin Luther King. De acordo com os arquivos da época, o roteiro vai sendo trabalhando especificamente nos acontecimentos ocorridos na pequena cidade de Selma, no Alabama, um dos Estados mais racistas e segregacionistas dos EUA.
King com audácia, intrepidez e inteligência moral não esmorece diante da cruel e injusta oposição enfrentada para que os negros tivessem os seus plenos direitos eleitorais garantidos.
O que mais me chamou à atenção na trama foram os vários diálogos que o King teve com o Presidente Johnson, para que este outorgasse uma lei favorável e eficiente a favor dos direitos civis reivindicados pela comunidade negra. O que foi negado inúmeras vezes pelo Presidente.
Não obstante, usando de táticas pacifistas de não-violência, King e seus companheiros conseguiram reunir uma grande massa populacional de negros e brancos, para marcharem e protestarem por mais igualdade e mais justiça social. Felizmente, apesar de muitas mortes, cárceres, torturas e humilhações, o então Presidente concede em 1965 o direito de voto irrestrito aos negros em todas as esferas públicas.
É um filme de primeira grandeza. King foi um exemplo de ser humano, que colocou a sua vida para servir e não para ser servido. Não ganhou o Prêmio Nobel da Paz à toa. Como sabemos, infelizmente, foi assassinado em 1968. Mas seu lindo e inestimável legado permanece. Esse, sim, um verdadeiro Profeta. E não somente ele, mas todos os que lutaram para colocar em evidência a VERDADE de que ser humano nenhum é superior ou inferior ao outro apenas pela melanina a mais ou a menos que possui.